sexta-feira, 26 de junho de 2015

Pilotos são demitidos por deixarem modelo pilotar avião. Veja o vídeo...



 por Omelete
A modelo e atriz Victoria Xipolatakis provocou, sem querer, a demissão de dois pilotos da Austral, empresa controlada pela Aerolíneas Argentinas. Durante um vôo entre Buenos Aires e Rosário, ontem, o comandante e o co-piloto permitiram que Victoria pilotasse o avião por alguns segundos pouco antes da decolagem. A mão dela é vista acelerando o avião. O afastamento dos pilotos foi decidido após a modelo divulgar um vídeo nas redes sociais. No filme, ela agradece, pergunta, rindo, se pode ser presa por isso. Um dos pilotos chega a levantar a possibilidade de punição e diz: "se me afundo, vou com você". "Então, quer me levar com você?, pergunta a modelo. E o piloto se empolga: "desde que você entrou no avião". Victoria Xipolatakis, grega com carreira na Argentina, capa de revistas, incluindo a Playboy, já atuou no "Caiga quien Caiga (o CQC argentino) e em cerca de dez séries de TV, desde 2007.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI



Victoria Xipolatakis. Foto Reprodução Internet/Día a Día


Defensoria Pública do Rio proíbe divulgação de imagens de presos. Como isso afeta a imprensa?

por Flávio Sépia
A Justiça exerce o questionável direito de impor uma restrição às coberturas da imprensa. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro determina que a polícia do Estado não pode divulgar imagens de presos até que a condenação definitiva dos suspeitos tenha sido emitida, o que, evidentemente, pode levar décadas. Pessoas inocentes geralmente fazem até questão de mostrar a cara. A medida beneficia exatamente a turma com culpa no cartório, que puxa camiseta, abaixa a cabeça quase quebrando o pescoço, se cobre com papelão, tudo para não ser flagrado pelas câmeras. Exibir suspeitos no momento em que são presos tem ajudado telespectadores a, muitas vezes, identificar assaltantes, assassinos e estupradores, contribuindo para configurar processos que tiram das ruas muitos bandidos. Os bandidos escondem a cara exatamente por temer que vítimas de crimes anteriores os identifiquem. Pode-se dizer que mostra-los é quase um serviço público que a mídia presta às vítimas. Se o sujeito for preso, com a culpa configurada, e fugir da cadeia, a polícia não poderá fazer cartaz de procura-se já que o meliante não foi julgado. Não ficou clara uma coisa: a polícia não pode divulgar deliberadamente mas se um fotógrafo ou um câmera tiver a habilidade de flagrar o acusado pode levar a imagem ao ar ou publicar a foto? Significa que imagens dos acusados da Lava Jato jamais poderiam ser divulgadas no Rio? Ou a medida se estende à imprensa o que, no caso, configuraria censura prévia? E se um indivíduo comete um crime e foge, a polícia não poderá divulgar a imagem para tornar possível a captura? Hoje mesmo o site do disque Denúncia publica fotos de suspeitos capturados. Ás vezes divulga fotos de procurados. E aí? Uma instituição respeitada e que ajuda no combate ao crime vai ser impedida de fazer seu trabalho? A notícia foi publicada pelo jornal O Dia que acrescentou que a Justiça permite que imagens sejam divulgadas mas só com "justificativa prévia" da polícia. Dificilmente isso vai funcionar. Primeiro porque a burocracia usual vai fazer demorar a apreciação da tal justificativa; segundo, se aprovada, deverá chegar à delegacia muito depois dos habeas corpus que muitas vezes liberam os tais acusados. E, aí, o  "invisível" estará livre para matar ou roubar. A intenção pode ser boa, mas o que vale é que a bandidagem está comemorado mais esse gol na goleada que impõe à sociedade.

Tucanos reeditam o caso da "bolinha de papel" em Caracas?

por Omelete
Vídeo divulgados pelo site Conexão Jornalismo mostra a famosa van dos senadores do Esquadrão Classe A que foi à Venezuela cercada por manifestantes e protegida pela polícia local. Os senadores chegaram a dizer que a polícia "não fez nada". Queriam o que? Que atirassem nos manifestantes? O vídeo não mostra paus e pedras alegados pela comitiva. Na parte final do filme, aparecem batedores em moto e, logo em seguida, o trânsito volta a rolar. Mas provavelmente nesse momento o Esquadrão já teria desistido de prosseguir na missão. O incidente lembra o também famoso atentado sofrido pelo então presidenciável José Serra, quando um "terrorista" lançou uma perigosa bolinha de papel contra a comitiva e o fato foi levado aos telejornais como se o petardo fosse uma pedra ou quase uma granada de mão. VEJA NO SITE CONEXÃO JORNALISMO O VÍDEO DA FORÇA-TAREFA INTERNACIONAL TUCANA, CLIQUE AQUI

As Eliminatórias vêm aí. Neymar será solução ou problema?

