segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Rita Lee: um canto alegre que nunca vai calar

por Eli Halfoun
Quando os jornais noticiaram no último fim de semana que Rita Lee anunciou durante um show no Circo Voador, no Rio, que deixaria de cantar, em nenhum momento acreditei no que a cantora disse em meio à emoção de mais uma apresentação ao vivo. Agora Rita utiliza seu Twitter pra comunicar que não vai parar de cantar.  Nem poderia fazer isso: cantar e compor é essencial na vida dessa maravilhosa roqueira que fez uma perfeita trilha sonora não só para a sua vida, mas para de todos nós. É natural que aos mais de 60 anos esteja realmente sentindo até fisicamente necessidade de diminuir o número de apresentações ao vivo, mas isso não significa deixar de cantar. Agora mesmo está lançando um novo CD e anuncia que tem repertório inédito para gravar mais cinco CDs. Rita Lee só deixará de cantar quando não tiver mais qualquer condição física para isso. E não o fará antes simplesmente porque o público não permitirá. Rita Lee é sem dúvida o mais importante nome feminino do chamado rock brasileiro que, aliás, cresceu e se solidificou com ela. Rita Lee é um dos mais importantes e alegres capítulos musicais desse país que com ela aprendeu a brincar com seriedade. Rita Lee pode até vir a se afastar dos palcos, mas jamais s deixará de cantar. Simplesmente porque nós cantaremos por ela. Como cantamos com ela. (Eli Halfoun)

Já viu o novo comercial da Luiza, que estava no Canadá? A menina que virou celebridade da internet está rindo à toa

 Veja Luiza faturando. Clique AQUI

Leia no Portal Imprensa: a tv não sabe brincar de internet

Leia a matéria completa assinada por Thais Naldoni no Portal Imprensa. Clique AQUI

Visite Búzios antes que acabe...

...e conheça todas as técnicas e estratégias para a destruição de uma das regiões que já esteve entre as mais bonitas do estado do Rio. Poderosas construtoras plantam condomínios em áreas de preservação. Os políticos locais não estão nem aí, afirmam que tudo está de acordo com o Plano Diretor, aliás aprovado por eles mesmos. Casas geminadas, construções em manguezais, edificações com gabarito ilegal, há de tudo. O Globo tem denunciado o caso em uma série de reportagens. Ontem a TV Globo mostrou que qualquer um pode alugar e pilotar jet ski em Búzios, sem qualquer treinamento ou experiência. Não é à toa que a prática já contabiliza vítimas de acidentes. Na semana passada, uma casal amigo em visita ao Rio fez um passeio de escuna. Saiu chocado. Superlotação, supostos coletes salva-vidas amontoados, péssimas condições de higiene, a crônica de um acidente anunciado. Junte tudo isso e some preços extorsivos, praias privatizadas, insegurança e atendimento precário. Bye, bye Búzios. 

Revista vira arte... Manchete está lá

O Globo de hoje destaca a exposição "A Revista". Mas você não precisa ir a um museu ou galeria para vê-la.. Nesse caso, as obras vão às suas mãos. "A Revista", publicação que é parte dos Cadernos Secs - Vídeo Brasil - transforma a mídia revista e sua história no Brasil em arte. Páginas da Manchete estão lá. Assim como Senhor, Arte em São Paulo, Malartes e outras publicações. Com edição do curador Rodrigo Moura e design de Marilá Dardot, a obra reúne publicações fora de circulação. Entre os artistas, Ana Martins Marques, Arnaldo Antunes, Cildo Meireles, Claudia Andujar, Eduardo Costa e Erika Verzutti. "A Revista" está à venda em lojas on line e na loja do Sesc.
Capa de "A Revista"

domingo, 22 de janeiro de 2012

Itaquerão, Arena Corinthians...

Futuro estádio Itaquerão, do Corinthians/Reprodução
por JJcomunic
O povão já batizou o futuro estádio do Corinthians de "Itaquerão". Assim como Mineirão, Castelão... O nome pegou.  Geralmente, pega. O Maracanã mesmo é oficialmente Estádio Mário Filho. Você já ouviu alguém dizer "vou ao Mário Filho"?. Que nada: o galera vai é ao Maraca. Como os tempos são de marketing, existe agora a política do "name rights", que consiste em o clube vender os direitos sobre o nome do seu estádio. Noticia-se que o jornal Lance passará formalmente a chamar o Itaquerão de Arena Corinthians. É uma tentativa de fazer o povo esquecer o nome que deu ao campo do Timão. O jornal é favor da comercialização dos nomes dos estádios como mais um fonte de renda para o futebol. No futuro, quando o Corinthians vender o "name right", poderá ser Arena Corinthians Preservativos Johnson ou Arena Corinthians Casas Bahia. Sei lá. Difícil vai ser o torcedor se acostumar com o nome do seu estádio acoplado a uma marca e, no ano seguinte, o patrocinador passar a ser outro. Dá-lhe de trocar o nome do estádio...
O Maracanã será privatizado. O concessionário certamente venderá o nome. E aí? Vai ser Maracanã Casa e Vídeo? Maracanã Coristina C? Maracanã Brahma? Maracaná Cuecas Zorba?    

