quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sergio Ross, saudades...

Com Brizola, em Porto Alegre, 1961, nos tempos da resistência, . Foto: Reprodução Diário do Poder
Décadas depois, os dois gaúchos, velhos amigos, se reencontram. Foto; Reprodução Internet
Humor: o cartão que Serginho deixou com José Carlos
por Gonça
O nosso caro amigo Sergio Vargas Ross despediu-se. Nos últimos meses, esteve internado, teve alta, mas sofreu complicações. Deixa saudades. José Carlos Jesus, que teve contato mais recente com o Serginho, conta que, no ano passado, quando, sempre solícito, ele esteve no Rio trazendo procurações de colegas da Bloch que moravam em Brasília e não podiam se deslocar para receber a correção monetária das indenizações trabalhistas, não deixou de mostrar o seu eterno bom humor. "Ele sempre foi brincalhão", recorda José Carlos. "Ao se despedir, depois de resolvida a burocracia no Banco do Brasil, ele disse: 'Precisando de alguma coisa em Brasília me procure". E puxou da carteira um cartão de visitas azul com os seguintes dizeres: 'Serginho Ross - Idoso de Programa - Acompanhante de Senhoras da Terceira Idade - Bento Gonçalves - RGSUL'. Rimos muito. Já sinto saudades dele". Por ironia do destino, acrescenta José Carlos, há apenas dois dias, "consegui depositar na conta dele o valor correspondente à segunda parcela da correção monetária". 
Em Brasília, com Maurício Cabral 
Já outro colega, Maurício Cabral, recorda: "Quando fui morar em Brasilia, em 1987, na direção da Sucursal da F&F WORK do nosso falecido amigo Rubens Furtado, com Fátima, sua filha, e Chiquinho, nosso engenheiro da TV Manchete, fui procurar o Sergio, que estava na extinta CBTU, e pedir uns anúncios para os veículos que representávamos. Prontamente me conseguiu o que pedi, me dando conselhos de pai para filho quanto a sobreviver da publicidade no mercado de Brasilia, no qual permaneci por quatro anos. Toda vez que voltava a Brasilia, fazia questão de visitá-lo no escritório do Carlos Chagas, onde estava trabalhando. Era uma pequena réplica da Sucursal de Brasilia da Bloch no Setor Comercia Sul, onde esta foto foi tirada.".
No jogo Grêmio x Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, disputado ontem, foi observado um minuto de silêncio em homenagem a Sergio Ross. O seu Grêmio, clube pelo qual ele chegou a jogar como ponta-esquerda, ganhou a partida por 1x0. Com certeza, Serginho partiu feliz.

SITE DIÁRIO DO PODER REGISTRA FALECIMENTO DE SERGIO ROSS

Com a colega jornalista Marlene Galeazzi, em Brasília.
Foto: Reprodução Diário do Poder
"Faleceu em Brasília, nesta quarta-feira, o jornalista Sergio Vargas Ros, às vésperas de completar 80 anos de idade. Seu corpo será velado a partir das 10h desta quinta-feira, na capela nº 5 do Cemitério Campo da Esperança. Após o velório, que se encerrará às 12h30, o corpo será levado para cremação, em atendimento a uma decisão do próprio Ross. O jornalista Carlos Chagas, que dividiu com Ross seu escritório em Brasília, resumiu a trajetória do amigo, uma das pessoas mais queridas de Brasília: “Gaúcho de Bento Gonçalves, formou-se em jornalismo nos anos 1950, tornando-se fundador do jornal Última Hora, com Samuel Wainer, passando depois para a revista Manchete, como correspondente na capital gaúcha.
Sérgio Ros, o “Serginho”, jogou no Grêmio, como ponta esquerda. Participou da resistência de Leonel Brizola na luta pela posse do presidente João Goulart, em 1961. Convidado por Adolfo Bloch para trabalhar no Rio de Janeiro, foi assistente da direção e depois diretor da Manchete. Participou da cobertura de diversos eventos internacionais, como a Guerra dos Seis Dias, destacado para Jerusalém. Convidado para chefe da sucursal da revista em Brasília, no final dos anos sessenta, aqui permaneceu para implantar a nova sede da empresa, quando tornou-se amigo dos presidentes Ernesto Geisel e João Figueiredo.
Principal assessor do ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo, transferiu-se depois para a Câmara dos Deputados, na representação da Arena. De novo chamado para a direção da Manchete, já nos tempos da TV, ficou em Brasília até a dissolução da empresa.”
Permaneceu como sócio de Carlos Chagas numa empresa de prestação de serviços jornalísticos. Sergio Ros era viúvo de Iara Ross e deixa duas filhas e quatro netos.
Leia no Diário do Poder, clique AQUI

HOMENAGEM A UM GRANDE AMIGO
por José Carlos Jesus
O Panis cumpre brilhantemente o seu papel: noticiar, opinar, divertir, emocionar e também chorar, por que não?!
Hoje, ainda emocionados com a perda do nosso colega Sergio Ross, podemos, através do Panis, nos despedir
com uma singela homenagem.
Sergio, as nossas palmas pra você!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Rihanna vai a show de sexo ilegal na Tailândia, tuíta e causa prisão de dono de bar | Diário do Centro do Mundo

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/rihanna-vai-a-show-de-sexo-ilegal-na-tailandia-tuita-e-causa-prisao-de-dono-de-bar/

Já deu: chega de falar dos mesmos assuntos. É preciso resolver

por Eli Halfoun
Já deu: ninguém mais aguenta a violência dos vândalos mascarados que a cada manifestação pacífica transformam o Rio e São Paulo principalmente em praças de guerra. Está cada vez mais difícil viver em cidades nas quais o comércio precisa utilizar proteções de aço para não ter o patrimônio absurdamente depredado. Fica difícil viver em cidades na quais é fundamental pensar muito antes de ir até o centro para um compromisso, mesmo que esse seja um compromisso urgente; fica difícil sair de casa até para trabalhar: hoje qualquer empregado tem hora para entrar, mas não tem mais hora para sair e muito menos para chegar em casa já que o livre acesso está bloqueado por quem nada tem para fazer e certamente não gosta de ficar ao lado da mulher e dos filhos.
Fica difícil (isso é o pior) até pensar em fazer manifestações (antes eram só passeatas) se temos certeza de que a justa manifestação de qualquer classe trabalhadora será transformada em baderna e em uma descabida e doentia violência; fica cada vez mais difícil (quase impossível) viver (ou tentar viver), por exemplo, no Rio de Janeiro que já foi o sonho de todos e hoje é e cada vez mais um pesadelo. Não é à-toa que tem cada vez mais gente pensando em mudar-se para o interior em busca de paz. Uma paz que pelo visto o Rio e São Paulo principalmente estão longe, muito longe de encontrar.