Neymar se despede da seleção, no Chile. Depois da Copa do Mundo,
Copa América é a segunda competição oficial
que o craque não leva até o fim.  Foto Rafael Ribeiro/Divulgação CBF
por Flávio Sépia
Com todo o reconhecimento ao craque que é no Barcelona, o Neymar da seleção não se destaca, digamos, pela produtividade em competições oficiais. Reclama, cai seguidamente, prende e tudo isso o leva a virar alvo de zagueirões e a irritar árbitros. Falta ao garoto de Santos a velha e boa malandragem, no bom sentido, aquela 'estratégia esportiva' com que Pelé, Garrincha, Rivelino, Jairzinho, entre outros, de cabeça fria, levavam adversários ao desespero. Pelé era um mestre na 'guerra invisível' que se desenrola em campo, tratando-se de um esporte onde o contato e o confronto, físico são permanentes. Tanto nas provocações quanto nas respostas às agressões, ele não perdia o foco no seu objetivo: a vitória. A grande maioria dos jogadores da seleção atua como titular em clubes de ponta do futebol mundial. Isso significa que mesmo aqueles que não são super craques possuem qualidade técnica. Criticados pela mídia brasileira, Firmino e Douglas Costas acabam de protagonizar transações milionárias na Europa: o primeiro para o Liverpool e o segundo para o Bayern de Munique. O mesmo conjunto que falta à seleção e que atrapalha Neymar também prejudica outros jogadores. Com o calendário atual e com os clubes europeus obrigados a ceder jogadores apenas nas "datas Fifa", não há sequência de para treinos para buscar tal conjunto. Nos últimos 20 anos, no mínimo, as seleções brasileiras entram em competições oficiais e vão, na própria competição, jogo a jogo, corrigindo erros. Às vezes, isso dá certo, às vezes, não. Tem sido assim nas últimas Copas. O Neymar da seleção é, talvez por isso, muito impaciente e irritadiço ao tentar resolver o jogo sozinho. Muito marcado, não consegue dar sequência a muitas jogadas e perde de vez a calma. Por tudo isso, acho positivo, seja lá o que aconteça, que a seleção faça dois ou três jogos sem o Neymar. Dificilmente, mantido o estilo atual, Neymar jogará todos os jogos da pesada Eliminatória que o Brasil vai precisar passar para chegar à Rússia. A seleção deve, portanto, aprender a jogar sem o camisa 10 e a não entrar em parafuso cada que o seu principal jogador fica de fora.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Nicole Puzzi: musa do cinema revela a epopeia das pornochanchadas e homenageia gênero recordista de bilheterias do cinema brasileiro

Os bastidores do cinema em livro. 
Nicole Puzzi na capa da Status e...
... em destaque e...

...matéria na revista Amiga, da Bloch Editores.
A atriz e apresentadora do Canal Brasil, Nicole Puzzi, que foi estrela da era da pornochanchada, lança o livro "A Boca de São Paulo", onde revela os bastidores de um tempo em que o cinema brasileiro ousava e faturava com produções como "Damas do Prazer", "O prisioneiro do sexo", "Ariella", "O Convite ao Prazer", "Perdida em Sodoma", "Tessa, a gata" e dezenas de outros filmes. Atualmente, Nicolo apresenta o programa "Pornolândia" no Canal Brasil. No livro, ela ressalta o cinema da época e homenageia os profissionais que encararam o desafio de levar filmes brasileiros a milhões de espectadores.

Vale a pena ler sempre... Veríssimo no Globo de hoje...

Reprodução

"O Vasco que Eu Conheci", por Nelio Horta

por Nelio Horta (de Saquarema)

“Casaca, Casaca, Casaca, Casa, Casa, Casa, Casaca, Casaca, Casaca, a Turma é Boa, é Mesmo da Fuzarca, Vasco, Vasco, Vasco!!!
Nos anos 50, eu, com 13 anos, morava na Praça Argentina, em São Cristóvão, próxima ao campo do Vasco, em São Januário. Era apaixonado por futebol e, meu pai, que torcia pelo América, tentava de todas as maneiras que eu seguisse essa tendência, já que, naquela época, o América era da “elite” do futebol carioca. O primeiro jogo de futebol que assisti foi no outrora distante campo do Bonsucesso, na Avenida Teixeira de Castro, entre América x Bonsucesso. Fomos de trem e meu pai me levou na esperança de eu fosse mais um torcedor dos chamados “Diabos Rubros”. O jogo terminou com 6 a 0 para o América.  Nunca esqueci aquele time do América: Vicente, Domício e Grita; Oscar, Dino e Amaro: China, Maneco, Cesar, Lima e Jorginho. Foi um autêntico passeio dos "Rubros". Assisti o jogo numa cadeira, encostada no “alambrado”, onde  eu podia ouvir o barulho dos chutes, bem ao meu lado. Tudo muito tranqüilo e sem nenhum incidente.

