Cony em frente à porta principal do prédio da extinta Bloch, na Rua do Russell, no Rio de Janeiro. A foto acima, de J.Egberto, foi feita em novembro de 2008. Um dos autores do livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" (Desiderata), o escritor e jornalista revisitava a antiga sede da Manchete, onde trabalhou, entre idas e vindas, durante quase três décadas. Cony lança agora "Eu, aos pedaços". Como na simbólica foto de Jussara Razzé, abaixo, que mostra o autor diante do mesmo batente que atravessou tantas vezes, no Russell, o livro é um olhar para o passado.
por Gonça
Carlos Heitor Cony fala sobre seu novo livro "Eu, aos pedaços" que será lançado nas terça-feira, dia 15, na Livraria da Travessa, Shopping Leblon. Segundo Marco Rodrigo de Almeida, da Folha, "os pedaços em questão são crônicas publicadas na imprensa desde 1958, agrupadas por temas como infância, jornalismo e política. Em conjunto, as crônicas formam não um retrato definitivo, mas um esboço de um homem entre meados do século 20 e início do 21.
"Se fosse fazer uma autobiografia verdadeira, teria que escrever todos os detalhes, pesquisar sobre minha família. Ao passo que nas crônicas não. Se surge uma dúvida, eu apelo logo para a ficção e resolvo tudo", diz.
O autor garante, contudo, que não abusou do recurso enquanto escrevia os textos do livro.
Ao contrário de "Quase Memória" (1995), em que Cony revisitava seu passado via ficção, "Eu, aos Pedaços" (Editora Leya) tem, segundo ele, uns "5% de invenção", no máximo."
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