Namorada de Cristiano Ronaldo é capa da Esquire


por Omelete
Irina Shayk, namorada de Cristiano Ronaldo, é capa da edição de fevereiro da Esquire.

Deu no Globo: Justiça abaixo de qualquer suspeita...

Dilma deixa Lula e todos os outros presidentes para trás em nova pesquisa

por Eli Halfoun
Quando Dilma Roussef assumiu a Presidência da República, mesmo quem tinha votado nela (ou melhor, na continuação de Lula), não acreditava com entusiasmo que uma mulher pudesse vir a fazer um bom e até histórico governo. O preconceito machista falava mais alto e esse era mais um obstáculo que a primeira brasileira a presidir o país também teria de vencer. Venceu e hoje seu trabalho sério é reconhecido aqui e no mundo. A Folha de São Paulo desse domingo publica reportagem com base em pesquisa da Datafolha mostrando que Dilma entra para a história (pelo menos a dos números) com presidente que obteve o maior índice de aprovação em seu primeiro ano de governo, ou seja, em um começo que se desenha muito promissor. Os números, mesmo os das nem sempre muito acreditadas pesquisas, não costumam mentir Dizem agora que a presidente Dilma tem 59% de aprovação contra os 42% (primeiro mandato) e 50% (segundo mandato) de Lula. A pesquisa revela também que no mesmo período o governo Fernando Henrique Cardoso teve 41% no primeiro mandato e 16% no segundo. Já Fernando Collor de Melo ficou (no mesmo período) com 23% de aprovação e Itamar Franco com 12%. Dilma Roussef está abrindo um noivo e importante caminho para novas conquistas políticas femininas, o que significa dizer que não demora muito teremos mulheres governadoras e perfeitas (talvez a própria Dilma presidente outra vez) em todo o país. As mulheres podem não salvar o mundo, mas parecem ser a grande esperança brasileira para um país melhor e administrado com competência e com uma vocação natural para arrumar a casa. (Eli Halfoun)

sábado, 21 de janeiro de 2012

Bebê da risada contagiante ensina que é sempre possível cair na gargalhada

Reprodução/Vídeo
por Eli Halfoun
Agora que o risonho bebê foi “pescado” no YouTube e aproveitado (com a devida autorização evidentemente) no divertido comercial do Banco Itaú (é divertido no anúncio, mas nada divertido na hora de, como todos os bancos, esfolar o cliente) ganhou maior popularidade cresceu a curiosidade de saber quem é o bebê e se seu acesso de riso não é mais uma “fabricação” da moderna tecnologia. O riso que sem dúvida nos contagia, é de verdade. O responsável por tão otimistas gargalhadas (só podiam ser de um inocente bebê que ainda não conhece as maldades do mundo) é o canadense Micah de 21 meses. Micah nasceu em St. Louis, Missouri, e seu pai que é o autor do filme (feito quando Micah tinha 11 meses), diz que ele é um bebê que sempre riu fácil e que é tudo espontâneo. Segundo o pai do bebê, o filme foi registrado quando ele, o pai, recebeu uma carta rejeitando seu pedido de emprego: quando rasgou a carta o menino começou a rir. A filmagem só foi parar no YouTube por insistência de amigos encantados com a contagiante alegria do bebezinho. O filme utilizado pelo comercial do banco não é o único em que Micah cai na gargalhada: outros foram postados pelos pais do menino na conta-da-família do YouTube (Brue Bear Baby). O menino nos dá uma divertida lição: a de que é possível morrer de rir mesmo quando algumas cartas de cobrança tentam nos assustar e atormentar. Sempre indevidamente e contrariando a lei de Defesa do Consumidor. (Eli Halfoun)
Veja o vídeo caseiro que foi parar no comercial do banco. Clique AQUI

É carnaval: tempo de muitas promessas da presença de convidados internacionais

por Eli Halfoun
É carnaval e, evidentemente, a maior e mais popular festa brasileira ganha mais espaço nos veículos de comunicação. Anote aí duas notícias: 1) Jennifer Lopez está com presença praticamente confirmada como a estrela maior do camarote da Brahma no Sambódromo, que terá também a internacional presença do ator Gael Garcia Bernal; 2) John Travolta e Shakira estarão no enredo da Renascer de Jacarepaguá que homenageia o pintor Romero Brito. Se não puderem participar pessoalmente eles serão representados no enredo: ele em um carro que relembrará o filme ”Nos Tempos da Brilhantina” e ela como destaque em outro carro. A escola negocia para que eles venham, mas a essa altura do campeonato o anúncio da presença de atrações internacionais se multiplica embora suas presenças não sejam tão importantes assim. O carnaval sobrevive sem elas. (Eli Halfoun)

