terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Então é Natal... Uma tosca colagem dos favorecidos pelo golpe mostra a bilionária conta imposta à população

Em menos de oito meses ficou provado que Dilma Rousseff foi um mero detalhe para o golpe.
A essência do assalto ao voto e da armação que levou Michel Temer ao Planalto foi econômico-financeira.

E não no sentido apregoado de pôr "em ordem" as contas do governo, mas de viabilizar a mais espetacular transferência de recursos e bens públicos para grupos privados.

Aleatoriamente, em um dia qualquer, arranque das páginas dos jornais títulos reveladores; em um minuto qualquer, copie dos sites chamadas significativas. O resultado será uma tosca colagem das intenções do grupo que sequestrou o país. TCU vê suspeita de favorecimento na venda de ativos da Petrobrás; Governo quer converter em "investimento" 20 bilhões de multas aplicadas às teles que não cumpriram obrigações contratuais; as mesmas teles vão receber de graça prédio e instalações que, mesmo com a privatização, permaneceram de propriedade da União (só essa bufunfa vai a um estratosférico valor estimado de 100 bi reais); regras de concessão ambiental deverão ser alteradas para atender a pleitos das bancadas da motosserra e do trator; aeroportos privatizados serão aliviados da dívida (as chamadas outorgas, basicamente o que deveriam pagar pela concessão) e ainda receberão ajuda; o sistema financeiro quer o FGTS. Os exemplos são gritantes, atingem praticamente todos os setores e a mesma "política" será, aos poucos, replicada por estados e municípios, como se anuncia.

Sabe-se que o Brasil pratica - e isso independe de partido politico que está no poder, essa regra os políticos e a elite não mudam - uma espécie única de capitalismo assistencialista. Para os "investidores, é como viver em um eterno paraíso. Também em nome dos investidores e especuladores, a PEC da Morte vai congelar investimentos sociais, daí o nome. Não há dúvida de que, no futuro, essa PEC será reconhecida como crime e terá direito a uma comissão da Verdade. Não por acaso, setores da ONU já condenaram a emenda como um instrumento de crueldade em um país ainda com tanta desigualdade social como o Brasil.

O sujeito recebe, por exemplo, a concessão de um estádio, como em Minas Gerais e Rio Grande do Norte, e caso passe pelo dissabor de ter prejuízo, o governo vai lá e cobre o rombo. Se um outro ganha a concessão ferroviária, o Estado vai lá e compra os trens e paga a conta de luz, como já aconteceu. A iniciativa privada "eficiente" administra o aeroporto, mas claro, se os lucros não vierem de bom tamanho, o Estados perdoa cláusulas contratuais e tudo vai bem.

Como diz o Jovenildo Pipoqueiro que tem ponto no acesso do Metrô, "assim até eu".

Enfim, estão aí apregoando déficit e, ao mesmo tempo indo ao que interessa aos grupos lobistas e abrindo mão de impostos, bens, receitas de concessões. Em paralelo, há pressões para amolecer licenças ambientais e até a lei do trabalho escravo, sem falar nas regras trabalhistas que serão implodidas em nome do "serviço por hora", quando o funcionário vai virar um "boia-fria" institucionalizado.

Então, é Natal!

Alô classe média que foi às ruas: quando vestir a fantasia de Papai Noel para brincar com filhos ou netos, não esqueça o nariz de palhaço. Seus herdeiros vão entender.

A conta também vai sobrar para eles.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Modelo brasileira Alessandra Ambrosio faz striptease em vídeo



VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

O jornal inglês surpreendeu os admiradores da brasileira Alessandra Ambrosio, 35, ao publicar no seu site um vídeo em que a modelo faz um explosivo striptease. Segundo o jornal inglês, a performance foi feita para promover a revista Love. (por Clara S. Britto)

domingo, 18 de dezembro de 2016

Memes "a culpa é da Russia" viralizam na internet



(do Sputnik Brasil )

As redes sociais mundiais estão em polvorosa com uma nova safra de memes para debochar do refrão favorito das autoridades de Washington: “a culpa é dos russos!”