Infantis, Infanto-Juvenis e Juvenis
Ainda com 13 anos fui tentar a sorte como jogador nas divisões de base do Vasco, dessa vez incentivado por meu tio Antenor, que, quando jovem, tinha sido jogador, também, do América. Joguei nos Infantis e no Infanto-juvenil. O técnico era o Eduardo Pellegrini, que me encaminhou para os Juvenis. A maioria dos jovens recrutados pelo Vasco, naquela época,  vinha do interior do Estado do Rio e do Espirito Santo. O Vasco tinha os chamados “olheiros”, que garantiam, além de moradia e alimentação, o pagamento de estudo em colégios das redondezas. O Vasco sempre foi muito correto com seus jogadores. Jogando no Juvenil, cujo técnico era o Otto Vieira (não confundir com o Ondino Viera, dos  profissionais), viajei, de trem, que saia da Leopoldina, pelo interior do Estado do Rio e Espirito Santo. Lembro-me do Orlando Peçanha, do Coronel, do Vavá, que nem pensava em seleção brasileira, do Assed, do Pedro, do Élcio, do Castelo, do Yêdo, do “Fumaça”, e tantos outros, de uma época que, parecia, não ia acabar nunca.
O ataque do Vasco em 1951: Tesourinha, Ipojucan,
Friaça, Maneca e Djair. Reprodução/Acervo Nelio Horta
Foi nessa época que eu conheci, em São Januário - num ambiente vencedor, jogadores famosos, com os quais convivi, durante dois anos. Uma verdadeira família. Também  nessa época, meu pai, que era “crupier” no Cassino da Urca, ficou desempregado. Eu era do ginásio Instituto Cylleno, na Rua São Januário, e o Vasco, acreditando no meu potencial, pagou meus estudos até os 15 anos, quando terminei o ginásio, deixando o clube e me aventurando no jornalismo, onde passei o resto da minha existência.

Vasco, Campeão dos Campeões
Era uma equipe maravilhosa, a começar pelo “grande” Moacir Barbosa, que jogava “sinuca” comigo , na concentração, o Augusto, que era da antiga Polícia Especial, o Haroldo, o Eli, que era irmão do goleiro Osni, do América, o Danilo, e o Jorge; no ataque, Sabará, Maneca, Ademir, Jair e Chico
No combinado Vasco e Santos, anos 50, o vascaíno Pelé.
Reprodução/Acervo Nelio Horta
ou o Djair, um “baixinho”, meu vizinho, que veio do São Cristóvão e brilhou no ataque cruzmaltino.
Após a Copa de 50, a seleção do Brasil, quase toda formada  pela equipe do Vasco, inclusive pelo técnico, Flávio Costa, que era um técnico “caxias”, caiu em profunda depressão e era comum vermos jogadores, encostados no alambrado, conversando com torcedores, tentando explicar os motivos da derrota. O caso mais triste foi o do goleiro Barbosa, que sofreu até a morte cobranças  pelo 2x1 para o Uruguai..
Ademir, “o Queixada”, que era pernambucano, morava numa casa imensa, na rua Coronel Cabrita, próxima ao estádio, e o pai dele, “seu Meneses” , era pai e advogado na hora das reformas de contrato do jogador.
Jorginho (América) e Djair, em 1951. Reprodução
 Passados alguns anos, eu já tinha deixado o Vasco, encontrei com o Maneca, no Largo da Cancela, em São Cristóvão. Ele estava com uma pasta e me disse que era vendedor. Algum tempo depois, soube que ele se suicidara..
Todos os anos, no imenso “Campeonato Brasileiro”, a imensa torcida do Vasco tem a esperança de que apareça uma equipe vencedora, como aquela dos anos 50, apesar da derrota para o Uruguai, para disputar a liderança e não amargar a lanterna como vem acontecendo ultimamente.
“Casaca, Casaca, Casaca, a Turma é Boa, é Mesmo da Fuzarca, Vasco, Vasco, Vasco!!!

quarta-feira, 24 de junho de 2015

"Muso" da direita brasileira desrespeita repórter...


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"Cinema" ao vivo: Record filma perseguição e tiros

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Estados Unidos espionam aliados europeus. Pra que? A Europa já é tão obediente...

Jornais repercutem hoje em todo o mundo a revelação de que os Estados Unidos espionavam (e provavelmente continuam espionando) os principais líderes europeus. Embora criminosa, parece desnecessária a tal espionagem. Nos últimos anos, a Europa não demostra ter uma uma autonomia diplomática que merece esse nome. Tem se subordinado às decisões do Departamento de Estado. Em todas as questões vitais internacionais que exigem um posicionamento da Europa, Washington determina e os tais líderes europeus abaixam a cabeça, levantam o rabo, e cumprem as medidas. Nem a América do Sul, conhecida como o "quintal" dos Estados Unidos, anda tão subserviente. Daí, ser incompreensível a necessidade de montar um aparato para saber o que pensam os principais líderes europeus. São tão submissos que não têm nem direito de mostrar indignação. Os fatos demonstram que eles não pensam, Washington pensa por eles. Espionar, pra que? Só se for pra descobrir quantos tipos de queijo a França tem.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Meninas poderosas (e patrocinadas) conseguem um "senhor que as ajuda". Virou moda em Londres e Nova York e há até curso para preparar as candidatas a "sugar babbies". É a versão moderna do "coronel"

