Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sábado, 25 de janeiro de 2020
Fotomemória da redação: Manchete dançou lambada. Foi há 30 anos...
Em 1990, a lambada se espalhava pelo mundo. A dança era capa de revistas internacionais, como a Observateur. A repórter Marina Nery e o fotógrafo Ricardo Beliel foram ao Pará desvendar para a Manchete as raízes da lambada.
Naquele momento, há 30 anos, o ritmo ditava a imagem do Brasil que, no exterior, ainda não era confundido com neonazismo ou neofascismo, desprezo pelo meio ambiente, neuras fundamentalistas, milicias, os Queirozes da vida etc.
O clima de que o Brasil pós-Constituinte tomaria jeito durou pouco. Eleito presidente, Collor de Mello logo confiscou poupanças e adotou uma política de neoliberalismo trêfego e implantou seguidos planos econômicos fracassados. Em pouco tempo, a inflação disparou e a fantasia collorida sucumbiu em meio a um mega escândalo de corrupção.
A lambada "chorando se foi", como cantava o grupo Kaoma que, ao lado de Beto Barbosa (o cantor do "dançando lambada, dançando lambada"...) dominava as paradas musicais.
Mas a dança parece ter sido uma breve "janela" de alegria como Manchete bem registrou naquele difícil começo da década de 1990.
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Um comentário:
hoje é só tristeza e música de sofrência, parece até que o Brasil voltou ao tempo dos samba canção onde só tinha corno, vagabunda, mal amado e mal amadas, ciumento fudido etc
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