terça-feira, 25 de maio de 2010

Olha que novidade: o Brasil não é a China. Quem diz é a “The Economist"

por Eli Halfoun
O Brasil continua merecendo atenção e espaço na mídia internacional. Agora é a revista “The Economist” que em sua nova edição se mete na economia brasileira e alerta que o crescimento da nossa economia pode se tornar insustentável (só se for para eles). A revista diz que o fato de estar crescendo numa velocidade comparada ao crescimento chinês é um problema. A revista diz ainda que a principal questão é que grande parte dos gastos adicionais do governo estão se transformando em gasto permanente e a economia começa a ficar “parecida com um carro com o acelerador preso no chão” e alerta que o anunciado corte de R$ 10 bilhões “não significa pisar no freio porque são em um generoso orçamento aprovado pelo Congresso". A “The Economist” faz questão de alertar (como se preciso fosse) que “o Brasil não é a China”. Ainda bem.

4 comentários:

Gonça disse...

Caro Eli, esse pessoal nunca está satisfeito. Curioso é que The Economist dá uma de astrólogo mas não conseguiu prever o buraco em que o mercado financeiro e a Europa se meteram. Para eles, tudo estava às mil maravilhas antes da crise. O Brasil plantou as bases para um crescimento forte e, é claro, tem problemas de infraestrutura (no tal de anos 90 o governo não construiu nem estradas, nem hidrelétricas, nem portos, nem navios, nada). Claro que há um descompasso que torna complicada uma aceleração maior. Mas estamos avançando, só não ver quem não quer. De qualqeur maneira, para um país que cresceu quase zero no governo passado, não deixa de ser mais uma vitória ver que as críticas agora são porque está crescendo rápido demais.

debarros disse...

Não está nada crescendo nesse país. Nenhuma estrada nova foi aberta. Se falar em ferrovias então vai ser um desastre total. O que cresce nesse país são as cuecas e mensalões e caixas 2. Que o diga o antigo tesoureiro do PT. A Belo Monte essa gigantesca Usina Hidroelétrica ainda está no papel. Não vamos lembrar o desvio das águas do S.Francisco. Essa obra, que seria a menina dos olhos do "Homi", nem se fala. Está esquecida.
Quem criou bases de uma economia forte e saudável foi o governo passado que deixou essa "herança Maldita" para aquele que não se pode dizer o nome,, deitar e rolar e sair dizendo palanques afora: "Nunca nesse país..."!

Gonça disse...

debarros, quanto às ferrovias vc até tem certa razão. O governo assumiu a construção da Transnordestina, apenas. Mas não esqueça que o setor foi privatizado na bacia das almas e das moedas podres pelo governo anterior. Ontem mesmo a TV noticiou a apuração que a PF está fazendo em torno dos tais "concessionários" com a acusação de que se apoderaram de material da antiga Rede Ferroviária, material público, no valor de cerca de 1 bilhão de reais. Portos, navios de grande porte (setor que estava paralisado há mais de uma década), hidrelétricas sim, ampliação de outras (não esqueça de que o governo tucano foi o do apagão histórico, tudo isso foi retomado criando milhões de empregos, coisa que tinha sumido no governo passado, para dondocas e chiques. Base de economia forte??? Lula pegou o país quase falido, com inflação em alta, taxa de juros de 26%, PIB estacionado, dívida pública caminhando para os 60% do PIB, desemprego recorde.
Debarros, anda lendo muito jornal, melhor só embrulhar o peixo com tais papeis,tente ver um pouco estatísticas de institutos sérios, não-governamentais.
Cuecas, mensalão, são tristes problemas do país...
Só não vale tentar passar a impressão de que isso é um problema de um partido. O povo não é ingênuo. O metrô de SP, sob o governo do PSDB, o Rodoanel, sob o governo do PSDB idem, acumulam denúncias de propinas até internacionais, o governo gaúcho, do PSDB, deu em CPI, os idealizadores do mensalão, a PF mostrou, em Minas, têm o bico tucano, o mensalão de Brasilia idem. Não se engane, debarros. olhe em volta, debarros.

debarros disse...

Gonça, claro que é problema de Partido. Um Partido criado para projetar sindiclaistas no cenário político e através dele reivindicar menos horas de trabalho, greves e sinecuras palacianas como está havendo no governo atual. Esses mensalões, cuecadas, dossiers aloprados não aconteceram por acaso, é o projeto que faz parte do progtama do Partido.O fim de tudo é a República Sindicalista tão sonhada pelos Ruis Dourados do PT.