por Eli Halfoun
Jornalismo no Brasil é uma profissão de risco. A constatação é do jornalista americano Carl Bernstein, que se fez mundialmente famoso ao denunciar os desmandos do governo Nixon. As denúncias resultaram no famoso “caso Watergate” e na renúncia do então presidente Richard Nixon. No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa comemorado na última segunda-feira, dia 3, no Rio, o ex-repórter do “Washigton Post” foi taxativo ao afirmar que segundo o Comitê de Proteção aos Jornalistas, do qual faz parte, o Brasil está na 12ª posição no ranking de países mais perigosos para jornalistas e revelou dados preocupantes: desde 192, o Brasil acumula 16 mortes de profissionais da imprensa. Bernstein afirmou ainda que, na América Latina, a censura tem sido maior pela ação do narcotráfico, mas no Brasil o problema é mais ligado a grupos políticos locais. Homenageado por ter sido o relator, em 1967, da decisão que aboliu a Lei de Imprensa, o vice-presidente do Superior Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, reafirmou a necessidade de uma imprensa livre: “Quanto mais densa a democracia, mais liberdade de imprensa teremos”. Que assim seja.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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