por Eli Halfoun
Mesmo que eu não fosse vascaíno desde criancinha não poderia deixar de reconhecer que o Vasco é o time que tem proporcionado o mais empolgante e emocionante futebol em todas as partidas que disputou esse ano. Não chego ao extremo de afirmar que o Vasco será o campeão brasileiro (merece) até porque o Corinthians está muito mais perto de "botar a mão na taça". Mas como o campeonato só acaba no próximo domingo é bom esperar: o Vasco não vai dar tão mole assim e contra o Flamengo, domingo que vem, é a certeza de proporcionar mais um bom espetáculo para fazer vibrar todas as torcidas. O futebol ainda tem muitas coisas difíceis de entender e umas delas é a atuação dos chamados repórteres de campo - os que ficam na beira do gramado, muito mais atrapalhando do que trabalhando. Desde a época em que fui repórter esportivo da Ultima Hora (repórter é repórter e ser for bom não tem essa de especialização: pode e deve fazer qualquer tipo de cobertura) nunca entendi a insistência em "entrevistar" um jogador saindo de campo cansado, emocionado e sem condições de dizer absolutamente nada que interesse ao torcedor. Com Bernardo foi assim: o jogador do Vasco chorava copiosamente ao final da partida e os repórteres insistiam em tentar fazê-lo falar, como se fosse possível dizer alguma coisa naquele momento emocionado. Falta total de sensibilidade: as lágrimas valiam mais do que qualquer palavra. Do jogador e dos repórteres que adoram jogar conversa fora. (Eli Halfoun)
Um comentário:
Edmundo, o jogador de futebol, já reclamou dessas situações em que era abordado por esses rapazes, repórteres de campo, que obrigados pelos seus chefes, insistem em fazer esse tipo de entrevista.
São entrevista que no fim irritam mais o telespectador e que acabam não dizendo nada.
Os diretores de TV, que nem sempre são jornalistas, insistem em cometer esse tipo de abordagem, achando que vão adicionar mais informação à partida de futebol.
Na verdade são mais técnicos de TV do que jornalistas, Como técnicos tem que manter imagens no ar e essa imagem do jogador cansado, suado, resfolegante, quase não podendo falar, eles, técnicos de imagens, adoram.
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