sábado, 31 de outubro de 2015

Mulheres protestam contra Cunha


A Cinelândia, no Rio: defesa da democracia e das liberdades individuais. Foto de Vladimir Plantonow/AG Brasil

Foto de Vladimir Plantonow. AG Brasil

Direitos sobre o próprio corpo: uma bandeira contra o fundamentalismo de Eduardo Cunha. Foto de Vladimir Plantonow.AG Brasil
Um protesto que mira em Eduardo Cunha mas também atinge a oposição, os manifestantes conservadores, "paneleiros" e a mídia, que, juntos, impulsionaram e festejaram a candidatura do notório político à presidência da Câmara. O objetivo era enfraquecer Dilma a qualquer preço. Daí, Cunha virou o grande aliado. Mas o Brasil, infelizmente, está pagando a conta do conservadorismo mais retrógrado alçado ao Legislativo.
Cunha vai passar, Dilma também, o baixo interesse político imediato igualmente, mas, enquanto isso, a Câmara aprova leis "talibãs" que interferem nas liberdades individuais. Este é o entulho conservador que ameaça os avanços que o Brasil experimentou em termos de direitos e liberdades nas últimas décadas. Contra isso, as mulheres estão nas ruas. É pouco. Falta a indignação de intelectuais, de líderes de classe, de instituições e até a reação de muitos jovens manifestantes que foram às ruas em nome de direitos legítimos e que estão sumidos agora que existe uma ameaça concreta representada pela coalizão que colocou Cunha no poder e legisla de olho no retrovisor. As mulheres estão dando o exemplo de como não deixar barato a ameaça aos direitos individuais e à liberdade.

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