Um álbum de fotos inéditas para reencontrar Elis Regina

por Eli Halfoun
Não são tantas assim, mas são muitas as boas cantoras que surgiram (continuam surgindo) nesse país extremamente musical (falamos cantando), mas Elis Regina continua insuperável. Isso ficou ainda mais claro quando completou semana passada 30 anos de saudade desde que ela nos deixou tragicamente. As emissoras de televisão renderam homenagens e rever Elis cantando foi uma dádiva para os ouvidos musicalmente mais exigentes. Não demora muito os admiradores de Elis ganharão mais um presente: Paulo Kawall, fotógrafo que acompanhou Elis desde 1976 reúne material inédito e exclusivo para lançar um livro de imagens. Tudo bem que no livro ela não canta, mas rever Elis em fotos é relembrar sempre dos bons momentos musicais que ela nos proporcionou. Bons e inesquecíveis. (Eli Halfoun)

Visite o site Catraca Livre e veja uma seleção de imagens de Ellis Regina assinadas pelo fotógrafo Paulo Kawall. Clique AQUI

Fabricante não deixa Barbie ficar careca nem para ajudar na luta contra o câncer de mama

por Eli Halfoun
Não são poucas a pessoas que ainda acham que algumas das, digamos, importantes ferramentas de comunicação disponibilizadas pela internet (como twitter e facebook) têm sido muito mais utilizadas para recadinhos pessoais do que para tratar de assuntos de interesse geral. Vez por outra assuntos importantes ganham espaço: está acontecendo com a sugestão (ganhou milhares de adesões) de que a boneca Barbie fique careca e venha a ser utilizada como símbolo na luta contra o câncer de mama. A idéia é de que o lançamento de uma série da Barbie, a boneca mais famosa do mundo, mostre o quanto bonita ainda se é mesmo quando se perde o cabelo por causa da quimioterapia e da radioterapia. Os autores da sugestão acreditam (estão certíssimos) que a imagem da Barbie careca e sorridente pode ajudar muito as pessoas que sofrem com a perda dos cabelos durante o tratamento. A sugestão foi enviada para a Mattel, fabricante da boneca, que a recusou alegando que a política da empresa não permite que se utilizem idéias e sugestões que não sejam dos profissionais da empresa. Perderam uma grande oportunidade de ser o principal foco nas próximas campanhas de prevenção contra o câncer de mama. Perdeu também e principalmente a oportunidade de prestar um bom serviço e entrar de peito aberto naquela que tem sido uma das maiores lutas das mulheres. Simplificando: fez a Barbie perder pontos e ainda por cima ficar antipatizada pelas consumidoras. (Eli Halfoun)

Tereza Cristina e Pereirinha podem ser engolidos pelo mar no final de “Fina Estampa”

por Eli Halfoun
Por mais que o autor Aguinaldo Silva tente fazer segredo (ele até dá algumas pistas em seu Twitter) em torno do final de “Fina Estampa”, que termina em abril, o sempre público inventa seu próprio final que acaba caindo na mídia. Um dos finais das especulações (sempre acerta) é o de que depois de ter seu segredo descoberto Tereza Cristina (ela mesmo justificará o segredo em entrevista) desaparece com Pereirinha de barco, mas não se saberá se depois deste ser atingido por uma tempestade em alto mar o casal sobreviverá. O autor ainda não, mas o público já definiu o final para Griselda: também nas especulações ela terminará feliz ao lado de Guaracy com quem viajará para uma temporada em Portugal. É claro que o autor não confirma as especulações, mesmo porque até o último capítulo muitas outras surgirão, o que prova que o público está ansioso para ficar livre da novela. (Eli Halfoun)

BBB pode estar com os dias contados. Pelo menos nas especulações

por Eli Halfoun
Tanta coisa para discutir, apurar e resolver, mas as pessoas, incluindo a mídia, continuam em busca de detalhes sobre o suposto estupro que teria ocorrido no BBB. Na Globo, principalmente, a discussão ainda não chegou ao fim nem na diretoria. Boninho, o diretor do programa, teria recebidou uma advertência porque já havia sido avisado que a emissora queria menos baixaria no programa. É claro que o confuso episódio está rendendo especulações e uma delas fala insistentemente na possibilidade de o programa não ser mais produzido a partir do próximo, mesmo que ainda represente um grande faturamento: no ano passado, por exemplo, o faturamento líquido do BBBA teria chegado a R$ 300 milhões. Por isso mesmo poucos acreditam que, mesmo se o programa desse ano não repetir o sucesso dos anteriores, a Globo venha a abrir mão de uma grana garantida e de certa forma fácil. O episódio do suposto estupro revela também que o público é muito curioso (adora uma fofoca) quando o assunto envolve a vida alheia. Recente levantamento mostra que o caso do estupro rendeu 5,3 milhões de matérias com acesso através do Google. Apesar de ter perdido credibilidade em relação a atração a Globo acabou obtendo para o BBB 12 uma promoção que jamais imaginou e veio em boa hora já que audiência estava caindo. É muito disse me disse para um assunto já, já cairá no esquecimento, inclusive policial. Já deveria ter caído: o bla bla bla está muito mais movimentado do que a suposta cena de sexo que vem sendo exibida exaustivamente na web e nas emissoras concorrentes – essas sim lucrando se aproveitando de tanta e inútil confusão. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Em nove anos uma nova classe média?

