segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A conta do golpe...


LEIA SOBRE A MEDIDA DO GOVERNO QUE FAVORECE 
A ESCRAVIDÃO DE TRABALHADORES
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Lembra da Constituição? Não é mais aquela. Ganhou uma nova cláusula pétrea




por O.V.Pochê 

Depois da folclórica decisão do STF, instância maior e última, mas que abriu mão do seu papel para repassar ao Congresso uma espécie de franchising dona da última palavra, dizem que a Constituição vai para a gráfica um novo subtítulo na capa.

É que o livrinho acaba de ganhar uma cláusula importantíssima no final das suas disposições. Artigo último, parágrafo único: "Tudo o que está escrito acima, depende. Perguntem ao Senado. Revogadas as disposições em contrário". 

Ok, continua sendo a Constituição, mas agora está sujeita a vários fatores caso a caso, se faz sol, se chove, se a frente fria vai entrar, se vai dar praia no Leblon, se Miami está lá mesmo, de quem é o crachá, do choque dos asteroides, do ponto certo do pão de queijo mineiro, da umidade do ar em São João Del Rey e da grife da mala.

Fake news sobre Wagner Moura bomba na web...



As armadilhas das fake news não poupam o meio impresso. O Globo publicou nas edição de domingo, 15/10/2017, que o ator Wagner Moura havia comprado um carro blindado. Na segunda, 16/10/2017, o jornal desmentiu a notícia.

Por suas posições políticas e ativismo social,Wagner Moura é alvo das brigadas digitais. Protestou contra o impeachment, denuncia o golpe aqui e lá fora, pede "fora Temer" e diretas-já.

Os haters e páginas da direita radical reproduziram a nota nas redes sociais babando de satisfação. "Luta contra a redução da maioridade penal e não quer que as pessoas tenham o direito de andar armadas. Para ele é fácil dizer isso, uma vez que pode andar de carro blindado", bradou um deles, entre dezenas de links no Google.

Dizem que as fake news só são divulgadas e se propagam porque quem publica, compartilha, curte, tuíta e retuíta quer muito acreditar nelas.

O Globo protege a fonte da "notícia" e admite o erro. Publicou a nota sem checar com o protagonista ou com a suposta agência que teria vendido o suposto carro blindado e confessou: "Falhamos".

Reconheceu o erro, menos mal.

Mas era tarde.

E não se pode esperar que as redes sociais e as dezenas de sites que reproduziram a nota publiquem agora a retificação. Para esses, o objetivo de usar a falsa notícia para disparar críticas e ofensas contra o ator foi alcançado. Game over.

Folha de São Paulo demite jornalista que Danilo Gentile chamou de "torcedor do PT"

A matéria está na Revista Fórum

"Folha assume que demitiu jornalista por “manifestar posições político-partidárias”
Além disso, o jornalão paulistano ainda criticou Danilo Gentili pela perseguição que empreendeu a Diego Bargas logo após a divulgação de sua matéria"

O Jornal Folha de São Paulo demitiu, na última sexta-feira (13), o jornalista Diego Bargas (foto), que entrevistou Danilo Gentili e fez crítica negativa ao filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”. O jornal soltou nota na edição desta segunda-feira (16), onde assume que Bargas foi demitido por “manifestar posições político-partidárias”:

“Bargas foi desligado do jornal na última sexta-feira (13) por, segundo a Direção de Redação, ter desrespeitado orientação reiterada sobre comportamento nas redes sociais.

Os jornalistas da Folha são orientados a evitar manifestar posições político-partidárias e a não emitir nas redes juízos que comprometam a independência de suas reportagens.

O jornal ofereceu assistência jurídica ao repórter para se defender de ameaças e ilegalidades nas redes sociais.”

O jornalão paulistano acendeu uma vela a Deus e outra ao diabo quando, em matéria onde reproduz a nota da demissão de Bargas, critica Danilo Gentili pela perseguição que empreendeu ao jornalista logo após a divulgação de sua matéria:

“O humorista Danilo Gentili questionou em sua conta numa rede social reportagem publicada pela Folha a respeito de filme do qual é protagonista e roteirista, o que levou seus seguidores a criticar o jornal e atacar o repórter que produziu o texto.

Publicada na última sexta (13), a reportagem “Comédia juvenil ri de bullying e pedofilia” trata do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, inspirado em livro de Gentili. No mesmo dia, o humorista divulgou uma gravação da íntegra da entrevista que concedeu ao repórter Diego Bargas e questionou sua isenção.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA FÓRUM, CLIQUE AQUI


domingo, 15 de outubro de 2017

Deu no site do Ministério da Defesa - Eleições 2018 - Apoio de traficantes a políticos e crimes eleitorais cibernéticos estão na mira do Exército

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, se reuniu semana passada com o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, na sede do STF, em Brasília (DF). O objetivo do encontro foi abordar a influência do crime organizado nas eleições de 2018 e o combate a crimes eleitorais e cibernéticos.

O ministro da Defesa falou sobre a presença do crime organizado no Rio de Janeiro e em outros estados da federação, além do aumento dos crimes eleitorais cibernéticos.  “O Rio de Janeiro tem 850 comunidades, aproximadamente um milhão de pessoas que vivem sob o controle do tráfico”, disse. “Além disso, esse estado paralelo leva ao crime para o coração do estado e das instituições. Isso tem que ser combatido”, ressaltou.

“Os crimes cibernéticos, que têm crescido em todo o mundo, e, com uma nova legislação, vão jogar muito peso nas próximas eleições, nas redes sociais. É fundamental contar também com um comitê que se preocupe com os crimes eleitorais cibernéticos”, continuou Jungmann.

Gilmar Mendes explicou as mudanças nos procedimentos de doações feitos a candidatos e partidos políticos. “Antes, como vocês sabem, nós tínhamos a doação de pessoas jurídicas, as chamadas doações corporativas, esse era o dominante, esse era o sustentáculo das eleições. Nós tivemos a decisão do supremo em 2015, calcado também no contexto desses escândalos, que proibiu a doação das corporações”, disse.

Segundo o presidente do TSE, a partir 2016, quando as doações puderam ser de candidatos, pessoas físicas ou partidos políticos, dos 730 mil doadores, cerca de 300 mil apresentaram algum tipo irregularidade. “O quê que isso sugere? Que está havendo aquilo que nós chamamos o uso de laranjas, caças CPF, e, certamente, neste contexto, nós temos que ter preocupação com o crime organizado que já dispõe do dinheiro ilícito e faz a distribuição”, afirmou.

