 |
| Pascale Petit cuidando do seu banho |
 |
| Romy Schneider esfregando suas costas |
 |
| Jane Fonda garantindo sua beleza |
 |
| Antonella Lualdi apanhando o sabonete para você |
por Clara S. Britto
Você viu anúncios de sabonete por aí? Pois é, sumiram.
Sabonetes como Lux, Lifebouy, Palmolive e Phebo já foram grandes anunciantes de revistas no anos 1950/1960. A Lux, por exemplo, ostentava: gastava altas verbas para usar a imagem das grandes estrelas de cinema de Hollywood. Suas campanhas estavam obrigatoriamente nas páginas de O Cruzeiro e Manchete.
Talvez fossem de uma época em que o Brasil se industrializava rapidamente e grande parte da população abandonava o velho sabão em barra ou o reservava apenas para lavar roupa e aderia à espuma suave da modernidade. O mercado, portanto, explodia.
As marcas ainda existem firmes e fortes, mas não se destacam em campanhas publicitárias. O fato é que as revistas ilustradas de formato maior que tornavam mais vistosas as propagandas também desapareceram.
Era o tempo em que as mulheres iam ao chuveiro como se fossem uma entre dez estrelas e os homens sonhavam com Hollywood esfregando suas costas. Só que acabou. Os sabonetes estão aí, mas provavelmente perderam a aura do estrelato.
São simples e frugais... sabonetes.
3 comentários:
E eram anúncios muito bonitos e criados e executados por Agência de Publicidade, que na época investiam em publicidades em Revista e Jornais, com mais frequências nas Revistas e uma delas se sobressaiam das demais que Pauloe era a Agência McEricson, uma filial de sua original americana. Veio a Televisão e com ela a morte das revistas e de muitos jornais, no Rio e em São Paulo.
Acho que foi a mudança de hábito da população. O sabão de côco era o padrão de 90 por cento dos brasileiros naqueles tempos. A classe média começava a consumir sabonetes mais sofisticados por isso os anúncio era chiques. Hoje é produto da rotina dos brasileiros.
O côco era até usado, e muito, na gordura para se fazer a comida, tanto em casa como nos restaurantes. A mais famosa era a "Banha de Côco Itajahi", que na verdade sua base era a banha de porco, que era muito mais saudável do que os óleos que se usa hoje nas cozinhas
Postar um comentário