por Gonça
Quando foram concedidas a empresários, nos anos 90, as rodovias mais importantes do país foram amarradas a contratos que impõem os preços de pedágios mais altos do mundo. O governo que sucedeu à aliança de tucanos, demos e, sempre ele, o influente o pêemedêbê, (e qualquer outro governo que venha aí) está impedido de mexer nas disposições contratuais a não ser ao fim das concessões. Novos leilões passaram a observar e a valorizar a oferta do preço mínimo como uma caminho para diminuir o golpe no bolso dos usuários das rodovias e dos transportadores de mercadorias. Mas apenas os novos contratos.
Administrar rodovias (os empresários também estão liberados para construir e administrar novas estradas em todo o carente Brasil, mas alguém se habilita? Claro que não. O bom negócio é ganhar a concessão do que já está pronto) vale ouro.
Quer ver como estrada com pedágio caro virou objeto de disputa e especulação?
A CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias) acaba de anunciar que adquiriu 73,45% da SPVias (Rodovias Integradas Oeste), pagando pela aquisição R$ 947,2 milhões. A SPVias administra uma malha rodoviária de 516 quilômetros (entre estes, partes das rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares).
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