por Eli Halfoun
Tanta coisa para discutir, apurar e resolver, mas as pessoas, incluindo a mídia, continuam em busca de detalhes sobre o suposto estupro que teria ocorrido no BBB. Na Globo, principalmente, a discussão ainda não chegou ao fim nem na diretoria. Boninho, o diretor do programa, teria recebidou uma advertência porque já havia sido avisado que a emissora queria menos baixaria no programa. É claro que o confuso episódio está rendendo especulações e uma delas fala insistentemente na possibilidade de o programa não ser mais produzido a partir do próximo, mesmo que ainda represente um grande faturamento: no ano passado, por exemplo, o faturamento líquido do BBBA teria chegado a R$ 300 milhões. Por isso mesmo poucos acreditam que, mesmo se o programa desse ano não repetir o sucesso dos anteriores, a Globo venha a abrir mão de uma grana garantida e de certa forma fácil. O episódio do suposto estupro revela também que o público é muito curioso (adora uma fofoca) quando o assunto envolve a vida alheia. Recente levantamento mostra que o caso do estupro rendeu 5,3 milhões de matérias com acesso através do Google. Apesar de ter perdido credibilidade em relação a atração a Globo acabou obtendo para o BBB 12 uma promoção que jamais imaginou e veio em boa hora já que audiência estava caindo. É muito disse me disse para um assunto já, já cairá no esquecimento, inclusive policial. Já deveria ter caído: o bla bla bla está muito mais movimentado do que a suposta cena de sexo que vem sendo exibida exaustivamente na web e nas emissoras concorrentes – essas sim lucrando se aproveitando de tanta e inútil confusão. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sábado, 21 de janeiro de 2012
domingo, 25 de dezembro de 2011
Haja paciência: o BBB vem aí outra vez...
por Eli Halfoun
Na mensagem de fim de ano que repete faz tempo a Globo canta (música de Marcos Valle e Nelson Motta) que “hoje é um novo dia de um novo tempo que começou”. Novo dia sim, mas em matéria de programação esse novo tempo está longe de chegar na emissora: mais uma vez teremos um janeiro negro tendo de enfrentar a pobreza de espírito do “Big Brother Brasil” que é inegavelmente um sucesso de audiência, mas também uma certeza de mediocridade até porque só os medíocres aceitam brincar de prisioneiros em uma casinha de sonhos, ou melhor, pesadelos. Comercialmente o BBB também é um êxito incontestável (fatura milhões só com os telefonemas de quem nada de melhor tem para fazer). O sucesso comercial é, aliás, uma das justificativas da Globo para insistir com o BBB. Até onde se sabe programas que sempre toparam e fizeram tudo por dinheiro foram os do Silvio Santos. São programas que a turma da critica, mas copia na maior cara de pau mudando apenas a embalagem. (Eli Halfoun)
Na mensagem de fim de ano que repete faz tempo a Globo canta (música de Marcos Valle e Nelson Motta) que “hoje é um novo dia de um novo tempo que começou”. Novo dia sim, mas em matéria de programação esse novo tempo está longe de chegar na emissora: mais uma vez teremos um janeiro negro tendo de enfrentar a pobreza de espírito do “Big Brother Brasil” que é inegavelmente um sucesso de audiência, mas também uma certeza de mediocridade até porque só os medíocres aceitam brincar de prisioneiros em uma casinha de sonhos, ou melhor, pesadelos. Comercialmente o BBB também é um êxito incontestável (fatura milhões só com os telefonemas de quem nada de melhor tem para fazer). O sucesso comercial é, aliás, uma das justificativas da Globo para insistir com o BBB. Até onde se sabe programas que sempre toparam e fizeram tudo por dinheiro foram os do Silvio Santos. São programas que a turma da critica, mas copia na maior cara de pau mudando apenas a embalagem. (Eli Halfoun)
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