Foto-depressão...


por Omelete

Essa foto aí é praticamente um logotipo do governo ilegítimo de Temer e companhia. Não é fácil reunir sete crianças e nenhuma delas oferecer um único sorrisinho para a câmera.

Vai ver a meninada está conectada nas redes sociais, sabia perfeitamente que estava em terreno pantanoso, e ficou constrangida com a papagaiice de pirata na foto.

Já vi velórios bem mais animados do que esse encontro artificial.

Obviamente, isso aí foi mais uma grosseira invenção dos marqueteiros para "melhor a imagem" de um governicho amplamente rejeitado pelos brasileiros, segundo três pesquisas recentes de diferentes institutos. Da esquerda para a direita: a primeira menina deve estar expressando seu tédio; o garoto uma indignação no olhar; a seguinte parece irônica; a quarta não acredita no que vê; a quinta e a sexta mostram total indiferença.

Crianças costumam não perder a franqueza quando posam ao lados de poderosos de plantão. Na simbologia, essa foto de André Coelho, publicada na primeira página do Globo de ontem, lembra a famosa foto de Guinaldo Nicolayevski, que eternizou a imagem de uma criança que se recusou a cumprimentar o ditador João Figueiredo.


sábado, 17 de dezembro de 2016

Facebook vai vigiar notícias falsas. É mentira, Terta?

por Ed Sá 
Com justificada cautela, o Facebook começará a implantar nos Estados Unidos um projeto-piloto para checagem de notícias falsas que circulam na rede social.  Não será uma tarefa leve. A plataforma fará uma parceria com veículos, como a ABC News e organizações de "fact-checking". Sempre que for flagrada uma mentira, o posto será marcado como 'duvidoso" e o usuário poderá ir a um link que explicará porque a nota não é confiável.

A disseminação de notícias falsas - o Brasil já provou disso em pelo menos três campanhas eleitorais, incluindo a última, para prefeito, especialmente no Rio de Janeiro e São Paulo - chamou a atenção do Facebook só após a recente campanha eleitoral norte-americana quando a luta política na internet foi de foice cibernética.

O problema é que notícias falsas também são geradas pela mídia tradicional que pratica envolvimento político-partidário. Muitos veículos têm conta na plataforma. O Facebook não deixa claro se vai entrar nesse terreno - e, aí, a tarefa será enorme - ou se vigiará apenas os posts pessoais. Páginas oficiais de políticos e de governos municipais, estaduais e federal também geram notícias falsas. Números podem ser manipulados, versões distorcidas etc. No Brasil, houve até casos de vídeos políticos que foram provados falsos mas postados na rede.

Os "fact-checking" do Face vão comprar essas brigas?

Em todo caso, é esperar para ver o projeto em prática.

Donald Trump: "lembra dos meus cabelos? Quanta diferença..."

por O.V.Pochê

Uma questão começa a ser debatida entre os americanos: o custo da tinta para manter na validade a pintura do cabelo de Donald Trump, a partir da sua posse, deverá ser debitado ao contribuinte ou classificado como despesa pessoal?

Não se sabe se ele usa a Blondme, Christophe Robin, Hot Huez, Grayban, Tectaly ou alguma mistura sofisticada especialmente preparada.

Reprodução Instagram
Trump no começo da carreira tinha cabelos castanhos claros, mas começou a realçar o louro antes mesmo de surgirem os cabelos brancos. Queria parecer "mais americano".

Hoje, além disso, a tintura é uma maneira de disfarçar as vésperas dos 71 anos. Trump tem pavor de ficar careca. Gasta muito com tratamento capilar permanente.

Os americanos perguntam se os cuidados crônicos com o visual serão parte da verba pública de representação.


Reprodução
O presidente eleito não é um careca clássico, mas perdeu cabelos no alto da testa, daí a fixação na franja. E ele tem "entradas" bem acentuadas nas linhas laterais que avançam a partir da fronte, em ambos os lados. São "estradas" desbravadas que levam às profundezas do couro cabeludo.

