O "grito" do magnata. Reprodução
Pelo menos dois livros recentes - "Medo: Trump na Casa Branca", de Bob Woodward; e "Fogo e Fúria: por dentro da Casa Branca" - trazem detalhes chocantes sobre o modo DT de governar. Mesmo assim, o magnata conseguiu baixar ainda mais o nível e atropelar a ética e a lei durante um telefonema no qual pressiona o Secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, para roubar votos. Durante uma hora, ele pede pata "encontrar" 11.780 votos, um a mais do que a vantagem de Biden no estado, implora ajuda e, por fim, dispara ameaças. O secretário rechaçou o "convite" para o assalto eleitoral.O jornal Washington Post obteve a gravação do longo telefonema e expôs o meliante.
Carl Bernstein, o repórter parceiro de Woodward na série de matérias em que o mesmo Washington Post revelou o Caso Watergate, disse, em entrevista à CNN, que Trump fez "muito pior" do que a participação de Nixon no escândalo da invasão do escritório do Partido Democrata, nos anos 1970, que levou à sua renúncia. "É a a evidência do que este presidente está disposto a fazer para minar o sistema eleitoral e tentar instigar de forma ilegal, indevida e imoral um golpe". Bernstein avalia que em qualquer outro momento da história dos Estados Unidos, a gravação provocaria a exigência de renúncia imediata do presidente.
O inacreditável telefonema de Donald Trump mostra que ele é capaz de fazer qualquer coisa para impedir até a data da posse de Joe Biden, o vitorioso, em 20 de janeiro..
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