terça-feira, 20 de agosto de 2013

Censura e controle da informação viram moda aqui e lá fora. Veja e divulgue o vídeo que o fanatismo religioso quer tirar do ar no Brasil

Clarice Facão protagoniza o vídeo do Porta dos Fundos que fanáticos religiosos querem tirar do ar. 
A velha mídia gosta mais de meter o pau quando ameças à liberdade de imprensa vêm da Venezuela, Argentina, Equador, China, Brasil, Cuba e outros alvos preferenciais. Mas Estados Unidos e Inglaterra estão assumindo a liderança da tesoura e da pesada intimidação ao direito à informação e violação da privacidade com mecanismos dignos de estados totalitários. Casos Snowden (temporariamente asilado na Rússia), Assange (que, asilado na Embaixada do Equador, em Londres, é um preso político, já que o governo inglês não lhe dá salvo-conduto), a detenção ilegal do brasileiro David Miranda (por suas ligações com o jornalista Gleen Greenwald, que divulgou as denúncias de Snowden sobre a rede de espionagem de cidadãos montada pelos Estados Unidos), são o domínio do fato das tentativas de controle da mídia. Por isso, fique ligado. Por mais que tentem induzi-lo, não considere isso um fato normal ou banal. Aqui no Brasil, as ameaças são decisões judiciais que promovem a censura (geralmente em casos que envolvem personagens poderosos, sejam políticos e empresários), a partidarização dos principais meios de comunicação e seus agentes, com consequente deturpação e omissão da fatos e análises e o controle absoluto da mídia por grupos ou famílias oriundos todos do topo da pirâmide social. O "aparelhamento" religioso da política impulsionado por redes de TV e rádios de facções e seitas fecha a rede de ameaças. Ou seja, o controle da informação no Brasil tem várias vertentes. Bom não desprezá-las. O alvo mas recente mas não o último é um vídeo do Porta dos Fundos. "Talibãs" tupiniquins querem tirá-lo do ar. Por isso, veja, divulgue, compartilhe,espalhe. Já foi visto por um milhão e meio de pessoas. Ajude a multiplicar esse número.
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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Carta aberta ao jornalista Ricardo Noblat


deBarros
Caro Ricardo Noblat,
Acompanho a sua trajetória como jornalista desde o Jornal do Brasil, onde tinha um grande amigo o jornalista, Cesário Marques. Mas, o que me leva a lhe e escrever é sobre o seu artigo de hoje no O Globo.
Na medida em que começa a tecer críticas severas ao comportamento do presidente do STF, Joaquim Barbosa, comecei a ficar temeroso pelo resultado das condenações dos políticos corruptos e corruptores do PT . Diante de tais críticas como acha que reagirão com os seus votos os outros ministros do STF?
Pela primeira vez, na história da república deste país, políticos e membros atuantes de governo são julgados por corrupção e condenados. Diante dessas críticas endereçadas ao negro nomeado para ministro do STF pelo ex- presidente  Lula, exatamente por ser negro, começo a achar que tudo vai voltar como dantes. Os outros ministros, fortalecidos por críticas dessa ordem, vão acabar votando favoravelmente aos embargos  declaratórios até chegar aos embargos infringentes quando então abrandariam sensivelmente as penas dos corruptos levando alguns a novo julgamento. Será que é isso que o povo brasileiro quer?
Por que as críticas ficam retidas somente em cima do presidente do STF? Por que críticas não são endereçadas também ao então ministro revisor, que se procurar bem a sua história terá muita “história “ para ser contada?
É uma pena que a imprensa fique apenas focada no comportamento do ministro em questão – por ser negro, talvez – quando temos ministros que foram advogados do PT e estão votando em plenário, quando por caracter e honradez pessoal deveriam ser, por suspeição, impedidos de votar. Por que não volta, também, as suas críticas a esses ministros?

Manifestações mixurucas estão abusando da paciência do povo

por Eli Halfoun

"Está acabando a paciência da opinião pública com manifestações de 200 ou 300 pessoas que bloqueiam o trânsito prejudicando milhares de outras" - o aviso está na respeitada coluna que Élio Gaspari publica aos domingos em O Globo. O atento jornalista reflete o que se tem visto desde que as manifestações transformaram-se em uma espécie de piquenique que parece fazer a festa de quem não tem mais o que fazer. Nenhum cidadão que busque o melhor para si e para a população é contra manifestações, mas como era de se esperar o elevado e disperso número de protestos espalhados pelas esquinas acabou perdendo força e em consequência o apoio maciço das pessoas que querem sim protestar, mas não podem continuar sendo prejudicadas no seu sagrado e democrático direito de ir e vir. O esgotamento da paciência popular mostrou-se inteiro quando um motorista de ônibus desceu de seu veículo no centro do Rio para tirar satisfações com um manifestante mascarado que parecia estar ali no meio da rua divertindo-se com a satisfação de atrapalhar a vida dos outros e talvez por isso sem coragem de mostrar o rosto, de dar a cara a tapa - tapa que, aliás, ele levou do motorista que fez não há dúvidas, o que muita gente anda querendo fazer com manifestantes oportunistas que muitas vezes nem sabem contra o que estão se manifestando.

