Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Eleição pega fogo até com um simples e nocivo cigarro
por Eli Halfoun
Até parece que o eleitor está muito preocupado com o destino do tabagismo, mas para não perder espaço e oportunidade os candidatos resolveram enfiar a mão e a boca no cinzeiro e andam discursando sobre a necessidade de proibir o fumo (no caso o cigarro). Essa é uma briga que nenhum governante terá coragem e condições de “peitar” porque envolve uma grande e necessária arrecadação de impostos de uma indústria que é muito forte em todo o mundo. Tudo bem que campanhas para diminuir o número de fumantes são oportunas e importantes como uma forma de preservação da saúde, mas isso não que se devas ou possa proibir a venda de cigarros, o que é muito diferente de limitar espaço para os fumantes, como se tem feito em todo o país. Afinal, fuma quem quer e quem é burro (meu caso): essa é uma escolha individual como é também a de tentar apagar o cigarro de nossas vidas. Dilma Roussef, que já foi fumante (e quem não foi?) concorda que o governo faça democraticamente campanhas para “acordar” os fumantes diante de um vício que como todo, é prejudicial. A candidata do PT diz: “Precisamos que o jovem tenha consciência de que o cigarro é um status de doença, não social”. José Serra, que tomou severas medidas contra o cigarro enquanto governou São Paulo também é contra uma proibição e favorável, como, aliás, todos nós, a que se alerte contra os males do tabagismo. Fumar ou não é uma escolha e como toda escolha deve ser absolutamente democrática. Em tempo: não é permitido fumar na cabine de votação. Mesmo que a eleição esteja pegando fogo.
Até parece que o eleitor está muito preocupado com o destino do tabagismo, mas para não perder espaço e oportunidade os candidatos resolveram enfiar a mão e a boca no cinzeiro e andam discursando sobre a necessidade de proibir o fumo (no caso o cigarro). Essa é uma briga que nenhum governante terá coragem e condições de “peitar” porque envolve uma grande e necessária arrecadação de impostos de uma indústria que é muito forte em todo o mundo. Tudo bem que campanhas para diminuir o número de fumantes são oportunas e importantes como uma forma de preservação da saúde, mas isso não que se devas ou possa proibir a venda de cigarros, o que é muito diferente de limitar espaço para os fumantes, como se tem feito em todo o país. Afinal, fuma quem quer e quem é burro (meu caso): essa é uma escolha individual como é também a de tentar apagar o cigarro de nossas vidas. Dilma Roussef, que já foi fumante (e quem não foi?) concorda que o governo faça democraticamente campanhas para “acordar” os fumantes diante de um vício que como todo, é prejudicial. A candidata do PT diz: “Precisamos que o jovem tenha consciência de que o cigarro é um status de doença, não social”. José Serra, que tomou severas medidas contra o cigarro enquanto governou São Paulo também é contra uma proibição e favorável, como, aliás, todos nós, a que se alerte contra os males do tabagismo. Fumar ou não é uma escolha e como toda escolha deve ser absolutamente democrática. Em tempo: não é permitido fumar na cabine de votação. Mesmo que a eleição esteja pegando fogo.
Fanatismo de torcedor tem limite
por Eli Halfoun
Futebol é paixão e por isso o torcedor fanático (de qualquer clube) não esquece o que acredita ter prejudicado seu “time do coração”. Ronaldo Fenômeno está sempre na mira do torcedor rubro-negro quando entra em campo para enfrentar o Flamengo, quer também diz ser seu “time do coração”. Novamente a torcida do Flamengo fez marcação cerrada na partida contra o Corinthians. O torcedor tem todo direito de vaiar, de gritar e de espernear. Esse direito não lhe da também o direito de ofender e de buscar acontecimentos não profissionais para atacar o jogador. Nenhum atleta profissional merece isso. Ronaldo muito menos: assim como é fácil lembrar uma suposta sacanagem que ele fez com o Flamengo é muito fácil lembrar tudo o que Ronaldo fez pelo futebol brasileiro e em consequência para a alegria de todas as torcidas, inclusive a da ainda magoada do Flamengo. Nesse aspecto chamou atenção em recente entrevista o bom senso do técnico Wanderley Luxemburgo ao dizer para a torcida do time que dirige o quanto Ronaldo deve ser respeitado. Como atleta e como homem.
Futebol é paixão e por isso o torcedor fanático (de qualquer clube) não esquece o que acredita ter prejudicado seu “time do coração”. Ronaldo Fenômeno está sempre na mira do torcedor rubro-negro quando entra em campo para enfrentar o Flamengo, quer também diz ser seu “time do coração”. Novamente a torcida do Flamengo fez marcação cerrada na partida contra o Corinthians. O torcedor tem todo direito de vaiar, de gritar e de espernear. Esse direito não lhe da também o direito de ofender e de buscar acontecimentos não profissionais para atacar o jogador. Nenhum atleta profissional merece isso. Ronaldo muito menos: assim como é fácil lembrar uma suposta sacanagem que ele fez com o Flamengo é muito fácil lembrar tudo o que Ronaldo fez pelo futebol brasileiro e em consequência para a alegria de todas as torcidas, inclusive a da ainda magoada do Flamengo. Nesse aspecto chamou atenção em recente entrevista o bom senso do técnico Wanderley Luxemburgo ao dizer para a torcida do time que dirige o quanto Ronaldo deve ser respeitado. Como atleta e como homem.
Sony tira o walkman de campo. Definitiivamente
por Eli Halfoun
Se você ainda tem (certamente perdido em um canto qualquer da casa) um walkman guarde-o com carinho porque ele é uma relíquia: depois de 30 anos a Sony decidiu decretar o fim do aparelho musical que foi superado por novos achados tecnológicos. O walkman sai de circulação após ter vendido 200 milhões de aparelhos. É ao que tudo indica um final definitivo, mas pode não ser já: como o cassete e a máquina fotográfica Polaroid, um dia pode voltar a ser moda. O problema é ter paciência e tempo para esperar.