Gilmar Mendes disse ainda estar em contato com diversos órgãos, como a Receita Federal e Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), para as cautelas necessárias a essa nova legislação. “Vamos, de fato, combinar ações que permitam um monitoramento, vamos dizer assim, quase que on line dessas doações”, explicou.

Forças Armadas

Em relação ao aumento da presença das Forças Armadas nas próximas eleições, o ministro da Defesa lembrou que a requisição é atribuição do TSE, órgão responsável por essa avaliação junto aos tribunais regionais eleitorais.

Jungmann e Gilmar Mendes estiveram nas eleições municipais no estado do Maranhão, em 2016, quando grupos criminosos mandaram queimar escolas que serviam de locais de votação. “Sete escolas foram queimadas, impedindo o cidadão de exercer o direito constitucional, que é o de escolher o seu representante”, ressaltou o ministro da Defesa.

“Essa atuação do crime no período eleitoral ameaça à democracia, por isso é tão importante essa convocação feita pelo presidente do TSE. O crime quando alcança esse status de estado paralelo, como no Rio de Janeiro, é uma ameaça à democracia e tem que ser combatido por todos”, afirmou Jungmann.

Segundo o ministro da Defesa, é preciso impedir, primeiro, que os candidatos não sejam apoiados pelos criminosos e segundo, de eleger os seus representantes e colocá-los dentro dos parlamentos.

Ao final do encontro, os ministros agendaram uma nova reunião para próxima semana, com o intuito de dar prosseguimento a esse trabalho. “Nós queremos incorporar o general Etchegoyen (GSI), o ministro Torquato (MJ), a Procuradora Geral da República, para que nós prossigamos”, afirmou Gilmar Mendes.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

Em tempos de ódio, a Volkswagen americana faz um anúncio que remete a dias de esperança



É apenas um anúncio. Foi lançado nos Estados Unidos há três dias. A Volkswagen americana quis "comemorar a conexão emocional com as pessoas", "explorar sua herança" .

Nos anos 1960, a velha Kombi foi associada a um espírito de liberdade, de convivência, deixando a individualidade na poeira da estrada.

Ao usá-la como símbolo das pessoas que impulsionaram a marca, o comercial recorre a Woodstock e a canção "With a Little Help From My Friends", na versão de Joe Cocker.

Na verdade, 'sem querer querendo', fez um contraponto com o atual ecossistema social onde o ódio, a censura e o rancor rompem o diálogo, por mínimo que seja, e apontou para um tempo de mentes livres e não acomodadas, participantes.

Já viu as somras por aí? Não está em jogo apenas a política, mas a liberdade.

Melhor pisar no acelerador da Kombi.

PARA VER O VÍDEO, CLIQUE AQUI


Mídia e Lava Jato na era do "jornalismo premiado"



por Márcio Chaer, Marcos de Vasconcellos e Fernando Martines (para o CONJUR)

Tradição dos lares brasileiros, a telenovela ganhou nova forma e horários. Agora, o cenário é bem mais simples: uma bancada com um ou dois apresentadores. E a exibição é de manhã, depois do almoço, às 20h30 e de madrugada. No enredo imutável, âncoras e repórteres mostram como a República está sempre por um fio. Os picos de audiência apontam que a fórmula agrada ao público.

Ganhador do prêmio Esso quando jornalista, o atual consultor de crises Mário Rosa constata que o público não quer mais saber quem matou Odete Roitman. Ele quer ouvir os áudios das conversas privadas do presidente. Ou ver vídeos de parlamentares pegando malas de dinheiro. O ponto alto da adrenalina agora é durante o noticiário.

Na análise de Rosa, essa dinâmica da produção jornalística tem motivações financeiras. Em um momento de crise econômica e disputa por atenção de um público ávido por smartphones a imprensa se vê tendo acesso a um material com alto potencial de audiência.

O jornalismo da 'lava jato' é um jornalismo cartorial, que vem com número de protocolo, que reproduz o discurso do Estado.

A fonte é o Estado, mesmo que as denúncias também sejam contra ele – o Estado são vários. Ministério Público Federal e Polícia Federal gastam milhões de sua verba para produzir áudios, vídeos e fotos comprometedores. Esse material é repassado a algum dos jornalistas que formam o círculo de proximidade. Mas alguém já disse que não existe almoço grátis. E nesse caso, o preço é a lealdade.

O Ibope está garantido. Mas é preciso que a denúncia seja publicada da forma que foi entregue, caso contrário, será exilado do grupo que furos jornalísticos prontos para o consumo a custo zero. Também está no contrato que além do filé, o músculo também deve ser ingerido. Para continuar recebendo notícias de impacto, o jornalista deve também publicar teses e devaneios de vez em quando. Para fortalecer as acusações.

Colocar os jornalistas para realmente investigar os fatos levantados nos processos, fazer o jornalismo que se aprende nos filmes e nas aulas, lembra Rosa, custa caro.

Se a cobertura da “lava jato” custasse R$ 5 milhões por dia, ela não seria feita.

A visão de Mário Rosa vem dos três lados do balcão. Já foi repórter, é consultor de crises e foi alvo de investigações. Com sua experiência junto às engrenagens da imprensa, Mario Rosa ajuda empresários e políticos a navegarem no tumultuoso mar do escracho público. De Léo Pinheiro a Ricardo Teixeira, de Fernando Henrique Cardoso a Lula, passando por Paulo Coelho. Recorre ao consultor quem vê sua imagem ser atacada publicamente.

Em junho de 2016, a visão de Mario Rosa sobre seu próprio trabalho mudou. Ele acordou com a Polícia Federal batendo na sua porta. Busca e apreensão. Era investigado por ter um contrato com a empresa de Carolina Oliveira, mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. O chefe do Executivo mineiro é investigado na operação apelidada de acrônimo.

Não parou aí. A PF fez busca e apreensão em mais de dez empresas com as quais Rosa tinha contrato. Seu nome apareceu no noticiário. O casamento acabou e muitos negócios foram perdidos.

A tentativa de cura veio pela escrita. Rosa lançou recentemente o livro Entre a Glória e a Vergonha, no qual conta seus 25 anos como consultor das pessoas mais poderosas do país, no momento em que estão mais fragilizadas.