Já deu: falou-se até demais em biografias e ainda assim esse continua sendo um assunto complicado. Concordo que os artistas (celebridades de uma forma geral) têm direito à privacidade, mas não dá para simplesmente concordar com censura e muito menos com o cerceamento da liberdade de expressão, ou seja, com o direito de um profissional do ramo (quem não é não deve nem arriscar) escrever uma biografia. Artistas argumentam que merecem ter a privacidade respeitada, mas não me parece que essa seja realmente a questão principal, justamente porque quando um jornalista ou um escritor se propõe a escrever uma biografia quer em primeiro lugar homenagear o biografado, o que, aliás, também acontece quando se faz uma caricatura ou uma imitação. Concordo e defendo a não invasão de privacidade e nesse caso me parece que é dever do biógrafo selecionar com respeito o que deve ou não escrever. Conheço muitos biógrafos e sei que nenhum deles jamais pensou em manchar a biografia de seu biografado. Então a solução é que antes de escrever uma biografia biógrafo e biografado conversem longamente acertando todos os pontos. Biógrafos em sua maioria não querem escândalos. Querem escrever histórias a história e homenagear os ídolos - geralmente ídolos de todos nós. Conversar é sempre a mais inteligente das decisões. Será que a inteligência de biógrafos e prováveis biografados está em crise?  (Eli Halfoun)

Um sonho fácil de realizar para dar mais saúde à população

por Eli Halfoun
Todo dia você abre os jornais e tem uma novidade (para nos ferrar ainda) dos Planos de Saúde que, aliás, mandam mais, muito mais, do que o Ministério da Saúde que também parece estar nas mãos das operadoras (a maioria nada confiáveis) de planos. O pior é que o usuário é obrigado a submeter-se às imposições dos Planos para não perder o direito de consultar-se e fazer exames laboratoriais e de imagem. Os Planos de Saúde continuarão fazendo o que bem entenderem enquanto a saúde pública desse país for o descaso e a vergonha que é. Até sei que os hospitais públicos tentam atender a população, mas quem pode esperar dois anos pra fazer uma cirurgia ou um exame radiológico? Quem não tem plano de saúde precisa mesmo é contar com a sorte e que tem também precisa de sorte para não cair nas mãos de um profissional incompetente muito mais interessado em fazer consultas rápidas para ganhar em um volume maior do pouco que recebe dos planos por uma consulta do que em realmente em praticar medicina. A impressão é que a saúde no Brasil jamais terá uma solução, mas como sou um otimista ainda espero que o governo transforme os planos de saúde em utilidade pública, fazendo-os chegar até nas mãos de quem não pode pagar o preço extorsivo das mensalidades. O governo diz aplicar muito dinheiro na saúde e se é assim talvez fosse mais prático, útil e fácil bancar planos para toda a população investindo nos planos como se eles fossem um INSS melhorado a suposta verba que dizem investir na saúde. É claro que seriam necessária muita vigilância e regras duras para fazer com que os profissionais de saúde atendessem a todos os pacientes indiscriminadamente. Ms esse é, eu sei, um sonho e como os sonhos às ve4ze4s se realizam não perco a esperança. Embora perca a saúde. (Eli Halfoun)

Muitos ingredientes e pouco gosto ameaçam a salada do final de “Amor à Vida”

por Eli Halfoun
A novela “Amor à Vida” se encaminha para o final (muita coisa ainda vai rolar), mas mantém uma elevada e merecida audiência: é uma novela movimentada, repleta de tramas que embora previsíveis na maioria ainda conquistam os telespectadores. Tem algumas coisas que precisam ser explicadas. Exemplo: não se soube mais do criminoso DNA falsificado de Paloma e Paulinha. Bastou ela dizer que a filha é dela para todos passarem a acreditar, embora ela sempre tenha tido certeza e reafirmado a maternidade. Estranho também que depois de que mesmo sem provas concretas todos aceitaram a sempre muito contestada palavra de Paloma os avós César e Pilar deixaram a netas de lado. Dá a  impressão que eles preferiam a dúvida e não a verdade. Até entendo que o bom autor Walcyr Carrasco esteja deixando para o final a solução de todas as interrogações, mas corre o risco de acumular muitas coisas e acabar fazendo do final de “Amor à Vida” uma salada mista com muitos ingredientes, mas sem nenhum gosto. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Urgente - Massa Falida da Bloch Editores - Pagamento de parte da Correção Monetária referente a Direitos Trabalhistas garantidos por Lei e viabilizados pelo Juízo da Quinta Vara Empresarial da Capital, Ministério Público e Síndica da Massa Falida. A partir de 16 de outubro

Com a volta ao trabalho dos funcionários do Banco do Brasil (Banco Oficial), serão retomados os pagamentos para os ex-empregados que tem o nome começado pelas letras de S a Z, fechando o total dos Mandados dos pagamentos nesta fase.
Solicitamos aos colegas que deixem para ir ao Banco do Brasil a partir da próxima quarta-feira, 16. De preferência, nas agências do Centro do Rio. É indispensável levar CPF e Carteira de Identidade. 
Próxima assembléia dia 25 próximo, no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.
Boa sorte pra todos, abraços,
José Carlos Jesus
Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores.

domingo, 13 de outubro de 2013

Fogueira das vaidades: a personalidade das estrelas segundo Orson Welles


por Alberto Carvalho
A revista IstoÉ publicou trechos do livro "Meus Almoços com Orson", de autoria de um cineasta desconhecido chamado Henry Jaglom. Foram 4O fitas transcritas e publicadas nesse livro, recentemente lançado nos EUA. O diretor de "Cidadão Kane" botou a boca no trombone fazendo fofocas dos maiores mitos da época de ouro de Hollywood. Welles tinha mesa cativa no restaurante Ma Maison, em Beverly Hills, e almoçava sempre em companhia de seu amigo e confidente Henry, que guardou durante 30 anos, numa caixa de sapatos, essas fitas que estão deixando de queixo caído os fãs desses ídolos que até hoje são veenerados. Segue alguns trechos do livro:  
"Ingrid Bergman não atuava propriamente. Apenas fazia caras e bocas para as câmeras. Charles Chaplin  mostrava-se tolo e mesquinho quando o assunto era a defesa de seus interesses. E mesmo as  pessoas que o adoravam e eram mais próximas a ele, diziam que Chaplin nunca permitia que os atores se destacassem em cenas ao seu lado. Alfred Hitchcock era egocêntrico, preguiçoso e senil. Seus filmes eram iluminados como shows de tv  e dormia  quando a gente conversava com ele. Woody Allen é pavoroso, neurótico. Seus filmes mostram um homem que se exibe no seu pior para provocar risos e assim se ver livre de sua neurose. Humphrey Bogart nunca passou da condição de intérprete de segunda categoria. Laurence Olivier, mesmo um shakespeariano, era vaidoso ao nível da estupidez e profundo apaixonado por si próprio." Marilyn Monroe, no início de carreira, quando minha namorada, quis alavancar a sua carreira, mas ninguém olhava pra ela. Eu a apresentei para o produtor Darryl Zanuck e ele me respondeu: apenas mais uma figurante. Tenho centenas delas".
E vai por aí à fora. Vamos aguardar o livro chegar por aqui. (Alberto Carvalho)

