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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Alex Morgan, campeã do mundo pela seleção americana de futebol, vai montar uma empresa de mídia. Ela é a favor de ocupar todos os espaços, posa para revistas, faz filmes e escreve livros....

A jogadora Alex Morgan, campeã do mundo pelos Estados Unidos, posou para a Sports Illustrated. Reprodução


Ela atuou no filme Alex & Me" lançado no ano passado e...


...é autora de uma coleção de livros infantis. Para ela, as jogadores de futebol
feminino precisam ocupar espaços na mídia. 

por Niko Bolontrin

Campeã pelos Estados Unidos e um das artilheiras do Mundial Feminino recentemente disputado na França, a jogadora de futebol Alex Morgan está formando uma empresa de mídia. Ela não pretende se associar a nenhuma grande empresas jornalística e visa focalizar público feminino, atletas, especialmente meninas. Morgan revelou seus planos em entrevista à Bloomberg, ontem, mas não deu maiores detalhes da empresa.

Morgan sempre defendeu maior divulgação para o futebol feminino e tem incentivado as colegas a ocuparem mais espaço na mídia. "Quero compartilhar as histórias que eu acho que muitas pessoas querem ouvir, e as meninas precisam ter acesso a elas". A jogadora já escreveu livros infantis sobre futebol, atuou no filme "Alex & Me", lançado no ano passado e não vê problemas em fazer fotos sensuais. Ela já posou duas vezes para a Sports Illustrated, sendo que o último ensaio fotográfico foi publicado dias antes da última Copa do Mundo.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Copa da França: jogadora da seleção americana protesta contra violência racial e políticas supremacistas de Donald Trump

Em protesto contra o racismo nos Estados Unidos, Megan Rapinoe se ajoelha durante o hino americano.
Foto: Reprodução Instagram
por Niko Bolontrin 

A mídia norte-americana repercute o gesto da jogadora Megan Rapinoe da seleção feminina dos Estados Unidos, que se ajoelhou durante o hino para protestar contra Donald Trump, especialmente em repúdio ao aumento dos casos de violência racial e de opressão a minorias incentivadas pelo discurso supremacista do oligarca.

Em reação, a direção da seleção passou a exigir que as atletas permaneçam de pé durante o cerimonial antes dos jogos da Copa da França. Megan, então, não se ajoelha, mas não canta o hino e não coloca a mão no peito.

Trump ficou irritado, criticou a jogadora e pediu mais sais na banheira da sua suite na Casa Branca. Ele disse ao portal The Hill que discorda de Rapinoe. A atleta, por sua vez, declarou que se inspirou em Colin Kaepernick, o jogador do San Francisco 49ers que iniciou esse tipo de protesto.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Título de jornal repercute na rede. Mulheres reagem e editor pede desculpas


por Clara S. Britto
Com a repercussão negativa do título "Meninas dão de quatro", o "Manaus hoje" pediu desculpas. O título ofensivo buscava "celebrar" a vitória da seleção feminina de futebol sobre a equipe da Rússia, por quatro a zero, em torneio que está sendo disputado na capital amazonense.

Segundo o editor do jornal, Elton Rodrigues, foi feita uma autoavaliação e admitida a inconveniência do título. "Foi um aprendizado", concluiu. No dia seguinte, o jornal publicou o pedido de desculpas.

Não são poucos aqueles que ainda se revoltam contra o "politicamente correto". Há jornalistas e humoristas, notadamente aqueles que "corajosamente" investem contra minorias e cordialmente poupam os poderosos, que até escrevem indignados contra o que chamam de restrição à liberdade de expressão. Mas essa liberdade supõe responsabilidade e não justifica racismo, bullying, sexismo, homofobia, violência e agressões verbais.

Houve um tempo felizmente superado em que ofensas e preconceito contra a mulher dominavam a publicidade e eram considerados "normais". Hoje, felizmente, podemos reagir.

A título de ilustração, veja, abaixo, alguns anúncios ou peças de "humor"da primeira metade do século passado e até dos anos 60. O deboche contra a mulher era considerado apelo de vendas de produtos. Duvida?









sábado, 15 de janeiro de 2011

Musas do futebol feminino

Elin. Foto Divulgação
Andreia. Foto Divulgação
Ema. Foto Divulgação
Isa. Foto Divulgação
Apesar do sucesso da jogadora Marta, o futebol feminino ainda luta para decolar no Brasil. As meninas pedem apoio, este até aparece, mas os patrocinadores relutam ao ver que a torcida não prestigia os poucos torneios que os dirigentes conseguem organizar. Um deputado do Rio apresentou um projeto para tornar obrigatório em todos os jogos realizados no Maracanã preliminares de futebol feminino. Também não é por aí. Em São Paulo, surgiu uma iniciativa mais amena: destacar que além de craques, o futebol feminino, aqui e lá fora, tem musas. O Torneio Internacional de Futebol Feminino, em Araraquara, apontou recentemente as mais belas jogadoras. As atletas selecionadas, que aliam beleza e qualidade técnica, foram: Maurine e Angélica (Santos), Isa e Gabi (Foz Cataratas Caixa), Andréia e Fernandinha (Palmeiras), e Linnea e Elin (Umea IK). Vale o marketing. Dentro e fora do campo, as meninas lutam para decolar.