Em visita à redação da ConJur, logo antes do suicídio do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, o jornalista comentou os efeitos deletérios da escalada do punitivismo no noticiário nacional.

ConJur – Neste momento, o senhor acredita que seja possível algum veículo grande atuar criticamente com distanciamento em relação ao fenômeno dos escândalos políticos nos noticiários?

Mario Rosa – A questão é que se trata de um monopólio. Tivemos a crise do petróleo duas vezes, nos anos 1970 e nos anos 1980, e quem é que podia atuar criticamente contra a OPEP [Organização dos Países Exportadores de Petróleo]? Se você era dependente do petróleo, você tinha que aceitar o preço da OPEP. Hoje em dia, falando de informação, a OPEP é o Estado brasileiro. É a instância que detém o monopólio das informações e controla o fluxo de como elas são liberadas e a questão da exclusividade. Alguns veículos com menor relevância no cenário global das comunicações podem se dar ao luxo de remar contra a maré, mas a grande mídia não consegue ficar de fora. Ela tem que entrar nesse jogo e isso significa se submeter à essa regra de disputar a exclusividade de informações de furos, de nomes, da nova acusação, do novo vídeo, do novo áudio, do novo papel — essa gincana é interminável. O monopólio impõe as regras, essa é a característica dos monopólios. E hoje nós temos um monopólio de informações por parte do Estado brasileiro, e uma imprensa dependente. Qual o resultado disso? Uma imprensa que não pode fazer outra coisa a não ser aceitar as regras.

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NO SITE DO CONJUR, CLIQUE AQUI

sábado, 14 de outubro de 2017

Cheerleaders aderem à onda de protestos do futebol americano contra o racismo e neonazistas

Cheerleaders se ajoelham no Howard University's Greene Stadium 
durante execução do hino americano. Desde o ano passado atletas repetem o gesto em protesto
contra assassinatos de jovens negros por policiais brancos e o aumento do racismo nos Estados Unidos.
Imagem reproduzida do NYT

Lembra do colar de feijão da Namaria Braga? Internautas querem que ela pendure agora um botijão no pescoço para protestar contra o aumento do gás....



por O.V.Pochê

As redes sociais estão curiosas. A apresentadora Ana Maria Braga revelou seu lado de ativista e "passionária" na época de Dilma. Ela usou um revolucionário colar de feijão para protestar contra o preço do produto.

Namaria estava certíssima, democracia é botar a boca no mundo.

Tanto que as redes sociais estão aguardando novas manifestações de indignação na  bancada do "Mais Você", agora nessa doida era Temer.

O botijão de gás, como diz o post acima, subiu. E aí?

São muitas as sugestões pra Namaria pendurar.
- A gasolina subiu. Ela pode usar como acessório um galão do posto Ipiranga.
- Conta de luz disparou. Um colar de medidor de luz pega bem.
- Frutas estão bem caras. É a hora da melancia no pescoço.
- Passagens aéreas em alta. Namaria pode fazer um colar de mochilas, cartões de embarque e barras de cereal.
- A batata Cupido Lavada subiu 20%. Dá pra fazer um colar e uma tiara de protesto.

A não ser que Namaria não queira "xatiar' o Temer, que o homem já tem muitos problemas com gravações, malas de dinheiro e é assombrado por caguetas a todo momento.

Memórias da redação: O da esquerda é Tarlis Batista, o repórter das missões impossíveis. O da direita não sabemos quem é....

Em janeiro de1980, quando Sinatra veio ao Rio, o repórter
Tarlis Batista, da Manchete, ganhou a simpatia do cantor,
que não era figura fácil para jornalistas. Em função disso,
a equipe da Manchete, com o próprio Tarlis e os fotógrafos Frederico Mendes 

Paulo Scheunsthul, foi recebida no camarim, com exclusividade, após o histórico
 show do Maracanã. Tarlis acompanhou Sinatra em vários outros momentos durante a 
temporada carioca e fez matérias exclusivas no hotel que hospedou o americano 
e seu staff. Carlos Heitor Cony já escreveu sobre o Tarlis, que o impressionava pela ousadia 
e determinação de faz-tudo. "Já o vira em condições e situações mais transcendentes. 
Conhecia todo mundo em todos os lugares, diziam que comera a atriz Bo Derek e que 
Julio Iglesias só fazia o que ele mandava". O bom papo do Tarlis para abrir portas (às vezes, pé na porta, mas quem nunca?), como no caso do camarim do Sinatra, também foi citado por Cony em texto na Folha de São Paulo: 
"Tenho absoluta certeza de que um dos seus crachás, pendurado sempre no pescoço, dava-lhe o direito de entrar fulminantemente no reino dos céus. Deve está se fartando com as 11 mil virgens..." 





REPRODUÇÃO MANCHETE, CLIQUE NA IMAGEM PARA PARA AMPLIAR

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

É 171! Continua a polêmica da capa falsa...



Há três meses, a Time pediu ao grupo Trump para retirar das paredes uma capa falsa da Time, com data de 1° de março de 2009, emoldurada em clubes de golfe, que mostra Donald Trump e uma chamada que diz algo como "Trump arrebentando em todas as frentes, até na TV".

A capa falsa em exibição.
Reprodução Facebook
O pedido da Time foi encaminhado em junho de 2017 depois que um repórter do Washington Post viu a falsa capa estampada em um dos resorts do agora presidente dos Estados Unidos. Até a data de capa que a reprodução emoldurada exibe é falsa: nunca houve edição lançada naquele dia.

Trump chegou a comemorar essa capa em redes sociais: "Wow, minha primeira capa da Time. Pedi ao meu staff para emoldurar e exibir nos meus escritórios".

A única capa verdadeira
de Trump na Time, antes de o
empresário entrar para
a política, é essa que o mostra
como rei dos cassinos.
Um porta-voz da Casa Branca se negou a comentar o assunto ou informar se Trump sabia que a capa exposta nos seus clubes é falsa.

Por sua vez, o presidente teria dito que foi capa da Time duas vezes antes de entrar para a política.

Também é falsa essa informação: antes da corrida presidencial, ele foi capa de verdade apenas uma vez, em 16 janeiro de 1989, como o rei dos cassinos.

Não há confirmação da retirada da capa 171 das paredes dos clubes de golfe do empresário-presidente.



Penélope Cruz na capa da Esquire




Penélope Cruz 42 anos, é capa da Esquire desse mês. A atriz espanhola 
foi fotografada por Mart Alas e Marcus Piggot.