deBarros
O PT, como partido político do atual governo nesses últimos nove anos, vem se vangloriando de que nesse período 30 milhões de famílias ascenderam à classe média brasileira. Ora, isso é o maior absurdo e a maior bobagem, senão ensandecimento político, já confessado por um partido. Nunca foi identificado na história da humanidade tal acontecimento. Uma ascendência social dessa ordem leva séculos porque isso é um processo de educação dessa nova classe, aumento de seu poder aquisitivo. Formação de uma nova burguesia, queira ou não, “os progressistas” que proliferam em partidos de esquerda. Ascendência social é alguma coisa muita séria para ser tratada a bel prazer de políticos que famintos de poder vem a público se pavonear de fatos sociais, que na verdade desconhecem, para ganhar votos e índices estatísticos de aprovação popular. Não é com mentiras e blefes dessa ordem que se governa um país. Menos, senhores políticos “progressistas”  menos.

O preço da dublagem

deBarros
Ontem, assistindo a um filme na TV que tinha como tema história policial, nos EUA, levei um susto quando passei a ouvir bips nas falas dos protagonistas. Prestei atenção e entendi que toda vez que um personagem dizia um palavrão, vou exemplificar com o palavrão “fuck you” – para o americano essa palavra corresponde ao nosso “foda-se” – que quando “dublada” deixava-se de ouvir o som e em seu lugar tocava uma sineta. Essa situação é mais decorrente do sistema de dublagem e de certa forma uma censura. Essa solução para encobrir palavrões no filme dublado, pensei, seria interessante se cada vez que o Faustão dissesse um palavrão, ao vivo, em seu programa, tocasse uma sineta em seu lugar. Assim não ficaria ouvindo palavrões gratuitamente. Passei para outro canal onde passava um filme muito antigo, com Richard Burton – já falecido – e Clint Whestwood ainda muito novo, protagonizando uma história de comandos na segunda guerra mundial. Vi esse filme há muitos anos e me interessei em assistir mais uma vez. O problema é que o filme era dublado e por erro técnico, acredito, estava dando eco nas falas e não entendia nada do que estavam falando. Foi assim o filme todo. A dublagem no Brasil é um fracasso, como não podia deixar de ser. Não só por razões técnicas – como foi nesse caso – como por razões artísticas, quero dizer: na minha opinião não há como um dublador conseguir transmitir no uso da sua voz toda a drama-ticidade e emoção que o artista real empresta ao seu personagem, por ele criado, ao interpretar cenas de um filme. Mas, o grande problema, hoje, é que 99 por cento dos filmes que passam em televisão aberta estão sendo dublados. Infelizmente.

Deu na Folha: Bruno Senna compra vaga na Fórmula 1

A audiência da Fórmula 1 vem caindo verticalmente no Brasil nos últimos anos. E as perspectivas não são boas. Nasceu grama no pódio dos brasileiros. Não há muito o que se esperar de Felipe Massa. Bruno Senna tem uma carreira atípica: começou aos 20 anos, o que reduz seu currículo e experiência. Os carros da sua equipe, a Williams, não vão lhe dar boa vida. E a grande disputa do brasileiro vai ser mesmo com o venezuelano Pastor Maldonado, seu companheiro de equipe. Em uma espécie de ação entre amigos - um grupo de milionários, entre os quais dois brasileiros - patrocina Senna. Vão rasgar dinheiro, mas não lhes fará falta, certamente. O que se espera é que não repassem para o preço dos seus produtos - telefonia, higiene e limpeza e serviços - o valor que investiram: cerca de 30 milhões. Se for assim, nós, manés consumidores, somos sócios da promessa de piloto. A caixinha foi o suficiente para tirar a vaga de Rubem Barrichelo que, apesar da considerar difícil, ainda mantém esperanças de conseguir um cockpit para 2012. Somando tudo isso, melhor dormir até mais tarde nas manhãs de domingo. Ou passar o ano aplaudindo Alonso, Hamilton, Vettel...

Milhões de reféns...

A onda - diria um violento tsunami - neoliberalista dos anos 90, que Delfim Netto recentemente, em artigo, associou à corrupção, deixou uma pesada herança como reconhece O Globo. Com a saúde pública sucateada pelos governos da época, os planos de saúde e a indústria privada impuseram seus preços. Na base do ou dá ou desce. Ou o contribuinte tem planos de saúde extorsivos ou morre em hospitais que foram desmontados ou terceirizados e viaram armazéns e doentes. As políticas sociais recentes recuperaram parte do que foi volatizado pelas "bancadas da saúde". Mas, como se vê, falta muito. Vai demorar a cura do neoliberalismo, como, hoje, os países que se renderem a propagaram o dita ideologia, sabem e sofrem nas suas esrtruturas financeiras. Que os brasileiros continuem votando para mandar para casa os políticos que tentaram levar o Brasil para o buraco. Nem que seja com a ajuda do guerreiro São Sebastião, o santo "carioca" desde dia. 