Se você ainda tem (certamente perdido em um canto qualquer da casa) um walkman guarde-o com carinho porque ele é uma relíquia: depois de 30 anos a Sony decidiu decretar o fim do aparelho musical que foi superado por novos achados tecnológicos. O walkman sai de circulação após ter vendido 200 milhões de aparelhos. É ao que tudo indica um final definitivo, mas pode não ser já: como o cassete e a máquina fotográfica Polaroid, um dia pode voltar a ser moda. O problema é ter paciência e tempo para esperar.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Pesquisa CNT/Sensus
Isso no total de votos. Computando-se apenas os votos válidos, Dilma vai para 58,6 e Serra para 41,f. Deu no site do Globo.
Vitória de Dilma também agradará os “serristas”
por Eli Halfoun
“Pela terceira vez consecutiva, a avaliação de seu governo obteve um patamar recorde de aprovação na série histórica do Datafolha na pesquisa realizada e divulgada hoje (27/10) pelo instituto. No levantamento atual, 83% dos eleitores brasileiros avaliaram sua administração como ótima ou boa. Na semana passada, essa aprovação chegava a 82%.No mesmo período, o patamar dos que consideram seu governo regular passou de 14% para 13%, enquanto 3% dizem que ele é ruim ou péssimo, índice que se manteve. Dois de cada três eleitores de Serra (67%) avaliam a gestão de Lula como ótima ou boa. Entre os eleitores de Dilma, esse índice chega a 96%. Para 80% dos eleitores que votaram em Marina no primeiro turno, a gestão do petista é ótima ou bom”. Esse texto é do jornal “Folha de São Paulo” e mostra que por mais que tentem criticar governo, o governante Lula consegue aprovação e popularidade históricas e jamais conquistadas na história política do país. A pesquisa mostra também que se Dilma vencer a eleição até os “serristas” ficarão bastante satisfeitos. Política é mesmo um jogo cada vez mais complicado e inexplicável.
“Pela terceira vez consecutiva, a avaliação de seu governo obteve um patamar recorde de aprovação na série histórica do Datafolha na pesquisa realizada e divulgada hoje (27/10) pelo instituto. No levantamento atual, 83% dos eleitores brasileiros avaliaram sua administração como ótima ou boa. Na semana passada, essa aprovação chegava a 82%.No mesmo período, o patamar dos que consideram seu governo regular passou de 14% para 13%, enquanto 3% dizem que ele é ruim ou péssimo, índice que se manteve. Dois de cada três eleitores de Serra (67%) avaliam a gestão de Lula como ótima ou boa. Entre os eleitores de Dilma, esse índice chega a 96%. Para 80% dos eleitores que votaram em Marina no primeiro turno, a gestão do petista é ótima ou bom”. Esse texto é do jornal “Folha de São Paulo” e mostra que por mais que tentem criticar governo, o governante Lula consegue aprovação e popularidade históricas e jamais conquistadas na história política do país. A pesquisa mostra também que se Dilma vencer a eleição até os “serristas” ficarão bastante satisfeitos. Política é mesmo um jogo cada vez mais complicado e inexplicável.
As verdadeiras protagonistas de “Passione”
por Eli Halfoun
Nem sempre os protagonistas de uma novela ou um filme são intérpretes dos personagens que mais agradam ao público. A experiência tem mostrado que os chamados personagens secundários são os que roubam a cena como acontece, em “Passione” Na novela de Silvio de Abreu, os donos da bola não são os personagens principais (Toto, Bete, Clara, Mauro, Gerson e Diana). O público está vibrando mesmo é com o as perfeitas presenças de Irene Ravache que criou uma Clô inesquecível, de Gabriela Duarte vivendo com a afetada e engraçada Jéssica, o seu melhor momento na televisão, Vera Holtz marcando a forte presença de Cande. Vera Holtz seria hoje sem dúvida a atriz ideal para viver a “Dona Xepa” (papel interpretado por Yara Cortez na versão original) se houvesse (e haverá) um remaker da novela. Em Passione, é destaque também a secretária Lurdinha, aquela que não abre a boca nem quando tem certeza. Não deve estar sendo fácil para a atriz (excelente, por sinal) Simone Gutierrez falar (e dizer tudo) apenas com caras e bocas. Mas se Silvio de Abreu repetir a fórmula que usou na novela “Torre de Babel”, a Lurdinha de “Passione” terá muito a revelar no final da novela. Em “Torre” foi (lembram-se?) a secretária muda que ao final revelou quem tinha explodido o shopping. A verdade é que uma novela que tem personagens como as criadas por Irene Ravache, Vera Holtz, Gabriela Duarte e Simone Gutierrez não precisa de protagonistas.