Prêmio Vladimir Herzog reconhece o jornalismo das novas mídias

No Brasil, os prêmios mais tradicionais de jornalismo permanecem praticamente ignorando as novas mídias e privilegiando jornalões. O 39º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou seus vencedores, em São Paulo, e mostrou que metade dos premiados é de veículos digitais.

Confira a lista de vencedores:

Arte
Vencedor: Massacre do Carandiru, de Simanca, para o jornal A Tarde
Menção Honrosa: Ricardo Silva, executado pela PM, de Bruno Nobru, Ciro Barros e Julio Falas, para a Agência Pública

Fotografia
Vencedor: foto de abertura da reportagem Tiroteios, mortes e invasões dominam o Complexo do Alemão, de Fábio Teixeira, para a Vice
Menção Honrosa: foto de abertura da reportagem Prefeitura retira sem-teto de viaduto em SP, de Nelson Antoine, para o Portal da Band

Áudio
Vencedor: Moradores do Moinho falam em rotina de repressão da PM, um mês após morte de jovem, de Claudia Rocha, para a Ponte Jornalismo
Menções Honrosas: Histórias invisíveis, de Gabriel Jacobsen e Daiane Vivatti, para a Rádio Guaíba; e Dar à luz a dor, de Hebert Araújo, para a rádio CBN João Pessoa

Multimídia
Vencedor: Sozinhas: histórias de mulheres que sofrem violência no campo, de Ângela Bastos, Aline Fialho, Chico Duarte, Felipe Carneiro, Julia Pitthan, Maiara Santos e Ricardo Wolffenbüttel, para o Diário Catarinense
Menção Honrosa: Mapa da homofobia em SP, de Thiago Reis, Alexandre Nascimento, Alexandre Mauro, Beatriz Souza, Fabíola Glenia, Glauco Araújo, Igor Estrella, Kleber Tomaz, Marcelo Brandt, Mariana Mendicelli, Rodrigo Cunha, Rogério Banquieri, Sávio Ladeira e Wagner Santos, para o G1 São Paulo

Texto
Vencedor: Especial Quilombolas, de Patrick Camporez Mação, Luísa Torre e Marcelo Prest, para a Agência Pública
Menções Honrosas: Brasília Confidencial, de Adriana Bernardes e Renato Alves, para o Correio Braziliense; e Cerco aos isolados, de André Borges e Werther Santana, para o Estadão.

Vídeo
Vencedor: Quem sou eu?, de Bruno Della Latta, Cláudio Guterres, Nunuca Vieira e Renata Ceribelli, da TV Globo
Menção Honrosa: O inferno de Lidiany, de Gabriela Pimentel, Domingos Meirelles, Heleine Heringer e Natália Fiorentino, para a TV Record – São Paulo/SP.

Na capa da Time, o predador sexual de Hollywood...

por Ed Sá 
A polêmica que envolve o mega produtor de Hollywood Harvey Weinstein, 65, é capa da Time dessa semana.

A rumorosa sequência de "testes do sofá" forçados que se concretizaram ou ameaçaram atrizes ao longo de anos é teme que domina a imprensa e os meios digitais americanos.

Um incêndio midiático que supera até o fogo destruidor em curso na Califórnia.

Tanto o sofá quanto o silêncio guardado em torno desse tipo de assédio em Hollywood, e em todos os lugares, são uma tradição machista. Titãs de Hollywood, como Howard Hughes, Darryl F. Zanuck, Alfred Hitchcock etc já foram acusados de obter benefícios sexuais em troca de papeis em filmes ou, em sentido oposto, de ameaçar carreiras de estrelas caso não se submetessem aos seus vestibulares de sacanagens. A novidade é que, de uns tempos para cá, o silêncio virou barulho. Mas é surpreendente que o cala-boca tenha protegido Weinstein por décadas. Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Cara Delevigne, Rose McGowan, Ashley Judd, Rosana Arquette, Heather Graham, Mira Sorvino, Jennifer Lawrence... é longa a lista e envolve estrelas da várias gerações. Gwyneth Paltrow, hoje com 45 anos, foi assediada aos 17 anos. Kate Beckinsale, 44, também era adolescente quando foi atacada pelo produtor. Cara Delevigne e Jennifer Lawrence são da nova geração de Hollywood e já entraram na mira telescópica de Weinstein. As acusações vão de cantadas insistentes a pedidos de massagem, exibicionismo, bolinação, sexo oral e estupro.

Ashley Judd revelou há dois anos, em entrevista à revista Variety, que Weinstein  a assediou nos anos 90. Curiosamente, essa primeira denúncia não se propagou.  Agora, depois que  New Yorker publicou  há três dias acusação feita pela atriz italiana Asia Argento, dezenas de atrizes tornaram públicas suas experiências com o produtor. Ele nega ter forçado situações, diz que foi sexo consentido e alega que não sabe se aproximar de mulheres de "outro jeito". O site TMZ revelou que constava no contrato de trabalho do produtor uma cláusula inusitada que lhe dava uma certa imunidade para praticar assédio sexual. Segundo a norma, ele não poderia ser demitido em função de acusações do tipo desde que pagasse uma indenização para a vítima, caso fosse considerado culpado.
Mesmo assim. Harvey Weinstein, que a Time chama de "predador", foi demitido.

ATUALIZAÇÃO EM 14/10/2017 - Segundo o Huffpost Brasil, o repórter freelancer Ronan Farrow ofereceu a  matéria sobre a prática em cascata de assédio sexual por parte de Harvey Weinstein à NBC News. Executivos da emissora boicotaram a reportagem. Farrow, então, levou o assunto à New Yorker, que detonou a bomba.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Quando caráter não é commoditie. Jornalista demitido pela Jovem Pan revela no Face o "jornalismo" de "abafa" da emissora


Noite de horror no STF. Foi punk

por Flávio Sépia 
O STF comemorou ontem, antecipadamente, o Halloween. Foi terror na veia dos brasileiros que se ligaram na Globo News ou na TV Justiça. Os ministros passaram o dia discutindo se o tribunal poderia punir parlamentares sem consultar o Congresso. Em tese, debatiam a Constituição. Na prática, o voto seria contra ou a favor de Aécio Neves, atualmente investigado por corrupção.

