terça-feira, 5 de maio de 2015

Na Time, a explosão da violência racial nos Estados Unidos. Na capa, a foto feita por um amador que registrou a cena, em Baltimore, e publicou no Instagram.



O cenário da vez é Baltimore. Nos últimos meses, jovens negros têm sido mortos por policiais. Dessa vez, foi Freddie Gray, de 25 anos, que estava sob custódia da polícia e morreu em consequência de graves ferimentos até agora não explicados. A revolta tomou conta das ruas. O recrudescimento dos conflitos raciais é o assunto da Time dessa semana. Curiosamente, a foto de capa foi feita por Devin Allen, 26, um rapaz que já quis ser fotógrafo profissional. A carreira não decolou mas o instinto o levou às ruas durantes os conflitos em Baltimore. Devin postou suas fotos em preto&branco - ele tem preferência por esse formato -  no Instagram. Os editores da Time viram o material e não tiveram dúvidas na escolha da imagem. Era a cena perfeita para a abordagem da revista, que faz uma comparação ("América 2015/1968 - O que mudou, o que não" [mudou]) com as manifestações e a violenta repressão de 1968, quando também houve casos de jovens mortos pelas balas da polícia. Para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, os protestos em Baltimore denunciam um pesadelo recorrente e levanta a questão de como acabar com os incidentes fatais entre policiais e afro-americanos e o aumento da violência relacionada a casos de racismo.


14 comentários:

Isabela disse...

O mundo se desenvolve, enriquece alguns, mas resolve o problema da pobreza, que também está na raiz do conflito.

J.A.Barros disse...

Muitos enriquecem e mais pobres sure\gem nos guetos e favelas das cidades.Essa violência contra os negros nos EUA não é levada somente pelo racismo mas bastante pelo ódio entre essas duas etnias.
O negro americano é também muito agressivo muito mais movido pelo ódio ao branco e externam publicamente sempre que surgem esses momentos eles extravassam esse ódio. Devem ter suas razões. Noa litígios sempre existem duas versões dos fatos. Se peudessemos deveriamos ouvir as duas razões.

Ana H. W disse...

O sr. coloca como se fosse apenas um conflito esquecendo a trágica história dos negros. Não foi absolutamente uma luta de iguais. Os negros foram queimados, enforcados, não tinham direitos civis ate a década de 60 nos Estados Unidos. E agora, não são brancos que estão morrendo nas mas da polícia mas jovens negros, os que o sr. chama de "agressivos". Seu comentário é absurdo, sem base histórica e intolerante.

Aline disse...

Muito preconceituoso, "negro movido pelo ódio ao branco". então para J.A. Barros a culpa é dos negros. E ainda chama o racismo de "litígio". Meus deuses!!!!

Ana H. W disse...

Ele deve achar que os negros devem pedir desculpas à Ku klux Klan

Onofre disse...

Sem noção

Corrêa disse...

Deve ser um bate-panela

J.A.Barros disse...

Vocês não entenderam nada do que disse, aliás seria pedir muito se entendessem. Qual é a história do negro no Brasil? A escravidão no Brasil foi tão perversa ou mais do que nos EUA. Seria difícil fazer um julgamento desse fato histórico porque ele envolve toda, eu disse toda a humanidade no processo de escravidão dos negros africanos. Até a Igreja Apostólica Romana foi envolvida além de personagens históricas e intelectuais da época. Por que esse envolvimento? Porque era um grande negócio que rendia muito dinheiro para todos aqueles que usavam o negócio como negócio. Dessa relação de negócio quando acabada só poderia resultar o ódio de ambos os lados. De um lado porque deixaram de se enriquecer com o negócio em todas as partes: desde a captura do negro às senzalas dos fazendeiros e dos negros, depois de sofrerem os horrores da escravidão, libertos ficaram abandonados nas ruas e vielas das cidades. O que poderia resultar senão o ódio aos brancos por lhe terem infrigido tal destino? O branco odeia o negro por ser negro e por ter perdido um grande negócio e o negro odeia o branco por tudo que lhe fizeram e os odeia por serem brancos.
Não existe racismo existe ódio contido e camuflado.