Chegou o Carnaval, é tempo de Viviane Araújo

Viviane na Sexy de fevereiro. Foto Thomas Susemihl/Divulgação
Ela é um símbolo do Carnaval carioca. Disso ninguém duvida. Por tabela, Viviane Araújo é a campeã de ensaios fotográficos para revistas masculinas. Está nas bancas sua décima capa nesse gênero. E a Sexy de fevereiro, com fotos de Thomas Susemihl. A primeira capa de Viviane Araújo, nos anos 90, foi para a Ele Ela, da extinta Bloch.

Golpe na reforma política

O Brasil perdeu a chance de fazer uma reforma política pra valer durante a Constituinte. De lá para cá, os políticos profissionais só enrolam. Estava andando no Congresso, por exemplo, o projeto que define o financiamento público de campanhas e acaba com as doações milonárias de empresas, fonte perene de corrupção. Doação, propina, licitações suspeitas e superfaturamento são fatores que caminham juntos na dobradinha entre certos políticos e uma patota de empresários. Pois bem: esse projeto acaba de levar um tiro quase fatal ou, no mínimo, ficará na uti até 2014. Em nome de uma súbita defesa de que o povo deve ser consultado diretamente, um grupo de políticos de oposição quer fazer um plebiscito sobre o assunto mas só em... 2014. Até lá, mais uma vez, o tema será empurrado com a barriga.

Miss Preferência Nacional...

Rosana Ferreira, Miss Bumbum. Foto Ernani d"Almeida/Paparazzo/Divulgação
Direto ao ponto, Rosana Ferreira foi logo eleita Miss Bumbum. E no embalo do atributo, a capixada de 25 anos posa para o Paparazzo em ensaio que entra no ar amanhã. As fotos são assinadas por Ernani d'Almeida, que atuou na Manchete.

“Brado Retumbante” não é ficção: mostra um Brasil quase de verdade

por Eli Halfoun
Quando iniciou a produção do seriado “Brado Retumbante” o que se dizia é que o programa teria sua trama desenvolvida em um país fictício. Embora as coisas por aqui ainda pareçam em muitos casos ficção, o Brasil não é mais um país de mentira, daqueles que nem no mapa estão. Pelo contrário: conquistamos lugar de destaque no mapa político e financeiro mundial. Convenhamos que tudo o que foi mostrado até agora no seriado não é exatamente ficção: é um retrato quase inteiro do que acontece nos bastidores da política (e não só na nossa), onde o jogo sujo parece ser a mais importante e a número um. Talvez a única ficção seja mostrar um presidente que chegou ao poder por acaso (muitos chegaram) e chegou com a coragem de peitar mesmo as falcatruas. É verdade que nos últimos anos muitos presidentes têm tentado, mas acabam enredados pela imensa sujeira da qual o Brasil real ainda levará anos para ficar livre. Se ficar. (Eli Halfoun)

Luiza que está no Canadá voltou...

Foi o maior viral dos últimos tempos. Mas Luiza que está no Canadá voltou.
Veja Luiza no Jornal Hoje. Clique AQUI
Veja o anúncio do pai de Luiza que deu origem ao viral. Clique AQUI

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Baixaria toma conta da televisão e não respeita a concessão pública

por Eli Halfoun
Telespectadores mais assíduos (aqueles que ficam ligados na TV o dia inteiro) certamente devem lembrar com clareza da época em que Ratinho apareceu como apresentador de um programa policial na hoje decadente (sempre foi) CNT. O então desconhecido apresentador marcou presença imediatamente à custa de um bastão de borracha com o qual batia impiedosamente na mesa, um linguajar simples e absolutamente popular aliado à coragem de dizer o que os outros não tinham peito de falar. Ratinho foi considerado o grande momento de baixaria na televisão. Se analisarmos o antigo comportamento (não mudou muito) de Ratinho percebesse sem muito esforço o que fazia era pinto perto do que a televisão nos tem mostrado hoje. Com raríssimas exceções, a televisão vive o seu mais medíocre momento, o que tem muito (ou tudo?) a ver com esse surto de realitys shows importados. Esse tipo de programa só sobrevive se tiver algo de muito forte pra ser comentado e assim criar curiosidade. Basta olhar para o “BBB”, “A Fazenda” e o tal do “Mulheres Ricas” para dar de cara com um punhado de baixarias desnecessárias que de uma forma ou de outra, estão jogando fora a real qualidade que a televisão conquistou nos últimos anos. O resultado que agora chega ao público é o de uma televisão piegas, burra, sem criatividade, comprometida com o mau gosto e completamente distante e esquecida de sua principal função que é a de ensinar, orientar e divertir. Televisão é uma concessão pública e como tal deveria respeitar as regras. Por aqui concessões públicas em todos os setores sempre foram uma triste maneira de ganhar dinheiro fácil. (Eli Halfoun)

Deu no Ego...

