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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Carros elétricos da ONU Brasil reduzem emissões de gás carbônico em 2,6 toneladas

Carros elétricos. Foto de Bárbara de Oliveira/PNUD/Brasil
(da ONU BR) 
Em Brasília, dois carros elétricos chamam a atenção pelas ruas. Levam as cores da bandeira das Nações Unidas em adesivos que destacam a parceria entre ONU, Itaipu Binacional e o centro de engenharia português CeiiA.
Os dois Renault Zoe, batizados de Mob-i ONU, são parte de uma pesquisa da Itaipu sobre o desempenho de carros elétricos no contexto de novas soluções de mobilidade sustentável. Ambos fecharam o ano de 2015 com resultados positivos nos aspectos econômico e ambiental. Em circulação desde março do ano passado, os veículos têm demonstrado ser modelo de mobilidade sustentável.
Segundo o engenheiro do CEiiA responsável pelo monitoramento das experiências do Projeto Mob-i no Brasil, Tomé da Costa, os carros do PNUD e da ONU Mulheres apresentaram os melhores resultados dentre os projetos atualmente em execução. “As médias dos carros da ONU são as melhores de todos os projetos no Brasil. O indicador que temos é de 16,5 kWh para cada 100km rodados”, destaca.
Sustentáveis 
Mais de 2.560 kg de gás carbônico deixaram de ir para a atmosfera –, eles possibilitam também uma economia notável. No caso dos automóveis cedidos em comodato ao PNUD e à ONU Mulheres, a economia foi de 4 mil reais, equivalentes a mais que mil litros de gasolina em apenas 11 meses.
Com pintura personalizada, os carros, desde que chegaram, tornaram-se indispensáveis para os funcionários do PNUD Brasil e da ONU Mulheres. Silenciosos e leves, conquistaram também os motoristas que os conduzem pela cidade.
“O carro é muito ágil. Depois dos 60km/h, ele desenvolve com muita agilidade, sendo comparado a um carro 1.4 por exemplo”, diz Erick de Carvalho, motorista do PNUD, sem esconder sua simpatia pelo carro e sua surpresa quanto ao desempenho da máquina.
Os carros ainda possuem pneus resistentes que continuam a rodar mesmo quando furados, não demandam óleo nos motores e possuem mecanismo de recarga da bateria quando os freios são acionados. Segundo Erick, “na estrada de Goiânia para Brasília, numa descida de aproximadamente 2km, esse mecanismo, aproveitando a ação do freio-motor, recarregou uma carga suficiente para o carro andar 11km”.
A autonomia dos carros fica em torno de 120km, o que ainda os exclui como alternativa para viagens mais longas, uma vez que, no Brasil, ainda não se tem uma oferta significativa de postos para abastecimento de carros elétricos.
Fonte: ONU Brasil

terça-feira, 23 de junho de 2015

Itaipu faz o vôo inaugural do primeiro avião elétrico tripulado da América Latina



Foto Rubens Fraulini/Itaipu Binacional


O avião Sora-E desenvolvido pela Itaipu Binacional em parceria com a ACS Aviation, de São José dos Campos. O aparelho tem autonomia de 1 hora e meia de vôo e alcança velocidade de até 340km/h. Itaipu é a maior montadora de veículos elétricos do Brasil e já produziu cerca de 80 protótipos de ônibus, caminhões e veículos 4x4. Foto: Divulgaçao 
O programa tem apoio da Finep, vinculada do Ministério da Ciência e Tecnologia.
A Itaipu Binacional e a empresa ACS Aviation, de São José dos Campos (SP), farão nesta terça-feira (23), às 14h15, o voo inaugural e a apresentação oficial do primeiro avião elétrico tripulado da América Latina, modelo Sora-e. A apresentação será no aeroporto de Itaipu, localizado na margem paraguaia da usina, no município de Hernandárias.
O avião foi desenvolvido dentro do Programa Veículo Elétrico (VE) de Itaipu, em parceria com a ACS e a Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Fabricado com estrutura de fibra de carbono, o modelo tem autonomia de uma hora e meia de voo, com velocidade de cruzeiro de 190 km/h e máxima de 340 km/h. O avião está equipado com dois propulsores Enrax, de 35 kW cada um, e seis packs de baterias de lítio íon polímero, totalizando 400 volts. O interesse do Programa VE no projeto é aprofundar os estudos sobre materiais compostos usados no setor aeronáutico, considerados fundamentais para a redução do peso dos veículos elétricos. Quanto menor o peso, maior a autonomia.

Fonte:Assessoria de Imprensa/Itaipu