A disputa acabou em 5X5 e coube à presidente do STF desempatar. Visivelmente hesitante, Carmen Lúcia embolou o meio de campo, deu a entender que não captou a essência dos votos lidos, foi salva por uma redação de Celso de Mello e, no fim, deu jogou o destino de Aécio nas mãos dos seus pares do Congresso.

O Globo, por exemplo, dedica uma página à votação de ontem, mas a matéria asséptica, acrítica, em tom oficialesco, não consegue passar quase nada do que o STF viveu.

Acredite, foi punk.

Com a votação transmitida ao vivo (ainda bem), milhares de brasileiros assistiram ao bizarro reality show da dona Lei. Se Aécio venceu ou não, o STF, em sua confusa e seletiva decisão, foi o grande perdedor.

Melhor curtir o feriado e ver um pouco das reações dos internautas nas redes sociais. São mais divertidas e verdadeiras.






Donald Trump insinuando cassação da licença da Rede NBC


quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Jornalistas recusam plano da Editora Abril que institui um "mensalão" para pagar indenizações trabalhistas em dez vezes "na parcela"

Os jornalistas da Abril rejeitaram a proposta da empresa de parcelar o pagamento das verbas rescisórias em caso de demissão, proposta que contraria o que diz a lei (as verbas têm de ser pagas até o décimo dia após a demissão).

A decisão foi tomada em assembleia realizada na última quinta-feira (5), na Praça Victor Civita, em Pinheiros, zona oeste da capital paulista. A proposta de parcelar em dez vezes as verbas rescisórias, com algumas contrapartidas (pagamento de um salário a mais – obrigatório por lei neste caso –, extensão do plano de saúde por um mês além do aviso prévio e a manutenção do vale-refeição por seis meses), foi rejeitada pelos trabalhadores e trabalhadoras presentes.

A informação está no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) .

Rússia 2018: o jogo está (quase) feito, os principais craques estarão em campo, cabeças-de-chaves sorteados, só falta definir quem será salvo pela Repescagem

Vinte e três seleções estão classificadas para a Copa da Rússia 2018: Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Alemanha, Bélgica, Espanha, Inglaterra, Islândia, Polônia, Rússia (sede), França, Portugal, Sérvia, Egito, Nigéria, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Irã e Japão.

Outras nove equipes sairão da Repescagem a ser disputada em novembro, nas diversas chaves continentais, pelos seguintes países: Suécia , Suíça, Irlanda do Norte, Irlanda, Dinamarca, Grécia, Itália, Croácia. Nova Zelândia, Peru, Honduras, e Austrália. Estão abertas ainda três vagas africanas para a Repescagem.

A tetracampeã Itália foi um surpresa na lista daqueles que ainda vão tentar recuperar uma vaga no disputado torneio dos desesperados da Europa.

Os cabeças-de-chave, que obviamente não dependem de Repescagem, já estão definidos: Rússia, Brasil, França, Argentina, Alemanha, Portugal, Bélgica e Polônia.

De resto, as principais forças e os grandes craques, com a significativa exceção de Roben, da Holanda, que ficou fora da Copa, estarão na Rússia. Já foram vendidos ou reservados mais de dois milhões de ingressos.

O fiasco dos Estados Unidos na chave da Concacaf não era esperado. Provavelmente, e eliminação dos americanos não se esgota em campo e ainda renderá muita polêmica. A terra do Tio Trump não fez sua parte. Perdeu ontem para Trinidade e Tobago. Um gol irregular do Panamá, que venceu a Costa Rica por 2X1, enterrou de vez o time americano. Virou discussão nas redes de TV dos Estados Unidos, que investiram bilhões na compra dos direitos de transmissão da cobertura da Copa, mas nem vale espernear. Ao longo das Eliminatórias os Estados Unidos sofreram quatro derrotas, o gol do Panamá contra a Costa Rica, no último jogo, virou quase um detalhe, sem falar que os Estados Unidos nem conseguiram garantir o seu próprio resultado.

Não estava descartada a possibilidade de um boicote americano à Copa da Rússia, a depender da evolução do desgaste das relações do país-sede com os Estados Unidos. Recentemente, Trump decretou novas sanções econômicas contra a Rússia, e nada impedia que, em uma manhã qualquer, o twitter do imprevisível empresário-presidente reeditasse o boicote à Copa, como Jimmy Carter fez em 1980 ao impedir que a delegação de atletas americanos fosse a Moscou.

Segundo a ESPN, a eliminação dos Estados Unidos gera um prejuízo financeiro bilionário. A rede de TV que comprou os direitos de transmissão por cerca de 500 milhões de dólares não terá o retorno esperado, a própria seleção americana perde os prêmios da Fifa e a participação que teria na venda dos direitos. 

A desclassificação dos Estados Unidos torna a política de boicote mais remota. Sua própria seleção "se boicotou" com atuações sofríveis e não obteve visto para o Mundial. O que não impede o uso de outras táticas, como reabrir investigações do FBI sobre a "lisura" da escolha da Rússia como sede, projetar escândalos sobre doping, "armas" de contrapropaganda já utilizadas em outras ocasiões. A Copa é uma grande vitrine para qualquer país. Dias e dias da Rússia como centro do mundo e no foco de audiência de bilhões de espectadores via TV e Internet é acontecimento que tem potencial para desarrumar o topete do Tio Trump. Ainda mais, se o protagonista, o futebol, é esporte do qual ele não entende porra nenhuma e não é "made in USA". 

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Você viu Maria?