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Caso BBB12: suspeita de estupro repercute no mundo

Deu no Huffington Post
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Deu no The Guardian
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Deu no Daily Mail
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Polêmica no BBB12: Monique nega estupro

Leia no site da Contigo!
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Maurício Ricardo: “Muita gente se apressou em afirmar que o rapaz estuprou a moça”

Maurício Ricardo, no seu site, opina sobre a saída de Daniel Echaniz do BBB12 após a polêmica envolvendo estudante Monique. "Ando bastante irritado com as condenações sumárias e sem direito de defesa feitas nas redes sociais. E muita gente se apressou em afirmar que o rapaz estuprou a moça, que estaria inconsciente, sem considerar outras hipóteses", disse. Leia o texto de Maurício Ricardo sobre a polêmica: "Como faço charges pro BBB, sei que minha opinião será tema de um monte de teorias conspiratórias. Mas vi o vídeo do polêmico amasso do Daniel na Monique, li as tuitadas e comentários no Facebook a respeito e não resisti: precisei me manifestar. É que ando bastante irritado com as condenações sumárias e sem direito de defesa feitas nas redes sociais. E muita gente se apressou em afirmar que o rapaz estuprou a moça, que estaria inconsciente, sem considerar outras hipóteses. Vejam bem: não tô saindo em defesa do Daniel, só NÃO O ESTOU CONDENANDO, o que é muito diferente. E por que não estou condenando, além do fato óbvio de que não houve julgamento? Vamos lá:
1 – É possível curtir carícias quietinha, em posição passiva e de olhos fechados. Eu disse É POSSÍVEL, veja bem: não disse que aconteceu.
2 – É possível que o fato de ela não se lembrar do que rolou (se for verdade) seja fruto de uma eventual amnésia alcoólica, não de inconsciência.
3 – É possível um rala e rola daqueles sem tirar a roupa e sem penetração, o que afastaria a tese do estupro (mas não a do abuso, igualmente condenável). Por que levanto a questão? Porque carícias ousadas acontecem com mais naturalidade entre um casal do que o sexo. Talvez ela estivesse consciente e tenha se deixado levada pelo momento. Talvez! Eu disse "tal–vez"!
4 – Eles se pegaram naquela noite, beberam pacas e existem suspiros excitados no vídeo que não necessariamente são dele.
5 – Aqui vou pegar pesado, mas é hipótese: se você é uma pessoa caucasiana que não se sente atraída por afro-descendentes, vale analisar profundamente sua eventual indignação. Talvez esteja confundindo repulsa pessoal com agressão.
6 – Pegando mais pesado ainda, mas pra levantar mais teorias: talvez você seja pura e simplesmente racista e parta do pressuposto de que negro é bandido, um mal que assola desde os tempos de Colônia este país que hipocritamente se diz "Sem preconceito".
 Vou repetir (eu sei que a maioria entendeu, perdão, mas hoje é assim: precisa-se repetir várias vezes): não posso afirmar que houve estupro. Nem que não houve. Mas nessa situação ninguém pode: a vítima sequer acusou o potencial agressor, e ainda que acusasse – até porque todos ali estão num jogo – ele deveria ter direito de defesa.
É isso.
Por favor: se você não concordar com as hipóteses que levantei, lembre-se de que são hipóteses. Não diga: "Maurício está defendendo o estuprador filho da p(*)!", porque não é verdade. Apenas reflita sobre todos os ângulos da questão pra não virar vítima do efeito manada."
 Clique AQUI para visitar o site do Mauricio Ricardo

Costo Concordia: o "show" que virou tragédia

O Lloyd's List, site especializado em navegação, publica reportagem sobre o naufrágio do Costa Concordia, na Itália. No título, pergunta quem será o próximo. Um  infográfico sugere que o comandante alterou a rota do navio para passar perto de um ilha. Seria uma homenagem aos moradores e uma atração visual a mais para as câmeras dos turistas a bordo. O acidente ainda está sob investigação. Mas são esses os indícios, segundo a própria empresa proprietária do navio. Faz sentido. No auge das temporadas brasileiras dos cruzeiros, qualqeur carioca já viu em fins de semana de praias lotadas esses navios imensos passarem próximo à costa. Ninguém é especialista para afirmar que estão fora dos limites de segurança mas que passam bem perto da ponta do Forte de Copacabana, por exemplo, isso passam. Moradores de Búzios, Angra, Cabo Frio e Ilha Grande têm visões semelhantes. Se há algo a aprender dessa trágico naufrágio na costa italiana, é que, por aqui, a fiscalização deve ficar de olho. Vai que um comandante cisma que quer ver de perto as garotas de Ipanema?  

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Daniel é expulso do BBB

Reprodução IG
O modelo Daniel acaba de ser expulso do reality show BBB.  Um depoimento da estudante Monique, que também participa do programa, teria sido decisivo para a atitude tomada pela Globo. Um suposto estupro teria ocorrido na casa, após um festa no último sábado. As cenas sob o ededron foram acessadas por milhares de pessoas no You Tube.

