* Amanhã fecha-se a janela de transferência que possibilitaria a negociação de Neymar para o Barcelona. Dificilmente haverá uma reviravolta. O jogado deverá voltar ao elenco do clube francês mesmo a contragosto. Neymar acumula recordes: foi protagonista da transferência mais cara do futebol - 222 milhões de euros para sair do mesmo Barcelona -, da mais fracassada (seu rendimento no PSG com os vários afastamentos por contusões que o levaram a não participar de jogos decisivos, não justificou a transação), sofreu bullying em rede mundial de TV (quando Mbappé tentou impedir o brasileiro de entrar na foto com os demais jogadores do PSG para a pose com o Troféu dos Campões) e passou pelo vexame de oferecer 20 milhões de euros do próprio bolso para reforçar a última proposta do Barcelona ao PSG. Neymar, na verdade, sabe que se tiver que permanecer no PSG terá a difícil tarefa de reconquistar a torcida e o próprio ambiente no time.
* Carlos Vereza, cheerleader do bolsonarismo, reclama da "patrulha". Coitado. Daqui a 50 anos alguém vai fazer um filme sobre ele corrigindo perseguição "injusta". Vide Simonal. Regina Duarte também bolsonarista e também "patrulhada" deverá render outro filme-reabilitação bancado pela direita futurista.
* A Academia Brasileira de Cinema anunciou o filme "Vida Invisível", de Karim Ainouz como representante do Brasil para concorrer a uma das cinco vagas de produções internacionais que disputarão o Oscar de Melhor Filme Internacional (antes chamado "Melhor Filme em Língua Estrangeira). O filme de Karim Ainouz recebeu cinco votos enquanto "Bacurau", de Kleber Mendonça Filho, foi indicado por quatro jurados. Os perdedores tentaram indicar um filme que passasse uma mensagem política mais forte. Os vencedores da disputa preferiram eleger um filme que, na visão deles, está mais próximo do gosto dos eleitores do Oscar. Nos últimos anos tem sido assim: jurados condicionam a escolha a uma espécie de loteria para acertar o "estilo" preferido de Hollywood. Não tem dado certo. A última vez que o Brasil ficou entre os cinco concorrentes foi há 20 anos, com "Central do Brasil".
* A nova cirurgia de Bolsonaro, supostamente marcada para a semana que vem, desperta rumores nas redes sociais. o sujeito deverá ficar dez dias afastado. A dúvida é se a cirurgia justificará sua ausência na abertura solene de novo período de trabalhos da ONU. Tradicionalmente, presidentes brasileiros discursam durante a sessão inaugural. Com o tema das queimadas na Amazônia será abordado pela ONU, as redes sociais desconfiam que Bolsonaro vai dar no pé. Uma novela a acompanhar nos próximos dias.
* O evangélico Bolsonaro foi ao "Templo do Salomão", em São Paulo, receber benção do "bispo" Macedo. Até aí, "saravá mi si fio". O problema é que sobrou para a imprensa. O oligarca dono da Record, que tem sido privilegiada no quesito verbas publicitárias do governo federal, chamou de "inferno da mídia" o tipo de cobertura que é feita sobre o governo. Macedo ainda declarou que falava com autoridade porque não era ele quem estava ali, mas o próprio Espírito Santo. Enquanto isso, bispos católicos que criticam a destruição da Amazônia são ameaçados como "inimigos da pátria".
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