O grito popular através de manifestações é importante e por isso mesmo não deve ser utilizado para que se proteste contra qualquer coisa. Se continuar desse jeito não demora muito teremos moradores de reunidos em frente ao prédio manifestando-se contra o síndico. Manifestação só tem força e valor quando reúnem milhares de pessoas. Do contrário viram baderna barata. Quem apóia verdadeiras manifestações certamente não aprova nem agüenta mais os piqueniques baderneiros que se multiplicam sem motivo coletivo em todo o país. (Eli Halfoun)

Público rejeita personagem e Ninho ganha cara limpa em “Amor à Vida”

por Eli Halfoun

Os autores se consideram os únicos responsáveis pelo destino dos personagens que criam para as novelas, mas não é assim que funciona: quem realmente decide o destino dos personagens é o público. Novelas não são obras fechadas e por isso mesmo permitem todas as mudanças que o púbico exige. O fato de segundo recente pesquisa o público estar rejeitando o personagem Ninho (Juliano Cazarré) em "Amor à Vida" faz o autor Walcyr Carrasco mudar pelo menos a imagem do personagem considerado sujo e vagabundo (não trabalha). Assim a partir dos próximos capítulos Ninho ganhará uma nova cara (a mudança começou) para aparecer de barba feita, cabelos cortados e roupas limpas roupas limpas e tentar enfim cair no gosto do público, mas continuará sem trabalhar mesmo sabendo que trabalho não faz mal a ninguém. Pelo contrário. (Eli Halfoun)

Flamengo continua o mesmo

por  Nelio Barbosa Horta

Com a chegada do Mano Menezes ao Flamengo,  até que a equipe deu uma "melhoradinha".Ganhou  algumas partidas, empatou outras, conseguiu sair da "GR", (pelo menos por enquanto), e vai fazendo uma fraca campanha sem que a torcida saiba de cor a escalação da equipe, como em outras épocas. Sem peças de reposição, o técnico vai se virando com o que ele pensa ser o melhor. No jogo com o São Paulo, só não perdeu porque "São" Felipe estava em dia inspirado, defendeu um penalty e fez defesas importantes, salvando o Flamengo de uma derrota para a fraca equipe do São Paulo, que fora o Rogério Ceni, não possui nenhum jogador  de qualidade, que faça a diferença. O próprio Ganso ainda não justificou sua contratação e esteve apagado em quase todo o jogo.

No primeiro tempo, o Flamengo esteve melhor, e parecia que iria marcar a qualquer momento, mas a não ser uma cabeçada do Nixon, que Ceni espalmou, os atacantes do Flamengo não conseguiram chutar em direção ao gol (têm que treinar muito). Mesmo sem colocá-lo na sua verdadeira posição, o técnico deveria dar uma chance ao Ramon, excelente jogador, caindo pela direita ou pela esquerda. Ele é canhoto, mas tem muita habilidade,  é rápido, e poderia ser uma boa opção nos contra-ataques.  Não sei qual é o "QI" do Adryan e do Cáceres. Não jogam nada, erram quase todos os passes, não ganham uma dividida, mas estão sempre entre os titulares. E onde anda o garoto Rafinha, que chegou a empolgar a torcida em alguns jogos, partindo para cima, do adversário. Pequenino,(lembrava o Babá, antigo ponta esquerda, que só os mais antigos vão se lembrar), mas que desapareceu e nunca mais entrou no time. Nem sei se fica no "banco", ou se ainda está no clube. Outro que tem vaga garantida neste time é o Carlos Eduardo, uma boa promessa.

Da equipe atual, o goleiro Felipe é bom, a zaga com o Chicão e Gonzales também é boa e o Elias é o melhor do time. O Marcelo Moreno é um "bode cego"(o Hernane que também não é nenhum craque, tem mais presença na área do que ele). Enfim, o Flamengo de hoje é a cara do seu técnico. Precisa treinar jogadas rápidas de gol, apostar nos contra-ataques e chutar de fora da área, coisa que só o Renato Abreu fazia, mas que já deixou o clube. (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema) 

domingo, 18 de agosto de 2013

Na Olimpíada esqueceram a vara (na China), quedas patéticas (em Londres), e agora derrubam o bastão (no Mundial, em Moscou)... É o Brasil bizarro em ação

por Omelete
Atletas, no Brasil, reclamam com razão de falta de apoio. Falta, de fato, mas para a formação de atletas em massa, com projetos sólidos em escolas, clubes, faculdades etc. Enquanto isso não acontece - e as perspectivas são de que isso não aconteça nunca na atual estrutura dominada por cartolas que se eternizam em federações e confederações - o Brasil depende de talentos individuais, a maioria com bons patrocínios público ou privados. Mas até nesses casos, o treinamento parece insuficiente. Tanto do ponto de vista técnico quanto psicológico. Uma atleta perdeu a vara no estádio, outro caiu comicamente, agora a queda de um bastão... É preocupante a preparação para a Olimpíada de 2016. Fala-se em estruturas, estádios, obras, mas e a preparação dos atletas que vão representar o país?  O Mundial de Moscou pode ter sido foi uma prévia do desastre que se anuncia para 2016. Há verbas públicas mas é preciso aplicá-las em renovação, inclusive. Alguns "medalhões", em faixa etária não muito apropriada, usam suas ligações privilegiadas e se articulam para garantir lugar na delegação. Sei não, ou a prioridade passa a ser os atletas de alto rendimento e, na base, a formação de novas gerações ou  o Brasil, em 2016, vai fazer mais sucesso no You Tube, com bizarrices e cenas novelescas de lágrimas, do que em pistas, quadras, piscinas e campos. Corre o risco de ganhar o mico de ouro olímpico.

Já viu o trailer de Fading Gigolo, com Sharon Stone e Sofia Vergara? O Ministério da Saúde não recomenda para cardiopatas...

