domingo, 2 de maio de 2010

Culpa da vagaba...

por Gonça
A editora Larousse lança "Chaplin: uma vida", biografia escrita por um psiquiatra, Stephen Weissman, que na impossibilidade de analisar o próprio cineasta e ator, debruçou-se sobre a sua vida, pesquisou documentos, relatos e fatos. A principal revelação é sobre a mãe - essa fixação de psiquiatras - de Chaplin, Hanna Hill. Mesmo casada, teve vários amantes, engravidou de um deles, prostitui-se e era sifilítica. Não é o caso de perguntar de que ria Carlitos, mas de saber como ainda conseguia fazer rir. O genial Vagabundo tinha, quem diria, uma mãe Vagaba. 

2 comentários:

debarros disse...

O impressionante na história de Charles Chaplin é que a sua criação, "Carlitos", se tornou imortal. Com a televisão, as histórias de Carlitos, são vistas até em sala de espera de consultórios de dentista, medicos e outras mais profissões liberais.
Mas, o personagem criado por Chaplin, se materializou de tal forma que o criador passou a não existir. O que interessa o passado da mãe do Chaplin? O seu passado hoje revelado em nada vai alterar a figura estratificada e imortalizada do Carlitos. O vagabundo que fazia uma platéia de espectadores se dobrarem de tanto rir e de chorar das atrapalhadas na comédia da vida que ele sabia
tão bem criar.

Isabela disse...

sempre achei que o humor do Chaplin era triste, melancólico, aí está a origem do seu estilo.