terça-feira, 10 de agosto de 2010

Um país onde a palavra "preso" faz sentido

por Gonça
O assassino de John Lennon quer sair da cadeia. Pela sexta vez, Mark Chapman faz um pedido de liberdade condicional. Nas outras ocasiões, a autorização foi negada, com os juízes levando em consideração a opinião de Yoko Ono, viúva de Lennon. Chapman, 55, cumpre pena há 30 anos. Bem parecido com o Brasil, não? Aqui, assassinos são liberados após cumprirem um sexto da pena, e isso quando cumprem, recebem visitas íntimas ou não várias vezes por semana, têm uma espécie de intensa vida social, vão para casa no Natal, dia dos pais, dia das mães, da sogra, do santo de sua devoção etc. Lobby de advogados e a liberalidade dos juízes se encarregam de dar boa vida aos condenados. Imagine se as autoridades levariam, como nunca levaram, em consideração a palavra de uma mãe como Glória Perez, por exemplo, que teve a filha brutalmente assassinada e hoje vê os seus crueis matadores curtindo as delícias da liberdade, um deles chega a posar como celebridade para TVs e revistas.
Nessa matéria, as instituições brasileiras costumam escolher o lado dos algozes e preferem debochar das vítimas.

Um comentário:

debarros disse...

Isso é a cara do Brasil judicial, meu caro Gonça. Isso é cara do Brasil de hoje, meu caro gonça.
Aqui, menor de idade que mata não é preso e muito menos julgado criminalmente. Isso é a cara do Brasil de hoje, meu caro gonça.
É um país onde o seu presidente vem á público dizer que está feliz porque os Bancos estão tendo lucros fantásticos. Isso é cara do Brasil de hoje, meu caro gonça.