A crise dos meios impressos está mais acelerada no Brasil. Nenhum país está à margem dos efeitos do digital sobre o papel, mas aqui o ritmo de encerramento de publicações é brutal. Várias razões podem se apontadas, além das econômicas. Uma delas, é a concentração de propriedade de veículos da mídia dominante. Outra, a ausência de pluralidade. Quem leu um, leu todos. Não adianta acionar o controle remoto, acessar o portal, rodar o dial, virar a página, os principais veículos pertencem a clãs que fazem circular as mesmíssimas opiniões e ideias: as dos seus grupos, corporações, ideologia e projetos de poder. Recentemente, um jornal passou a diagramar seus colunistas em um curralzinho de opiniões. Serviu para mostrar que até um copydesk distraído conseguiria resumir todos os artigos em um só.
Um comentário:
As notícias dos fatos, claro são as mesmas, mas a diferença destas edições são as reportagens criadas pelos repórteres na abordagem de fatos inéditos nas cidades como no interior do país.
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