Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Nada do que foi será... Lulu Santos inventa um novo gênero jornalístico: a autoentrevista
É conhecida a história sobre Henry Kissinger, triste figura, acusado de vários crimes de guerra enquanto secretário de Estado de Nixon e Gerald Ford. Ele chegava à sala de coletivas de imprensa e mandava uma frase que ficou famosa:
- "Alguém tem perguntas para as minhas respostas?"
Pois baixou um zumbi de Kissinger no cantor Lulu Santos. Procurado pelo Diário Catarinense para uma entrevista, ele pediu que as perguntas fossem enviadas por email. Só que ignorou o questionário da repórter. Preferiu fazer uma espécie de barba, cabelo e bigode jornalísticos e respondeu às perguntas que ele mesmo se fez, talvez diante do espelho. E inaugurou a era da autoentrevista. Eu, hein? Veja, abaixo, a matéria assinada por Tais Shigeoka relatando o inusitado.
Tais Shigeoka, editora do Anexo (Diário Catarinense)
Nesta semana, vivemos na redação do DC um fato inusitado: nosso primeiro caso de autoentrevista. O protagonista da história foi Lulu Santos. Que o cara não é dos mais receptivos com a imprensa não é nenhuma novidade. Se ele é todo simpático, sorridente e emocionado no The Voice e soltinho chamando o público para cantar junto nos shows, para a gente — pobres jornalistas que aqui só querem trabalhar para levar a melhor informação para a família catarinense, como gosta de dizer o colega Emerson Gasperin — ele não costuma mostrar muito os dentes, não.
A exceção fica por conta da participação ao vivo no Vídeo Show, onde ele andou se engraçando todo esses dias com a Mônica Iozzi... Quer saber mais fofocas de bastidores? No último Planeta Atlântida que tocou aqui em Floripa, ele não aceitou ir ao estúdio da TVCOM bater um papo como fizeram todos os outros artistas e também não quis deixar o Sam Alves tocar TRÊS MÚSICAS antes do show dele. Isso para não dizerem que estou aqui de recalque só porque ele me desprezou.
Enfim, a questão é que, não se sabe exatamente por que, na quinta-feira, a repórter do DC recebeu em seu e-mail respostas para perguntas que não fez (ela havia mandado, na semana anterior, outras perguntas para o artista). Teria sido um engano? Será que não trocaram a nossa entrevista com a de outro veículo? Não! Foi isto mesmo: Lulu perguntou, Santos respondeu! A assessora de imprensa do cantor disse que não curtiu as questões que foram enviadas e decidiu elaborar outras.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO DIÁRIO CATARINENSE, CLIQUE AQUI
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2 comentários:
Assisto ao The Voice americano e tentei ver o the Voice brasileiro. Quanta diferença. Me dá pena dos candidatos brasileiros em comparação com os concorrentes americanos que recebem orientação de tecnicos que sabem música, notas, sabem dizer o que o candidato precisa melhorar tecnicamente. Aqui tudo pe meio programa de calou ao estilo do Chacrinha sem a qualidade tecnica da avaliação que os americanos fazem. Lá o mercado é competitivo, tem saber mesmo pra fazer sucesso.
Esse cantor não é aquele que ao ser entrevistado por uma equipe de uma TV, disse que a torcida que chamava atenção, pelo barulho que fazia, era a do Flamengo por causa do "cheirinho " que vinha daqueles lados. O time desse cantor é o Fluminense.
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