Fading Gigolo será lançado em setembro no Festival Internacional de Cinema de Toronto. Tem John Torturro como diretor e protagonista. Conta a história de um homem que decide tornar-se gigolô para ajudar um amigo. O amigo é Woody Allen. Mas a polêmica já fica por conta de cenas ousadas entre duas belas atrizes: Sharon Stone e Sofia Vergara. Uma com 55 e a outra com 41 mostram que experiência conta ponto no currículo.
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Roberto Muggiati escreve na Gazeta do Povo: Justino Martins, grande revisteiro, morto há 30 anos. Era a alma e o motor da revista Manchete...


por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
Justino Martins morreu há 30 anos no mês de agosto. Foi uma morte simbólica, três meses depois que a TV Manchete foi ao ar. Ele já previa que a televisão iria matar as revistas da Bloch Editores. Diretor e criador do estilo da Manchete, Justino era emocionalmente apegado à revista e preferiu partir antes. Trabalhei 18 anos com ele, seis anos na mesa de edição, cotovelo contra cotovelo. Guardo a lembrança de um homem amante da vida, apaixonado por seu trabalho e com uma curiosidade ilimitada pelas pessoas. Cinéfilo extremado, ia todo ano ao Festival de Cannes, fazendo parte do júri. Ganhou até o apelido de Cidadão Cannes...
Gaúcho de Cruz Alta, filho ilegítimo de um estancieiro uruguaio, Justino começou do zero. Aos doze anos foi balconista de sapataria, depois operário na construção de ferrovias. Seu conterrâneo Erico Verissimo lhe deu a primeira oportunidade: revisor da Revista do Globo, em Porto Alegre. Logo Justino passou a redator e aos 20 anos assumia a direção da revista. Erico e Justino casaram com as irmãs Mafalda e Lucinda. Com Lucinda e o filho Carlito, Justino partiu para uma longa temporada em Paris, onde trabalhou como correspondente de revistas e jornais. Publicou na Manchete o encontro exclusivo que promoveu – e fotografou – entre Brigitte Bardot e Picasso. Em 1959, Adolpho Bloch convidou Justino para dirigir a revista no Rio. Criada em 1952, a semanal ilustrada ficou famosa pela impressão impecável em cores, mas não conseguia achar uma fórmula editorial. Hélio Fernandes lhe deu um toque jornalístico, mas proibiu a entrada na redação dos irmãos Bloch: Arnaldo, Boris e Adolpho. Acabou demitido. Otto Lara Resende ficou um ano na direção e cunhou a expressão “os Irmãos Karamabloch.” Os Bloch nasceram na Ucrânia e seu temperamento russo era bem mais forte que o judeu. Certa vez, um dos irmãos comprou a bom preço uma batelada de máquinas de escrever. Os outros dois, desconfiados do negócio, se puseram a quebrar as Remingtons no chão da redação. Arnaldo e Boris morreram em 1957 e 1959 e Adolpho ficou livre para reinar supremo sobre a Manchete.
Justinianas
Conheça um pouco mais sobre o jornalista gaúcho Justino Martins a partir de algumas de suas frases clássicas:
• “Escrever é fácil, ou impossível.”
• “Tens de pegar o leitor pela primeira frase.”
• “Tu não és repórter? Te viras!”
• “Nasci no pampa e só não virei cavalo porque saí de lá e fui para a Europa.”
• “Gide tinha o jornalismo como uma meia arte. Eu o considero uma arte inteira.”
• “A mulher só é fiel à moda.”
• “A coisa mais fácil do mundo é conquistar uma mulher. E a mais difícil é se livrar dela.”
• “Acredito que o próprio Stálin, na hora da morte, não pensou na Rússia que ele dominou. Pensou na garota de 19 anos que ele teve na juventude numa noite qualquer.”

