por O. V. Pochê
Houve um dirigente que governou por quatro anos, tornou-e conhecido por ser maldoso, cruel mesmo, e pervertido. Não admitia concorrência, costumava demitir quem tentasse ofuscar seu "brilho". Gostava que o povo o chamasse de deus ou mito. O coro da patuleia - "mito", "mito", "mito" - à saída do Palácio Tiberiano animava suas manhãs. Sua administração quase arruinou a economia. Empreendeu reformas públicas que resultaram em esvaziamento do tesouro. Para sair do sufoco pediu dinheiro ao povo, uma espécia de "rachadinha" de parte dos proventos.
Seu governo foi curto, mostrou-se demente ao pedir ao exército que interrompesse uma ofensiva para recolher conchas na praia: queria enfeitar o palácio. O Senado achou prudente conspirar contra ele.
Chamava-se Caio Júlio César Augusto Germânico, vulgo Calígula. A razão do apelido? Ele tinha fascinação por tudo que fosse militar. Quando não tinha nada para fazer ia bater perna no quarteis.
Jamais entrou em combate, covardia era seu nome do meio, mas gostava de usar cáligas, um tipo de chinelinho que as legiões calçavam no verão. Era motivo de piada quando passava tropas em revista, elevando os calcanhares, quase sentindo-se um general.
Que coisa essa tal de História!
5 comentários:
Diz a historiai que ele era filho de um general de uma das Legiões Romanas e o apelido, Calígula, lhe foi dado pelos soldados da Legião, que ele frequentava por ser filho do general romano
Diz a historiai que ele era filho de um general de uma das Legiões Romanas e o apelido, Calígula, lhe foi dado pelos soldados da Legião, que ele frequentava por ser filho do general romano
Calígula, vem realmente do apelido que os legionários deram ao futuro Imperador de Roma, por usar uma bota semelhante a deles, legionários;. Calígula quer dizer botinha.
Acho que conheço o novo calígula, mora em um palácio em Brasília?
Acho que o brasil inteiro conhece esse novo Calígula
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