Chega de abrir espaço para artistas que não respeitam a liberdade de expressão

por Eli Halfoun
Uma historinha real que me parece perfeita para ilustrar a discussão em torno da imposição dos artistas de uma ditadura às biografias não autorizadas. Há anos quando dirigia a revista Amiga, pedi que entrevistassem um ator (o nome já não importa até porque ele sumiu de circulação) e ele se recusou a falar com o repórter, tratando-o inclusive com arrogância. Tudo bem: ninguém é obrigado a falar. Dias depois o ator me procurou sorridente e simpático na redação pedindo para ser entrevistado porque estava estreando uma peça e precisava de divulgação. Recusei disse: “no dia que queríamos ouvir você não teve interesse em falar. Agora não temos interesse de ouvir”. Lembro desse episódio porque diante de tanta e desnecessária discussão em torno de biografias acredito que isso só está acontecendo por total e absoluta culpa da imprensa, que sempre se rendeu aos artistas. Foi a imprensa que deu voz aos artistas sempre que eles precisaram aparecer, foi e é a imprensa que cria e endeusa ídolos - os mesmos ídolos que agora se colocam em um m pedestal exigindo falar somente o que e quando querem. Talvez a solução para colocar ponto final nessa ridícula exigência e discussão seja a imprensa não mais abrir espaço para os ídolos que ela mesma criou e que agora se voltam contra a fundamental liberdade de expressão. A imprensa não precisa desses ídolos, a literatura também não. Eles sim é que, por mais sucesso que façam graças ao talento e sem dúvida a imprensa sempre precisarão do precioso espaço de jornais e revistas para venderem seus produtos. Quando precisam colocar suas mercadorias no balcão os artistas nem pensam em cercear a liberdade de expressão, principalmente se for a deles. Artistas que não quer falar e nem ser falados devem ser definitivamente esquecidos pela imprensa. Muitas vezes é no silêncio que estão0 as melhores palavras. (Eli Halfoun)

Todos os dias são especiais e não precisam de festas. Nem de presentes

por Eli Halfoun
Hoje é dia de que? É dia de viver procurando fazer de cada dia um dia melhor e comum, como devem ser todos os dias, inclusive os chamados dias especiais nos quais a pretexto de movimentar o comércio, estabelecemos que o dia tal é o dos pais, mais adiante será o das mães, o das crianças Fica difícil entender essa classificação de dias como se o dia mais importante não fosse sempre o comum dia de hoje. Esses dias ditos especiais não acrescentam absolutamente nada a ninguém e, pelo contrário, até criam problemas: como você se sentiu ontem ao ver meninos jogados nas ruas, sem presente e sem destino – o destino alegre, feliz e saudável que todas as crianças merecem e deveriam ter. Tudo bem que no embalo da propaganda e de forçar a barra todo mundo entra na mentira do dia festivo. Ontem (Dia da Criança) não deve ter diferente: quem pôde encheu os netos, filhos, sobrinhos de brinquedos (crianças não gosta de outros presentes), mas certamente esqueceu de ensinar aos meninos de casa que o dia mais importante é agora. É nos dias considerados comuns, ou seja, não obrigatoriamente festivo que está a possibilidade de melhorar as coisas e fazer dias felizes. Todos os dias. (Eli Halfoun)

Heloisa Helena exagera nas comparações ao falar de Marina Silva no PSB

por Eli Halfoun
A ex-senadora Heloisa Helena, hoje vereadora em Maceió pelo PSOL não deixou de falar e até exagerou sobre a reação do eleitor a filiação de Marina Silva no PSB. Em seu Twitter, Heloisa escreveu: “Muitos poderão atacá-la. Afinal, nem Jesus, Buda, Maomé, Gandhi ou qualquer outro dos chamados iluminados da história da humanidade foi capaz de agradar a todos ao mesmo tempo”. Também não precisava desagradar tanto. (Eli Halfoun)

Nova pesquisa presidencial anima Dilma e tranquiliza Lula

por Eli Halfoun
A recente pesquisa Datafolha que coloca Dilma Rousseff reeleita no primeiro turno na corrida presidencial contra Aécio Neves e Eduardo Campos serviu não só para animar a presidente, mas também para tranquilizar o ex-presidente Lula. Na última conversa (antes da divulgação da pesquisa) que teve com Dilma Lula teria deixado claro que se nas pesquisas realizadas até o início do próximo ano ela tivesse menos de 30% das intenções de votos ele teria que correr para o abraçou, ou seja, lançaria seu nome como o candidato do PT à Presidência da República. O PT não quer perder o governo de jeito de nenhum e pelo visto pretende perpetuar-se no poder. (Eli Halfoun)

Mídia impressa está longe de ser sufocada pela mídia digital. Afinal, não é só no jogo do bicho que vale o que está escrito

por Eli Halfoun
Não poucos os jornalistas que por necessidade ou hábito profissional costumam recortar dos jornais diários as reportagens e informações que lhes interessam guardar como fonte de consulta. Esse é também um hábito conservado por muitos leitores. Penso nisso cada vez que ouço a discussão em torno do jornalismo impresso que, segundo especialistas, será (e não demora muito) engolido pela internet. Essa história do fim do jornalismo impresso lembra bastante a de que as novelas vão acabar - afirmação que se repete há anos e que está cada vez mais longe de se confirmar. As novelas estão se renovando para manter o antigo público e para evidentemente conquistar novos telespectadores. O jornalismo impresso também tem de se reinventar para não perder os velhos e conquistar novos leitores. A internet representou sim um impacto na venda do jornal de papel, mas foi só uma pancada inicial provocada ela curiosidade de ler o jornal, ou seja, a novidade virtual que convenhamos, não é e nunca será a mesma coisa (o Jornal do Brasil praticamente deixou de existir depois que ficou somente digital). O manuseio do papel impresso nos dá um prazer que dificilmente a internet conseguirá com a utilização do mouse e de outros mecanismos necessários para ler ou consultar qualquer coisa na internet. Se é verdade que os jornais impressos estão investindo mais em formatos digitais é verdade também que perderam sim muitos leitores das edições impressas, mas não em número tão grande para ser assustador e um ameaça e muito menos para bater o martelo e garantir que o fim da mídia impressa está próximo. Nada disso: mesmo que já se acostumado a consultar diariamente os jornais digitais o leitor ainda faz questão de também comprar a edição impressa que é mais completa. Para os profissionais de imprensa que nem conseguem tantas vagas na mídia digital quanto conseguem na mídia impressa o jornalismo virtual ainda é incompleto e uma grande curiosidade para os leitores. Resta saber até quando essa curiosidade resistirá. A mídia impressa está solidificada em todo o mundo e acredito que dificilmente perderá seu lugar. Jornais impressos oferecem vantagens de leitura que a frieza da internet ainda não conseguiu: quem consegue ler um grande texto na internet sem torcer para que chegue logo ao final porque é desconfortável ficar com o olhar fixado no monitor para ler um artigo. Já o jornal impresso permite que a leitura tenha um olhar mais diversificado: você pode ler e conversar ao mesmo tempo ou pode simplesmente interromper a leitura para retomá-la mais tarde sem a necessidade de novamente manusear um botão. Além do mais os grandes anunciantes ainda preferem estampar seus produtos e ofertas em jornais e revista de papel e não na internet, que também é importante como mídia, mas tem menor importância do que o anúncio impresso que cria mais impacto e não deixa de existir quando, como na mídia digital, o leitor desliga o computador e se desliga. O anúncio impresso resiste por mais tempo, chama mais atenção e não perde o impacto no mesmo dia e na mesma ora já que pode circular de mão em mão e ser visto por vários dias mesmo que esteja apenas forrando o chão ou embrulhando alguma coisa. Não acredito, mas até aceito a possibilidade de um dia a mídia impressa perder sua total importância. É muito difícil - –tão difícil quanto ficar discutindo o assunto (haverá muita discussão) sem informações concretas e ainda e apenas na base da “achologia”. Como acontece sempre nas grandes discussões. E essa é sem dúvida uma discussão que precisa ser impressa para ter mais valor no futuro. (Eli Halfoun)

Celebridades querem censurar a cultura e a história. Manifesto dos intelectuais brasileiros contra o assédio privado neoliberal à liberdade de expressão

por JJcomunic
Desde o século XIX, a Biografia teve papel importante na construção da nossa ideia de Nação, imortalizando personagens e ajudando a consolidar um patrimônio de símbolos e tradições nacionais.