BBB: discussão quente em torno de um programa inútil

por Eli Halfoun
Não faz muito tempo Boni, o profissional que implantou o padrão de qualidade na programação da Globo, disse em entrevista ao programa “Altas Horas”, na própria Globo, que considera o BBB um lixo, mesmo com a direção de Boninho, seu filho. Nos últimos dias, o esgoto BBB vazou: redes sociais (Twitter, Facebook), portais de notícias, jornais, revistas e emissoras de televisão deitam discussão em torno de um estupro que teria ocorrido no programa (programa?). Até a polícia entrou em ação para investigar o suposto caso de estupro, o que mostra que o BBB é literalmente um caso de polícia e mais, muito mais, do que um lixão. A discussão não causa estranheza já que nada mais escapa aos olhos atentos dos internautas. O mais estranho é que não faz muito tempo as Organizações Globo divulgaram em todos os seus veículos de comunicação e respectivos segmentos uma cartilha de conduta ética que parece ter caído no esquecimento pelo menos no que diz respeito ao BBB que, convenhamos, perdeu a ética, a vergonha, o respeito e a noção do que é fazer um programa de televisão faz tempo. Estranho é que a tão “ética” emissora veta cenas de novelas, veta notícias, veta muito e não lembra de vetar (ou pelo menos policiar) os exageros do BBB. O programa garante sim uma boa audiência para a emissora, mas será que a Globo não percebe ou não quer perceber que os exageros do BBB atingem diretamente a emissora transformando-a em um lixão no qual não demora muito caberá tudo? Pelo visto, o manual de conduta adotado (ou simplesmente divulgado) pela Organizações Globo foi apenas para ser lido e jogado fora. Se quiser continuar sendo uma emissora que sempre cuidou da qualidade ética a Globo precisa livrar-se do BBB e se contratualmente ainda não for possível fazer isso é fundamental que reveja os conceitos da atração. Antes que o BBB vire apenas um bacanal e não só sexual. (Eli Halfoun)

Os cariocas foram enganados... Não esqueça isso quando for à urna

A verdade é que os cariocas foram miseravelmente enganados pelo governo do estado. Primeiro, anunciaram a reforma do Maracanão, um símbolo mundial tombado pelo patrimônio. Era mentira. O Maracanã, pelo que se viu, foi posto abaixo, ficou só a carcaça e até a cobertura dançou. Na verdade, todas as especificações do velho estádio objetivam preparar o filé para a privatização. A Fifa tem exigências, mas nenhuma delas obrigou a demolição do Maraca. Está nas ruas, é best-seller, o livro "A Privataria Tucana", que trata das nebulosas vendas de empresas no fim dos anos 90. Só que a privataria continuou, sob governos de vários partidos, em estados e na esfera federal. Mesmo as concessões que tinham prazo de vencimento - momento em que se abriria novo leilão com o objetivo de arrecadar mais para e corrigir pelo menos em parte as tramóias denunciadas pelos documentos do livro "A Privataria Tucana" - são prorrogadas com base em adendos nos contratos sem novas licitações. As concessões se transformam em capitanias hereditárias com prazo de validade quase secular. No embalo da enganação, o governo do Rio planeja agora destruir os estádios Julio Delamare e Célio de Barros para dar lugar a shoppings e edifícios de estacionamento. Tudo, dizem, para tornar mais "atraente" a privatização, ou "doação", do complexo. O Maracanazinho, por enquanto, escapa. Informa-se que será reformado para receber shows. O esporte, vê-se, fica em último lugar. Não há segurança nem mesmo de que clubes como Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo consigam jogar futuramente no Maracanã. Vai depender das taxas a serem cobradas pelo concessionário. Se este achar, por exemplo, que ganhará mais dinheiro promovendo shows, encontros religiosos e carnaval fora-de-época no anel do estádio, o futebol ficará como segunda opção. Basta lembrar que um ginásio moderno construido para o Panamericano foi privatizado e transformado em casas de shows. São tão altas as taxas cobradas que o local ficou proibitivo para o esporte. Jogos das seleção masculina e feminina de vôlei usaram o Maracanazinho, ainda viável. Depois de privatizado, pode seguir o mesmo rumo.     

domingo, 15 de janeiro de 2012

chuva...

hora de voltar pra casa

Elis Regina, Caetano Veloso e a polêmica capa da Veja


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Quando Elis Regina morreu, em 1982, a revista Veja publicou uma capa que revoltou amigos e admiradores da cantora. Em artigo no Globo de hoje sobre suas lembranças e contatos com Elis Caetano Veloso dedica algumas linhas ao assunto. Foi naquele momento - diz ele - que "briguei com a Veja por causa do modo como essa revista publicou a notícia da sua morte".  Acima, a reprodução do trecho do artigo em O Globo. E a famosa capa da Veja


Elis Regina por Roberto Muggiati


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Artigo de Roberto Muggiati no Estadão.
A próxima quinta-feira, 19, marca os 30 anos da morte de Elis Regina. Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete, escreve sobre a cantora em sua coluna no jornal Estado de São Paulo.

