por O. V. Pochê
Você está no smartphone, clica em um link que interessa e do nada seres digitais se metem onde não foram chamados. Veja alguns exemplos:
* Você clica no X e deleta um anúncio. E aí o Google quer saber porque você não gostou do tal anúncio.
* Em um dia de calor você pesquisa preços de ventilador. Pra quê? Você vai passar uma semana recebendo mensagens sobre ventiladores em oferta.
* Você acaba de almoçar em um restaurante, tranquilão, e o celular dá sinal. Claro, você verifica, pode ser sua mãe reclamando que quase foi atropelada por uma patinete. Que nada. É o restaurante perguntando se você gostou e porque não posta uma foto sobre aquele momento inesquecível.
* Você sai do restaurante depois de finalizar o café com quatro Cointreau, já bambo, chega em casa e dorme no meio da série da Netflix. No dia seguinte, o localizador do Google te diz que você foi a tais e tais lugares, passou na rua tal... Não se pode ter mais amnésia alcoólica em paz.
* Você está conversando, fala a palavra "futebol" e, de repente, o Google Assistente ouve o que você diz e começa a desenrolar a lista de jogos do dia, inclusive os da terceira divisão.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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