Seja qual for a opinião majoritária dos contribuintes sobre os gastos com o visual de Trump, o fato é que, a partir da posse, o problema deverá ser do Estado. Presidentes têm direito a verba de representação. E a tinta está incluída nisso, já que Trump a considera fundamental.

Outra consequência: talvez os horários do presidente eleito para compromisso não possam ser tão rígidos. Trump leva um tempinho arrumando a franja principalmente para deixá-la "casual", como se não tivesse sido cuidadosamente delineada com um tipo de laquê vintage.

Reprodução
E, quase sempre, ao embarcar em helicópteros, uma assessora leva à mão e oferece ao chefe um boné para que ele passe sob as pás da aeronave sem que isso seja catastrófico para a franja. A segurança também deverá ser instruída para não permitir a presença de fotógrafos muito próximos de Trump no caso de solenidades ao ar livre em dia de ventanias. O verdadeira extensão da testa do presidente eleito será um espécie de top secret oficial.

A vaidade de Trump não chega a ser uma má notícia. Quanto mais tempo ele gastar com o cabelo, menos disponibilidade terá para apertar o botão vermelho da bomba A contra o México. Ou China, Cuba, Coréia do Norte, Irã e até o Vietnã se alguém não o alertar de que Ho Chi Minh e o general Giap já morreram e a guerra contra os 'v.c' acabou há muito tempo.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Tem fogo aí?


Essa foto está bombando na web. Foi feita em Brasília,
no último dia 13. Durante manifestação contra a
aprovação da Pec da Morte, um ônibus foi incendiado.
Segundo o portal UOL, o fotógrafo da Reuters
Adriano Machado registrava a cena quando
um rapaz, de passagem, aproveitou o fogaréu e calmamente acendeu um cigarro. Prático. Segundo o fotógrafo, o rapaz aparentemente não participava dos protestos
e foi embora depois tranquilão. 









Travel Photographer of the Year 2016: brasileiro Ricardo Stuckert ganha Menção Honrosa e português Joel Santos vence concurso mundial

Foto de Ricardo Stuckert


Ricardo Stuckert, que foi fotógrafo oficial da Presidência da República no governo Lula e trabalhou no Caras, Globo, Istoé e Veja acaba de receber Menção Honrosa no Travel Photographer of the Year 2016, um dos maiores concursos do mundo. Stuckert foi premiado pela foto dos índios Kalapalo no Kuarup, no Xingu.

O vencedor do concurso foi o português Joel Santos, com trabalhos fotografados na Etiópia e em Gana.
Foto de Joel Santos

As imagens vencedoras serão exibidas na  galeria de arte UK City of Culture, em Londres, de 18 de maio a 30 de junho de 2017.

Você pode vê-las do site do Travel Photographer of the Year. Clique AQUI

Perdeu Folha, pode "chupar"

por Niko Bolontrin

Lembra do "Chupa Folha"? Quando o repórter Pedro Ivo foi demitido e em seu último texto usou as iniciais de cada parágrafo para mandar uma mensagem ao jornalão? Pois é. Na época, declarando-se ofendida, a Folha processou o jornalista. Perdeu em primeira instância e acaba de ser derrotada no Tribunal Regional de São Paulo.

A notícia está no Comunique-se. Os desembargadores avaliaram que "é incoerente que o veículo de comunicação vete a 'liberdade de expressão' do réu quando a atitude o desagradou e não está seguindo a sua parcial visão de liberdade”.

Os juízes ainda registraram que a própria Folha já usou a expressão referindo-se a terceiros e nem por isso achou que os ofendia.

A Folha é dada a tais processos censórios. Desde 2010 corre na justiça um ação do jornal contra os irmãos Mário e Lino Bocchini, autores do site "Falha de São Paulo". O jornalão da família Frias alega que está defendendo a marca e conseguiu uma liminar para censurar o site.

Assim como no caso do "Chupa", expressão que o próprio jornal usou em outra ocasião, o McDonalds também poderia processar a Folha por "uso da marca". O jornal já publicou uma charge sobre o Wikeleaks usando o conhecido M da lanchonete em posição invertida. O que a Folha não admite, então, é ser trolada.

