por Gonça
De vez em quando, algum autor imagina enfocar uma redação de revista de celebridades. Gilberto Braga tentou a fórmula na novela... "Celebridades", mas logo o núcleo de "jornalistas" se esvaziou e quase sumiu da trama, detonado provavelmente por tédio, justa causa e pelas famosas pesquisas da Globo com espectadores que levam a muitas mudanças de rumo em quase todas as tramas. No caso de "Vida Alheia", é simples: o público quer ver famosos e não "repórteres" que cobrem famosos. Fofoca de redação motiva bons papos entre jornalistas em mesa de bar. Só isso. Miguel Falabella tentou a fórmula. Não funcionou e a Globo acaba de encurtar a temporada, ripando cinco capítulos. Mesmo assim, "Vida Alheia" passou a se segurar mais no humor do que na suposta "crítica", mesmo que bem-humorada ou irônica, ao jornalismo de celebridades, coisa que tentou enfatizar nos primeiros capítulos. O público já mostrou mais de uma vez que está se lixando para esse "debate sociológico", que mais parece ressentimento, e não precisa de conselhos para comprar nas bancas as publicações de sua preferência. O espectador deu a sentença. Sempre dá. E "Vida" que (não) segue.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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