Nesta foto, Éldio Macedo, Gil Pinheiro, Ney Bianchi, David Klajmic, Gervásio Baptista, Frederico Mendesce Tarlis Batista e onipresente Maverick. |
por Ed Sá
Com a Copa do Mundo de 1978 sediada na Argentina, bem ao lado, a Manchete enviou uma equipe mais numerosa. E com maior apoio logístico. Uma permuta comercial com a Ford garantiu carros à disposição dos jornalistas, repórteres fotográficos e diretor de publicidade.
Em meio às pautas esportivas usuais, os editores da Manchete e da Fatos & Fotos devem ter repetido várias vezes, por telefone, do Rio, uma instrução importantíssima: "Não esqueçam de fotografar o Maverick".
E assim foi feito. O Brasil perdeu a Copa, a Argentina, que vivia uma das épocas mais dramáticas da sua história - uma ditadura sanguinária - levou a taça, mas o carro que a Ford fabricou no Brasil até 1979 apareceu na revista mais do que muito jogador.
2 comentários:
Grande equipe de jornalistas, que juntos cobriram toda a Copa de 78, na Argentina. Acredito que hoje, as grandes editoras não consigam formar equipes de jornalistas tão competentes e com o faro do jornalista. Não que não tenham jornalistas altamente competentes, devem até sobrar, mas a Internet, na sua velocidade e com os meios modernos de comunicação do mundo atual, na fotografia com as máquinas digitais é um dado fundamental, suprimindo nesse contexto as grandes equipes no trabalho de cobertura jornalística. Uma estação de TV, hoje, transmite a corrida de F1 dentro de seus estúdios sem precisar deslocar equipes para cobrir esses eventos. Pelo lado econômico, a Editora ganha dinheiro com esse processo, mas entendo que a transmissão perde bastante da vibração desses jornalistas, pelo seu lado emociona humano, porque deixa de participar da corrida com a sua presença.
Parece que a midia não manda mais ninguem pra lugar algum, ou manda muito pouco, o resto faz falatório vendo tv no estúdio e copiando internet e redes sociais.
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