Divulgação
Divulgação / Justino fotografou várias entrevistas importantes, entre elas o encontro entre Brigitte Bardot e Pablo PicassoAmpliar imagem
Justino fotografou várias entrevistas importantes, entre elas o encontro entre Brigitte Bardot e Pablo Picasso
Confrontos
Começou aí o casamento tumultuado – mas bem-sucedido – de Adolpho Bloch com Justino Martins. E a revista, ao longo de seus 48 anos de vida, seria sempre o produto do confronto entre o empresário e o jornalista. As reportagens eram discutidas palmo a palmo e a escolha da capa era uma verdadeira briga de foice no escuro. Adolpho interferia na escolha das fotos e quando não gostava de um cromo ele o comia. (A bem da verdade: rasgava o celuloide com os incisivos e o triturava com os molares, mas não o engolia...) Quando a revista vendia tudo, Adolpho se gabava: “Esgotei a edição!” Quando não vendia, Adolpho dizia: “Viu só, Índio? Tu encalhou a revista!” Uma de suas grandes brigas era a construção de Brasília. Adolpho fez da Manchete um órgão oficial da presidência JK. Justino publicava as reportagens a contragosto, dizia que não passavam de “marreta” (matéria paga). Em 21 de abril de 1960, Adolpho compareceu em alto estilo à inauguração de Brasília, mandou fazer fraque e cartola, fretou um avião para trazer as fotos do acontecimento e acompanhou o fechamento da Edição Histórica. Reprimindo sua raiva, Justino se deteve diante das fotos de Adolpho, devidamente paramentado, pinçou um detalhe e fez o comentário corrosivo: “Mas, tchê, tu estragaste tudo: não se usa sapato de furinhos com fraque e cartola...”
Ironicamente, Justino casou (pela segunda vez), com a primeira Miss Brasília, Martha Garcia. (Teve com ela uma filha, Maria Valéria Martins, que não negou o DNA paterno: é jornalista e dirige a agência literária Shahid.) “Eu adoro mulher bonita!” proclamava Justino, que descobriu, entre outras musas, Duda Cavalcanti, Xuxa, Luiza Brunet, Rose di Primo. Corria a estória de que a capa passava pela sua cama: “Se é capa, não escapa...” Nunca tive provas concretas disso, mas Justino não desmentia a lenda, que só acrescentava ao seu charme. Certa vez uma periguete caiu na conversa de um repórter que lhe prometeu a capa da Manchete. A moça foi reclamar ao Justino, que disse: “Mas tu deste pro cara errado, tchê...”
Retorno
Adolpho tentou tirar o Justino da direção da Manchete na virada dos anos 60/70, mas a manobra não deu certo. Chamou-o de volta. Justino fez charme, disse que tinha um convite para ser RP da grife de Madame Grès, estilista e perfumista de Paris. Era uma armação combinada com a Madame, sua velha namorada, que confirmou a história ao Adolpho pelo telefone. Assim, além de um belo salário, Justino voltou à direção com um bônus de mil dólares, que um funcionário da tesouraria todo fim de mês botava na sua mão em cash, diante de toda a redação.
Mas tirar o Índio da direção de Manchete era uma obsessão do Adolpho e ele voltou à carga em 1975. Dipensou o Justino da Manchete, disse que precisava dele para criar uma revista de decoração (que nunca saiu), e o homenageou com uma grande feijoada para centenas de pessoas no restaurante da Rua do Russell. Involuntariamente, servi de instrumento para esta jogada maquiavélica do Adolpho. Desde 1972 eu editava a revista em maio, quando Justino tirava férias e ia ao Festival de Cannes. Seguro de que eu poderia assumir o posto, Adolpho me empurrou para a direção da revista, onde fiquei até 1980, quando uma crise de saudosismo levou o Justino e volta à Manchete e eu fiquei como seu vice.
Na primeira terça-feira de agosto, já com a revista fechada, Justino me falou: “Segura a coisa aí, tchê, que vou fazer uns exames no Hospital dos Servidores.” Foi embora para não voltar. Visitei-o uma vez no Servidores e outra num triste sábado na Clínica Sorocaba. A um punhado de amigos, Justino confidenciou: “Estou me sentindo como um soldado diante de um pelotão de fuzilamento.” Morreu no dia seguinte, 28 de agosto. Passados 30 anos, sua fama só fez crescer. Como definiu o livro A Revista no Brasil (Editora Abril, 2000) : “Foi o editor que desenvolveu definitivamente a fórmula do que chamou de ‘beleza estética na informação.’” Uma beleza flagrantemente ausente nas revistas de hoje.
Roberto Muggiati, jornalista que mais tempo durou na direção da Manchete, admite que Justino Martins foi a verdadeira alma da revista.
Transcrito do jornal Gazeta do Povo 

Na IstoÉ: A engrenagem de propinas que abastecia o viveiro dos tucanos em São Paulo...



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Deu na Folha; o Eixo caloteiro...


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sábado, 17 de agosto de 2013

Ex-empregados da Bloch enfrentam falta de informação e falha de comunicação interna ao receber direitos trabalhistas no Banco do Brasil

Agências do BB, no Rio, estão encarregadas
de fazer os pagamentos
de mais uma parcela da correção monetária devida aos
ex-empregados da extinta Bloch. 
Como resultado da mobilização dos ex-funcionários, do trabalho incansável de José Carlos Jesus à frente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch (CEEBE), da atuação da Massa Falida e determinação da Dra. Maria da Penha Nobre Mauro, Juíza da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, em fazer cumprir a lei, colegas da extinta Bloch têm comparecido ao Banco do Brasil para receber mais uma parcela da correção monetária das suas indenizações trabalhistas como consequência do processo de falência N° - 0105137-03.1999.8.19.0001Apesar de não ter ingerência direta sobre o processamento dos pagamentos no sistema bancário, e estar no momento dedicada à complexa emissão de milhares de ordens de pagamento, a MF foi oficialmente comunicada sobre alguns problemas enfrentados por quem se dirige ao BB. As agências do Banco, no Rio, estão habilitadas a pagar a correção monetária, conforme a Justiça determinou. Mas, por falta de informação, funcionários de determinadas agências têm barrado tal quitação. Um jornalista que trabalhou na Bloch e que, com mais dois colegas, veio de São Paulo especialmente para receber seus valores enviou email à CEEBE contando a odisseia que viveu. Leia: "Acabo de voltar. Foi uma maratona. Foi justinho o tempo de chegar, resolver os pepinos e partir, porque eu tinha a volta reservada para as 13 horas -- não podia ficar fora da redação agora à tarde!!!  De fato, frio, muito frio mesmo no Rio, até estranhei. Mas o corre-corre nos esquentou.Conseguimos receber mas foi um sufoco! Vou tentar resumir. Cheguei ao BB da Graça Aranha às 10 para as 10, fui pegar a senha, mas o segurança informou que o atendimento de mandados de pagamento só começava às 11 horas. De fato, há um aviso ao lado da máquina de senhas. Fomos fazer uma horinha no centro e retornarmos às 10 para as 11. Aí já tinha um outro funcionário na porta -- de nome Carlos Henrique -- controlando as senhas. Foi só mencionar a Bloch e ele afirmou, peremptoriamente: não é aqui, isso só é pago no BB do Tribunal de Justiça, lá na Erasmo Braga. Fomos correndo para lá. Fila imensa. Só de velhinhos (o meu caso...), tinha 38 na minha frente. Inconformado, voltei ao BB da Graça Aranha e fui confrontar o funcionário do Banco. Disse a ele que havia informações seguras de que os pagamentos seriam feitos em qualquer agência do BB do Rio, ele reafirmou que não. Então pedi a ele que me deixasse subir para falar com o gerente. Deixou. O gerente, em princípio, repetiu a mesma informação do funcionário: neca de pitibiriba, só na agência do TJ. Era decisão da diretoria e coisa e tal. Então disse a ele que tinha vindo direto de São Paulo, paguei quase 1.500 de passagem e não podia perder a viagem. Receber no TJ seria impossível. Pedi a ele que fizesse uma consulta no computador com meu CPF. Ele fez -- e o dinheiro estava lá!!! Ele não sabia, ninguém no banco sabia. Por isso, orientem o pessoal que ainda vai receber para insistir com o pessoal do BB. O dinheiro foi efetivamente liberado, é só consultar o computador."