por J.A.Barros

Olhei para os lados e não vi  Maria.
Voltei nos meus passos e não vi Maria.
Perguntei a quem passava perto:
     Amigo, viu Maria na estrada?
     Não, meu senhor. Não vi ninguém na estrada, muito menos Maria.
Baixei meus olhos e vi na terra vermelha a marca dos passos de Maria. Procurei segui-los e assim a ela me levar. Andei léguas. Passei por rios, cruzei montanhas. Campos sem fim atravessei. O sol se foi e veio a chuva caindo sobre a terra seca, renovando as plantas que emergiam do solo ansiando pela vida, buscando o ar, valentes, querendo alcançar o céu.
Mas, não encontrei Maria.
Passou a chuva e veio a neve cobrindo a terra com seu capote branco trazendo o frio e o recolhimento. Fogueiras foram acesas que brilhavam no fundo das florestas trazendo calor para os perdidos na imensidão do branco. Corpos tremiam e se achegavam uns aos outros buscando o calor nas suas almas porque corpos se perderam no vento gelado que soprava e a tudo congelava.
Continuei seguindo os passos de Maria marcados na terra sangrenta, castigada e violentada.
Um dia veio o sol. A terra escura se abriu abrindo o seu espaço para os raios quentes que penetraram em suas entranhas, chegaram nos corpos rígídos e com seu calor acordaram essas vidas para um novo ciclo, que chegava trazendo o riso e a alegria de um novo despertar.
Olhei para os lados e não vi Maria.
Voltei nos meus passos e não vi Maria.
Atrás do sol vieram as flores que encheram de beleza a terra sofrida e angustiada. Do botão se abriram pétalas em sorrisos para a vida que prometiam compartilhar. Vermelhas, as rosas encheram os campos e o seu perfume invadiu o ar deixando o viver mais alegre e mais consentido.
Nunca mais vi Maria.
Belos campos cobertos de flores se estendiam ao infinito prometendo a todos a cobiçada felicidade que os homens, com o sorriso nas faces, agradeciam aos senhores do céu e da terra o presente recebido.
Tudo em volta vibrava com o amor sentido, dado e ofertado, que a todos era dedicado, dádiva do céu, presente dos deuses aos seres que na terra rolavam de um lado para outro na busca eterna do amor um dia perdido.
No ar, corria veloz a brisa inconstante soprando dos quatro cantos para apagar do chão os rastros da mulher amada.
Olhei para um lado, olhei para o outro, voltei nos meus próprios passos e nunca mais vi Maria.

4° Prêmio Petrobras de Jornalismo anuncia vencedores

Criado em 2013,  o Prêmio Petrobras de Jornalismo torna-se um referência para valorizar o trabalho de repórteres e fotojornalistas de todo o país. Para a edição deste ano, foram analisadas 1.782 reportagens. Veja os vencedores

GRANDE PRÊMIO

TRABALHO VENCEDOR

TERRA BRUTA - Pistolagem, devastação e morte no coração do Brasil

VEÍCULO DE IMPRENSA

O Estado de S. Paulo

EQUIPE VENCEDORA

André Borges / Leonencio Nossa / Dida Sampaio / Hélvio Romero / Luciana Garbin

PRÊMIO ESPECIAL DE INOVAÇÃO

TRABALHO VENCEDOR

Fauna invisível da Mata Atlântica

VEÍCULO DE IMPRENSA

O Estado de S. Paulo

REPÓRTER VENCEDOR

Herton Escobar

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

TRABALHO VENCEDOR

Tudo sobre o mosquito

VEÍCULO DE IMPRENSA

Folha de S.Paulo

EQUIPE VENCEDORA

Marcelo Leite / Mariana Versolato / Cláudia Collucci / Lalo de Almeida / Patrícia Campos Mello / Reinaldo José Lopes / Gabriel Alves


CULTURA

TRABALHO VENCEDOR

Travessia - A diversidade no Grande Sertão de Rosa, Riobaldo e Diadorim

VEÍCULO DE IMPRENSA

Estado de Minas

EQUIPE VENCEDORA

Gustavo Werneck / Fred Bottrel / Alexandre Guzanshe

ECONOMIA

TRABALHO VENCEDOR

Ranking de Eficiência dos Municípios 

VEÍCULO DE IMPRENSA

Folha de S.Paulo

EQUIPE VENCEDORA

Marcelo Soares / Fernando Canzian / Mario Kanno

ESPORTE

TRABALHO VENCEDOR

A Farra do Basquete

VEÍCULO DE IMPRENSA

UOL

REPÓRTER VENCEDOR

Lúcio de Castro

SUSTENTABILIDADE

TRABALHO VENCEDOR

Fim de festa em Belo Monte

VEÍCULO DE IMPRENSA

Projeto #Colabora

EQUIPE VENCEDORA

Marceu Vieira / Marizilda Cruppe

FOTOJORNALISMO

TRABALHO VENCEDOR

Chernobyl Brasileira

VEÍCULO DE IMPRENSA

O Globo

REPÓRTER VENCEDORA

Márcia Foletto

TELEJORNALISMO

TRABALHO VENCEDOR

O Quinze: Travessia

VEÍCULO DE IMPRENSA

TV Globo

EQUIPE VENCEDORA

Felipe Santana / Helton Setta / Rosângela Del Gesse / Alex Carvalho / Douglas Lima / Eric Romar / Carlos Pires / Francisco Lima

REGIONAL NORDESTE

TRABALHO VENCEDOR

O Silêncio das Inocentes

VEÍCULO DE IMPRENSA

Correio (BA)

EQUIPE VENCEDORA

Juan Torres / Thais Borges / Clarissa Pacheco / Alexandre Lyrio / Thiago Freire / Rodrigo Cavalcanti

REGIONAL NORTE – CENTRO-OESTE

TRABALHO VENCEDOR

Vale destrói pré-história da Amazônia

VEÍCULO DE IMPRENSA

Revista Pará em Foco

REPÓRTER VENCEDOR

Ronaldo Brasiliense

REGIONAL RJ-MG-ES

TRABALHO VENCEDOR

Seca - Espírito Santo em Crise

VEÍCULO DE IMPRENSA

TV Tribuna (ES)

REPÓRTER VENCEDOR

Luciano Rosetti

REGIONAL SÃO PAULO - SUL

TRABALHO VENCEDOR

Dados públicos secretos

VEÍCULO DE IMPRENSA

Folha de S.Paulo

EQUIPE VENCEDORA

Artur Rodrigues / André Monteiro / Fabricio Lobel


Fonte: Petrobras/Gerência de Comunicação Interna e Imprensa / Comunicação e Marcas

É festa! Lairton Cabral comemora 80 anos



O aniversariante com Décio e Jorge, amigos e colegas da ex-Bloch.

Lairton Cabral comemorou 80 anos, no sábado passado. É difícil encontrar entre os milhares de jornalistas e funcionários dos setores administrativos que passaram pela Bloch alguém que não conheça Lairton, o Lalá, como é carinhosamente chamado.

Toda a logística das revistas e, depois, da Rede Manchete, passava por ele. Hotéis, passagens de avião, aluguel de carros, autorizações etc, saiam da sua agitada mesa.

Além disso, como secretário executivo, atendia às demandas da presidência da empresa. Não era pouca coisa.

Difícil passar no corredor e não vê-lo ao telefone resolvendo os pepinos, sem perder a calma e o bom humor.