Nem sempre os protagonistas de uma novela ou um filme são intérpretes dos personagens que mais agradam ao público. A experiência tem mostrado que os chamados personagens secundários são os que roubam a cena como acontece, em “Passione” Na novela de Silvio de Abreu, os donos da bola não são os personagens principais (Toto, Bete, Clara, Mauro, Gerson e Diana). O público está vibrando mesmo é com o as perfeitas presenças de Irene Ravache que criou uma Clô inesquecível, de Gabriela Duarte vivendo com a afetada e engraçada Jéssica, o seu melhor momento na televisão, Vera Holtz marcando a forte presença de Cande. Vera Holtz seria hoje sem dúvida a atriz ideal para viver a “Dona Xepa” (papel interpretado por Yara Cortez na versão original) se houvesse (e haverá) um remaker da novela. Em Passione, é destaque também a secretária Lurdinha, aquela que não abre a boca nem quando tem certeza. Não deve estar sendo fácil para a atriz (excelente, por sinal) Simone Gutierrez falar (e dizer tudo) apenas com caras e bocas. Mas se Silvio de Abreu repetir a fórmula que usou na novela “Torre de Babel”, a Lurdinha de “Passione” terá muito a revelar no final da novela. Em “Torre” foi (lembram-se?) a secretária muda que ao final revelou quem tinha explodido o shopping. A verdade é que uma novela que tem personagens como as criadas por Irene Ravache, Vera Holtz, Gabriela Duarte e Simone Gutierrez não precisa de protagonistas.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Bola de Ouro 2010
por Gonça
São 23 candidatos ao prêmio máximo do futebol, a Bola de Ouro, da Fifa. Veja a fila dos postulantes: Xabi Alonso (Espanha), Daniel Alves (Brasil), Iker Casillas (Espanha), Cristiano Ronaldo (Portugal), Didier Drogba (Costa do Marfim), Samuel Eto'o (Camarões), Cesc Fabregas (Espanha), Diego Forlán (Uruguai), Asamoah Gyan (Gana), Andrés Iniesta (Espanha), Júlio César (Brasil), Miroslav Klose (Alemanha), Philipp Lahm (Alemanha), Maicon (Brasil), Lionel Messi (Argentina), Thomas Müller (Alemanha), Mesut Özil (Alemanha), Carles Puyol (Espanha), Arjen Robben (Holanda), Bastian Schweinsteiger (Alemanha), Wesley Sneijder (Holanda), David Villa (Espanha) e Xavi (Espanha).
São 23 candidatos ao prêmio máximo do futebol, a Bola de Ouro, da Fifa. Veja a fila dos postulantes: Xabi Alonso (Espanha), Daniel Alves (Brasil), Iker Casillas (Espanha), Cristiano Ronaldo (Portugal), Didier Drogba (Costa do Marfim), Samuel Eto'o (Camarões), Cesc Fabregas (Espanha), Diego Forlán (Uruguai), Asamoah Gyan (Gana), Andrés Iniesta (Espanha), Júlio César (Brasil), Miroslav Klose (Alemanha), Philipp Lahm (Alemanha), Maicon (Brasil), Lionel Messi (Argentina), Thomas Müller (Alemanha), Mesut Özil (Alemanha), Carles Puyol (Espanha), Arjen Robben (Holanda), Bastian Schweinsteiger (Alemanha), Wesley Sneijder (Holanda), David Villa (Espanha) e Xavi (Espanha).
Passione: Clara pode cair outra vez nos braços de Toto
por Eli Halfoun
Silvio de Abreu, o autor, promete muitas novidades para “Passione”, mas desmente que o final do romance entre Toto (Tony Ramos) e Felicia (Larissa Maciel) que estaria sendo motivado, segundo se publicou, porque não relou química entre o casal. Nada disso: o fim do romance está previsto desde o início na sinopse que tem também o reencontro de Felicia com Gerson (Marcelo Anthony) que foi a grande paixão de sua vida e é o pai de Fátima (Bianca Bin), hipótese muito comentada nos bastidores, mas não confirmada pelo autor. O fato é que de mistério em mistério Abreu vai garantindo boa audiência para a sua novela que no final poderá ter como já se especula, o reencontro definitivo de Toto e Clara (Mariana Ximenez), mas essa também é só uma hipótese.
Silvio de Abreu, o autor, promete muitas novidades para “Passione”, mas desmente que o final do romance entre Toto (Tony Ramos) e Felicia (Larissa Maciel) que estaria sendo motivado, segundo se publicou, porque não relou química entre o casal. Nada disso: o fim do romance está previsto desde o início na sinopse que tem também o reencontro de Felicia com Gerson (Marcelo Anthony) que foi a grande paixão de sua vida e é o pai de Fátima (Bianca Bin), hipótese muito comentada nos bastidores, mas não confirmada pelo autor. O fato é que de mistério em mistério Abreu vai garantindo boa audiência para a sua novela que no final poderá ter como já se especula, o reencontro definitivo de Toto e Clara (Mariana Ximenez), mas essa também é só uma hipótese.
Ziraldo: 78 anos de vida e 30 como pai do “Menino Maluquinho”
por Eli Halfoun
Não é para qualquer um: ao completar 78 anos de idade (no último dia 24), Ziraldo pode orgulhar-se de ter um filho de 30 anos que continua menino e o acompanha em tudo. É o “Menino Maluquinho”, sem dúvida, o mais popular personagem criado por esse mestre do desenho. De maluquinho, o menino não tem nada quando se fala em sucesso: o livro que lançou o personagem vendeu mais de dois milhões de exemplares, virou filme em 1994 e será outra vez do cinema no ano que vem com uma continuação do longa dirigido por Fabrizia Pinto e Fernando Meirelles. Esse ágil menininho inspirou também programa de televisão em série produzida exibida pela TV Educativa. Ziraldo desenhou uma história de sucesso em 78 anos de vida: seu primeiro desenho foi publicado na “Folha de Minas” quando ele tinha apenas 6 anos. Embora formado em Direito foi desenhando que Ziraldo montou sua história que incluiu passagens pela revista “O Cruzeiro”, pelo "Jornal do Brasil" e pela "Manchete". No exterior, onde também é muito respeitado, Ziraldo teve desenhos publicados na revista britânica “Private Eye”, na francesa “Plexus” e na americana “Mad”.
