domingo, 23 de maio de 2010

Globalização no dos outros é refresco?

por Gonça
O pessoal "endoidaram". Só pode ser. Se você é um cidadão comum, não especialista, que apenas folheia jornais e revistas, constatou nos últimos anos as orações de economistas, articulistas e comentaristas de economia à "deusa" globalização. Esse pessoal ajoelhava-se no altar financeiro, com mãos trêmulas de emoção e úmidas de devoção neo-liberal, a salivação explícita na espuma branca no canto dos lábios e o olhar rútilo focalizado no éter, como diria Nelson Rodrigues. Observados à distância (melhor à distância) diante do computador não haveria como um mortal comum distinguir um desses seres em êxtase de uma "ovelha"do bispo Macedo em pleno ritual de exorcismo. Pregavam a verdade definitiva. Por isso, é urgente que voltem a pensar e expliquem à humanidade que diabos está acontecendo. No Brasil, certas corporações e grupos de mídia se unem para defender reserva de mercado em seus respetivos setores; a Alemanha manda pro espaço seus compromissos com o sistema Euro e cria regras financeiras próprias, - sem consulta à comunidade -, para pôr um cabresto no mercado que andava solto por aí; Obama vai aprovando seus pacotes defensivos e lubrificando os novos mecanismos de controle de Wall Street; Estados Unidos e União Europeia estudam a adoção de medidas nacionalistas de proteção ao seus mercados, ameaçam pôr amarras no comércio e brandir chicotes contra o resto do mundo sob o manto de medidas restritivas que envolvem patentes, licenças, royalties etc. Parecem bolivarianos... Chávez fez escola?
¿Qué pasa compañero?

Um comentário:

debarros disse...

Acho que fiz um comentário sobre esse assunto.