Ouvido Absoluto - Elis, Elis, por que nos abandonou?

por Roberto Muggiati (para o jornal Estado de São Paulo)
Foram dias mágicos, lembro cada momento. Diretor da revista Manchete, fechei mais uma edição e segui para o Aeroporto do Galeão. Ia cobrir a Noite Brasileira em Montreux a convite da WEA. No check-in, uma algazarra monumental, por conta, é claro, do Hermeto Pascoal. José Neto, responsável pela logística, despachava o arsenal de percussão do irmão famoso. De um arame esticado entre dois toscos postes de madeira pendiam panelas, caçarolas, frigideiras, especialmente "afinadas" pelo maestro - como se o palco dos festivais não oferecesse os mais sofisticados apetrechos profissionais... Ensaiei uma tímida conversa com o Bruxo, foi o começo de uma bela amizade. (Oito anos depois, no álbum Só não Toca Quem não Quer, Hermeto dedicou-me a faixa Viagem). Na primeira escala, em Dacar (calor senegalesco não é mera figura de retórica), bati um papo com o saxofonista Nivaldo Ornelas, gente finíssima. Sobrevoando o Mar da Cantábria, entre a França e a Espanha, conversei com a vocalista da banda, Zabelê, casada com o baterista, Nenê. Na escala de Paris, o crítico Armando Aflalo mostrou-me sua matéria sobre os 20 anos da morte de Billie Holiday. Comprei um International Herald Tribune em que o crítico Michael Zwerin exaltava o gênio de Hermeto e tocava fanfarras para sua estreia europeia. (Zwerin tocou trombone nas gravações da Tuba Band de Miles Davis, precursora do Birth of the Cool).
Depois de uma hora de estrada, entre montanhas verdejantes salpicadas de vaquinhas brancas, cheguei ao hotel em Montreux, joguei as malas no quarto e saí correndo para o Festival. Ainda atordoado pelo voo de 20 horas, eu me vi de repente em pleno ventre da baleia, debruçado sobre o palco onde o Weather Report tocava Birdland - Wayne, Zawinul, Pastorius, o resto é História...

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Americanos sob rastreamento

por JJcomunic
O país é democrático mas a ameaça tem um carimbo totalitário: o Departamento Nacional de Segurança dos Estados Unidos estaria monitorando sites de notícias e mídias sociais. Facebook, Twitter, Wikileaks, YouTube e até o blogs de jornais conservadores como The New York Times estão entre os alvos de parmanente varredura. A arapongagem funciona desde novembro do ano passado. Parte da imprensa americana denuncia que a manobra estatal pode restringir debates sobre temas considerados "delicados" e atingir a liberdade de expressão no país.

Demi Moore tem um milhão de dólares para falar sobre seu divórcio

Demi Moore, na capa da Manchete em julho de 1996
por Eli Halfoun
A história se repete: separações de casais famosos sempre envolvem muito dinheiro, seja em indenizações, pensões milionárias ou permitindo o lançamento de biografias, venda de fotos e entrevistas exclusivas. A recente separação de Demi Moore, aos 44 anos de idade, pode render para a atriz um contrato de um milhão de dólares. Essa é a quantia que uma editora americana ofereceu para lançar o livro no qual a atriz conta em tom de desabafo tudo o que viveu e sofreu antes, durante e depois do divórcio com o ator Ashton Kutcher. Durante todo o processo de separação Demi decidiu desabafar escrevendo o que sentia e acontecia. Os textos da atriz fizeram tanto sucesso entre seus amigos que surgiu imediatamente a idéia de comercializá-los em livro, que se houver acordo com a editora será lançado imediatamente. Antes que mais um divórcio de celebridades caia no esquecimento. Como acontece quase sempre. (Eli Halfoun)

Legalização pode acabar com a credibilidade do jogo do bicho

por Eli Halfoun
Bancar ou apenas anotar as apostas do jogo do bicho, a mais popular e acreditada brincadeira financeira do país, não é crime. É contravenção. Talvez seja essa sutiliza da lei que permite que continue um outro jogo: o do prende e solta a polícia e os contraventores, ou seja, a polícia prende, mas sem base legal é obrigada a soltar logo depois. É verdade que o jogo do bicho envolve muitas outras coisas e muitos crimes, esses sim passíveis de punições severas. É para acabar com esse prende e solta e com uma espécie de permissão extra-oficial para o exercício de outras atividades econômicas e criminosas que volta a ser discutida a legalização do jogo bicho e, portanto, dos bicheiros. De nada adiantará legalizar (já existe projeto nesse sentido) se o jogo do bicho continuar na mão dos banqueiros e não for comandado pelo estado. A legalização do jogo do bicho só terá sentido se a jogatina passar a ser coordenada por órgãos oficiais como acontece com as loterias. O estado já tem uma máquina perfeitamente preparada para assumir o lugar dos “banqueiros”. Evidente que afastando os banqueiros do comando do jogo, eles terão de bandear-se para outras atividades, o que pode colocar em cena com outros tipos de crimes e não simplesmente a contravenção que não pode ser punida. Se o governo vier mesmo a ser o novo comandante do jogo do bicho precisa entrar nesse zoológico consciente de que seu maior desafio será manter junto aos apostadores a credibilidade conquistada pelos banqueiros. O jogo do bicho ainda é o sonho mais acreditado do Brasil porque sempre valeu o que está escrito. E o que está escrito geralmente não vale muito para nossas autoridades. (Eli Halfoun)