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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Prêmio Vladimir Herzog reconhece o jornalismo das novas mídias

No Brasil, os prêmios mais tradicionais de jornalismo permanecem praticamente ignorando as novas mídias e privilegiando jornalões. O 39º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos anunciou seus vencedores, em São Paulo, e mostrou que metade dos premiados é de veículos digitais.

Confira a lista de vencedores:

Arte
Vencedor: Massacre do Carandiru, de Simanca, para o jornal A Tarde
Menção Honrosa: Ricardo Silva, executado pela PM, de Bruno Nobru, Ciro Barros e Julio Falas, para a Agência Pública

Fotografia
Vencedor: foto de abertura da reportagem Tiroteios, mortes e invasões dominam o Complexo do Alemão, de Fábio Teixeira, para a Vice
Menção Honrosa: foto de abertura da reportagem Prefeitura retira sem-teto de viaduto em SP, de Nelson Antoine, para o Portal da Band

Áudio
Vencedor: Moradores do Moinho falam em rotina de repressão da PM, um mês após morte de jovem, de Claudia Rocha, para a Ponte Jornalismo
Menções Honrosas: Histórias invisíveis, de Gabriel Jacobsen e Daiane Vivatti, para a Rádio Guaíba; e Dar à luz a dor, de Hebert Araújo, para a rádio CBN João Pessoa

Multimídia
Vencedor: Sozinhas: histórias de mulheres que sofrem violência no campo, de Ângela Bastos, Aline Fialho, Chico Duarte, Felipe Carneiro, Julia Pitthan, Maiara Santos e Ricardo Wolffenbüttel, para o Diário Catarinense
Menção Honrosa: Mapa da homofobia em SP, de Thiago Reis, Alexandre Nascimento, Alexandre Mauro, Beatriz Souza, Fabíola Glenia, Glauco Araújo, Igor Estrella, Kleber Tomaz, Marcelo Brandt, Mariana Mendicelli, Rodrigo Cunha, Rogério Banquieri, Sávio Ladeira e Wagner Santos, para o G1 São Paulo

Texto
Vencedor: Especial Quilombolas, de Patrick Camporez Mação, Luísa Torre e Marcelo Prest, para a Agência Pública
Menções Honrosas: Brasília Confidencial, de Adriana Bernardes e Renato Alves, para o Correio Braziliense; e Cerco aos isolados, de André Borges e Werther Santana, para o Estadão.

Vídeo
Vencedor: Quem sou eu?, de Bruno Della Latta, Cláudio Guterres, Nunuca Vieira e Renata Ceribelli, da TV Globo
Menção Honrosa: O inferno de Lidiany, de Gabriela Pimentel, Domingos Meirelles, Heleine Heringer e Natália Fiorentino, para a TV Record – São Paulo/SP.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Tese de mestrado: o 'new journalism' das TVs venezuelana e alemã avança na liberdade de expressão e na transparência da informação. #partiurevolucaonamidia

tv 
VEJA A COBERTURA TRANSPARENTE DA COPA AMÉRICA NA TV VENEZUELANA. CLIQUE AQUI
por Omelete
Vamos admitir: a mídia brasileira parou no tempo, é comandada por coxinhas sem noção, âncoras submissos. Falam mal da Venezuela. Pois Caracas está anos-luz à frente em matéria de cobertura da Copa América. Por aqui, temos que aturar Galvão Bueno, Ronaldo Fenômeno falando os mesmos chavões de sempre. Lá, o noticiário não só é mais criativo como é al desnudo para não deixar dúvidas da transparência. Mas o estilo, digamos, transparente, de um jornalismo mais límpido e honesto, está ganhando espaço. Além do exemplo venezuelano (acima), você pode conferir a descontração de uma repórter de externa da TV alemã (abaixo). No caso da apresentadora alemã, ela dá o recado e ainda se submete a um banho gelado por uma causa beneficente. O fato é que, sem nada a esconder, as jornalistas em questão transmitem muito mais credibilidade.  Não tenho dúvidas: no Brasil, estamos fazendo a TV da vovó com a profundidade da sessão da tarde. Ouso teorizar: se a regulação da mídia significa sacudir a poeira e o mofo, então que se quebre urgentemente o monopólio da mesmice. Não podemos é continuar com essa vida de gado sem a liberdade de expressão das TVs alemã e venezuelana. Então é isso, rasguem a fantasia, democratizem a informação. A Constituição garante. #partiurevolucaonamidia

VEJA A VERDADEIRA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, SEM MANIPULAÇÃO DA NOTÍCIA, NA TV ALEMÃ, CLIQUE AQUI