Eva Braun manda nudes

Reprodução Bild

Reprodução Bild

por Jean-Paul Lagarride

O Bild publica matéria sobre um suposto lote de fotos coloridas de Eva Braun, mulher de Hitler, nua. No título, o jornal não endossa a autenticidade, apenas lança a pergunta. O material foi revelado pelo colecionador austríaco Bernard S., que o comprou de um pequeno antiquário. Há cerca de dez anos, uma mulher não identificada levou à loja uma caixa contendo as imagens. Um historiador militar teria autenticado as fotos.

Não são os primeiros nudes da primeira dama do nazismo. A revista Life já publicou fotos em preto e branco de Eva Braun, com 17 anos, na intimidade. Teria sido material encontrado pelo exército americano.

No começo do ano, uma leilão em Londres vendeu uma calcinha, na verdade, uma calçola, um anel de ouro e uma caixa de prata também com as iniciais EB, além de outras fotos raras do casal. Com a ascensão do neonazismo na Europa, a procura por referências simbólicas da era do genocida é motivo de preocupação. Há algumas semanas, a Áustria, onde a extrema-direita perdeu recentes eleições, na contramão do que vem acontecendo em vários países, decidiu demolir, mas ainda não o fez, a casa mais famosa de Braunau am Inn, onde Hitler nasceu há 127 anos, para evitar que o local se torne foco de peregrinação.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

"A gente se viu por aqui": Jornalistas da Globo protestam por reajuste salarial diante da sede da emissora em São Paulo

Reprodução SJSP

Cerca de 50 jornalistas da Globo fizeram um protesto, ontem, diante da sede da emissora em São Paulo. Vale ressaltar que o movimento reúne, digamos, os jornalistas da planície. A turma de coleguinhas estrelados declinou.

A nota está no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo.
Segundo o SJSP, "a manifestação teve o intuito de expressar a indignação dos jornalistas com a ausência de reajuste de salários e para deixar claro para empresas que os profissionais querem respeito, pois há dois anos estão sem reajuste nos salários e benefícios, apesar dos lucros bilionários do setor. As perdas decorrentes da inflação somam 19,17% no período. Para a Campanha Salarial 2016- 2017, a reivindicação é de 7,39% de reposição da inflação (INPC) e mais 3% de aumento real, pois o tempo de jornalismo aumentou na programação das emissoras, mas as redações foram enxugadas pelas demissões e, assim, aumentou a produtividade dos jornalistas".
LEIA MAIS AQUI

Sabia disso? Ronald Reagan já desejou um câncer como presente de Natal para todos os americanos...


Em 1952, Ronald Reagan dividia seu tempo entre a atuação no cinema e sessões de caguetagem premiada na Comissão de Atividades Anti-Americanas. Entre o mediocridade como ator e os benefícios da militância de direita, ele era garoto-propaganda dos cigarros Chesterfield. Na peça de propaganda, acima, RR deseja o melhor Natal que todo fumante merece ter.

E, por tabela, um câncerzinho.

Ronaldo Reagan acabou presidente do Estados Unidos. Na época, analistas perguntavam como um ex-salva vidas e ator foi parar na Casa Branca.

Eles não sabiam que o futuro traria à tona um Donald Trump.

Ameaças ao livre exercício do jornalismo


Celso Nascimento é colunista da Gazeta do Povo

Como esses dias demonstram, o poder político do judiciário está inflado e isso se reflete em várias áreas.
O jornalista Celso Nascimento, do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, acaba de ser condenado a nove meses de prisão. Nascimento está na lista da Odebrecht? Não. Tem um triplex no bairro Água Verde? Não. Uma Ferrari na garagem? Não. Comprou jóias em Mônaco? Não.

O jornalista foi condenado por revelar atraso no parecer de um relator de processo sobre edital para construção do metrô local. O colunista fez menção a uma conhecida e pública relação próxima entre o conselheiro Ivan Bonilha e o governador Beto Richa (PSDB). Por ter mais de 70 anos, Celso Nascimento teve a pena substituída por cassação de direitos políticos e multa de dez salários mínimos.