por Omelete
Virou moda na Inglaterra: universitárias procuram homens mais velhos, com estabilidade financeira, capazes de custear seus estudos ou complementar salário em torca de relações descomplicadas limitadas a bate-papo, eventuais saídas para ver concertos ou exposições de arte e momentos para o bom e velho sexo. Na prática é a reedição do típico "coronel" tão comum no Brasil agrário e, agora, turbinada por redes sociais. Em Londres, os "coronéis" dessa nova onda do século 21, atendem pelo nome de "sugar daddies", algo como um "papaizinho de açúcar" protetor e provedor. As meninas que aderem ao esquema são conhecidas como "sugar babbies".
Em Nova York, curso para "sugar babbies".
Foto reproduzida do New York Post
Aquelas que dão sorte de encontrar um "daddy" mais abonado recebem até cerca 4 mil reais por uma noite. Já dá para pagar as contas. As adeptas não negam que praticam um tipo de prostituição mas rejeitam o estigma que tal palavra - que rotula uma profissão como outra qualquer - carrega. Algumas mães sabem da opção feita pela filha e não se incomodam. Uma delas aceitou falar a um TV britânica e admitiu que a filha é bonita e tem atrativos sexuais, está feliz e não vê problema em lançar mão de um recurso capitalista, como uma commodity, uma simples oferta para um patrocinador. Uma "sugar baby" revelou que já saiu com 13 "sugar daddies" mas que transou com apenas três. Os outros queriam apenas companhia. E ela acrescenta que alguns encontros resultaram até em boas amizades. Outras até esperam transformar um desses encontro em um bom casamento. Segundo o Mirror, há o caso de uma "sugar daddy" que ganhou um carro Bentley e uma casa. Obviamente, um exceção, embora os rendimentos médios sejam altos. Não há ocorrências de agressões, pelo menos, não que cheguem a público. Mas uma "sugar baby" justifica com o argumento de que elas só procuram senhores ricos, altos executivos, até políticos e nenhum deles quer se meter em um escândalo causado por maus tratos ou brigas.
Mas não só Londres entrou na onda dos novos "coronéis". Em Nova York, segundo matéria no New York Post, há até cursos para preparar as interessadas em entrar me um mercado promissor. Uma das lições do curso ministrado por um "sugar baby" experiente ensina o jeitinho delicado e sedutor para tirar o máximo do "patrocinador".
"Mostre-lhe roupas que você quer, sapatos, contas, um carro, pro exemplo, diga-lhe que seu sonho é ter um Audi ou uma Mercedes, valorize-se", diz a PHD em "sugar daddies". Um "papai" endinheirado garante que se sente feliz ao proporcionar viagens a Paris ou Bahamas para suas "babies". "É uma boas forma de gastar dinheiro", diz, admitindo que gasta até 5 mil dólares por mês com "patrocínios".
A camiseta é a mensagem. Foto reproduzida do New York Post
Universitária londrina trocou namorado por uma agenda de "sugar daddies".
Foto reproduzida do Mirror

Itaipu faz o vôo inaugural do primeiro avião elétrico tripulado da América Latina



Foto Rubens Fraulini/Itaipu Binacional


O avião Sora-E desenvolvido pela Itaipu Binacional em parceria com a ACS Aviation, de São José dos Campos. O aparelho tem autonomia de 1 hora e meia de vôo e alcança velocidade de até 340km/h. Itaipu é a maior montadora de veículos elétricos do Brasil e já produziu cerca de 80 protótipos de ônibus, caminhões e veículos 4x4. Foto: Divulgaçao 
O programa tem apoio da Finep, vinculada do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A Itaipu Binacional e a empresa ACS Aviation, de São José dos Campos (SP), farão nesta terça-feira (23), às 14h15, o voo inaugural e a apresentação oficial do primeiro avião elétrico tripulado da América Latina, modelo Sora-e. A apresentação será no aeroporto de Itaipu, localizado na margem paraguaia da usina, no município de Hernandárias.
O avião foi desenvolvido dentro do Programa Veículo Elétrico (VE) de Itaipu, em parceria com a ACS e a Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Fabricado com estrutura de fibra de carbono, o modelo tem autonomia de uma hora e meia de voo, com velocidade de cruzeiro de 190 km/h e máxima de 340 km/h. O avião está equipado com dois propulsores Enrax, de 35 kW cada um, e seis packs de baterias de lítio íon polímero, totalizando 400 volts. O interesse do Programa VE no projeto é aprofundar os estudos sobre materiais compostos usados no setor aeronáutico, considerados fundamentais para a redução do peso dos veículos elétricos. Quanto menor o peso, maior a autonomia.

Fonte:Assessoria de Imprensa/Itaipu

Parem as máquinas, reiniciem os HDs... O Globo antecipa: Dilma já é ex-presidente

Está lá, na página 3 do Globo de Hoje: "A ex-presidente Dilma Rousseff"


#FutebolMelhor - Brahma transforma hinos dos times do Rio e de São Paulo em um só. Objetivo é defender paz nos estádios e um futebol melhor...

Veja os dois clipes criados pela agência África
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Deu no Portal Imprensa: jornalista é denunciada por plagiar 65 reportagens e promete processar acusadores...

