Depois de Macri (Argentina) e Netanyahu (Israel), Trump (EUA) e Boris (Reino Unido) veste saia justa política. A ultra direita amiga de Bolsonaro anda nervosa. O argentino tem pela frente uma reeleição difícil, o israelense não surfou nas urnas como esperava e vê o cerco se apertar no processo por corrupção que responde há anos e vinha conseguindo travar na justiça local. Boris Johnson tem sofrido seguidas derrotas no Parlamento, o que abalou sua arrogância. Donald Trump é agora alvo de pedido de impeachment por ter telefonado ao presidente da Ucrânia para investigar Joe Biden, pré-candidato democrata à Casa Branca, e seu filho que é do conselho de uma empresa de gás ucraniana. Não há evidência de corrupção dos Biden no caso.
Em troca de um possível dossiê para uso eleitoral Trump prometeu favores à Ucrânia, provavelmente em forma de ajuda militar.
Se ficar provado que Trump pressionou um governo estrangeiro para obter vantagem na campanha para reeleição, o escândalo pode evoluir e caracterizar conspiração eleitoral, algo semelhante à interferência de Nixon no Caso Watergate, quando mandou invadir um escritório dos democratas em busca de documentos que pudesse usar nas eleições.
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