domingo, 9 de maio de 2010

Novos colunistas

por Gonça
Depois do Estadão e da Folha (esta anuncia que ao longo da semana terá cerca de 100 colunistas), é a vez do Globo apresentar seus novos escritores, entre os quais Felipe Hirsch, Hemanno Vianna, José Miguel Wisnik. Nas últimas décadas, a tendência era jornais e revistas transformarem alguns dos seus repórteres e editores em colunistas. Aparentemente, o fim do diploma e a total desregulamentação da profissão aceleram a incorporação de "pensadores" de outras as profissões nos espaços de crônicas e opiniões. Um desses titulares na Folha seria o empresário Eike Batista, por exemplo. Melhora ou piora? Não faço a menor ideia. Mas "investir" em "opinião" é o caminho, pelo menos na ótica de jornais e revistas, para combater o cresciementos dos portais jornalísticos e meios independentes na internet. Caetano, que escreverá no Segundo Caderno sempre aos domingos, estreou hoje. O longo artigo de hoje pode até valer pela curiosidade que famosa assinatura desperta e, já que o mau tempo melou o domingo, dá até para ler. Mas, visto pelo conteúdo, é dispensável. Fala umas coisas fora de ordem sobre o Pelourinho, pintura de casas, tinta plástica, e aproveita para fazer uma tortuosa defesa do eterno guru do baianos, o esquecível ACM. Epaê, mizifio!

2 comentários:

debarros disse...

Gonça, não achei que Caetano estivesse defendendo o ACM. Não falou mal mas tambem não elogiou. Na sua opinião foi uma "tortuosa defesa". Acredito que ele quis dizer que o ACM, talvez. tenha sido o único a entender a Bahia e com isso reestruturar o Pelourinho.
O Verger a que se refere é o fotógrafo francês, Pierre Verger, que trabalhou na Revista O Cruzeiro, trazido pelo Assiz Chateaubriand junto com o outro francês, tambem fotógrafo; Jean Mazon.
Perre Verger, se apaixonou pela Bahia, se detendo mais no sincretismo religioso, escrevendo então um dos mais completos estudos sobre a religião negra trazida da África pelos escravos negros, em particular o Candomblé..

Gonça disse...

debarros, leia o Caetano com atenção e verá que ele faz mesma uma defesa "envergonhada" do ACM. Antes diz que sempre o criticou, blábláblá; depois cita lá como grandes feitos as "realizações" do homem, algumas avenidas, restauração do Pelourinho,isso em um estado que o ACM dominou por décadas e deixou com com alto índice de analfabetismo, mortalidade infantil, violência, pobreza extrema etc. Uma oligarquia que não merece defesa. Nem a "envergonhada".