domingo, 10 de janeiro de 2021

Mídia brasileira dá espaço para o lado podre da força

 

Reprodução Twitter
A CBN tem um programa chamado "Liberdade de Expressão", que durante muito tempo reuniu para debates sobre temas atuais os jornalistas Carlos Heitor Cony e Arthur Xexéo. Atualmente, a atração dá tempo igual para debatedores com opiniões opostas. Quando o tema é política, os mais obtusos bolsonaristas desfilam barbaridades na rádio. É a tal prática de "ouvir os dois lados", que legitima a ofensiva da ultra direita em sua campanha antidemocrática. O Capitólio tupiniquim é logo ali. A CBN é apenas um exemplo. Globo News, CNN Brasil, Folha, o Globo fazem o mesmo tipo de jornalismo declaratório. A página 3 do Globo em alguns dias da semana abriga certos colunistas que parecem saudosos do autoritarismo e que se arrepiam ao ouvir falar em combate ao racismo, à desigualdade, à função social do Estado ou qualquer coisas que conteste os dogmas do neoliberalismo selvagem.   

Um comentário:

Giovanna disse...

São os isentões da vida