domingo, 22 de agosto de 2010

Eleições on line

por JJcomunic
O primeiro debate on line dos candidatos à Presidência, promovido pela Folha de São Paulo, durou três horas, foi assistido ao vivo por cerca de 1 milhão de internautas e acompanhado por mais dezenas de sites e milhares de twitters, com repercussão e quastionamentos imediatos. Nos dias seguintes, outras 1.700 mil pessoas acessaram o link do debate e conheceram opiniões e ideias dos candidatos. A iniciativa da Folha repercutiu em jornais internacionais, que destacaram o pioneirismo do evento político. No Brasil, essa é a primeira eleição que incorpora a força e o impacto das mídias sociais. O que Serra chama de "blogs sujos" (e, o pior, sem nomeá-los, aparentemente, "sujo" para ele são apenas os canais pessoais ou de grupos que não fazem coro com a velha mídia que o apoia), é o fenômeno que teve forte influência na eleição de Barack Obama e que já não pode ser ignorado em disputas eleitorais. Twitters e blogs fazem circular opiniões livres. E isso é saudável para a democracia. Se, em nome dessa liberdade, alguém divulgar mentiras ou ofensas, que seja processado. Será que o "recado" de Serra ao demonstrar "asco" com a opinião livre da rede significa que, se eleito, tentará ( e já há sérias ameaças no ar e até esboços de projetos e emendas por parte do lobby de grupos empresariais contra a autonomia da rede) pôr um cabresto na web? Sei não...

Um comentário:

debarros disse...

Não estou defendendo ninguem nem qualqer outro movimento mas, pelo o que sei, quem desejou, deseja e não tira essa idéia da cabeça, de amordaçar a imprensa, é o "seu guia "e o seu Partido.
Ou não? Me prove o contrário?