Atualização: A CEEBE informa que já pediu uma reunião com a Massa Falida para tratar do assunto. O setor de pagamentos judiciais do BB comunicou que as agências estão preparadas para o pagamento da correção monetária aos habilitados na Massa Falida da Bloch. Mas é necessário que seja resolvida o que pode ser uma falha de comunicação interna, já que pelo menos um gerente e um funcionário do banco, conforme relato acima, desconheciam a norma. Outra questão que a CEEBE pretende encaminhar: em tempos de internet, a rede informatizada do BB não disponibilizaria os pagamentos da correção monetária em agências de todo o Brasil? Isso evitaria que ex-empregados da Bloch que moram em outras cidades tenham que se deslocar ao Rio - muitos até sem condições físicas ou econômicas - para receber seus direitos. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Mais polêmica na Carta Capital. Revista vai fundo nos porões do Fora do Eixo, o controlador do Mídia Ninja

A Carta Capital investiga as engrenagens que fazem rodar o polêmico "Fora do Eixo", grupo que controla o Mídia Ninja. Leia. 
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Violência contra a imprensa é uma absurda tentativa de calar o grito popular

por  Eli Halfoun
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro divulgou nota em que lamenta a truculenta ação de supostos manifestantes contra a imprensa. Profissionais que estão nas ruas trabalhando na cobertura das manifestações têm sido covardemente agredidos e carros de reportagem danificados, inclusive com criminosos e perigosos incêndios. A imprensa sempre lutou pela liberdade de expressão é, queiram ou não os pseudos manifestantes, é a grande responsável por permitir que o povo possa manifestar-se democraticamente. Portanto o ataque a profissionais e veículos de imprensa é uma agressão absurda que pode de uma forma ou de outra acabar calando a voz democrática dos veículos de comunicação e convenhamos que sem a imprensa para mostrar as manifestações o grito do povo perde força e pode ficar sem sentido.

Jornalistas experientes sabem que as agressões estão partindo de vândalos que só querem mostrar uma desnecessária força, mas só o fazem covardemente quando estão protegidos pela população, ou seja, como covardes escondidos atrás de um muro humano. Tentar calar a boca e a pena do jornalismo independente é apenas uma demonstração de que os supostos manifestantes querem mesmo é que as mordaças da ditadura voltem a calar a voz de jornalistas e fazer com que as manifestações não tenham repercussão nacional e até mundial. É permitir que os governos reajam com violência e truculência porque sem a imprensa livre nas ruas não haverá ninguém para fiscalizar e mostrar as agressões contra as verdadeiras e justas manifestações. Amordaçar violentamente a imprensa é agredir a democracia e calar definitivamente a voz do povo. Manifestantes de verdade e não os vândalos infiltrados precisam estar atentos contra esse tipo de barbaridade. Afinal é e sempre foi a imprensa que faz ecoar mais forte o grito popular. (Eli Halfoun)

Uma desnecessária discussão cabeluda com as fotos da nudez de Nanda Costa

por Eli Halfoun
De repente nos vemos envolvidos por discussões que não fazem o menor sentido diante dos avanços que tivemos nos últimos anos. O mais recente exemplo é a discussão em torno dos pelos pubianos que a atriz Nanda Costa exibe nas fotos de sua nudez para a revista Playboy. Pelos pubianos são normais em todas as mulheres e se muitas preferem raspá-los não significa que todas tenham de se “barbear”. Não importa o gosto de quem veja e de quem use; o que chama atenção é a perda de tempo em torno de uma discussão que na verdade só interessaria se Nanda Costa a tivesse com seu namorado. Do contrário é apenas jogar conversa fora mostrando que em algumas questões ainda na avançamos tanto quanto pretendíamos. Essa é sim e literalmente uma discussão cabeluda, mas sem necessidade e sem sentido. (Eli Halfoun)

Novelas também precisam caminhar para o futuro e evitar a chatice da mesmice

por Eli Halfoun
Embora até por obrigação profissional eu acompanhe novelas há muitos anos confesso que ainda não consegui entender o mecanismo que leva os autores a esticarem tramas das quais os telespectadores já sabem o desfecho mesmo porque muitas vezes o chamado desfecho é o início de um lenga-lenga sem fim. Quer dizer, a trama se desenvolve do final para o início como se existisse uma máquina de retroceder o tempo.  Agora mesmo em “Sangue Bom”, por exemplo, há um “mistério” envolvendo a paternidade do personagem Bento, que todo mundo já sabe é filho de Wilson e não de Plínio. Ainda assim os autores, que fazem um ótimo trabalho, insistem em uma trama que não faz mais sentido, se bem que agora a questão é saber como a confusão será desfeita. Sei que é necessário que as novelas criem dúvidas e mistérios para manter a curiosidade do público. Acontece que muitas vezes essa cartilha funciona ao contrário: o público que já sabe a verdade se cansa de tanta enrolação e perde o interesse pela novela, ou melhor, só volta ter interesse nos capítulos finais porque o que acontecerá até o final já não motiva tanto.