Mais recentemente, na segunda metade do século XX, a Biografia ganhou outra dimensão: além de relatar os feitos dos grandes nomes, transformou o pno Brasil tal forma de manifestação encontra-se em risco em virtude da proliferação da censura privada que é a proibição das biografias não autorizadas. A Biografia moderna não é só a história de uma pessoa, mas também de uma época, vista através da vida daquela pessoa.

No Brasil, tal forma de manifestação encontra-se em risco, em virtude da proliferação da censura privada, que é a proibição das biografias não autorizadas.
A ninguém é dado impedir a livre expressão intelectual ou artística de outro, garantia consagrada na Constituição democrática de 1988, que baniu definitivamente a censura entre nós. Por isso, não faz sentido exigir-se o consentimento prévio da personalidade pública cuja trajetória um autor ou historiador pretende relatar (e, menos ainda, exigir-se a autorização de seus familiares, quando já falecido o biografado), como condição para a publicação de Biografias.

É apropriado que a lei proteja o direito à privacidade. Mas este direito deve ser complementado pela proteção do acesso às informações de relevância para a coletividade, na forma de tratamento distinto nos casos de figuras de dimensão pública, os chamados protagonistas da História: chefes de Estado e lideranças políticas, grandes nomes das artes, da ciência e dos esportes.

O Brasil é a única grande democracia na qual a publicação de Biografias de personalidades públicas depende de prévia autorização do biografado. Um país que só permite a circulação de biografias autorizadas reduz a sua historiografia à versão dos protagonistas da vida política, econômica, social e artística. Uma espécie de monopólio da História, típico de regimes totalitários.

Este erro produz efeito devastador sobre a atividade editorial. A necessidade do consentimento prévio das pessoas retratadas nas obras cria um balcão de negócios de valores vultosos, em que informações sobre a nossa História são vendidas como mercadorias.

Há um efeito ainda mais grave no que tange à construção da memória coletiva do país. O conhecimento da História é um direito da cidadania, independentemente de censura ou licença, do Estado ou dos personagens envolvidos. O ordenamento jurídico deve assegurar pluralidade, cabendo à sociedade e ao cidadão formarem livremente sua convicção.

É pertinente lembrar que a dispensa do consentimento prévio do biografado não confere ao autor imunidade sobre as consequências do que escrever. Em casos de abuso de direito e de uso de informação falsa e ofensiva à honra, a lei já contém os mecanismos inibidores e as punições adequadas à proteção dos direitos da personalidade.

Hoje, quando a sociedade clama pela ética e pela plena liberdade de expressão, está mais do que na hora de eliminar este entulho autoritário e permitir novamente que os brasileiros possam ter acesso à sua própria História.

Assim, os intelectuais brasileiros apoiam as iniciativas legislativas e judiciais voltadas à correção dessa anomalia do ordenamento jurídico brasileiro, de maneira a permitir a publicação e a veiculação de obras biográficas sobre os protagonistas da nossa História, independentemente da autorização dos personagens nelas retratados.

Assinam:
Afonso Arinos de Mello Franco, Alberto Costa e Silva, Alberto Venâncio Filho, Alexei Bueno, Ana Maria Machado, André Amado, Antônio Carlos Secchin, Antonio Torres, Arnaldo Niskier, Boris Fausto, Candido Mendes de Almeida, Carlos Heitor Cony, Carlos Nejar, Celso Lafer, Cícero Sandroni, Cleonice Berardinelli, Cristovão Tezza, Domício Proença Filho, Eduardo Portella, Evanildo Bechara, Fernando Morais, Ferreira Gullar, Geraldo Holanda Cavalcanti, Ivan Junqueira, João Máximo, João Ubaldo Ribeiro, Jorge Caldeira, José Murilo de Carvalho, Lira Neto, Luis Fernando, Veríssimo, Manolo Florentino, Marco Lucchesi, Marcos Vilaça, Mário Magalhães, Mary del Priore, Merval Pereira, Milton Hatoum, Murilo Melo Filho, Nélida Piñon, Nelson Pereira dos Santos, Roberto da Matta, Roberto Pompeu Toledo, Rosiska Darcy de Oliveira, Ruy Castro, Sergio Rouanet, Silviano Santiago, Ziraldo, Zuenir Ventura

sábado, 12 de outubro de 2013

Feijoada Amiga dos colegas da Bloch Editores já tem quase 60 nomes confirmados!!!

Vai bombar!. O que ficou de melhor da extinta Bloch foi a amizade e o companheirismo entre tantos que batalharam na empresa durante anos e décadas, certo?. Por isso, a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, que lidera lutas e registra vitórias na campanha pela quitação dos direitos trabalhistas de milhares de colegas, organiza uma feijoada de confraternização neste fim de ano. Será no dia 9 de novembro, no Restaurante Ernesto, na Lapa. 
Em poucos dias, cerca de 60 colegas confirmaram suas presenças. Garanta você também sua participação e dos seus amigos,
PARA CONFIRMAR SUA PRESENÇA, ENVIE MENSAGEM PARA O EMAIL ABAIXO ATÉ 05 DE NOVEMBRO:

rechtmannn@brturbo.com.br


RESTAURANTE E BAR ERNESTO.
O endereço: LARGO DA LAPA, 41
O site: www.barernesto.com.br
O dia: 09 DE NOVEMBRO - sábado - A PARTIR DAS 13 HORAS
O prato, aprovado no encontro anterior – é o mais carioca..........Uma deliciosa Feijoada.
O preço - depois de pesquisado, é o menor possível...R$ 39,00 por pessoa, livre, quantidade à vontade.
Obs.: para aqueles que preferem um prato light, o Ernesto poderá atender com outras opções - carne, frango ou massa.
A bebida - consumo com cartela, cada um bebe quanto puder, o que quiser, e cada um paga o seu, muito prático e justo, por sinal.
A música – ambiente, à nossa escolha.
Queremos rever você e seus amigos, reenvie essa mensagem para outros colegas de sua lista, multiplique os convidados, queremos ter novamente a casa cheia.
Leve a(o)  esposa(o), filho(a)  e seus amigos. O preço é igual para todos.
Mas para isso, precisamos ter a confirmação antecipada de cada um de vocês para passar esta informação essencial ao nosso amigo "Ernesto".



