sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Bastidor de revista não emplaca... pode ser um tédio

por Gonça
De vez em quando, algum autor imagina enfocar uma redação de revista de celebridades. Gilberto Braga tentou a fórmula na novela... "Celebridades", mas logo o núcleo de "jornalistas" se esvaziou e quase sumiu da trama, detonado provavelmente por tédio, justa causa e pelas famosas pesquisas da Globo com espectadores que levam a muitas mudanças de rumo em quase todas as tramas. No caso de "Vida Alheia", é simples: o público quer ver famosos e não "repórteres" que cobrem famosos. Fofoca de redação motiva bons papos entre jornalistas em mesa de bar. Só isso. Miguel Falabella tentou a fórmula. Não funcionou e a Globo acaba de encurtar a temporada, ripando cinco capítulos. Mesmo assim, "Vida Alheia" passou a se segurar mais no humor do que na suposta "crítica", mesmo que bem-humorada ou irônica, ao jornalismo de celebridades, coisa que tentou enfatizar nos primeiros capítulos. O público já mostrou mais de uma vez que está se lixando para esse "debate sociológico", que mais parece ressentimento, e não precisa de conselhos para comprar nas bancas as publicações de sua preferência. O espectador deu a sentença. Sempre dá. E "Vida" que (não) segue.

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