quarta-feira, 15 de julho de 2015

Deu no Portal Imprensa: jornalista demitido se despede com um sugestivo "Chupa, Folha". E o jornalão entuba...

Reproduzido do Portal Imprensa
No seu último trabalho, já sabendo que o passaralho o atingira, o repórter Pedro Ivo Tomé mandou um recado ao jornal. "Chupa, Folha", foi o seu resumido desabafo. Com criatividade, ele aproveitou o obituário de uma assistente social e cravou no começo de cada parágrafo, ao estilo acróstico, as letras que formam sua sugestão de mandar a Folha praticar sexo oral institucional. O fato não é inédito. No antigo Diário de Notícias ficou famosa a página onde o responsável pela composição a chumbo nas antigas linotipos inseriu sua revolta contra o baixo salário. Em outro jornal carioca, logo após a computadorização da redação, uma repórter demitida conseguiu, antes de pegar sua bolsa e ir pra casa, mandar uma mensagem interna aos donos e chefes passando toda sua indignação com o que considerou uma tremenda injustiça, denunciando procedimentos pouco éticos e, no fim, mandando os referidos para a puta que os pariu. A partir desse protesto cibernético, o jornal passou a, antes de demitir, cassar a senha dos jornalistas no sistema. Com isso, quem chegava à redação e, por algum motivo técnico, demorava a se conectar à rede, já imaginava que o passaralho tinha acertado sua cabeça. Mas quando a demissão era um fato, o demitido não tinha mais a chance de mandar seu "manifesto-desabafo" on line. 

Um comentário:

Rômulo disse...

Boa sacada