Não é para qualquer um: ao completar 78 anos de idade (no último dia 24), Ziraldo pode orgulhar-se de ter um filho de 30 anos que continua menino e o acompanha em tudo. É o “Menino Maluquinho”, sem dúvida, o mais popular personagem criado por esse mestre do desenho. De maluquinho, o menino não tem nada quando se fala em sucesso: o livro que lançou o personagem vendeu mais de dois milhões de exemplares, virou filme em 1994 e será outra vez do cinema no ano que vem com uma continuação do longa dirigido por Fabrizia Pinto e Fernando Meirelles. Esse ágil menininho inspirou também programa de televisão em série produzida exibida pela TV Educativa. Ziraldo desenhou uma história de sucesso em 78 anos de vida: seu primeiro desenho foi publicado na “Folha de Minas” quando ele tinha apenas 6 anos. Embora formado em Direito foi desenhando que Ziraldo montou sua história que incluiu passagens pela revista “O Cruzeiro”, pelo "Jornal do Brasil" e pela "Manchete". No exterior, onde também é muito respeitado, Ziraldo teve desenhos publicados na revista britânica “Private Eye”, na francesa “Plexus” e na americana “Mad”.
Mata Hari russa
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Tá chegando a hora. A hora da única verdade
por Eli Halfoun
Já dá para contar nos dedos os dias que restam para o fim da campanha eleitoral e para indicar na urna o nome do próximo Presidente da República. Tudo leva a crer que até o último dia de uma sem dúvida desgastante, moral e fisicamente, campanha, a tendência é que agressões, calúnias e promessas irrealizáveis aumentem, mesmo que o eleitor indeciso (o que já definiu seu voto não se impressiona com mais nada) não tenha o menor interesse em participar de uma luta verbal que não leva a nada. Baixaria em campanha eleitoral não é privilégio brasileiro: tem sido assim no mundo inteiro, o que é mais um motivo para aprender que é hora de mudar e que agressões físicas e morais, assim como promessas que não podem ser cumpridas, não resolvem nada e nem interessam de verdade ao eleitor que prefere ouvir propostas de governo que possam ser cumpridas e não mais promessas inviáveis que só funcionam mesmo no papel. Na prática é tudo diferente e mais complica do que se pensa. A verdade é que embora desde o início da campanha, incluindo o 1º turno, as pesquisas apontem o favoritismo de Dilma Roussef a eleição só será definida na hora da verdade, na hora da urna, que é a única e real verdade eleitoral. Tomara que essa campanha tenha deixado nos políticos e também nos eleitores a certeza de que é preciso mudar o tom. Só assim o eleitor será respeitado como deve ser e esse mesmo eleitoral poderá voltar a respeitar os políticos (de qualquer partido) hoje completamente desacreditados.
Já dá para contar nos dedos os dias que restam para o fim da campanha eleitoral e para indicar na urna o nome do próximo Presidente da República. Tudo leva a crer que até o último dia de uma sem dúvida desgastante, moral e fisicamente, campanha, a tendência é que agressões, calúnias e promessas irrealizáveis aumentem, mesmo que o eleitor indeciso (o que já definiu seu voto não se impressiona com mais nada) não tenha o menor interesse em participar de uma luta verbal que não leva a nada. Baixaria em campanha eleitoral não é privilégio brasileiro: tem sido assim no mundo inteiro, o que é mais um motivo para aprender que é hora de mudar e que agressões físicas e morais, assim como promessas que não podem ser cumpridas, não resolvem nada e nem interessam de verdade ao eleitor que prefere ouvir propostas de governo que possam ser cumpridas e não mais promessas inviáveis que só funcionam mesmo no papel. Na prática é tudo diferente e mais complica do que se pensa. A verdade é que embora desde o início da campanha, incluindo o 1º turno, as pesquisas apontem o favoritismo de Dilma Roussef a eleição só será definida na hora da verdade, na hora da urna, que é a única e real verdade eleitoral. Tomara que essa campanha tenha deixado nos políticos e também nos eleitores a certeza de que é preciso mudar o tom. Só assim o eleitor será respeitado como deve ser e esse mesmo eleitoral poderá voltar a respeitar os políticos (de qualquer partido) hoje completamente desacreditados.
Kaká quer fundar uma nova igreja evangélica para sua mulher pastora
por Eli Halfoun
Não é exatamente para fazer um bom negócio (eles nem precisam disso) que Kaka e sua mulher, a pastora, compositora e cantora gospel Caroline Celico, pensam fundar uma nova igreja. O casal ainda é ligado a Renascer (casou no principal templo paulista da Renascer, aquele que depois desabou) de Sonia e Estevam Hernandez, mas a vontade (sonho antigo) de Caroline de fundar sua própria igreja deve prevalecer. Kaká e Caroline desmentem essa possibilidade, mas o jornalista Giba Um garante que apesar dos desmentidos a nova igreja surgirá mesmo. E antes do que se espera.
Não é exatamente para fazer um bom negócio (eles nem precisam disso) que Kaka e sua mulher, a pastora, compositora e cantora gospel Caroline Celico, pensam fundar uma nova igreja. O casal ainda é ligado a Renascer (casou no principal templo paulista da Renascer, aquele que depois desabou) de Sonia e Estevam Hernandez, mas a vontade (sonho antigo) de Caroline de fundar sua própria igreja deve prevalecer. Kaká e Caroline desmentem essa possibilidade, mas o jornalista Giba Um garante que apesar dos desmentidos a nova igreja surgirá mesmo. E antes do que se espera.
Cinema nacional abre caminho com sua tropa de elite
por Eli Halfoun
O sucesso de “Tropa de Elite 2” começa a abrir merecidos horizontes internacionais para o diretor José Padilha: além de iniciar o roteiro para o terceiro filme da série o cineasta quer internacionalizar a Zezen Produções e há quem garanta que já estaria negociando sociedade com a poderosa americana Miramax. “Tropa de Elite 2” começa também a entrar no folclore do cinema porque, segundo se conta, o ator Wagner Moura, que interpreta um perfeito Coronel Nascimento, teria dito em recente palestra que “teve muito prazer em fazer a cena na qual espanca um político corrupto - cena que, aliás, estaria sendo aplaudida de pé. É sem duvida o que todos os eleitores gostariam de fazer com os políticos corruptos. Se a moda pega poucos serão os políticos que escaparão de uma bela surra.
