Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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domingo, 28 de julho de 2019
Ruth de Souza (1921-2019): o adeus da dama negra
Aos 98 anos, Ruth de Souza sai de cena. Ao longo da sua brilhante trajetória, ela acumulou pioneirismos: foi a primeira atriz negra a atuar no teatro, cinema e TV brasileiros; foi a primeira brasileira indicada a um prêmio internacional de Melhor Atriz (Festival de Veneza, 1954, filme "Sinhá Moça"); foi a primeira atriz brasileira a conquistar bolsa de estudos da Fundação Rockfeller para temporada nos Estados Unidos, onde passou um ano e atuou na peça "Dark of the Moon", de Howard Richardson e William Berney. Ela foi também a primeira negra a se apresentar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
E, por último, a primeira negra a sair na capa de uma revista brasileira. No caso, Manchete, em 1953. Dona Ruth foi fotografada por Zigmund Haar. Salomão Scliar fez o ensaio das páginas internas e Neli Dutra entrevistou a atriz.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Sergio Ross, saudades...
Com Brizola, em Porto Alegre, 1961, nos tempos da resistência, . Foto: Reprodução Diário do Poder |
Décadas depois, os dois gaúchos, velhos amigos, se reencontram. Foto; Reprodução Internet |
Humor: o cartão que Serginho deixou com José Carlos |
O nosso caro amigo Sergio Vargas Ross despediu-se. Nos últimos meses, esteve internado, teve alta, mas sofreu complicações. Deixa saudades. José Carlos Jesus, que teve contato mais recente com o Serginho, conta que, no ano passado, quando, sempre solícito, ele esteve no Rio trazendo procurações de colegas da Bloch que moravam em Brasília e não podiam se deslocar para receber a correção monetária das indenizações trabalhistas, não deixou de mostrar o seu eterno bom humor. "Ele sempre foi brincalhão", recorda José Carlos. "Ao se despedir, depois de resolvida a burocracia no Banco do Brasil, ele disse: 'Precisando de alguma coisa em Brasília me procure". E puxou da carteira um cartão de visitas azul com os seguintes dizeres: 'Serginho Ross - Idoso de Programa - Acompanhante de Senhoras da Terceira Idade - Bento Gonçalves - RGSUL'. Rimos muito. Já sinto saudades dele". Por ironia do destino, acrescenta José Carlos, há apenas dois dias, "consegui depositar na conta dele o valor correspondente à segunda parcela da correção monetária".
Em Brasília, com Maurício Cabral |
No jogo Grêmio x Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, disputado ontem, foi observado um minuto de silêncio em homenagem a Sergio Ross. O seu Grêmio, clube pelo qual ele chegou a jogar como ponta-esquerda, ganhou a partida por 1x0. Com certeza, Serginho partiu feliz.
SITE DIÁRIO DO PODER REGISTRA FALECIMENTO DE SERGIO ROSS
"Faleceu em Brasília, nesta quarta-feira, o jornalista Sergio Vargas Ros, às vésperas de completar 80 anos de idade. Seu corpo será velado a partir das 10h desta quinta-feira, na capela nº 5 do Cemitério Campo da Esperança. Após o velório, que se encerrará às 12h30, o corpo será levado para cremação, em atendimento a uma decisão do próprio Ross. O jornalista Carlos Chagas, que dividiu com Ross seu escritório em Brasília, resumiu a trajetória do amigo, uma das pessoas mais queridas de Brasília: “Gaúcho de Bento Gonçalves, formou-se em jornalismo nos anos 1950, tornando-se fundador do jornal Última Hora, com Samuel Wainer, passando depois para a revista Manchete, como correspondente na capital gaúcha.
SITE DIÁRIO DO PODER REGISTRA FALECIMENTO DE SERGIO ROSS
Com a colega jornalista Marlene Galeazzi, em Brasília. Foto: Reprodução Diário do Poder |
Sérgio Ros, o “Serginho”, jogou no Grêmio, como ponta esquerda. Participou da resistência de Leonel Brizola na luta pela posse do presidente João Goulart, em 1961. Convidado por Adolfo Bloch para trabalhar no Rio de Janeiro, foi assistente da direção e depois diretor da Manchete. Participou da cobertura de diversos eventos internacionais, como a Guerra dos Seis Dias, destacado para Jerusalém. Convidado para chefe da sucursal da revista em Brasília, no final dos anos sessenta, aqui permaneceu para implantar a nova sede da empresa, quando tornou-se amigo dos presidentes Ernesto Geisel e João Figueiredo.
Principal assessor do ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo, transferiu-se depois para a Câmara dos Deputados, na representação da Arena. De novo chamado para a direção da Manchete, já nos tempos da TV, ficou em Brasília até a dissolução da empresa.”
Permaneceu como sócio de Carlos Chagas numa empresa de prestação de serviços jornalísticos. Sergio Ros era viúvo de Iara Ross e deixa duas filhas e quatro netos.
Leia no Diário do Poder, clique AQUI
Principal assessor do ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo, transferiu-se depois para a Câmara dos Deputados, na representação da Arena. De novo chamado para a direção da Manchete, já nos tempos da TV, ficou em Brasília até a dissolução da empresa.”
Permaneceu como sócio de Carlos Chagas numa empresa de prestação de serviços jornalísticos. Sergio Ros era viúvo de Iara Ross e deixa duas filhas e quatro netos.
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HOMENAGEM A UM GRANDE AMIGO
por José Carlos Jesus
O Panis cumpre brilhantemente o seu papel: noticiar, opinar, divertir, emocionar e também chorar, por que não?!
Hoje, ainda emocionados com a perda do nosso colega Sergio Ross, podemos, através do Panis, nos despedir
com uma singela homenagem.
Sergio, as nossas palmas pra você!
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