por O. V. Pochê
Você está no smartphone, clica em um link que interessa e do nada seres digitais se metem onde não foram chamados. Veja alguns exemplos:
* Você clica no X e deleta um anúncio. E aí o Google quer saber porque você não gostou do tal anúncio.
* Em um dia de calor você pesquisa preços de ventilador. Pra quê? Você vai passar uma semana recebendo mensagens sobre ventiladores em oferta.
* Você acaba de almoçar em um restaurante, tranquilão, e o celular dá sinal. Claro, você verifica, pode ser sua mãe reclamando que quase foi atropelada por uma patinete. Que nada. É o restaurante perguntando se você gostou e porque não posta uma foto sobre aquele momento inesquecível.
* Você sai do restaurante depois de finalizar o café com quatro Cointreau, já bambo, chega em casa e dorme no meio da série da Netflix. No dia seguinte, o localizador do Google te diz que você foi a tais e tais lugares, passou na rua tal... Não se pode ter mais amnésia alcoólica em paz.
* Você está conversando, fala a palavra "futebol" e, de repente, o Google Assistente ouve o que você diz e começa a desenrolar a lista de jogos do dia, inclusive os da terceira divisão.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sábado, 21 de setembro de 2019
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
Dados de milhões de brasileiros estão ameaçados - Privatização do Dataprev e Serpro pode gerar a maior invasão de privacidade já vista no mundo...
A mídia neoliberal brasileira sequer discute o assunto. Na verdade, omitiu dos brasileiros essa perigosa consequência ao noticiar o recente e açodado pacote de privatizações anunciado pelo governo federal.
O site de tecnologia ZDNet destacou o tema na sua edição americana, com artigo da jornalista Angélica Mari, e foi direto ao ponto. Dados pessoais e profissionais de cidadãos brasileiros estão ameaçados pela privatização de duas grandes empresas públicas; o Dataprev e o Serpro. O primeiro cuida de todas as informações para o sistema de assistência e seguridade social do Brasil. O segundo é responsável pelas informações fiscais, pelo controle da receita e gastos públicos, dados do imposto de renda, entre outros, além de demais aspectos das relações dos cidadãos com o governo. Se a anunciada privatização se consumar, dados confidenciais de milhões de brasileiros poderão ser manipulados pela empresa privada que comprar toda a movimentação das operações de cada cidadão.
Um manifesto divulgado pelos funcionários do Dataprev alerta para essa enorme apropriação de informações pessoais. O documento foi encaminhado à Câmara dos Deputados, onde os funcionários levantam a importante questão e argumentam, também, que o Dataprev é lucrativo e não depende de fundos federais.
O que está sendo gestado é a mais gigantesca invasão de privacidade já implementada por um governo.
PARA LER A MATÉRIA DO ZDNET, CLIQUE AQUI
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Privacidade na internet? Esqueça...
por JJcomunic
A Wired, inglesa, deste mês, fez uma impressionante reportagem para provar que não existe privacidade na internet. A revista selecionou alguns assinantes e colocou web-repórteres para fuçar a vida dos caras em sites, rede social, orgãos públicos, colégios etc. Os dados pessoais não foram publicados - apenas a operação toda e a logísitica para levantar as informações - mas a revista encaminhou aos assinantes-alvo exemplares especiais com detalhes das suas vidas pessoais, coisa que a maioria até já havia esquecido ou não sabia que eram públicos. Para se ter um ideia, os jornalistas levantaram a vida dos filhos das "vitimas", relacionamentos, amigos, dívidas e propriedades. Alguns assinantes se assustaram com a quantidade de "revelações". Para a Wired, o objetivo era demonstrar que a internet dá um olé no Big Brother. E não estou falando no programa do Pedro Bial mas no Grande Irmão o invasivo ditador da Oceania, de "1984", o livro premonitório de George Orwell.
A Wired, inglesa, deste mês, fez uma impressionante reportagem para provar que não existe privacidade na internet. A revista selecionou alguns assinantes e colocou web-repórteres para fuçar a vida dos caras em sites, rede social, orgãos públicos, colégios etc. Os dados pessoais não foram publicados - apenas a operação toda e a logísitica para levantar as informações - mas a revista encaminhou aos assinantes-alvo exemplares especiais com detalhes das suas vidas pessoais, coisa que a maioria até já havia esquecido ou não sabia que eram públicos. Para se ter um ideia, os jornalistas levantaram a vida dos filhos das "vitimas", relacionamentos, amigos, dívidas e propriedades. Alguns assinantes se assustaram com a quantidade de "revelações". Para a Wired, o objetivo era demonstrar que a internet dá um olé no Big Brother. E não estou falando no programa do Pedro Bial mas no Grande Irmão o invasivo ditador da Oceania, de "1984", o livro premonitório de George Orwell.
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