Decote de apresentadora da TV turca incomoda religiosos. A jovem perdeu o emprego. E Deus, que criou a mulher, não gostou, claro

por JJcomunic
A apresentadora turca Gozde Kansu perdeu o emprego por causa de um decote. O Partido da Justiça e Desenvolvimento, do qual faz parte o primeiro-ministro Erdogan, pressionou pelo afastamento da bela jornalista da TV Veliaht, por considerar que ela é sexy demais. A Turquia, desde o começo do século passado, mantinha uma saudável distância entre religião e questões de Estado, mesmo com a grande maioria da população sendo muçulmana. Mas nos últimos anos, em função do aumento da presença islâmica no governo, a influência religiosa avança. A Turquia tentar entrar para a Comunidade Européia, mas, segundo analistas políticos, cada passo em direção a uma república islâmica, com as restrições e o patrulhamento decorrentes, a afasta ainda mais desse objetivo.
VEJA O VÍDEO. CLIQUE AQUI



G1 - Dilma soma 42%, Aécio, 21%, e Campos, 15%, informa Datafolha

http://m.g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2013/10/dilma-soma-42-aecio-21-e-campos-15-informa-datafolha.html

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Americanos da CNN nem sabem onde fica o Brasil. Ou fingem que não sabem

por Eli Halfoun
Na hora de espionar ou de fazer investimentos que sempre lhes garantem enormes lucros, os americanos sabem direitinho onde fica o Brasil. Esquecem a localização do país quando se trata de notícias envolvendo o país. Pela segunda vez, a CNN considerada a maior rede de telejornalismo do mundo exibe nos noticiários mapas localizando o Brasil em áreas completamente erradas. A primeira vez foi quando a emissora anunciou que Buenos Aires era a capital brasileira (até os argentinos já sabem que não é). Agora o mesmo grosseiro erro se repete: ao exibir uma matéria sobre vespas gigantes a CNN mostrou um mapa e confundiu até continentes ao informar que Hong Kong, na China, fica localizada na região sudeste brasileira. Não custa perguntar: dá para confiar no noticiário de uma rede jornalística que nem sabe onde ficam os países? Nem é preciso estudar muito para saber isso, mas pelo visto os americanos não querem aprender. Preferem espionar. (Eli Halfoun)


Os novos trapalhões aumentam a confusão na corrida presidencial

por Eli Halfoun
Uma rápida olhada no noticiário político (incluindo as análises de especialistas) deixará o eleitor ainda mais confuso em torno da conduta eleitoral, principalmente depois que Marina Silva filiou-se ao PSB e fez uma inusitada dupla com Eduardo Campos que, aliás, não me convence em nada como Collor nunca me convenceu. Não se sabe exatamente (parece que nem ela sabe direito) o que Marina pretende na próxima eleição desde que perdeu a possibilidade de entrar na disputa com a Rede, partido que criou, mas não conseguiu registrar. O fato de não ter conseguido o registro da Rede está deixando aliados de Marina decepcionados: muitos acham que foi bobeira dela e que o Tribunal Superior Eleitoral não tem a culpa maior no cartório. Entre os muitos ainda aliados de Marina (alguns estão pulando fora depois que ela fez dobradinha com Campos) estão convencidos que a culpa maior é de Marina. A maioria já não esconde a grande decepção com a mobilização nas redes sociais que acreditam começou atrasada só permitindo que os 12 mil voluntários conseguissem apenas 75 assinaturas cada um. Acreditam também que a própria Marina não fez nenhum esforço pessoal para conseguir mais assinaturas. Os decepcionados aliados acham que a ex-senadora é personalista e ultimamente tem se limitado a acordos políticos tradicionais e que se coloca em um pedestal envolvida em debates e discursos sem alcance popular. Por isso há dias um repórter quis saber se Marina e Campos não se cansaram de dar entrevistas sobre o já formalizado acordo. O repórter perguntou para Marina se ela acha que a massa brasileira entende o “programático!” e o “pragmático” que ela tanto repete em seus discursos e entrevistas. Marina não explicou e limitou-se a dizer um apenas “o povo entende”. Se não explicar, não entende não.
Embora o ex-presidente Lula reconheça que “Marina tem força política” o grupo que apóia a reeleição de Dilma Rousseff continua defendendo a tese de que “vice não elege ninguém” citando o exemplo de Leonel Brizola na eleição presidencial de 1989 na qual foi vice de Lula e Lula não ganhou.
De qualquer maneira volta a ser considerada a possibilidade de Lula concorrer outra vez à Presidência da República imediatamente caso a chapa Campos Marina ganhe mais força. O que se diz é que até o vice Michel Temer, do PMDB, já conversa no partido sobre essa possibilidade. Marina pode não ganhar nada, mas está fazendo uma confusão danada, o que não é novidade no jogo político que como no de futebol só tem resultado definitivo quando a partida acaba. (Eli Halfoun)

Cachaça brasileira mistura frutas exóticas para conquistar o mercado chinês

por Eli Halfoun
Um dos maiores consumidores dos variados produtos genéricos fabricados e exportados pela China, o Brasil resolveu embebedar os chineses: a cachaçaria gaúcha Weeber Haus acaba de acertar a exportação de mais um lote com seis mil garrafas de coquetéis Lundu. São misturas de cachaça criadas com polpas de frutas exóticas (açaí, maracujá, coco e cupuaçu, entre outras). A cachaçaria tem como alvo os consumidores chineses de alto poder aquisitivo. Espera repetir o sucesso da cachaça conquistado no Japão onde a Premium, da mesma cachaçaria, é super consumida nos karaokês. Deve  ser por isso que até os japoneses mais desafinados não têm nenhuma vergonha de cantar nos barzinhos. Afinal, de porre vale tudo. Para quem canta e também para quem ouve. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Eles querem censurar biografias mas nao é só - veja o q pedia a agente do Paulo Coelho - Blue Bus

O povo foi para as ruas se manifestar. Ano que vem, na hora do voto, será a hora de refletir sobre os candidatos. Ou você vai eleger Kleber Bambam, Cida, Diego Alemão, Dr. Hollywood ???

por Alberto Carvalho
Vários partidos estão filiando artistas, esportistas e ex-Big Brother Brasil para concorrerem as próximas eleições de 2014. Até um tal Dr. Hollywood será candidato. Entre eles: Tiaguinho (cantor)  Kleber Bambam, Fael, Cida, Diego Alemão (BBB), Bernardinho, Giba e Robson Caetano (esportes) e outros mais.  Esses famosos com certeza serão eleitos e os partidos se aproveitarão deles para, através das legendas, elegerem políticos que não teriam a menor condição. A urna eletrônica não é um instrumento de jogos virtuais onde .se você perder, não prejudicará o povo. Esse tais famosos quando eleitos, inexperientes,  serão manipulados pelos velhos caciques a atuarem de acordo com seus costumes, isto é, aprovação de emendas que não saem dos papéis ou aquelas que se destinam a seus próprios benefícios.  Essas manifestações que assolam o país são consequências justamente de políticos que não estão nem aí para os anseios do povo. Vamos refletir melhor e votar com mais cautela sobre esses novos candidatos que estão surgindo e que não têm nenhuma intimidade com política. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Norma Bengell: essa estrela brilhará para sempre

por Eli Halfoun
Norma Bengell sempre foi uma estrela. Agora será muito mais: não passou os últimos tempos de sua vida brilhando como a estrela que era. Enfrentou doenças, enfrentou dificuldades financeiras e passou até a depender de favores dos poucos amigos que permanecem ao lado nas horas mais difíceis. A melhor lembrança que tenho de Norma e a do dia em que foi convidada por Carlos Machado para ser a estrela de um musical no Teatro Serrador. Machado queria um show que colocasse no palco uma Brigitte Bardot brasileira. No primeiro ensaio quando Norma entrou no palco deslumbrante e sensual em um vestido longo aberto lateralmente, cabelos louros e soltos e com uma piteira não mão Carlos Machado não teve dúvidas e cochichou no meu ouvido: "escreve aí: essa será uma estrela”. E foi. Não recebeu tudo o que merecia, mas ainda assim deixa obras que mudaram o cinema brasileiro e da qual podemos sem dúvida nos orgulhar e, portanto, dar para Norma todo o reconhecimento e o brilho que as maiores estrelas merecem. Na vida e na morte. (Eli Halfoun)