O sucesso de “Tropa de Elite 2” começa a abrir merecidos horizontes internacionais para o diretor José Padilha: além de iniciar o roteiro para o terceiro filme da série o cineasta quer internacionalizar a Zezen Produções e há quem garanta que já estaria negociando sociedade com a poderosa americana Miramax. “Tropa de Elite 2” começa também a entrar no folclore do cinema porque, segundo se conta, o ator Wagner Moura, que interpreta um perfeito Coronel Nascimento, teria dito em recente palestra que “teve muito prazer em fazer a cena na qual espanca um político corrupto - cena que, aliás, estaria sendo aplaudida de pé. É sem duvida o que todos os eleitores gostariam de fazer com os políticos corruptos. Se a moda pega poucos serão os políticos que escaparão de uma bela surra.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Só faltava essa...
Deu no portal Uol. O problema acontece apenas em SP. Mas o baixo nível não chega a tanto e é melhor crer que isso não deve ter nada a ver com campanha política. É apenas coincidência.
Dos heróis e tiranos
deBarros
Cale-se a voz do tolo. Cale-se a voz do covarde, mas que não se cale a voz do guerreiro, do herói e do valente, que de peito aberto sem armas nas mãos, armado apenas pela coragem e intrepidez do combatente, enfrenta o machado do tirano e opresssor, que rasga a carne desse herói, que perde a vida mas não perde a sua liberdade, o direito de em público dizer o que pensa.
Cale-se a voz do herói, mas que se perpetue até o fim dos tempos o seu grito pela liberdade. o seu grito a favor dos oprimidos e excluidos dos benefícios do Estado.
Cale-se a voz do covarde que se esconde atrás do herói distilando o seu veneno espalhando o mal. a dissídia, a morte entre irmãos e desagregando famílias, que só querem viver sob a lei da ordem e dos bons costumes.
Que se cale para sempre a voz do tirano,, do algoz que de espada em punho desfere golpes a torto e a direita ferindo e matando inocente que um dia acreditaram no seu canto adocicado pelo fel.
Que o herói seja exaltado, que o tirano espezinhado.
Que o herói seja glorificado e o tirano arrastado na lama infecta da maledicência e da maldade.
O herói só tem uma forma com que se apresenta: a forma humana.
O tirano, sob várias formas se apresenta, mas nunca como o ser humano e sempre surge sob a forma abjecta, ardilosa, mentirosa e desprezivel levando homens que o escutam a caminhos tortuosos e perigosos.
Homens, não escutem a voz do tirano e se a escutarem não a sigam, deixem que ela se perca no espaço sem fim dos ecos perdidos.
Homens, sigam a voz do herói, que suave e tranquila lhes promete a paz dos justos, a tranquilidade dos serenos e a bem-aventurança dos escolhidos. Esse é o caminho do bem, que leva ao fim da jornada plena de amor e cheia das riquezas que a vida pode contemplar.
Esse é o Estado de Direito que como dádiva maior deve ser oferecido ao homem.
II Livro dos "Democraticus", Capítulo III.
Dos Heróis e Tiranos. Versículo B, parágrafo V
domingo, 24 de outubro de 2010
Deu no R7...
Na reta final, a uma semana das urnas, o clima é de indefinição. Militantes vão às ruas para a campanha de "chegada". O portal R 7 exibe matéria sobre Dilma Rousseff, que está à frente nas pesquisas de intenção de voto e também leva vantagem na disputa pelos governos estaduais. Dos 18 governadores eleitos ainda no primeiro turno, 11 estão com o PT e sete com Serra. Em oito estados e o Distrito Federal, os governadores serão escolhidos no próximo domingo. Dilma tem o apoio dos candidatos que lideram as pesquisas no Distrito Federal e em quatro desses estados (Roraima, Piauí, Amapá e Rondônia). Nos demais, perspectiva de vitória do Serra ou ainda empate técnico nas sondagens.
Sorte de campeão?
por JJcomunic
Fernando Alonso venceu o Grande Prêmio da Coréia do Sul e abriu 11 pontos sobre Mark Webber, o segundo colocado no Mundial de Pilotos. O espanhol aproveitou o abandono dos pilotos da RBR. A próxima prova será em Interlagos, no dia 7 de novembro. Aliás, por falar em Interlagos, a FIA costuma encher o saco dos organizadores com um monte de detalhes e exigências, sempre alega que o autódromo não oferece condições ideais etc etc. E esse circuito da Coreia do Sul, hein? Até um leigo viu que o sistema de drenagem é péssimo. E poças na pista - eram muitas - denunciavam desníveis acentuados. A prova foi tumultuada como tem sido o ano na F-1 com suspeitas de favorecimento e deslavados privilégios flagrados pelo rádio. Para completar o roteiro, Bernie Ecclestone, o chefão da F-1, deu uma polêmica entrevista ao The Guardian onde critica o empenho do governo britânico na realização das Olimpíadas ("Seria melhor ter investido este dinheiro em uma ampla reforma do circuito de Silverstone, para assegurar a permanência da categoria no país", diz ele) e defende Adolf Hitler, ao comentar que o ditador "era bom porque conseguia seus objetivos". "Ele sabia comandar as pessoas, fazer com que as coisas fossem feitas", opina Ecclestone, que também não acha que a democracia "seja a melhor forma de se comandar algo".
