terça-feira, 7 de janeiro de 2020

O Brasil vai à guerra no Irã. Verás que os filhos dos outros não fogem à luta








por O.V.Pochê

As redes sociais estão lotadas de memes sobre a crise EUA-Irã. Por enquanto, são piadas, mas tem que esteja levando a sério.
O Brasil já teria avisado a Washington que "estamos aí para o que precisar". Ou seja, se depender do Planalto, o bicho vai pegar. Digamos que o Tio Trump, após bombardear os 52 alvos da terra dos aiatolás, precise enviar tropas terrestres e ligue para o seu ajudante de ordens, o Bozo, pedindo alguns batalhões.
Sabe-se que operações aéreas destroem e matam, mas para conquistar território mesmo, como foi o caso do Iraque, é preciso botar o pé na estrada. É aí que o Brasil pode ser convocado.
O ideal é abrir um voluntariado para formar uma tropa mais motivada. O atual governo tem ministros extremamente bélicos, assim como apoiadores loucos para encarnar os Rambos e Braddocks da nova era. Bolsonaro pode convocar a turma pelo twitter. Deputados, senadores e governadores que foram eleitos na onda do capitão inativo certamente não vão se negar a se alistar nas forças brasileiras que integrarão a coalização que vai botar os aiatolás pra correr.  Olavo de Carvalho pode ser o estrategista principal. O próprio Bolsonaro seria o Churchill tropical. Os zero um, dois e três já estão praticamente treinados para o combate. Damares poderia comandar os pelotões femininos e Janaína Paschoal preencheria a cota de mulheres no Estado Maior. O general Heleno seria o Patton à frente da meia dúzia de tanques brasileiros que ainda rodam. Onyx Lorenzoni poderia ser o motoqueiro do iFood para alimentar as tropas no deserto. O ginasta Diego Hypólito, agora próximo ao clã, cuidaria da preparação física dos soldados. Queiroz seria responsável pela intendência e movimentação financeira da ofensiva. As operações aéreas seriam coordenadas pelo astronauta Marcos Pontes. A equipe do Antagonista se ofereceria para o corpo de correspondentes de guerra ao lado de Ratinho, Sílvio  Santos, Datena e Eliane Cantanhêde. O "bispo" Macedo vai de capelão-mor. Regina Duarte e Márcio Garcia vão  cuidar do entretenimento para as tropas, o que incluirá shows de Gustavo Lima, Zezé di Camargo e Eduardo Costa, entre outros. Mas a festinha após cada batalha vencida ficará por contra de Neymar, o anfitrião das baladas. Empresários não se negarão a trocar seus gabinetes pelas trincheiras. Paulo Skaff faria a Fiesp virar um bravo comando de Seals. Luciano Hang comandaria um batalhão de funcionários da Havan, até uniformes eles já têm. As Lojas Riachuelo podem doar os coturnos de campanha. Dallagnol seria o administrador do grupo de Whatsapp do Alto Comando. As manifestantes que costumam ir às ruas com a camisa da CBF serão enfermeiras-voluntárias e muitas doarão suas ricas aposentadorias para o esforço de guerra.  O jogador Felipe Mello vai se alistar, mas só será utilizado quando os combates entrarem na fase do corpo a corpo.
Após a vitória final, o Brasil, como integrante da coalizão vitoriosa, terá direito a participar do novo governo do Irã. Aí entra o Paulo Guedes que fará as reformas da previdência e trabalhista do país conquistado e privatizará tudo, incluindo as ruínas de Persepólis, que ele não sabe bem pra que servem e que transformará em um condomínio residencial, o "Vivendas de Teerã". Nos campos de petróleo infelizmente não vai poder mexer, é área do Tio Trump.
Como se vê, o Brasil está preparado.
Só falta o Trump dizer quando será o Dia D. Ou melhor, o Dia B.

3 comentários:

J.A.Barros disse...

E depois iremos todos para Pasárgada, onde lá serei amigo do Rei , e dormirei nas camas com as mulheres que terei. Bem alguma avancem agente tem que ter. "Não é verdade?"

J.A.Barros disse...

E depois iremos todos para Pasárgada, onde lá serei amigo do Rei , e dormirei nas camas com as mulheres que terei. Bem alguma avancem agente tem que ter. "Não é verdade?"

J.A.Barros disse...

E depois iremos todos para Pasárgada, onde lá serei amigo do Rei , e dormirei nas camas com as mulheres que terei. Bem alguma vantagem agente tem que ter. "Não é verdade?"