por Luís Nassif (para o GGN)
Há duas posturas contrárias ao impeachment de Dilma Rousseff: um pequeno grupo dos que aprovam o governo em qualquer hipótese; e o grupo dos que, mesmo sendo críticos em relação a ele, encaram o impeachment como golpe contra a democracia.
De fato, significaria tirar do país o único grande diferencial positivo em relação aos demais emergentes: uma democracia que se acredita consolidada.
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Tem-se, em uma das pontas, um exército disposto a tudo para derrubar o governo. Fazem parte dele uma oposição que perdeu o rumo, autoridades judiciais, como Gilmar Mendes, falsos varões de Plutarco como Aécio Neves e Agripino Maia, uma mídia enlouquecida, disposta a tudo, até a desorganizar totalmente a economia por um governo que a salve de uma crise estrutural.
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Na outra ponta, tem-se um governo politicamente tão incompetente e sem ação como nunca se viu na história do país após a Segunda Guerra.
Os golpes são anunciados com meses de antecedência e não se vê uma medida sequer da parte do Palácio, quanto mais uma estratégia pensada.
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