Outros três repórteres da Gazeta do Povo (Francisco Botelho Marés de Souza, Rogério Galindo e Euclides Garcia), um analista de sistemas (Evandro Balmant) e um infografista (Guilherme Storck) são alvo de mais de 30 processos em diferentes juizados por parte do Ministério Público do Estado do Paraná após a publicação de uma reportagem sobre vencimentos dos juízes - somadas gratificações - acima do teto constitucional. A ministra Rosa Werber, do STF, suspendeu provisoriamente o processo até definição posterior sobre competência.

Hoje, os jornais noticiam como parte da crise entre o STF e o Senado, a reação de juízes e promotores a projetos aprovados ontem que enquadram a prática dos supersalários. Irritou a classe o fato de os projetos determinarem a inclusão de auxílio moradia e outros penduricalhos, como indenizações e vantagens, no cálculo dos rendimentos totais que ignoram o teto constitucional. Levantamento realizado recentemente sobre dados oficiais mostram que três entre cada quatro juízes brasileiros driblam o teto.

Como dizia Bertolt, o Brecht, "a confiança pode exaurir-se caso seja muito exigida".

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Título de jornal repercute na rede. Mulheres reagem e editor pede desculpas


por Clara S. Britto
Com a repercussão negativa do título "Meninas dão de quatro", o "Manaus hoje" pediu desculpas. O título ofensivo buscava "celebrar" a vitória da seleção feminina de futebol sobre a equipe da Rússia, por quatro a zero, em torneio que está sendo disputado na capital amazonense.

Segundo o editor do jornal, Elton Rodrigues, foi feita uma autoavaliação e admitida a inconveniência do título. "Foi um aprendizado", concluiu. No dia seguinte, o jornal publicou o pedido de desculpas.

Não são poucos aqueles que ainda se revoltam contra o "politicamente correto". Há jornalistas e humoristas, notadamente aqueles que "corajosamente" investem contra minorias e cordialmente poupam os poderosos, que até escrevem indignados contra o que chamam de restrição à liberdade de expressão. Mas essa liberdade supõe responsabilidade e não justifica racismo, bullying, sexismo, homofobia, violência e agressões verbais.

Houve um tempo felizmente superado em que ofensas e preconceito contra a mulher dominavam a publicidade e eram considerados "normais". Hoje, felizmente, podemos reagir.

A título de ilustração, veja, abaixo, alguns anúncios ou peças de "humor"da primeira metade do século passado e até dos anos 60. O deboche contra a mulher era considerado apelo de vendas de produtos. Duvida?









Cartola agride jornalista



O ex-presidente do Internacional de Porto Alegre, Fernando Miranda, mandou o braço no jornalista Julio Ribeiro durante uma "mesa-redonda" no programa Cadeira Cativa, da Ulbra TV.
Ribeiro criticou a politicagem dos clubes que, segundo ele, foi um dos motivos para o rebaixamento do Inter. O jornalista foi chamado de "babaca" e reagiu: "babaca é tu, que está há meia hora falando eu, eu, eu, eu, e acha que o Internacional começou contigo". A tréplica foi um soco. VEJA O VÍDEO AQUI.

A Ulbra TV divulgou uma nota sobre o incidente no programa "Cadeira Cativa". 
"A direção da Ulbra TV vem a público repudiar e lamentar o ocorrido durante a transmissão do programa Cadeira Cativa, por volta das 19h30min do dia 12 de dezembro de 2016. A emissora reprova esse episódio e reforça seu compromisso com os telespectadores para entreter, educar e formar.
Lembramos que o programa é veiculado ao vivo, sem possibilidade de edição do conteúdo que acontece em tempo real. Tão logo a agressão ocorreu, a transmissão foi interrompida pelo diretor de imagem, como mostram os vídeos que circulam pelas redes.
Ressaltando nosso compromisso com a verdade dos fatos, o programa será disponibilizado às demais emissoras na forma como foi gravado.
Cordialmente.
Valter Kuchenbecker
Diretor Geral Ulbra TV"

Palácio do Planalto nas redes sociais: os "Temer Boys" da comunicação adotam modelo Trump e partem pra briga: "Não estamos nem aí", responde o funcionário a um internauta...