Silvio Santos entrega tudo para as filhas e já pode parar

por Eli Halfoun
Aos 83 anos Silvio Santos continua mostrando muita vitalidade comandando horas e horas de programa (os quadros são gravados em diferentes dias para não haver muito desgaste físico), mas sabe que não demora muito terá de afastar-se não só como apresentador, mas também como o motor que comanda tudo no SBT e no Grupo Silvio Santos. Silvio sempre foi reservado em relação à família e embora todos soubessem que mais dia menos dia as filhas assumiriam o comando de tudo, SS preferia não falar no assunto que agora veio a público através de uma entrevista de sua mulher, Íris Abravanel para a revista Claudia. Na entrevista Íris revela que a sucessão está oficialmente decidida em família e será assim: Patrícia Abravanel, a mais famosa das filhas, continuará sendo apresentadora e a substituta do pai no comando de seus programas. Daniela Beyruti continuará na direção de programação do SBT  e para a caçula Renata (27 anos) Silvio entregará a direção administrativa de todos os seus negócios. Não parece, mas o homem-sorriso está cansado, o que não significa que deixará de ser apresentador da noite para o dia. Se depender de sua vontade continuará comandando seu programa até o fim. “Quero morrer no palco” - me disse há anos quando o entrevistei depois de ganhar a concessão do SBT. A decisão familiar de Silvio em deixar tudo encaminhado com e para as filhas não deixa de ser um alívio e a certeza de que os negócios estarão em boas mãos - mãos preparadas para isso. Silvio Santos quer e merece sair de cena tranquilo e hoje pode ter a certeza de que a história que escreveu com seu nome para a televisão brasileira continuará sendo escrita pelas filhas.  (Eli Halfoun)

Homenagem em vida é vida. Depois da morte é só saudade

por Eli Halfoun
Ainda não há confirmação oficial, mas nos bastidores da Globo garante-se que a emissora fará uma série de programas dirigidos por Jorge Fernando nos quais pretende homenagear a turma mais antiga do setor artístico da casa. Já se fala em homenagear entre outros Renato Aragão e Lucio Mauro. É uma boa: nunca entendi o motivo que só permite homenagens depois que o homenageado morre e, portanto, não pode receber a homenagem, mesmo sendo o foco maior da festa. Homenagens que podem ir de estátuas a nomes de ruas devem ser prestadas em vida quando o homenageado pode curtir o reconhecimento a tudo o que realizou. Nada mais justo que a Globo homenageie Renato Aragão e Lucio Mauro enquanto eles podem participar e enriquecer ainda mais a homenagem que merecem. Torço para que a partir do programa que a Globo promete o conceito de homenagem fique mais vivo e não precise esperar ninguém morrer para uma homenagem. Homenagem em vida é vida. Depois da morte é só saudade.  (Eli Halfoun)

Adriane Galisteu: uma alegre dose de vida nos domingos da Record

por Eli Halfoun
Adriane Galisteu é sem dúvida a nossa mais discutida apresentadora de televisão: o público se divide entre uma forte paixão e uma grande e injusta rejeição, o que também parece acontecer com os diretores de emissoras que nunca lhe deram um programa de qualidade, um programa com o seu despojamento, a sua sinceridade e seu jeito apaixonado de viver todos os momentos. Agora Adriane, que está afastada da televisão faz um bom tempo, retornará na Record no comando de um novo programa nas tardes de domingo. Não há ainda muitas informações sobre o programa, mas tudo indica que sendo um esquema de variedades terá em Adriane a perfeita apresentadora (ela tem cara de domingo ensolarado). Mesmo quem não gosta apenas por pura antipatia não pode negar que Adriane funciona bem no vídeo e no palco: é tem um sorriso abertamente alegre, é bonita, carismática, bem informada e o que é melhor, não age com mentiras e hipocrisias. Diz o que tem de dizer e pronto. Agora Adriane terá a oportunidade de fazer divertidas e interessantes tardes de domingo. Desde que a deixem fazer o que ela sabe fazer bem: ser sincera, alegre e absolutamente verdadeira, o que a televisão de uma não parece gostar muito. (Eli Halfoun)

Black Blocs confunde repórter com integrante do grupo e convida o jornalista a roubar loja de computadores




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Norma Bengell: a estrela diz adeus

Norma Bengell em Os Cafajestes. Divulgação

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Com Jece Valadão no mesmo filme. Divulgação 

Com Odete Lara no filme Noite Vazia


Norma estampou...

...inúmeras capas da...

...Manchete ao longo de uma carreira que...

...começou no teatro de revista nos anos 50.
por JJcomunic
Na madrugada desta quarta-feira, o Brasil perdeu uma das suas grandes estrelas: morreu Norma Bengell, aos 78, vítima de problemas respiratórios em decorrência de um câncer no pulmão. Norma entrou para a história do cinema brasileiro por ter feito o primeiro nu frontal, no filme Os Cafajestes, em 1962. Atriz, vedete, cantora (ela foi uma das primeiras a gravar canções de Tom Jobim), fez carreira internacional no cinema italiano. Lá atuou em I Cuori Infranti, Il Mito, entre outras produções. Foram 64 filmes desde a estréia em O Homem do Sputnik, ao lado de Oscarito, em 1959. Além da célebre cena de Os Cafajestes, foi foco de polêmica em Noite Vazia, de Walter Hugo Khoury, em uma ousada cena de cama com Odete Lara.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

RioFilme homenageia Vanja Orico e pede sugestões para celebrar outros nomes do cinema.

A placa colocada no lugar da antiga casa de Vanja Orico
A atriz na capa da Manchete nos anos 50
Reprodução
por Alberto Carvalho
Já comentei aqui no blog que autoridades batizam logradouros públicos com nomes de ilustres desconhecidos, como o Marquês de Sapucaí e outros. Parece que a coisa está mudando.  Li no O Globo, do dia 6 de outubro, que o Circuito RioFilme - Patrimônio Cultural Carioca, em parceria com o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, homenageou a atriz Vanja Orico com uma placa na saída do túnel  da rua Sá Ferreira, em Copacabana, onde  ela morou quando criança. A foto mostra a atriz, aos 84 anos, no local da inauguração. O programa vai mapear outros locais e colocar placas de personagens do cinema como Vanja e até locais onde foram gravadas cenas emblemáticas do Rio. Os motivos da escolha da atriz estão no fato de ela estar no elenco do filme "O Cangaceiro", de Lima Barreto, premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e no filme Mulheres e Luzes, de Federico Fellini onde ela canta "meu limão, meu limoeiro" , clássico da MPB dos anos 50.
Os internautas poderão escolher os próximos homenageados no site do RioFilme. Eu já tenho os meus favoritos:  Oscarito, Grande Otelo e Wilson Grey. 
Vote AQUI    

É proibido proibir. Inclusive biografias

por Eli Halfoun
Biografias de artistas e personalidades são, assim como as caricaturas e as imitações, uma forma de homenagear ídolos populares do país. Por isso mesmo soa estranho que alguns artistas tentem aprovar um projeto que lhes permita proibir a circulação de uma biografia, se não a tiver sido autorizada. Entendo que quando uma biografia denigre a imagem do biografado e invada sua intimidade sem pudor, a biografia pode sim ser proibida, embora nenhum tipo ditatorial de proibição tenha nada a ver com a democracia que tentamos viver no país. Artistas alegam que os biógrafos querem ganhar dinheiro e nesse caso os biografados também deveriam receber. Ganhar dinheiro não é o principal objetivo dos biógrafos (geralmente excelentes jornalistas). É claro que devem ser pagos por seu trabalho, mas o objetivo maior é homenagear o biografado e se esse não gosta de homenagem já é outra história porque não deve gostar de sua própria vida e carreira. Biografias escrevem a história cultural de um país e impedi-las sem mais nem mesmo é simplesmente colocar uma mordaça na história à qual o povo deve ter acesso. É proibido proibir disse Caetano Veloso em música, mas ele parece não acreditar muito no que cantou já que é um dos mais ferrenhos defensores da proibição de biografias. Muitas vezes os biógrafos não ganham nada, trabalham muito e quando recebem é pouco. Já o lucro dos biografados é imenso e eterno: com livros eles entram definitivamente para a história cultural e política do país. Quem quer democracia não pode lutar por nenhum tipo de proibição. Afinal, é ou não proibido proibir. (Eli Halfoun)