Esse viciado procedimento é que determina o sobe e desce de audiência, o que às vezes é muito perigoso porque faz a novela parecer um fracasso. Talvez o ideal fosse resolver as tramas rapidamente e criar novos momentos que possam interessar ao público, criando dentro da novela uma novelinha por semana. Novelas precisam ter ritmo ágil, o que certamente seria conseguido se em vez de enrolação houvesse solução. A solução não impediria de forma nenhuma que a trama geral continuasse interessante e se desse um novo destino e uma história à cada personagem. Afinal, a vida caminha para frente e como as novelas pretendem ser um retrato ficcional (às vezes exagerado, é verdade) não podem ficar estagnadas, ou seja, também precisam caminhar a frente, para o futuro. Sem perspectiva de futuro tanto a vida quanto as novelas ficam chatíssimas. (Eli Halfoun) 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Overdose de Photoshop faz com que nem Gil reconheça a filha Preta...

Sabe quem é? Preta Gil entupida de Photoshop em dose hospitalar. Se cruzar com essa figura na sala de casa nem Gil, o pai, a reconhecerá. A filha do ex-ministro assim aparece na campanha da C&A. A pergunta que não quer calar: por que escolheram a Preta se desse jeito aí nem os seus fãs mais próximos serão capazes de identificá-la? Tudo bem que o cachê seria mais caro, mas era melhor ter chamado logo a Beyoncé, de quem o diretor de arte da C&A deve ser tiete incondicional.

Jornais impressos serão extintos. E vão embrulhar peixe com quê?

O site Future Exploration faz uma previsão da extinção dos jornais impressos em vários países. No Brasil, o dead line é 2027. Nos Estados Unidos, já em reta final, os impressos param de circular em 2017; na Inglaterra, em 2019. Em muitos países, os jornais sobreviverão até 2040. A conferir.
Veja no Future Exploration, clique AQUI

Nas entrelinhas

A Comissão da Verdade avança pouco na tarefa que lhe é possível: identificar e denunciar torturadores e assassinos a serviço da ditadura militar. Se não avançava muito agora deve ficar devagar quase parando. Um ex-ministro de FHC assume a presidência. O mesmo que saudou a lei que perdoou os crimes dos generais-ditadores. A nota é do Globo de hoje.

Nas entrelinhas 1

Enquanto a Argentina botou seus generais da ditadura na cadeira, o Brasil insiste em homenageá-los. Deputados inexpressivos mas saudosos do regime militar impedem a mudança de nome da Ponte Rio-Niterói. Ok, não foi dessa vez. Mas o povo é sábio: jamais a chamou pelo tal e infeliz nome oficial.

Nas entrelinhas 2

Dizem que o poderoso Padre Cícero, no começo do século passado, nos confins do sertão, enveredou pela área financeira e criou um sistema que o povo chamou de "Engulidêra. Seria uma espécie de pirâmide. Funcionava como um tosco 'fundo de investimentos". O sujeito "aplicava" 10 mil réis na "Engulidêra" e daí a três meses recebia 30 mil réis. A notícia se espalhou e atraiu os mais endinheirados e os remediados. A "Engulidêra" ganhou fama de boa pagadora e os "investidores" foram chegando. Até que a pirâmide desmoronou. Por mais que entrasse dinheiro novo, o fundo não conseguia remunerar de acordo com o prometido. Simplesmente parou de pagar e não devolveu o dinheiro aos "investidores". A solução, para estes, era montar no cavalo e ir a Juazeiro do Norte cobrar o devido. Alguém se arriscou a isso? Diz a história que não. Juazeiro era uma cidadela do Padre Cícero. Para chegar à boca do caixa seria preciso atravessar as trincheiras dos jagunços. Melhor deixar pra lá. Cada caso é um caso mas não deixei de lembrar dessa história ao ler, hoje, que um fundo de professores do Canadá jogou dinheiro na fogueira das empresas X.  Têm 18% no turbilhão de um delas. O que se conclui? Professor não dá sorte nem aqui nem lá.
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Nas entrelinhas 3

Ontem este blog repercutiu a denúncia publicada nos jornais de ontem de que o Posto 9, em Ipanema, tinha virado camelódromo e criticou o prefeito Eduardo Paes. Pois bem, Paes agiu rápido, indignou-se com a agressão às posturas da cidade e ao visual de uma das mais belas praias do mundo e já mandou desmontar a estranha barraca. Agiu bem, o prefeito e mostrou nesse caso que é um carioca atento a quem tenta esculachar o Rio. 