LEIA NO PORTAL IMPRENSA, CLIQUE AQUI


ATUALIZAÇÃO EM 24/6/2015 - SEGUNDO O PORTAL IMPRENSA A JORNALISTA JOICE HASSELMANN ALEGA QUE "AUXILIAR" NÃO CREDITOU OS TEXTOS

Grupo Globo é o patrocinador de mídia da Rio 2016. A TV Globo e a Globosat já detém os direitos de transmissão. Como patrocinadores oficiais, ao lado do Bradesco, Claro, Correios e Nissan, jornais, revistas, sites e TVs do grupo montam um mega projeto de cobertura

O Grupo Globo é o novo patrocinador de mídia dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Segundo acordo já assinado, Globo, Globosat, Infoglobo e Sistema Globo de Rádio estarão integrados em projetos e produtos jornalísticos especiais para levar a cobertura dos Jogos a todo o país.  Segundo Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do Comitê Rio 2016, a escolha do Grupo Globo se justifica "pela relevância, pela abrangência e pela capilaridade do grupo, o que traz uma grande visibilidade à realização dos Jogos Olímpicos em todas as plataformas".  Entre outras iniciativas, além da transmissão dos eventos de todas as modalidades, estão previstos cadernos e revistas especiais, conteúdo destacado em todos os veículos do grupo, cobertura em sites, aplicativos com informações e serviços, e-books, 16 canais em HD na TV paga, 56 canais ao vivo na web e programas de rádio. Parte do projeto olímpico do Grupo Globo começará no dia 5 de agosto, a um ano da abertura da Rio 2016.  Durante os Jogos, uma das atrações será a Central Olímpica, montada no Parque Olímpico, e que reunirá comentaristas, atletas e convidados. O Rio já começa a viver o clima olímpico.

Rio 2016: o que será do Parque Olímpico após a Olimpíada? O Rio terá legado ou será lesado?

Foto Renato Sette Câmara/Prefeitura do Rio de Janeiro
O futuro do Parque Olímpico que está sendo construído na Barra é incerto após a Olimpíada. Prefeitura do Rio, Governo Federal e o COB (Comitê Olímpico do Brasil) ainda não sabem como vão fazer com o legado e quem bancará os custos de manutenção. Experiências semelhantes anteriores são desastradas. As instalações construídas com recursos públicos para os Jogos Pan-Americanos de 2007 são um exemplo do que de pior, em termos de retorno para o esporte, podia acontecer. Arenas modernas passadas à empresários privados viraram palco de shows e de programas de televisão -  por serem caras e terem como objetivo apenas o lucro - se tornaram praticamente inacessíveis a clubes, instituições esportivas e comunitárias, sem qualquer contrapartida social, embora tenham sido construídas com dinheiro dos contribuintes; instalações aquáticas, embora administradas pelo COB, foram subutilizadas nos últimos anos; o  velódromo foi desmontado e supostamente doado; o Engenhão, onde ficam as pistas de atletismo foi "concedido" a um clube privado e, ao precisar ser reformado por inacreditáveis erros de projeto ou de construção, também ficou inacessível aos praticantes do esporte ou comunidades da região, desprezando qualquer destinação social; os estádios Célio de Barros, de atletismo, e o Parque Aquático Julio Delamare, construídos e reformados com recursos públicos, foram destruídos pela concessionária que assumiu o Maracanã e a promessa de reconstrução nunca foi cumprida e não há perspectiva disso; o Maracanã é palco de eventos, "festas de firma" e relativamente poucos jogos, já que os clubes pagam muito caro para alugá-lo e, sempre que possível, optam por outros estádios; o Maracanãzinho cobra tão caro dos clubes de vôlei que a maioria dos jogos de acontecem do Tijuca Tênis Clube. E olha que vôlei é esporte com recursos, o que dizer então de handebol, futebol de salão e até basquete. Por tudo isso, não há muito o que o esporte esperar do Parque Olímpico se a opção for privatizá-lo. E pode piorar: imagine de pressionadas autoridades resolvam privatizar as instalações e ainda subsidiar os "concessionários", o prejuízo será duplo, ainda mais se, como tem acontecido, não constar dos contratos alguma contrapartida ou função social. O fato é que mantidas as "regras" aplicadas aos "legados" do Pan 2007. dificilmente, atletas serão bem-vindos às instalação. Nesse caso, em vez de terem direito a um legado, o Rio e o esporte serão mais uma vez lesados.

Rio 2016: os mascotes Tom e Vinícius ganham série animada para a TV

Ilustração Rio 2016

Ilustração Rio 2016
Os mascotes Vinicius e Tom, dos Jogos Rio 2016, serão protagonistas de uma série de desenho animado da Cartoon Network, que estreará no dia 5 de agosto, um ano antes da Olimpíada. O desenho vai se chamar "Vinicius e Tom - Divertidos por Natureza" e terá 32 episódios com aventuras no cenário carioca, em florestas e capitais brasileiras.