Manifestantes do Rio estão livrando Pezão de uma fria

por Eli Halfoun
O governador Sergio Cabral, do Rio, está vivendo um inferno astral que parece não tem fim. Nas redes sociais ele tem sido alvo de muitas críticas, mas nas ruas não está mais sozinho como alvo. Primeiro havia cartazes dizendo “Fora Cabral”. Agora os cartazes incluíram um “Fora Pezão” que, como se sabe, é o nome preferido de Cabral para sucedê-lo no governo do estado. Pezão devia agradecer aos manifestantes que o estão livrando da fria de ser governador do Rio e o que é pior depois de Cabral. (Eli Halfoun)

Calotes deixam o Brasil na ora veja das Dívidas Ativas da União

por Eli Halfoun
As chamadas Dívidas Ativas, ou seja, aquelas cobradas judicialmente por órgãos do governo, não significam que o Brasil terá de volta os saldos devedores de empresas e pessoas físicas ou jurídicas. Calcula-se que cerca de 71% do total de R$ 1,3 bilhões de créditos que estão em Dívida Ativa da União dificilmente retornarão aos cofres públicos. O cálculo estima que o calote será de R$ 996,4 bilhões, o que representa o dobro dos R$ 557,4 bilhões investidos até agora no PAC. Pelo visto o único Plano de Aceleração de Crescimento que realmente cresce no país é o da verdadeira indústria do calote. Quem não paga continua livre, leve e solto para gastar mais do que nem é dele. (Eli Halfoun)

Vamos gritar diferente: manifestações viraram armas para a violência de vândalos. Ruas não são praças de guerra

por Eli Halfoun
Precisamos encontrar urgentemente uma maneira de protestar sem que continuemos sendo usados como desculpa e arma para os vândalos que transformam as ruas do Rio e de São Paulo em verdadeiras praças de guerra. As repetidas e justas manifestações parecem só servir mesmo para que os mascarados assassinos entrem em cena com uma violência desmedida que arrisca todos os cidadãos de bem. O que aconteceu segunda-feira no Rio e em São Paulo não é conduta digna de nenhuma manifestação democrática. É ditadura da violência - violência que destrói, apavora e não permite que se caminhe livremente pelas ruas do centro para chegar pacificamente em casa depois de um cansativo dia de trabalho. Professores, bancários e todas as classes trabalhadoras têm o direito constitucional de protestar, mas precisam começar a se perguntar se as manifestações surtem realmente algum benefício concreto. Nem o concreto aguenta as manifestações porque está sendo depredado sem a menor cerimônia. É hora de repensar os protestos, o que não significa absolutamente parar de manifestar-se e de protestar. O que não se pode mais permitir é que qualquer classe trabalhadora que busca as ruas para gritar pacificamente contra as injustiças seja a arma que os baderneiros precisam para punir a população de uma forma geral, como se ela já não fosse punida pelos absurdos desmandos governamentais. De todos os tipos de governos, ou melhor, desgovernos. Se enfim encontrarmos uma maneira de não precisar ir às ruas para gritar e reivindicar não poderemos mais ser usados pelos vândalos que se apossam de nossas justas reivindicações pacíficas para fazer da democracia uma guerra. Mais uma ditadura da violência. (Eli Halfoun)
LEIA A NOTÍCIA NO G1, CLIQUE AQUI

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Confraternização: Feijoada amiga no Restaurante e Bar Ernesto, na Lapa, vai reunir mais uma vez colegas que trabalharam na Bloch Editores


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Encontro dos colegas da Bloch Editores, Restaurante e Bar Ernesto, 2011

A turma reunida no Restaurante e Bar Ernesto em 2011

Restaurante e Bar Ernesto, Lapa, 2011
2013 aponta para a reta final e, com isso, vem a oportunidade de um novo encontro festivo dos companheiros da Bloch Editores. 
A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe) encaminha ao blog o convite abaixo.
Prezados Colegas,
Após novas conquistas, como o recebimento de parte da correção monetária das indenizações trabalhistas e dois anos após o nosso último encontro, realizado no RESTAURANTE E BAR ERNESTO, decidimos nos reunir mais uma vez para rever os amigos, colocar nosso papo em dia, criar oportunidades comerciais e profissionais, relembrar fatos que "viraram Manchete", e, o mais importante, manter nossa amizade viva. Decidimos por escolher novamente o RESTAURANTE E BAR ERNESTO, por ser um local maravilhoso, simpático, aconchegante, sem dúvida a nossa cara, para o nosso principal objetivo: descontração e muito calor humano. Como sabem, o Restaurante e Bar Ernesto está situado no melhor local do Rio,  de fácil acesso, e próximo ao metrô, na Lapa.
O endereço: LARGO DA LAPA, 41
O dia: 09 DE NOVEMBRO - sábado - A PARTIR DAS 13 HORAS
O prato, aprovado no encontro anterior – é o mais carioca..........Uma deliciosa Feijoada.
O preço - depois de pesquisado, é o menor possível...R$ 39,00 por pessoa, livre, quantidade à vontade.
Obs.: para aqueles que preferem um prato light, o Ernesto poderá atender com outras opções - carne, frango ou massa.
A bebida - consumo com cartela, cada um bebe quanto puder, o que quiser, e cada um paga o seu, muito prático e justo, por sinal.
A música – ambiente, à nossa escolha.
Queremos rever você e seus amigos, reenvie essa mensagem para outros colegas de sua lista, multiplique os convidados, queremos ter novamente a casa cheia.
Leve a(o)  esposa(o), filho(a)  e seus amigos. O preço é igual para todos.
Mas para isso, precisamos ter a confirmação antecipada de cada um de vocês para passar esta informação essencial ao nosso amigo "Ernesto".

