segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Dislexia jornalística ou... saudades da caserna

por Flávio Sépia 
Não é novidade que Dilma se atrapalha com as palavras. Exemplos não faltam. Um modo, digamos, disléxico, de falar. Por isso, a presidente não precisa de "ajuda" da mídia para a transformação das suas falas. Nesse caso, o disléxico passa a ser o mau jornalismo. Vários sites e alguns jornais provavelmente adeptos do quanto mais confuso pior deturparam uma frase de Dilma sobre Eduardo Cunha, o mesmo que a mídia conservadora em geral exaltou ao ser ele eleito presidente da Câmara. No caso da "adaptação" da frase dilmística, nem fizeram questão de esconder a manipulação. Há vários exemplos facilmente encontráveis no Google, desde ontem. Reproduzo abaixo apenas um deles em que o título foi "reconfigurado" para causar maior impacto enquanto, no corpo do texto, a frase inteira diz outra coisa. Confira você mesmo. "Lamento que seja um brasileiro" é bem diferente de "lamento que isso aconteça como um brasileiro". Das duas uma: ou estagiário não entendeu ou é um coxinha que quer ver o circo pegar fogo e sonha em engraxar bota de milico. Menos, rapaziada... Como dizia um centro-avante do Íbis, que tem a alcunha de "pior time do mundo", "nóis sofre mas nóis tem vergonha e não perde a dignidade".

A FRASE NO TÍTULO...

...E A FRASE NO TEXTO.

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