J.A.Barros disse...

A escravidão do homem pelo homem sempre existiu desde do que se conhece da história da civilização. O mais forte escravizava o mais fraco, independente da sua cor. Do século XVI em diante com as novas descobertas de novas de terras a oeste de Cabo Verde elas precisavam ser exploradas. Como os originais das terras se recusavam até à morte a trabalhar – o extermínio dos índios norte–americanos não foi por acaso – procurou-se outra solução e a encontrada foi capturar os negros africanos que ainda viviam em
regime tribal e pouca resistêcnia faziam.
Um grande negócio foi descoberto então. A captura e a escravidão dos negros tornou-se então o maior negócio da época. Todos ganhavam dinheiro, inclusive a Santa Igreja Católica Romana, que ganhava uma moeda por cada negro pagão capturado. Esse racismo tem uma história muito complexa e para compreende-la talvez para muitos seria necessário pesquisar e estudar muito porque aconteceu a escravidão negra no mundo.
Homens influentes e intelectuais da ocasião fretavam naus negreiras para ganhar dinheiro.
A escravidão era um negócio e como tal passou a
ser entendido pela sociedade dos homens. Primeiro veio o negócio depois então o racismo como uma desculpa do homem branco para talvez justificar a escravidão.
No Brasil por circunstâncias de aproximação e talvez por não ter sido colonizado pelo homem branco anglo saxão, ocorreu a misceginação. Qual família branca brasileira que não teve um negro na sua origem?
Aqui, no Brasil pode não ter um racismo declarado mas que a sociedade em si rejeita os negros, rejeita sim. Pode não existir o ódio de ambas as partes, como nos EUA, mas que existe uma rejeição essa existe não se pode negar. Então por que o governo vem criando cotas de ascenção do negro em vários segmentos da sociedade?
Eu disse antes que esse tema é complexo mas na verdade ele é muito mais complexo do que se possa imaginar para ser discutido num simples comentário de um Blog

Ana H. W disse...

Quer dizer que a história justifica o racismo e por isso devemos aceitar/ Sua argumentação e confuso e continua preconceituosa.

J.A.Barros disse...

É, você não está entendo o que estou tentando dizer. Ainda hoje, se por acaso lê jornais, saiu uma reportagem em uma pesquisa com o DNA mitocondrial de diversas pessoas, descobriu-se que elas tiveram sua origem em tribos africanas e hoje, por fatores genéticos, são brancas.
O racismo está muito na cabeça das pessoas, inclusive na sua, que acha que tudo é racismo. A raça humana é uma só. Não existe raças brancas,amarelas, vermelhas e negras, existe a raça humana.
;E dificil explicar para pessoas como você porque na verdade criou-se esse racismo que tem sua origem muito mais pelo lado econômico e financeiro do que pela cor da pele.

Ana H. W disse...

Continua engraçado e ridículo. Está criminalizando quem denuncia o racismo. Nos Estados Unidos, há negros e hispânicos ricos e discriminados pela raça. Na Europa, idem. Jogadores ricos sofrem racismo em ambientes onde tentam circular. Vai um negro rico tentando morar em um condomínio em Manhattan e vê se os demais moradores aprovam. Desculpe e não se envergonhe de ser desinformado.

Nina disse...

A visão colonialista do país "cordial" é a maneira de não encarar o problema do racismo, o melhor para essas pessoas é fingir que não existe e usar argumento históricos estapafúrdios.

J.A.Barros disse...

Não existe país cordial e tudo é história apesar de dizerem que a história não se repete ela vem se repetindo a todo momento. A história não justifica nada, ela apenas se repete. Mas, q você não entende muito bem o que se passa quanto a esse assunto.