Para usar a linguagem que Lairton adotava ao se comunicar com as companhias aéreas - antes da Bloch, ele foi da Panair - aí vão os nossos Papa-Alfa-Romeo-Alfa-Bravo-Echo-November-Sierra !!!

Para João Dória, Alberto Goldman, que faz 80 anos depois de amanhã, "vive de pijamas" e é "improdutivo". Sobrou para os aposentados e idosos que agora viraram sinônimos de xingamento...

Reprodução/Vídeo
Na discussão pública entre os tucanos Alberto Goldman e João Dória sobrou para os aposentados.  O presidenciável de São Paulo gravou um vídeo onde o maior xingamento que encontrou para agredir Goldman, que faz 80 anos em 12 de outubro, foi chamá-lo de "improdutivo", "vive de pijamas" e desejar que ele "viva com sua mediocridade". 

A razão do ataque foi Goldman ter dito que o prefeito "não tem comprometimento com a cidade", além de acusar sua administração de dirigir licitações. 

Palavras e conceitos revelados no calor do momento são geralmente mais verdadeiros do que discursos estudados. Dória mostrou no vídeo sua visão mais autêntica sobre aposentados, inativos e idosos. Para ele, pijamas, o figurino que associa a aposentados e idosos "improdutivos" para o país E que "dormem", equivalem a xingamento político. Dória faz 60 anos em dezembro. Esqueceu que a partir daí, como Goldman, ele estará protegido pelo Estatuto do Idoso, que define como crime desdenhar, humilhar e menosprezar pessoas por motivo de idade.

Os velhinhos vão trocar o pijama e acertar as contas nas urnas...

VEJA O VÍDEO DE DÓRIA, CLIQUE AQUI

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Adriane Galisteu derruba Faustão. Emojis de carinhas alegres bombaram no trend topics ontem





por O.V.Pochê

Adriane Galisteu ganhou nota dez dos jurados do quadro Dança dos Famosos, no Domingão, entrou no modo empolgação e pulou em cima do Faustão. O apresentador se desequilibrou e caiu de joelhos. O vídeo está aí. Mas não é verdade que a produção do programa, a quem o apresentador detona ao vivo sempre que algo não sai como ele quer, vibrou nos bastidores e combinou festejar com um "arroz de pica no chão" no restaurante português mais próximo. Calma aí, esse é o nome de uma prato do Minho feito com toucinho, frango, vinho tinto, cebola, pimenta malagueta, alho e salsa. Bom apetite. Também não é verdade que Adriane Galisteu vai receber da equipe que rala no programa o troféu "Você me representa".

VEJA FAUSTÃO NO CHÃO, CLIQUE AQUI

De Jorge Ramos, o repórter que fez Trump surtar: "Jornalismo é uma transgressão. Precisamos desobedecer, sempre"

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Jorge Ramos durante premiação em Medellín.
Foto gentileza de www.ted.com sob licença Creative Commons

por Ed Sá

O jornalista mexicano Jorge Ramos recebeu há poucos dias o Prêmio de Reconhecimento à Excelência do Festival Gabo, promovido pela colombiana Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano. Ele, lembram-se?, foi expulso de uma entrevista coletiva por um Donald Trump grosseiro e intolerante. O incidente ocorreu durante a campanha do empresário à Casa Branca. Na ocasião, o jornalista da Univision fazia perguntas sobre temas como imigração e deportação e era ostensivamente ignorado por Trump, que cedia a vez a outro repórter. "O senhor não foi chamado, sente-se", ordenava Trump. "Tenho o direito de fazer uma pergunta", insistia Ramos, Trump mandou que seguranças o retirassem da sala. 

Jorge Rqamos deu uma entrevista em Meddelín à repórter Sylvia Colombo, da Folhapress. Na conversa, falou sobre temas que se encaixam bem no atual panorama do jornalismo. Seguem-se alguns trechos: 

Sobre a neutralidade 
- "Há ocasiões em que, ao contrário do que aprendemos nas escolas da profissão, é preciso deixar de lado a neutralidade.Eu identifico esses momentos quando estamos diante de regimes que são ditatoriais ou que promovem o racismo, a discriminação, a corrupção, as mentiras públicas e as violações aos direitos humanos. Se, diante de casos assim, não tomarmos posição, não estaremos fazendo nosso trabalho."

Sobre competição entre jornalistas
-  "Na vez em que fui expulso (da coletiva de Trump(, havia dezenas de jornalistas, e somente dois decidiram reclamar com Trump. Estão tão desesperados por conquistar acesso a ele que deixaram de lado os valores, os princípios do bom jornalismo. Eu e outros jornalistas latinos já havíamos alertado que Trump era um perigo, mas poucos deram bola. Pensaram que eram apenas os latinos como sempre se queixando de discriminação, mas agora todos estão sofrendo."

Sobre ameaças à democracia e jornalismo
- "Tenho quase 60 anos. Creio que fui aprendendo muitas coisas. E tenho certeza de que teria errado se continuasse a fazer o mesmo tipo de jornalismo balanceado que me ensinaram quando comecei.
Quando há um ambiente democrático, esse é o ideal. Mas em momentos críticos como os de agora estamos obrigados a tomar partido."

Sobre delações premiadas no Brasil 
- "É preciso reportar, mas dar o devido peso ao fato de ser uma delação cujo conteúdo não está confirmado e fazer muita reportagem para investigar o que for denunciado."

Você pode ler a matéria completa, AQUI

Vogue: a vez da diversidade etária


por Clara S. Britto
Aos 74 anos, a atriz e modelo Lauren Hutton é capa da Vogue italiana de outubro, número especial dedicado às mulheres acima dos 60 anos. "Edição atemporal", classificam os editores. Hutton torna-se a modelo mais idosa que já foi capa em todos os tempos e em todas as edições globais da Vogue. Para o editor Emanuelle Farneti, o verdadeiro desafio do jornalismo, hoje, é incluir a diversidade de gênero, etnia, religião e também as faixas etárias. "Ninguém deve se sentir excluído", diz ele.

"Leão" caça Ratinho que não botou 'café no bule' da Receita Federal

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, do Ministério da Fazenda, verifica as contas e penhora  alguns bens do apresentador e empresário Ratinho.

O "leão" busca na Justiça receber 74 milhões de reais que o autor de bordões como "aqui tem café no bule" e "hoje a cobra vai fumar" está devendo.
A informação é da revista Época, que também informa que os advogado do apresentador do SBT estão contestando a cobrança.