Fernando Alonso venceu o Grande Prêmio da Coréia do Sul e abriu 11 pontos sobre Mark Webber, o segundo colocado no Mundial de Pilotos. O espanhol aproveitou o abandono dos pilotos da RBR. A próxima prova será em Interlagos, no dia 7 de novembro. Aliás, por falar em Interlagos, a FIA costuma encher o saco dos organizadores com um monte de detalhes e exigências, sempre alega que o autódromo não oferece condições ideais etc etc. E esse circuito da Coreia do Sul, hein? Até um leigo viu que o sistema de drenagem é péssimo. E poças na pista - eram muitas - denunciavam desníveis acentuados. A prova foi tumultuada como tem sido o ano na F-1 com suspeitas de favorecimento e deslavados privilégios flagrados pelo rádio. Para completar o roteiro, Bernie Ecclestone, o chefão da F-1, deu uma polêmica entrevista ao The Guardian onde critica o empenho do governo britânico na realização das Olimpíadas ("Seria melhor ter investido este dinheiro em uma ampla reforma do circuito de Silverstone, para assegurar a permanência da categoria no país", diz ele) e defende Adolf Hitler, ao comentar que o ditador "era bom porque conseguia seus objetivos". "Ele sabia comandar as pessoas, fazer com que as coisas fossem feitas", opina Ecclestone, que também não acha que a democracia "seja a melhor forma de se comandar algo".
Cuidado para não confundir liberdade de expressão com grosseria e falta de educação
por Eli Halfoun
O território livre da internet tem permitido todo o tipo de participação democrática, mas tem muita gente confundindo liberdade de expressão com ofensas, especialmente em comentários permitidos (democraticamente, repito) nos blogs que se multiplicam na web. O leitor não tem que necessariamente concordar como que o blog publica e é por isso que se permite postar comentários que podem ser de aprovação ou desaprovação. É lamentável que alguns leitores (certamente eventuais) confundam o direito de opinar com o sádico e covarde prazer de postar calúnias e ofensas. Tenho lido no meu blog "Ensaio Geral" ( http://ehalfoun.blogspot.com/ ), que não é e nem quer ser o dono da verdade, e em vários outros, comentários que só fazem agredir e ofender. Isso definitivamente não é comentário: grosseria e falta de educação. Ninguém é obrigado a concordar com o que está postado no blog, mas isso não permite confundir opinião contrária com agressão. Além do mais, ninguém é obrigado a acompanhar um blog. Até nessa possibilidade de optar pelo que achar melhor, o território livre da internet é extremamente democrático. Ao contrário de alguns exagerados e violentos internautas.
O território livre da internet tem permitido todo o tipo de participação democrática, mas tem muita gente confundindo liberdade de expressão com ofensas, especialmente em comentários permitidos (democraticamente, repito) nos blogs que se multiplicam na web. O leitor não tem que necessariamente concordar como que o blog publica e é por isso que se permite postar comentários que podem ser de aprovação ou desaprovação. É lamentável que alguns leitores (certamente eventuais) confundam o direito de opinar com o sádico e covarde prazer de postar calúnias e ofensas. Tenho lido no meu blog "Ensaio Geral" ( http://ehalfoun.blogspot.com/ ), que não é e nem quer ser o dono da verdade, e em vários outros, comentários que só fazem agredir e ofender. Isso definitivamente não é comentário: grosseria e falta de educação. Ninguém é obrigado a concordar com o que está postado no blog, mas isso não permite confundir opinião contrária com agressão. Além do mais, ninguém é obrigado a acompanhar um blog. Até nessa possibilidade de optar pelo que achar melhor, o território livre da internet é extremamente democrático. Ao contrário de alguns exagerados e violentos internautas.
Victoria Azarenka, a nova musa do tênis
Lembra da musa Maria Sharapova? Parece ter perdido o posto. A bielo-russa Victoria Azarenka, que conquistou ontem o título do Torneio de Moscou, é a atual número dez no ranking mundial mas a número um nas preferências dos jornalistas que cobrem o circuito de tênis. Nas quadras, Azarenka conquistou seu quinto troféu WTA. Fora das quatro linhas, aos 21 anos, é a mais requisitada atualmente para capas e comerciais.
Arrastões desafiam o poder de segurança do estado. Sergio Cabral vai perder?
por Eli Halfoun
É evidente que acuados com a instalação de UPPS em várias favelas, os bandidos resolveram enfrentar o governador Sérgio Cabral para mostrar que são mais fortes do que o governo e os votos e que nada nem ninguém os deterá nas ações que violentam e apavoram a população. Assim como qualquer eleitor, os marginais também sabem que foi o bom trabalho que Cabral realizou na segurança que lhe permitiu uma tranquila reeleição. Será que agora com essa “epidemia de arrastões” que toma conta da cidade a reeleição seria tão fácil assim? Certamente o governador não se renderá ao desafio dos bandidos, mas a população não tem tempo para esperar e se faz necessário que o governo entre em ação, se possível em todos os bairros, em todas as ruas, em todas as esquinas. Helicópteros da polícia estão sobrevoando a cidade na tentativa de reforçar a segurança. É pouco, não resolve nada e como o governador Sergio Cabral sabe disso é hora de convocar todas as forças de segurança do estado para colocar um ponto final imediato nos arrastões. É hora de também mobilizar a população se não para reagir com a mesma violência para aprender cada vez mais a se prevenir. O Rio não pode continuar refém de um punhado de bandidos que resolveu fazer sua “festinha” em qualquer esquina e sem a menor cerimônia.