Prazo para confirmação: até 05/11. 
Por favor, encaminhe sua mensagem confirmando presença para Nilton Nessin Rechtman no endereço abaixo:

rechtmannn@brturbo.com.br

Torcedor deve ser tratado como a grande estrela do futebol. Ele é

por Eli Halfoun
“É um crime o que se faz com o torcedor brasileiro” - foi o desabafo de Luciano do Valle ao ver o tumulto formado na partidas entre o ABC de Natal e o Palmeiras pela série B. Em nome da arrecadação colocou-se a vida de milhares de pessoas em risco. Resumindo: o torcedor foi jogado às feras, desrespeitado e tratado como se não tivesse a menor importância para o espetáculo que, afinal é ele, torcedor, quem banca. Mais do que um desabafo o que Luciano do Valle enxergou com sua experiência de melhor locutor esportivo da televisão foi mais uma atitude criminosa contra o torcedor. Não há uma única entidade esportiva e nenhum clube que se comporte com decência junto ao torcedor. O apaixonado admirador de um time é sempre tratado com indiferença e exploração: cobram-lhe os olhos da cara por um ingresso, superfaturam até no preço de um simples cachorro quente, enfim fazem de tudo para espantar a fundamental presença das torcidas nos estádios. E ainda quem que o torcedor não seja irracionalmente violento, o que no fundo é uma reação ao irracional comportamento dos clubes e entidades esportivas que sempre pensam muito mais em arrecadação do que no bem estar da torcida. Não dia em que o torcedor convencer-se de que o comparecimento aos estádios deixou de ser diversão para ser um risco e deixar de dar o ar de sua graça os clubes sentirão no bolso. Aí talvez passem a respeitar aqueles que os sustentam. (Eli Halfoun)

O que seria lógico não tem lógica na política

por Eli Halfoun
É difícil (na maioria das vezes quase impossível) entender o jogo de interesses que envolve a política e evidentemente a maioria dos políticos. Agora mesmo, por exemplo, ficou difícil entender o que levou a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva a filiar-se ao PSB, mesmo que não venha a concorrer a nada na próxima eleição presidencial. Confesso que não votarei em Marina enquanto ela continuar tentando fazer com que a religião (a dela) e a política andem pelo mesmo caminho no qual realmente não cabem juntas. Marina também quer mais mulheres no poder e se assim é não seria mais lógico e eficiente se ela tivesse se filiado a um partido que lhe permitisse ser vice na chapa de Dilma Roussef. Aí seriam duas mulheres no comando e maiores as possibilidades de colocar nos eixos essa desarrumada casa chamada Brasil. Até entendo que politicamente essa união não interesse nem para Dilma e nem para Marina, mas se o que está em jogo é o interesse pelo Brasil não seria mais importante unir forças? O fato é que política e políticos não se entendem e o Brasil é que continua pagando o pato, ou seja, nós. (Eli Halfoun)

Programas de culinária precisam aprender a ensinar a aproveitar as sobras

por Eli Halfoun
Embora parte dos brasileiros ainda não tenha condições de colocar na mesa diária o simples e fundamental feijão e arroz cresce a cada temporada o interesse dos telespectadores por programas de culinária, que se não enchem a barriga enchem pelo menos os olhos de quem não pode ainda alimentar-se farta e diariamente. Segundo levantamento da “Folha de São Paulo”, dos 52 atuais programas da televisão pelo menos 20 são de culinária com um cada vez maior interesse de homens (ganham cada vez mais espaço na cozinha que já foi território só das mulheres). O sucesso desse tipo de programa está principalmente no fato de mostrarem que cozinhar é fácil quando se faz com prazer e sem buscar requintes que só cabem em cozinhas profissionais. Esses programas têm mostrado que não é preciso ser exatamente um chef para ser bom piloto de fogão. Cozinhar é, além de prover alimentação, agradar ao paladar especialmente dos amigos. A alquimia na mistura de temperos e sabores é sempre uma descoberta mágica. Pode-se até dizer que atualmente não deve haver um único homem que não saiba se virar na cozinha e que as mulheres estão cada vez maisa caprichosas até na hora de preparar um simples arroz. Não existe estatística mas é quase cerrto que a audiência dos programas de culinária tem nas classes pobre e média o maior número de telespectadores. Ninguém quer ser um fabuloso chef francês, embora muitos cheguem bem perto disso. Cozinhar bem é cozinhar com simplicidade e nesse caso me parece que os programas especializados ainda não perceberam que para agradar à maioria do seu público é preciso levar em conta a possibilidade de utilização de material de baixo custo, mas que nem por isso pode deixar de ser aproveitado muito bem em qualquer cozinha e por qualquer cozinheiro. Faltam a esses programas receitas mais simples que possam ensinar a aproveitar ao máximo todos os alimentos e, por exemplo, reciclar, digamos, as sobras. É sempre possível recriar do feijão, por exemplo, mais do que um tutu. Sem dúvida, o público que busca inspiração nesses programas teria muito a aprender e a economizar se lhe fosse dada a oportunidade de saber como reaproveitar o que sobrou do jantar da véspera. Afinal, em um país em que parte da população ainda passa fome, é didático evitar o desperdício. (Eli Halfoun)

Não há espaço que chegue para tantos talentos musicais

por Eli Halfoun
Uma das mais constantes reclamações em relação a programação da televisão é a da falta de programas musicais e da abertura para os novos talentos. Reclama-se de barriga cheia: não faltam musicais e muito menos oportunidades para novos talentos. O que acontece é exatamente o inverso: são tantos os cantores e cantoras que buscam mostrar seus talentos que o espaço realmente fica pequeno. Por mais que se aperte é impossível acomodar muitas pessoas em um espaço no qual só cabem poucas pessoas. É o que acontece com os musicais: todos os programas de variedades (e não são poucos) abrem espaço para a música e uma obrigatória atração sempre faz parte do digamos cardápio: a apresentação de calouros. Ocorre que temos tantos e excelentes talentos nesse país musical que é muito difícil apresentar tudo e todos. Temos programas de calouros em todas as emissoras, casos do “The Voice” na Globo e do “Famoso Quem?” no SBT que também tem no “Programa Raul Gil” um especialista em revelar talentos musicais. Repare só que não há calouros repetidos, o que mostra a versatilidade musical desse povo que espanta os males e as crises cantando e dançando. Mais do que o inegável talento da maioria dos calouros o que impressiona e até comove neles é a luta que enfrentam em busca de um sonho. É claro que todos querem ficar famosos e ricos, mas é fácil perceber que a maioria procura esse tipo de programa pelo simples prazer de cantar e evidentemente ganhar um pouco de visibilidade para um trabalho que mesmo sendo ótimo nem sempre é reconhecido. É injustiça afirmar que a televisão não abre espaço para nossos muitos e novos talentos musicais: abre sim, mas o brasileiro tem tanto talento musical que o espaço sempre será pequeno para tantas pessoas em busca de seus sonhos. Pode ser difícil, mas a vida nos tem mostrado que os sonhos, quaisquer que sejam sempre se ralizam. É só não correr da luta. (Eli Halfoun)

domingo, 6 de outubro de 2013

Com Messi afastado, a bola do Barça está com Neymar

Neymar começa a conquistar a torcida do Barcelona. Com Messi afastado or contusão, o brasileira tem comandado o time.Ontem, marcou um gol na vitória de 4x1 contra o Real Sociedad, e deu passe para outro. Neymar está na primeira páginas dos jornais, como esse, o Mundo Deportivo.

Ministério da Justiça acusa a Devassa de sexismo e racismo

A Departamento de Proteção ao Consumidor processa a Kirin, fabricante da Devassa, por este anúncio acima reproduzido. A peça foi veiculada em 2011. A denúncia sobre a conotação racista da propaganda partiu do Procon do Espírito Santo.A condenação pode resultar em uma multa de seis milhões de reais.

O escândalo do "Escândalo do Propinoduto"

A Justiça tanto acelerou no julgamento da Ação Penal 470, aquela que "mudou o Brasil", que esqueceu alguns escândalos. Além do mensalão tucano emperrado, não se fala mais no propinotudo do governo Garotinho, no Rio de Janeiro. Matéria do Estadão informa que, de tanto esperar, a Suiça ameaça devolver aos acusados cerca de 28 milhões de dólares que estão bloqueados em contas de políticos. O processo está no STJ, já passou por cinco relatores, e não foi apreciado.
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