A história conta que agosto é um mês de encrencas na política brasileira. E não é que a mídia impressa está aderindo à mala suerte atribuída ao oitavo mês do calendário gregoriano?
O calendário das crises editoriais já assinala três datas nada comemorativas: a Manchete pediu falência em 1° de agosto de 2000; a Abril entrou em recuperação judicial em 16 de agosto de 2018; o Jornal do Brasil encerrou sua edição impressa em 31 de agosto de 2010, voltando a circular há seis meses.
A Manchete completava, em 2000, 48 anos de banca. O JB, em 2010, 119 anos. A Veja fará 50 anos em 11 de setembro próximo.
A revista O Cruzeiro quase caiu nas garras de agosto: fechou em julho de 1975. O jornal Última Hora, também. Parou as máquinas na última semana de julho de 1991.
Há pouco dias, a Abril cancelou várias revistas, assim como a editora Escala encerrou uma dezena de publicações. Ainda sob a urucubaca de agosto.
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