É evidente que acuados com a instalação de UPPS em várias favelas, os bandidos resolveram enfrentar o governador Sérgio Cabral para mostrar que são mais fortes do que o governo e os votos e que nada nem ninguém os deterá nas ações que violentam e apavoram a população. Assim como qualquer eleitor, os marginais também sabem que foi o bom trabalho que Cabral realizou na segurança que lhe permitiu uma tranquila reeleição. Será que agora com essa “epidemia de arrastões” que toma conta da cidade a reeleição seria tão fácil assim? Certamente o governador não se renderá ao desafio dos bandidos, mas a população não tem tempo para esperar e se faz necessário que o governo entre em ação, se possível em todos os bairros, em todas as ruas, em todas as esquinas. Helicópteros da polícia estão sobrevoando a cidade na tentativa de reforçar a segurança. É pouco, não resolve nada e como o governador Sergio Cabral sabe disso é hora de convocar todas as forças de segurança do estado para colocar um ponto final imediato nos arrastões. É hora de também mobilizar a população se não para reagir com a mesma violência para aprender cada vez mais a se prevenir. O Rio não pode continuar refém de um punhado de bandidos que resolveu fazer sua “festinha” em qualquer esquina e sem a menor cerimônia.
Pelé teu nome é atleta, o atleta do século. De todos os séculos
por Eli Halfoun
Não se sabe se por um desnecessário complexo de inferioridade ou se pelo simples prazer (prazer mais besta) de ser do contra, o fato é que o brasileiro tem mania de desvalorizar e de desmerecer tudo o que é e se faz no país. Apesar disso, não há um único cidadão brasileiro que não reconheça a qualidade e a importância de Pelé como atleta, o único a escrever definitivamente o nome do Brasil nas consagradas páginas do esporte mundial. Pelé acaba de completar 70 anos mostrando uma invejável forma física que talvez ainda lhe permita mostrar em campo o que jovens e promissores craques pensam que sabem fazer. Nesse septuagésimo aniversário de Edson Arantes do Nascimento, disseram tudo sobre esse eterno Pelé. Ao ver e rever imagens de Pelé fazendo magia com a bola nos pés nossos jovens craques deveriam usar não só o exemplo de como jogar um futebol perfeito, mas também como é ser um atleta perfeito. Em toda a sua acompanhada e até vigiada carreira nunca se viu Pelé tomar atitudes infantis, ser mais do que é, prejudicar seu clube e seu time e assim a torcida. Pelé não escreveu seu nome em campo apenas com antológicos mil gols. Escreveu com sabedoria, precisão e letras de forma a palavra ATLETA, o atleta do século, de todos os séculos Jamais haverá outro Pelé.
Não se sabe se por um desnecessário complexo de inferioridade ou se pelo simples prazer (prazer mais besta) de ser do contra, o fato é que o brasileiro tem mania de desvalorizar e de desmerecer tudo o que é e se faz no país. Apesar disso, não há um único cidadão brasileiro que não reconheça a qualidade e a importância de Pelé como atleta, o único a escrever definitivamente o nome do Brasil nas consagradas páginas do esporte mundial. Pelé acaba de completar 70 anos mostrando uma invejável forma física que talvez ainda lhe permita mostrar em campo o que jovens e promissores craques pensam que sabem fazer. Nesse septuagésimo aniversário de Edson Arantes do Nascimento, disseram tudo sobre esse eterno Pelé. Ao ver e rever imagens de Pelé fazendo magia com a bola nos pés nossos jovens craques deveriam usar não só o exemplo de como jogar um futebol perfeito, mas também como é ser um atleta perfeito. Em toda a sua acompanhada e até vigiada carreira nunca se viu Pelé tomar atitudes infantis, ser mais do que é, prejudicar seu clube e seu time e assim a torcida. Pelé não escreveu seu nome em campo apenas com antológicos mil gols. Escreveu com sabedoria, precisão e letras de forma a palavra ATLETA, o atleta do século, de todos os séculos Jamais haverá outro Pelé.
sábado, 23 de outubro de 2010
Capa polêmica
por JJcomunic
A última capa da GQ provoca polêmica nos influentes setores moralistas dos Estados Unidos. Conselhos de pais que vigiam o conteúdo da TV se insurgem contra as fotos dos atores da série Glee, consideradas "muito sensuais". Embora os três - Dianna Agron, Lea Michele e Cory Monteith - sejam maiores de 21 anos, os conservadores alegam que eles são ídolos de adolescentes. A revista rebate dizendo que os conselhos de pais devem aprender a separar a ficção da realidade.
Pelé: "do seu peito parecem pender mantos invisíveis", escreveu Nelson Rodrigues na Manchete Esportiva
por José Esmeraldo Gonçalves
Um número mágico para Pelé: 70 de vida, que completa hoje e 70 que remete à Copa que o consagrou definitivamente. Uma lenda que começou lá atrás, escrita em gramados do mundo a trava de chuteira. Em crônica publicada em 8 de março de 1958, na Manchete Esportiva (que cobriu como ninguém os primeiros passos do maior jogador de todos os tempos), Nelson Rodrigues escreveu: "Depois do jogo América x Santos, seria um crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana. Grande figura, que o meu confrade Laurence chama de 'o Domingos da Guia do ataque'. Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: 17 anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de 40, custo a crer que alguém possa ter 17 anos. Pois bem: verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um Rei, não sei de Lear, se Imperador Jones, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor".
É isso mesmo que você leu: foi a partir desta crônica que Pelé ganhou o "Rei" que acompanha seu nome até hoje.
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Pelé em página dupla reproduzida da edição histórica da Manchete, de julho de 1970, em jogo contra a Inglaterra. A foto é de Jáder Neves |
Era o tempo em que a Panair trazia os campeões para o Brasil.Reprodução de anúncio na Manchete Esportiva (1958) |
Um número mágico para Pelé: 70 de vida, que completa hoje e 70 que remete à Copa que o consagrou definitivamente. Uma lenda que começou lá atrás, escrita em gramados do mundo a trava de chuteira. Em crônica publicada em 8 de março de 1958, na Manchete Esportiva (que cobriu como ninguém os primeiros passos do maior jogador de todos os tempos), Nelson Rodrigues escreveu: "Depois do jogo América x Santos, seria um crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana. Grande figura, que o meu confrade Laurence chama de 'o Domingos da Guia do ataque'. Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: 17 anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de 40, custo a crer que alguém possa ter 17 anos. Pois bem: verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um Rei, não sei de Lear, se Imperador Jones, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor".