COB LANÇA GINGA, O MASCOTE DO TIME BRASIL E DA TORCIDA RIO 2016
Ilustração Rio 2016
Torcedores e atletas brasileiros serão representados por uma onça-pintada, que é o maior felino do continente americano. O animal está extinto em diversos países, inclusive nos Estados Unidos. Ainda está presente nas florestas tropicais brasileiras, mas seu número vem caíndo e está sob risco de extinção. A onça-pintada é poderosa e temida. Além da homenagear o animal em risco, que a escolha inspire os atletas brasileiros.  


segunda-feira, 22 de junho de 2015

Laura Antonelli: o fim de uma musa que encantou o cinema


por Flávio Sépia
Ela foi um ícone dos anos 70. Um infarto matou, aos 74 anos, a Laura Antonelli, hoje de manhã, em Ladispoli, perto de Roma. Seus últimos anos foram de pobreza e crises de depressão. O filme que a lançou para o estrelato foi Malícia ( Malizia), em 1973, onde interpretou uma empregada doméstica que é assediada por um adolescente de 14 anos vivido por Turi Ferro. O filme, uma das maiores bilheterias do cinema italiano, sofreu pressões e ameaças de censura por parte de autoridades ligadas ao Vaticano. Laura Antonelli foi reconhecida depois como atriz talentosa, característica que a sua beleza, muito explorada em dezenas de comédias eróticas, escondeu nos primeiros filmes. Trabalhou, em seguida, com grandes diretores como Ettore Scola, Claude Chabrol, Luchino Visconti, entre outros. Em 1991, foi presa quando a polícia encontrou cocaína na sua casa de campo, recorreu em liberdade mas só dez anos depois a justiça a reconheceu como dependente e não traficante. Depois de uma cirurgia plástica que desfigurou seu rosto, passou a raramente sair de casa e, desde 2009, estava sob a proteção de serviços públicos sociais. Foi o fim melancólico de uma musa que gerou milhões de dólares para a industria cinematográfica italiana.
VEJA A CENA DE MALIZIA QUE IRRITOU  VATICANO, CLIQUE AQUI

domingo, 21 de junho de 2015

Cartaz de Verão incomoda 60 pessoas e Conar decide proibir a peça publicitária.


As roupas justas da modelo e a frase do cartaz exposto em bares tiraram 60 consumidores do sério.
Eles conseguiram que o poster fosse censurado. 
Eu, hein? Cartaz de ponto de venda da campanha da Itaipava é proibido.
Alguns consumidores... 

...se sentiram fortemente perturbados pela Verão do pôster.
A onda de conservadorismo e intolerância que assola o Brasil sinaliza que vai, aos poucos, transformando-se em tsunami. É retrocesso em tudo que é lado ou setor. Além de novelas, programas de TV e livros, a publicidade é um dos alvos privilegiados dos esquadrões moralistas. A última investida foi contra um simples e banal cartaz... O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) não parece ter critérios coerentes. Em um país com mais de 100 milhões de consumidores dos mais diversos produtos anunciados nos meios de comunicação basta que uma meia dúzia de pessoas escreva algumas mal traçadas linhas ao tal conselho para que seja acionada a tesoura da censura à liberdade de expressão. No caso do cartaz, o próprio Conar afirma que recebeu 60 reclamações. Por motivos insondáveis, e bota insondável nisso, a beleza da modelo Aline Riscado tornou-se o alvo preferido da nova inquisição. Os tais "60" e mais os conselheiros que endossaram o pedido de censura estão, por algum motivo, perturbados pela imagem da menina Verão. Não se sabe o perfil dos tais "60", Serão celibatários militantes? Noviços que temem a vocação em risco? Senhoras que se sentem ameaçadas pelo cartaz? Fanáticos da moral que sentem ímpetos de rasgar as vestes ao ver uma mulher de biquíni? Se for assim, tais figuras devem evitar sair às ruas. São capazes de se descontrolar ao andar, por exemplo, no calçadão de Ipanema; devem evitar os fins de semana em Maresias, no litoral paulista; melhor não circular na Vieira Souto ou na Oscar Freire... como são bonitas nas meninas brasileiras que entram e saem daquelas lojas, uma provocação. Na Idade Média, os fracos de espírito ou incapazes de resistir às tentações urbanas costumavam se recolher aos mosteiros, isolavam-se dos pecados. Alguns eram até mais radicais: procuravam a mais alta montanha nas imediações e passavam a morar nas alturas, isolados, sem qualquer contato perturbador. Por tudo isso, faça como os jornais americanos na época em que o New York Times divulgou os Pentagon Papers com revelações sobre ações nada éticas ou humanitárias dos Estados Unidos na guerra do Vietnã. O governo tentou impedir que o jornal continuasse a publicar a série de denúncias e obteve um mandato judicial bloqueando a publicação. Enquanto o NY brigava na justiça, outros jornais, como o Washigton Post, deram continuidade à serie desafiando a censura. A cada dia, os tais papéis estavam na capa de um jornal, que os repassava para outro e para outro, enlouquecendo a Casa Branca. Então é isso: viralize na rede o cartaz, as peças publicitárias e os vídeos da bem-humorada e criativa campanha da Itaipava com a bela Aline Riscado. Compartilhe  a liberdade de expressão e faça os censores subirem nas tamancas, irrite os guardiões do veto, do não pode, do proibido.
Este blog apurou que alguns donos de botequim garantem que nem uma tropa de elite vai obrigá-los a tirar Verão da parede. Um deles afirmou que isso parece coisa das "Irmãs Cajazeiras", as carolas da célebre novela "O Bem-Amado que defendia a moral e os bons costumes de Sucupira. Os botecos unidos jamais serão vencidos.