Nas entrelinhas 4

Boa notícia incomoda muita gente. Os espaços para comentários sobre economia nos jornais e na TV são, como se sabe, altamente partidarizados. Há, por exemplo, agora, perspectiva de um crescimento do PIB acima do que o "mercado" esperava. Uma das tais especialistas ouvidas - quem trabalha em redação sabe que geralmente as "fontes" para comentários sobre determinados fatos são escolhidas pelo que o editor já espera delas em termos de opinião conhecida - prediz, apesar da boa notícia, que a merda vem aí. O que chama atenção nesse trecho no Globo de hoje, é a "ira" da entrevistada diante de um bom número, que, para ela, não favorece o país mas o governo. Na análise, ela praticamente torce pela crise ao assegurar que depois da boa notícia "a tendência é de piora". Faltou só dizer "Ôba!".Provavelmente vai quebrar a cara tal qual outros economistas de oposição ao profetizarem desde o começo do ano apagões, explosão da inflação, da inadimplência, aumento do desemprego e outras "catástrofes" que não se concretizaram. Aliás, vendo as "projeções" do mercado já dá para entender que as "agências de risco" fazem uma estatística "bêbada". Vejam só: elas "previam" um crescimento a ser anunciado ainda hoje de 0,30 a 1,70% . Uma "projeção" tão elástica é praticamente o samba da estatística doida. 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Lady Gaga na capa (em duas versões) da V Magazine de setembro

Lady Gaga morena...
...loura e...
...na ousada capa do single Applause

Na edição de agosto da revista Imprensa, os bastidores da denúncia de espionagem internacional por parte dos EUA


Mais Médicos: 1.618 profissionais, entre brasileiros e estrangeiros, confirmam participação no programa. Outras seleções virão

O primeiro mês de seleção do programa Mais Médicos foi encerrado na última terça-feira (13) com a confirmação da participação de 1.618 profissionais, que atuarão em 579 municípios e 18 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Este grupo, que contempla 1.096 médicos que já atuam no Brasil (938 profissionais com diplomas do Brasil que já haviam homologado sua participação e 158 que confirmaram sua atuação até segunda-feira), 358 estrangeiros e 164 brasileiros graduados no exterior, atenderá cerca de 6,5 milhões de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
 “Ao fecharmos esta etapa, chama a atenção o aumento do número de municípios contemplados, sobretudo o deslocamento para o interior e região de fronteira, que passarão a ser ocupadas com a entrada dos médicos estrangeiros”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, o Ministério da Saúde continuará estimulando a ida de médicos brasileiros para regiões carentes.
Padilha anunciou a construção de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs) para atração de mais médicos para ocupar as áreas prioritárias com vagas ociosas ou que não tiveram indicação de nenhum profissional brasileiro. “Quantos mais médicos trabalharem na atenção básica, melhor para o país. É nesta área de atendimento que se resolve cerca de 80% dos problemas de saúde”, destacou.
A maioria (67,3%) das regiões onde esses profissionais vão atuar, sejam brasileiros ou estrangeiros, está em áreas de extrema pobreza e distritos de saúde indígena. As demais 32,7%, em periferias de capitais e regiões metropolitanas.
A entrada de médicos de outros países representou a expansão no rol de municípios atendidos pelo programa (chegando a 579 cidades) e a ocupação de áreas não atendidas pelos brasileiros, sobretudo na faixa mais distante do litoral. Dos 782 municípios que não despertaram o interesse de brasileiros, 79 tiveram vagas preenchidas principalmente por médicos formados no exterior, sendo grande parte localizada no interior do Norte e Nordeste.
O desempenho do primeiro mês do Mais Médicos cobriu 10,5% da demanda apresentada pelos 3.511 municípios que aderiram ao programa e apontaram a existência de 15.460 vagas nas unidades básicas de saúde. Mais de 1.096 cidades prioritárias não receberão profissionais neste momento, de um total de 2.032 que ficaram de fora. 
Para continuar estimulando o preenchimento destes postos, o Ministério da Saúde abre inscrições para a segunda seleção mensal para médicos brasileiros e estrangeiros na próxima segunda-feira (19). Também será permitida a entrada de novos municípios no programa. “O fluxo para os médicos será contínuo, e já sabemos do interesse de médicos brasileiros que se formaram agora em julho. Continuaremos ampliando o número de médicos nas regiões onde mais precisam”, pontuou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales.
Os municípios do Nordeste tiveram a maior cobertura de profissionais do Mais Médicos, com 261 cidades com profissionais confirmados. Em seguida, vêm as regiões Sul (103), Sudeste (101), Norte (78) e Centro-Oeste (36). Dos 18 distritos indígenas que receberão médicos, 15 estão no Norte, um no Nordeste e dois no Centro-Oeste.
Considerando a quantidade de médicos alocados, o Estado com maior número é a Bahia, com 144 profissionais, seguida de São Paulo (134), Rio Grande do Sul (119), Ceará (117), Goiás (103), Minas Gerais (101), Paraná (98), Amazonas (88), Pernambuco (84) e Rio de Janeiro (70).

