Pesquisa realizada pela Hoper Educação constatou que 78,9% dos candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) preferiam realizar as provas em maio. No meios de comunicação, foram muitas as declarações de médico e infectologias desaconselhando o Enem em pleno rebote da pandemia.
Em vários estados, juízes derrubaram liminares que proibiam a realização da prova, mesmo diante de um forte argumento: os estudantes iriam se arriscar nos transportes públicos e nos locais de realização do exame, com alto risco de levar o vírus para casa e para pessoas de grupo de risco ainda em quarentena.
Nem mesmo a dramática situação de Manaus, um alerta ao resto do país, sensibilizou as autoridades. A Prefeitura de Manau, cidade sitiada pelo vírus, se recusou a ceder escolas para a realização das provas.
A pressão para o Enem a qualquer custo teria sido mais forte por parte das mantenedoras de universidades privadas de olho no caixa do primeira semestre de 2021, movimento quer se somou às já conhecidas alas negacionistas da Covid-19, que formam maioria no governo bolsonarista. Em relação à pandemia, o lema é "morte acima de tudo, o diabo acima de todos".
O Brasil precisa de um exorcista.
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