Em 2006, o site Unafisco Sindical noticiou que Ratinho havia sido autuado pela Receita sob a acusação de falta de recolhimento de Imposto de Renda de pessoas contratadas irregularmente pela empresa Massa & Massa. A defesa do apresentador também contestou aquela acusação.

Cancellier: a lei não é para todos...

A morte de Cancellier é um desencanto

As patrulhas da polícia e do Ministério Público devem pensar, pelo menos, uma vez antes de mandar prender um cidadão

(Elio Gaspari, O Globo)

Depois de ter afastado o professor Luís Carlos Cancellier da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, proibindo-o de entrar na instituição e de ter determinado sua prisão provisória (revogada por outra juíza), a doutora Janaína Cassol Machado, titular da 1ª Vara Federal de Florianópolis, atendeu a um requerimento da defesa e decidiu:

“Diante do parecer do Ministério Público, deve ser deferido o pedido, ressaltando-se que a última entrevista começa às 17h30, de modo que aautorização deve se estender para às 18h. No entanto, ressalta-se que o ingresso de Luís Carlos Cancellier de Olivo nas dependências da UFSC deve ser deferido única e exclusivamente para participar da sessão pública, na data e horário acima especificado.”

Tradução: o professor podia entrar na universidade no dia 5 de outubro, mas só das 15h às 18h. Terminado o serviço, devia ir embora.

Cancellier não usufruiu o benefício concedido pela juíza. Entrou na Federal de Santa Catarina três dias antes, no final da tarde de 2 de outubro, morto, para ser velado. Ele se suicidara, jogando-se no pátio interno de um shopping center de Florianópolis.

A morte do professor jogou nas costas dos cidadãos que o acusaram, investigaram e mandaram para a cadeia a obrigação de mostrar que fazia sentido submetê-lo ao constrangimento. Se a chamada Operação Ouvidos Moucos acabar em pizza, vai se estimular a impunidade das redes de malfeitorias encravadas em dezenas de programas de bolsas de estudo do país.

Chegou-se a dizer que a operação policial na qual o professor foi preso investigava o desvio de R$ 80 milhões de um programa de educação a distância. Mentira. R$ 80 milhões foi o valor total do programa. As maracutaias não aconteceram durante a gestão de Cancellier. Havia trapaças no pedaço, envolvendo servidores e empresários, mas o reitor nunca foi acusado de ter desviado um só tostão.

Cancellier foi denunciado pelo corregedor da UFSC, doutor Rodolfo Hickel do Prado, por tentar obstruir seu trabalho. Num artigo publicado depois de sua prisão, o reitor revelou que nunca foi ouvido pela auditoria interna.

A Polícia Federal investigou o caso, e a delegada Erika Marena, madrinha da marca Lava-Jato, (Flávia Alessandra no filme “A Lei é para todos”) pediu a prisão do reitor. Ela também não o ouviu. Depois de solto, Cancellier ficou proibido de pôr os pés na universidade.

LEIA O ARTIGO COMPLETO DE ELIO GASPARI NO GLOBO, CLIQUE AQUI

domingo, 8 de outubro de 2017

Na Veja, o pesadelo brasileiro


Na capa da Time, o pesadelo americano... A revista reforça o debate sobre o controle de armas


Os vencedores do Prêmio Estácio de Jornalismo 2017

Grande Prêmio Estácio de Jornalismo:
Autor(es): Flávia Yuri Oshima
Reportagem: Um mestre de 176 medalhas
Veículo: Época

Impresso Nacional:
Autor(es): Sabine Righetti
Reportagem: Ciência sem fronteiras põe só 3,7% dos alunos em instituições ‘top’
Veículo: Folha de S.Paulo

Impresso Regional:
Autor(es): José Luís Costa
Reportagem: O homem da faculdade de papel
Veículo: Zero Hora (Porto Alegre)

TV Nacional:
Autor(es): Nathalia Castro, Renato Augusto Portronieri e Virgílio Gruppi Rosa
Reportagem: Um mês na UERJ
Veículo: TV GLOBO

TV Regional:
Autor(es): Brenda Caramaschi, Alex Magosso, Talita Amaral, Silvio Rocha e Rubens Lima
Reportagem: Cianorte e o ensino superior – como a educação está transformando a capital do vestuário em capital da moda
Veículo: Rede Massa (Maringá – PR)

Rádio Nacional:
Autor(es): Rodrigo Resende
Reportagem: Série: na defesa – uma discussão sobre pós-graduação
Veículo: Rádio Senado (Brasília)

Rádio Regional:
Autor(es): Júlio Vieira, Mickael Barbieri, Dimara Oliveira, Maria Fernanda Cinini e Ike Iagelovick
Reportagem: Os desafios de travestis e transexuais no ensino superior
Veículo: Band News FM (Belo Horizonte)

Internet Nacional:
Autor(es): Alessandra Dantas
Reportagem: O professor de Anatomia que promete vida após a vida na busca por doação de corpos
Veículo: BBC (São Paulo)

Internet Regional:
Autor(es): Arivaldo Hermes, Aline Camargo, Cleisiane Soares e Patrick Rodrigues
Reportagem: Especial Alfabetização – À luz das palavras
Veículo: Jornal de Santa Catarina Online

Fontehttp://www.premioestaciodejornalismo.com.br/cms/noticias/estacio-anuncia-vencedores-premio-estacio-de-jornalismo-edicao-2017/

Mira Mobile Prize: concurso de fotografia que retrata o mundo em P&B anuncia vencedor

A foto vencedora do Mira Mobile Prize é de  Mithail Afrige Chowdhury, do Bangladesh. O fotógrafo
sintetizou o caos na rede ferroviária do país. 

Saiu o resultado do Mira Mobile Prize B&W 2017, Trata-se de um concurso mundial de fotografia exclusivo para fotos em preto e branco captadas e editadas por celulares ou tablets focalizando cultura urbana, cenas de ruas, arquitetura, viagens, street art, entre outros temas, fora dos limites meramente documental ou de fotojornalismo. O concurso é organizado pelo Espaço Mira e Mira Forum instalados em área antigamente degradada de armazéns, no Porto, Portugal, e quecse tornou um pólo cultural.



VEJA GALERIA DE FOTOS NO SITE DO MIRA MOBILE PRIZE B&W, CLIQUE AQUI