ESTRANGEIROS – Os 522 estrangeiros que homologaram sua participação no programa atuam como médicos em 32 países, com destaque para 142 médicos formados na Argentina e 100 profissionais com diplomas da Espanha.
O Ministério da Saúde já deu início à emissão de passagens para o Brasil de 212 médicos de outros países. Outros 310 aguardam, até sexta-feira, validação das embaixadas de seus países para o deslocamento e a atuação no programa. Esta etapa, assim como o resultado do médico na avaliação pelas universidades no módulo de três semanas, é condição para que o médico seja liberado para atuar no Brasil.
Quando chegarem ao Brasil, os médicos estrangeiros se concentrarão inicialmente em oito capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Nessas cidades, participarão, por três semanas (de 26 de agosto a 13 de setembro), de aulas de avaliação sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa, totalizando carga horária de 120 horas. Após a aprovação nesta etapa, começam a atender a população na segunda quinzena de setembro.
Os profissionais que vão atuar em áreas indígenas terão, além do módulo de acolhimento, treinamento específico sobre saúde desses povos. Todos estes profissionais ficarão concentrados em Brasília durante o período do módulo de acolhimento.
Os materiais que serão utilizados nessas atividades foram elaborados por uma comissão formada por professores de universidades federais inscritas no programa, Escolas de Saúde Pública e Programas de Residência, sob orientação do Ministério da Educação (MEC).
Depois de avaliados, os médicos que tiverem sua qualificação atestada receberão um registro profissional provisório. Durante o período de atuação, as prefeituras que receberão esses profissionais serão responsáveis pela alimentação e moradia dos médicos.
Os custos com alojamento e alimentação serão pagos pelo Governo Federal. A organização logística do módulo, incluindo recepção aos profissionais, será responsabilidade conjunta dos ministérios da Saúde e da Defesa.
Como definido desde o lançamento do programa, os brasileiros tiveram prioridade no preenchimento dos postos apontados. As vagas remanescentes foram oferecidas primeiramente aos brasileiros graduados no exterior e em seguida aos estrangeiros. Os médicos com diplomas de fora do Brasil vão atuar com autorização profissional provisória, restrita à atenção básica e às regiões onde serão alocados pelo programa.

O PROGRAMA - Lançado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades. Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica.
O Governo Federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e na melhoria da rede pública de saúde de todo o Brasil. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação desses estabelecimentos de saúde, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.
Mais de 95% dos municípios contemplados nesta etapa do Mais Médicos acessam investimentos do Ministério da Saúde para melhoria da sua infraestrutura. Dos 579 municípios contemplados, 557 (96%) participam do Programa Requalifica UBS e estão recebendo recursos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde. Já o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) beneficia 551 cidades que receberão médicos pelo programa.

Fonte: Agência Saúde

O novo camelódromo de Ipanema. Postos de Salvamento se transformam em mafuá comercial...

Foto; Reprodução de O Globo
por Omelete
Agora os cariocas já podem comprar uma roupa maneira logo depois de serem recolhidos pelos salva-vidas após levar um caldo na arrebentação. Os postos de salvamento passam a atender pelo nome de camelódromos. E, também, se você for ao posto fazer um xixizinho rápido pode aproveitar e comprar uns babilaques. O concessionário-dono das praias desde o governo Cesar Maia de trágica memória resolveu montar o seu shopping nos postos. O mais incrível é que, segundo O Globo, o mafuá está previsto no contrato que privatizou a orla. A empresa ganhou em 2010, já na gestão Eduardo Paes, o direito de transformar o local em área comercial ao assumir a operação e manutenção dos postos com a contrapartida de arrecadar a taxa dos mijões e reformar 27 unidades. Até hoje só reformou quatro. E mais: não apenas lojas estão permitidas mas caixas bancários, venda de cigarros, bebidas, alimentos, itens de conveniência e aí a lista é longa. Quem sabe logo os burocratas redigem um aditivo que vai permitir, posto de gasolina, igreja, loteca, casa de massagem, sauna e bingo? Mais adiante talvez abrigue também um comitê de campanha eleitoral. Pisou na bola, Eduardo Paes.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Será a fênix?

Deu na Folha...

Assim é mole ser empresário... Faltou dinheiro no caixa é só pedir ao governo

por JJcomunic
Parece piada, mas no Brasil é bom levar a sério essas ofensivas sem-vergonha. As companhias aéreas brasileiras estão tocando a campainha do Tesouro. Alegam que estão tendo prejuízos e pedem injeção de verbas públicas, uma ajudinha de alguns bilhões. Bom, vamos aos fatos: com alguns surtos de exceção, as aéreas brasileiras tratam mal os passageiros, não são pontuais e botam culpa nos aeroportos, não dão informações, visando lucro e lucro usam o mesmo avião como uma van aérea para atender o Brasil de Norte a Sul, não mantém reserva técnica suficiente, e, com isso,, basta um aeroporto dessa rota fechar por mau tempo para a malha toda entrar em caos. E os aeroportos reformados ou privatizados não vão resolver esse problema. Se o governo der dinheiro e isenção para as aéreas, você vai pagar duas vezes: como consumidor e como contribuinte. Curiosamente, quando essas companhias nadavam em lucros não repassaram as sobras ao mesmo Tesouro que querem agora assaltar. Não seria justo? Os executivos dessas empresas precisam abrir suas contas antes de pedir dinheiro público. Cadê a planilha? Inclui mansões e jatinhos em nome da pessoa jurídica. Incluiu a viagem do filhão para Las Vegas? O iate de luxo está na lista. O suposto prejuízo está honestamente demonstrado? A competência e boa administração idem? E as bilionárias aquisições que algumas fizeram não foram lucrativas? Se o governo for atender a todo negócio privado em crise, não haverá arrecadação que chegue. Não seria o caso de abrir as linhas domésticas para empresas estrangeiras e deixar o mercado (não é o deus supremo?) resolver? Elas reclamam do dólar mas esquecem de dizer que o preço das passagens que cobram dos brasileiros é extorsivo em qualquer moeda.Espera-se que Dilma, que diz estar ouvindo a voz das ruas, não entre nessa roubada. O lobby é forte e nem a mídia - que tanto se preocupa com o que o país gasta com o Bolsa Família e outros programas sociais - costuma criticar essas transferências de dinheiro do setor público para o privado.