MODELITO TEMER DE POSTAR





MODELITO TRUMP DE POSTAR


´

Provavelmente inspirados por Donald Trump, os "boys" do Team Temer dão um tom mais agressivo às páginas do Palácio do Planalto nas redes sociais. O americano notabiliza-se por chutar na canela quem o incomoda no Face ou no Twitter. No exemplos acima - há muitos outros e uma revista chegou
Reprodução
a listar os 10 mais "assustadores" post do presidente eleito dos Estados Unidos -, Trump bate-bocas com jornalistas. Já na versão do PMDB no Planalto, um digitador mandou um "não estamos nem aí", para o comentário de um internauta. No Globo de hoje, o colunista Ilmar Franco registra o que parece ser a nova estratégia de comunicação. Mas dessa vez, o digitador tentou ser contundente, errou um número e foi trolado. Tudo indica que "bad boys" assumiram os computadores e smarphones da República. Agora é bateu, levou. Ui!

A Pec da morte na mídia internacional

por Jean-Paul Lagarride
A mídia internacional registrou com desconfiança, em geral, a aprovação da Pec da Morte. Em quase todas as matérias é destacado o envolvimento da alta cúpula do governo em denúncias de corrupção e não é omitida a forte reação popular às medidas que são uma espécie de contrapartida do golpe aos especuladores financeiros.

No Le Monde, referência às consequências na saúde e na educação publicas. 

Guardian fala em congelamento social

Protestos nas ruas contra as medidas impostas ao país por um Senado
onde muitos representantes são citados em denúncias de corrupção

Wall Street: mesmo a "biblia" financeira cita no texto da reportagem que a Pec 55
foi aprovada em sessão rápida, op que é inusual, e com pouca discussão. 
A repressão violenta aos manifestantes também ganhou espaço na mídia internacional.

Daily Mail; medidas controvertidas.

Para ler em qualquer época antes de botar o voto na urna. Confira como o Senado votou a Pec da Morte e veja quem disse sim ao presente de Natal para o mercado financeiro. Ho, ho, ho!




terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Acha que tá fácil? Grupo editorial passa a vender energético, meias, snacks e barbeador


por Niko Bolontrin 

A notícia acima foi publicada no Meio & Mensagem. Isso mesmo, a Abril vai vender energético por assinatura.

Não só no Brasil, mas em todo o mundo, discute-se o futuro das revistas e dos jornais impressos. São muitos os caminhos e, por enquanto, pouca luz no fim do túnel. Alguns grupos partiram para a promoção de eventos patrocinados vinculados ao veículo, que fatura na vendas de ingressos de shows, feira gastronômica, debates, palestras e cursos sobre temas atuais os mais variados, exposições etc, publica a matéria sobre o acontecimento citando os apoiadores e recebe destes anúncios nas suas páginas. Grandes grupos de comunicação brasileiros estão praticando esse modelo de sobrevivência, além de buscar e receber consideráveis volumes de publicidade estatal em valores que registraram aumentos espetaculares no atual governo federal.

A venda de produtos é rota menos comum para sair do sufoco. Mas, pelo visto, está valendo tudo. É um novo modelo de negócios, como eles gostam de dizer.

Duro vai ser se, por exemplo, o Supermercado Guanabara, um "case" de sucesso em vendas no varejo, se irritar com a concorrência e resolver entrar no mercado editorial. Competência, ele já demonstraram que têm.

Há vários jornais em crise. Se essa fórmula der certo, quem sabe, outros possam seguir a tendência apontada aí pelo executivos de marketing, diversificar o ramo de negócios e vender sacolé na praia, sandália havaiana no aeroporto, camisa de time na porta do estádio, guarda-chuva em dia de temporal na saída do metrô etc. Se isso ajudar a manter os empregos, quem vai ser contra?

O GoBox também vende por assinatura meias, cervejas especiais, barbeador, cápsulas de café e snacks.

Uma perguntinha de um leigo: as pessoas compram meias por assinatura? Jura?

O Brasil não quer a PEC da Morte. Deu no Datafolha

Reprodução Folha de Sâo Paulo