Life Magazine; quando a pauta era o verão...








Um do canais da página Time/Life proporciona aos internautas uma viagem no tempo. Estão lá os arquivos fotográficos da Life Magazine. O detalhe é que o acervo é tratado como memória viva e gera as mais diversas pautas. Com a chegada do verão no hemisfério norte, a Life agrupa capas de 35 verões. Era uma tradição da revista destacar a entrada, os modos, as modas e manias prometidos pela estação. 
Aqui no Brasil, a Manchete encampou desde seu primeiro verão (em 1953, já que a revista foi fundada em abril de 1952) a cobertura de tendências e praias. A grande diferença é que o acervo histórico da Life está ao alcance do público. O da Manchete, como se sabe, está infelizmente sumido, com rumo e condições de conservação desconhecidos. A avaliação que se faz diante de tal descaso com a memória jornalística é que está demonstrado que o seu atual proprietário não dá sinais de cultura suficiente ou sensibilidade histórica ou, ainda, grandeza, para fazer algo semelhante, no Brasil, e disponibilizar o acervo em uma página na internet ou montar uma parceria com uma instituição que torne possível o acesso público a tal patrimônio. É o que faz a Life, que regularmente formula pautas e álbuns em torno de fatos, eventos, tendências de época e comportamento e leva os leitores a visitarem seu fantástico arquivo.     
VEJA ALGUMAS CAPAS DE VERÕES DA LIFE, CLIQUE AQUI

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Memórias das Redações: "Pé frio", com todo respeito

Nos tempos da Enciclopédia Bloch com Moacir Japiassu
e José-Itamar de Freitas...

...na redação da Pais&Filhos com a diretora Angela Teresa e...

...na ElaEla, com a Cicciolina, que veio ao Brasil para posar
para a revista. Fotos: Arquivo Pessoal