É isso mesmo que você leu: foi a partir desta crônica que Pelé ganhou o "Rei" que acompanha seu nome até hoje.
Capa dupla da edição da Manchete Esportiva que comemorou o título da Copa de 1958. |
Reprodução de uma das páginas duplas da edição especial da Manchete que comemorou o Tri, em julho de 1970. |
VEJA O VÍDEO DO GOL IMPOSSÍVEL DE PELÉ
CLIQUE AQUI
Cinema melhorou muitos livros famosos
Daryl Hannah no clássico Blade Runner |
A história do cinema mostra: toda vez que um filme é baseado em um livro famoso a critica costuma dizer que o livro é muito melhor do que o filme. Quase sempre é verdade, mas alguns filmes ficam bem melhores do que os livros nos quais foram inspirados. O canal Enterteinement Television, especializado em show business e visto, por assinatura, em vários países, fez uma lista de filmes que superaram seus livros inspiradores. Os cinco selecionados foram, por ordem de classificação, “Tubarão”, (versão do livro ‘Jaws a Novel" de Peter Benchley), “Silêncio dos Inocentes” (baseado no livro de Thomas Harris), “Forest Gump” (baseado no livro de Winston Groom), “O Poderoso Chefão” (baseado no livro de Mario Puzo, que foi também o autor do roteiro cinematográfico), e “Blade Runner, o Caçador de Andróides” versão do livro “Do Androids Dream of Eletric Sheep”, de Philip K. Disck.
Do IG: os jatinhos das celebridades
O portal IG, no canal Gente, mostra os jatinhos dos famosos. Entre os quais os brasileiros Luciano Huck, Edir Macedo, Roberto Carlos. Vale conferir a frota milionária do cume da pirâmide social brasileira. Clique AQUI
Eleições 2010: a democracia de Dilma e o resultado das pesquisas
Foto Paulino Fernandes/Divulgação/PT |
1- Em uma de suas aparições na propaganda eleitoral, a candidata Dilma Roussef diz que está sendo vítima de uma das mais cruéis e caluniosas campanhas de que se tem conhecimento na história da política brasileira. Não está inventando e nem exagerando: além do até esperado bombardeio do concorrente, Dilma sofre uma perseguição diária via internet com seus não eleitores espalhando mensagens agressivas e desrespeitosas de todo o tipo. Nada contra que muitos eleitores tenham predileção pelo candidato oponente, mas devem mostrar isso apenas na urna. Espalhar piadinhas, mentiras e grosserias a respeito da candidata do PT é acima de tudo desrespeito com uma senhora que pode ter errado sim, mas mesmo assim merece consideração e respeito. Quem utiliza a internet para ofender a candidata esquece que só está podendo fazer isso porque Dilma lutou - e lutou de verdade – para que a democracia fosse reimplantada no Brasil. É graças a ela e a muitos outros que não se deixaram amordaçar na ditadura que hoje se pode livremente emitir opiniões. O que não significa em hipótese alguma que se use a comunicação virtual para ofender e tentar desmoralizar uma candidata que nos permitiu a liberdade de dizer as coisas, de criticar e de escolher o candidato que bem entender, mas para isso não é necessário baixar o nível. O eleitor que tem restrições a candidata Dilma Roussef tem, graças a ela, todo o direito de manifestar-se contra ela. Mas só na urna. O resto é baixaria e covardia – até porque as ofensas e grosserias são feitas anonimamente. Ao contrário do que Dilma fez durante toda a sua vida e carreira política dando a cara para bater.
2 - Marina Silva não chegou ao 2º turno, mas mesmo assim foi a grande surpresa e a maior vitoriosa das eleições 2010. Sua atuação na campanha presidencial se reflete agora nos muitos convites que tem recebido pra fazer palestras, ser paraninfa de turmas de formandos, ganhar destaque na mídia internacional que não se cansa de elogiar seu desempenho, e até na propaganda: deve gravar breve um comercial institucional para a Natura falando da preservação do meio-ambiente. Marina, aliás, está ligada politicamente à Natura: Guilherme Leal, que disputou ao seu lado a vice-presidência, é o dono da Natura e acredita que uma campanha institucional estrelada por Marina Silva é o que de melhor a empresa pode dizer e mostrar sobre sua preocupação com o meio-ambiente.
3 - Ainda faltam dois anos, mas já foi iniciada a mobilização que indicará em todo o país os próximos candidatos a prefeito. No Rio, o nome mais citado até agora é o de Wagner Montes, reeleito deputado estadual com a maior votação. Em São Paulo, Guilherme Leal, o vice de Marina já manifesta vontade e intenção de concorrer à Prefeitura - desejo que também é o do cantor Netinho que não se elegeu senador, mas obteve em São Paulo uma votação de respeito.
4 - Nenhuma surpresa na divulgação das primeiras pesquisas para o 2º turno. Era inevitável que José Serra aumentasse seu percentual de intenções de votos, assim como era esperada a liderança de Dilma Roussef que mantém os mesmos percentuais do 1º turno. Pesquisa é uma tendência, mas não uma verdade. A verdade eleitoral só se manifesta mesmo no voto. Fica claro através das pesquisas que essa eleição será disputada voto a voto. A política é confusa e muitas vezes inexplicável, mas se o eleitorado acha que os dois candidatos têm boas propostas não seria o caso de, depois da eleição, trabalharem juntos para fazer o melhor para e pelo Brasil?
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
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