por JJcomunic
A Fairplay circulou no final dos anos 60. Foi um publicação pioneira no Brasil, no estilo Playboy, mas não a primeira revista erótica. Muito antes, nos anos 20, já estavam nas bancas edições destinadas ao público masculino. Os títulos, nada sutis, não escondiam a intenção: "O Badalo", "O Ferrão", "Está Bom...deixa", "O Nabo", "A Maçã", "O Rio Nu" (esta, a primeirona, começou, de fato, em 1898, como tabloide semanal). Havia seções como "Nu e Cru", "Duas por Semana" e "Photographias Difíceis de Senhoras Fáceis". Mas foi com a Fairplay, em 1966, que as revistas masculinas brasileiras se sofisticaram em embalagem mais moderna e produções mais elaboradas. Posaram para a Fairplay estrelas como Leila Diniz, Vera Barreto Leite, Florinda Bolkan, Betty Faria, Odete Lara. Antes de ser fechada pela censura, em 1971, chegou a rodar 100 mil exemplares, abrindo caminho para a Ele Ela, em 1969, Homem, em 1975 (a censura proibiu a Abril de usar a marca Playboy, coisa que só aconteceu em 1978), Sexy e outras. Veja nas reproduções algumas capas da Fairplay e das revistas que eram o assunto da semana nos cafés da Avenida Rio Branco da "belle-époque" tropical.
2 comentários:
Vamos falar de mulheres, porque desse elemento o Gonça entende. Pesquisador que é foi buscar nos seus "arquivos implacáveis" – com a permissão de João Condé"– as capas das revistas precursoras femininas – desde o século XIX – com as fotos das magnificas muulheres da época. Talvez um pouco arredondadas em algumas partes dos seus corpos mas sempre bonitas, elegantes, cbarmosas e sensuais e por demais sedutoras.
Parabens Gonça, vc é mais convicente abordando o assunto mulheres – além de mostrar alto bom gosto – do que abordando o assunto política.
Valeu, debarros, o paniscumovum é eclético: vai de mulheres à política, esporte, economia, palpitamos democraticamente em tudo...
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