Com a equipe da EleEla. Estão na foto, entre outros, Rochinha, Nelio, Weber, Macedo, Fábio e Luiz Paulo e... 
...com os colegas de várias redações em frente ao prédio da Manchete, na Rua do Russell. Fotos Arquivo Pessoal
por Nelio Horta (de Saquarema)
Todas as pessoas que trabalham ou trabalharam em jornais ou revistas, sabem o significado da palavra “FECHAMENTO”. Não sei como é hoje, mas antigamente, nas edições diárias ou semanais, é aquela  hora em que as teorias do bom senso são todas desrespeitadas, hora em que a pressão é total, hora em que bate o desespero com os prazos, cada vez mais apertados, hora do “deixa que eu chuto”, enfim um Deus nos acuda, com editores, repórteres e fotógrafos, tentando a melhor maneira de chegar ao tão famigerado “FECHAMENTO” dos cronogramas estabelecidos.
Com a crise econômica rondando as redações de todos os jornais, o que se vê, atualmente, são os “PASSARALHOS”, como se dizia no meu tempo, demitindo centenas de profissionais da imprensa que procuram alternativas de salário  para suas funções, embora se saiba que o salário de jornalista, hoje, é baixo, o que vem desestimulando os jovens na procura da tão chamada  profissão romântica.
“FECHAMENTOS”
Nos anos 50, muito novo, ainda estudante, consegui  um “bico” na revisão do “Diário da Noite”, jornal verde, do Assis Chateaubriand, que tinha o “Dr. Eiras”, como chefe da Redação, o Paulo Vial Corrêa e o Brum nas chefias e o Marcelo Pimentel, que era Editor de Política, chegou a ser Ministro e, ainda hoje, está no Correio Brasiliense  apesar da idade. Neste jornal  conheci o Sérgio Cabral, pai, o Evandro Teixeira, o Fernando Bruce e o Sandro Moreyra, nos esportes,  e o José Carlos Avellar, que era retocador de fotografias. Também conheci o Carlos Rizzini, o Nelson Rodrigues, o Austregésilo de Athaíde e o famigerado Volmar, no DP. Na redação do “ O Jornal”, alguns andares acima, no prédio da Rua Sacadura Cabral, 103, funcionava  “O Jornal  Feminino”, suplemento semanal dirigido por Elza Marzullo, uma precursora  na interação com o público. no qual também trabalhei, agora como desenhista. Os dois jornais FECHARAM.
Mas o objetivo principal desta matéria, não é o de falar dos jornais por onde andei, mas o de comentar as publicações, que, feliz ou infelizmente, ou por vários motivos, FECHARAM suas existências e me colocaram reconhecidamente como autêntico “ pé frio”.
Depois do “Diário da Noite, que FECHOU duas vezes, uma como jornal tradicional e outra como tabloide, sob o comando do Alberto Dines, do FECHAMENTO do “O Jornal”, fui trabalhar  na TV Tupi, na cenografia, com o Aldir, que mais tarde também foi da TV Manchete, que FECHOU. Na Tupi, meu chefe era o Carlos Thiré, casado com a Tônia Carrero e pai do Cecil  Thiré. Tudo era improvisado. Sem a tecnologia de hoje,mais parecia  uma carpintaria, com escadas,  madeiras e muitas “marteladas”. Eu trabalhava num anexo, em frente, e atravessava a rua arrastando câmeras recondicionadas, tendo o cuidado de fazer sinal para os ônibus que passavam, para  não ser atropelado. FECHOU.
Depois fui convidado pelo Ezio Speranza, um italiano boa praça que eu conhecera  nos tempos do “Diário da Noite”, para trabalhar na Fatos&Fotos, da Bloch, na Frei Caneca. Era uma equipe fantástica: Dines, José-Itamar de Freitas, Ney Bianchi, Macedo Miranda, pai, P. A. Grizzoli, A. Cordeiro de Oliveira, Raul Giudicelli, José Augusto Ribeiro e muitos outros. Na Bloch, além da Fatos&Fotos, trabalhei na Enciclopédia Bloch, na Pais&Filhos, na Sétimo Céu e na EleEla. Todas FECHARAM.
Nesta época era comum nós trabalharmos em vários jornais, de dia e à noite. Passei pelo “Diário de Notícias”, na Rua Riachuelo, onde trabalhei com o Luiz Luna, o Vanderlino Nunes, o Ascendino Leite, o Luiz Alberto e o Teixeira Heizer, nos esportes, o Adail, chargista, Maria de Lourdes Pinhel, Tobias Pinheiro, Nilo Dante, o fotógrafo Campanella Neto e o Dr. Prudente de Morais, neto, entre tantos outros. FECHOU.
No “Mundo Ilustrado” com o Hugo Dupin, pai do Fábio Dupin, no Departamento de Arte. FECHOU.
Com o Renée Deslandes fui trabalhar  na “Folha da Guanabara”, cuja redação era perto da praça Mauá. FECHOU.
Na época da Ditadura eu estava na “Tribuna da Imprensa”, do Hélio Fernandes. Trabalhei com o Guimarães Padilha, o Neil Hamilton e o Dom Rossé Cavaca, que tinha um fusca todo revestido em “madeira”. Um incêndio nas rotativas, provocado, segundo disseram  por militares, transformou toda a equipe em “soldados do fogo”. FECHOU.
Em 1º de maio de 1965, fui, chamado pelo Dines  para o “Jornal do Brasil”, o grande jornal que revolucionou a imprensa em todos os tempos. Eu me orgulho de ter sido de um jornal da qualidade e envergadura do JB, assim como de Bloch Editores. Comecei na redação como repórter, só mais tarde passei para o Dep. de Arte. Neste mesmo ano, o JB, que exportava profissionais, me  mandou para a “Gazeta do Povo”, de Curitiba, para fazer uma reforma no jornal. Durante o tempo que permaneci  lá,  a “Gazeta” saiu com a “cara do JB”. A edição impressa do JB  FECHOU, permanecendo a digital.
Trabalhei ainda na revista “Chuvisco” que  para variar FECHOU.
 Na “GIB modas” com o Gil Brandão que  também FECHOU.
Tenho cinco carteiras profissionais com as anotações/registros dos lugares onde trabalhei. Pagamentos ao INSS fiz durante todos estes anos (1952/2011). Pena que o salário de aposentado seja  apenas um, mesmo  fazendo duas contribuições simultâneas. Aposentei-me com dez salários mínimos, hoje recebo pouco mais de dois.
Contudo, tenho muitas  saudades de tudo e de todos.  Foram épocas  adoráveis, infelizmente pouco tempo para a família e uma vida feita  quase que exclusivamente  para o trabalho.
Como dizia o Luiz Reis, “AGORA É RECORDAR”, antes que eu também FECHE. A “FILA” ESTÁ ANDANDO...

No momento em que a violência fundamentalista religiosa cresce no Brasil, Gisele Bundchen participa de campanha ecumênica...

Em meio à escalada de intolerância religiosa que de depredação de santos em igrejas e destruição de terreiros de candomblé evoluiu para apedrejamento de praticante de culto afro e a assassinato de homossexual, a modelo Gisele Bundchen acaba de gravar um apelo à convivência de religiões e o respeito a crenças ou ausência de crenças. No Brasil já está em curso um 'terrorismo' fundamentalista religioso sem bombas que, espera-se, não chegue a tal estágio devastador. Nesse 'terrorismo' light há até comunidades sitiadas por traficantes armados ligados a igrejas que proíbem a prática de espiritismo, por exemplo. Como nos crimes de racismo, a impressão que passa é que as autoridades se omitem nesses casos. Embora sejam crimes previstos no Código Penal e, ambos, cada vez mais comuns, no Brasil, não há ninguém preso por desprezar a lei nesses casos.
Gisele Bundchen postou hoje no Instagram a foto acima feita. Trata-se de uma campanha ecumênica do diretor de Arte Giovanni Bianco, radicado em São Paulo, denominada "Say a little prayer", que reúne livros, filosofia e preces de várias religiões. Na legenda da foto, Gisele escreveu: "O amor é minha religião".