Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Ilegal, e daí?
Cartazes de candidatos às eleições no Flamengo e na OAB poluem a cidade. Se é lamentável o descaso do Flamengo é preocupante que uma entidade que pretensamente defende as leis, a OAB, partique essa ilegalidade. Foto: Gonça
Drogas livres? Como?
por Eli Halfoun
“Sou favorável à liberação das drogas, desde que seja um pacto internacional. Senão pode o Brasil virar a Walt Disney das drogas” – a declaração é do governador Sergio Cabral em extensa entrevista ao Jornal do Brasil. A liberalização das drogas é um problema complicado que envolve muitas e profundas questões e por isso mesmo é uma discussão que, espera-se, um dia tenha fim, enfim. Certo mesmo é a necessidade de resolver urgentemente o comércio (tráfico) ilegal de drogas que continua levando tantos e tantos jovens para um caminho sem volta: o da morte. A liberalização das drogas foi tentada como solução em outros países supostamente mais preparados do que o nosso e não funcionou, não deu certo como se esperava. Aqui nem se fala: mesmo que esse terrível tipo de negócio seja legalizado, o que em tese acabaria com os traficantes, haverá sempre um comerciante legalmente estabelecido querendo levar, como acontece em quase tudo no comércio, vantagem em cima do consumidor. E, convenhamos, o Brasil não pode virar um parque de diversões de usuários, ou seja, drogados de mundo inteiro. Legalizada ou não a droga não pode virar atração turística e nem o Brasil um paraíso de quem escolhe a morte como caminho de vida.
Não é preciso ser especialista no assunto para saber que a questão (tráfico e consumo) está longe de ter uma solução até porque o problema virou apenas caso de polícia (deveria ser de saúde) e nunca é discutido com profundidade em busca de pelo menos uma solução paliativa. O que chama atenção não só nessa, mas em todas as questões colocadas em pauta é a facilidade de falar mal sem acrescentar nada ao tema e, portanto à discussão. Bastou o governador Sérgio Cabral vir a púbico dizer que é, com restrições, é claro, favorável à liberalização das drogas para receber um rajada de críticas. Os adversários políticos sempre se aproveitam de qualquer brecha para botar o nariz pra fora e o rabo pra dentro. Marcelo Itagiba, que já foi nosso Secretário de Segurança e hoje é deputado com grandes ambições políticas acha que “a defesa pela liberação das drogas só é feita por aqueles que são incompetentes para combatê-las”. Ao que se saiba nosso ex-Secretário de Segurança Pública não conseguiu nada na guerra contra o tráfico. O ex-governador Anthony Garotinho, outro ambicioso político limita-se se a dizer que Cabral é “um deslumbrado”. Já o deputado Fernando Gabeira, um convicto batalhador pela liberalização da maconha, mostra bom senso e diz que “o tema é muito difícil de ser debatido e acha que sem a reforma da polícia não há condições nem de reprimir e nem de liberar, porque não terá controle”. A discussão realmente é polêmica e torna-se mais difícil porque cada vez que se fala no assunto a única coisa que se faz é criticar, muitas vezes sem conhecimento do tema e apenas pelo prazer de criticar – criticar qualquer coisa. Falar mal só por falar também é uma droga.
“Sou favorável à liberação das drogas, desde que seja um pacto internacional. Senão pode o Brasil virar a Walt Disney das drogas” – a declaração é do governador Sergio Cabral em extensa entrevista ao Jornal do Brasil. A liberalização das drogas é um problema complicado que envolve muitas e profundas questões e por isso mesmo é uma discussão que, espera-se, um dia tenha fim, enfim. Certo mesmo é a necessidade de resolver urgentemente o comércio (tráfico) ilegal de drogas que continua levando tantos e tantos jovens para um caminho sem volta: o da morte. A liberalização das drogas foi tentada como solução em outros países supostamente mais preparados do que o nosso e não funcionou, não deu certo como se esperava. Aqui nem se fala: mesmo que esse terrível tipo de negócio seja legalizado, o que em tese acabaria com os traficantes, haverá sempre um comerciante legalmente estabelecido querendo levar, como acontece em quase tudo no comércio, vantagem em cima do consumidor. E, convenhamos, o Brasil não pode virar um parque de diversões de usuários, ou seja, drogados de mundo inteiro. Legalizada ou não a droga não pode virar atração turística e nem o Brasil um paraíso de quem escolhe a morte como caminho de vida.
Não é preciso ser especialista no assunto para saber que a questão (tráfico e consumo) está longe de ter uma solução até porque o problema virou apenas caso de polícia (deveria ser de saúde) e nunca é discutido com profundidade em busca de pelo menos uma solução paliativa. O que chama atenção não só nessa, mas em todas as questões colocadas em pauta é a facilidade de falar mal sem acrescentar nada ao tema e, portanto à discussão. Bastou o governador Sérgio Cabral vir a púbico dizer que é, com restrições, é claro, favorável à liberalização das drogas para receber um rajada de críticas. Os adversários políticos sempre se aproveitam de qualquer brecha para botar o nariz pra fora e o rabo pra dentro. Marcelo Itagiba, que já foi nosso Secretário de Segurança e hoje é deputado com grandes ambições políticas acha que “a defesa pela liberação das drogas só é feita por aqueles que são incompetentes para combatê-las”. Ao que se saiba nosso ex-Secretário de Segurança Pública não conseguiu nada na guerra contra o tráfico. O ex-governador Anthony Garotinho, outro ambicioso político limita-se se a dizer que Cabral é “um deslumbrado”. Já o deputado Fernando Gabeira, um convicto batalhador pela liberalização da maconha, mostra bom senso e diz que “o tema é muito difícil de ser debatido e acha que sem a reforma da polícia não há condições nem de reprimir e nem de liberar, porque não terá controle”. A discussão realmente é polêmica e torna-se mais difícil porque cada vez que se fala no assunto a única coisa que se faz é criticar, muitas vezes sem conhecimento do tema e apenas pelo prazer de criticar – criticar qualquer coisa. Falar mal só por falar também é uma droga.
domingo, 15 de novembro de 2009
Imagem e frase para um belo domingo
por Omelete
Frase da atriz Megan Fox, que ficou conhecida pelo filme Transformers, e é o mais novo sex symbol do planeta: "As garotas acham que eu sou uma vagabunda. Mas eu estou com o mesmo namorado desde que tinha 18 anos. O problema é, se você é bonita, ou é estúpida ou uma vadia ou uma vadia estúpida. O instinto entre as garotas é atacar a jugular”, disse a atriz, que namora o ator Brian Austin Green. Megan, de 23 anos, posou para a New York Magazine usando lingerie retrô, fotografada por Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. Em entrevista à revista, a atriz contou que enquanto os homens idolatram sua beleza as mulheres fazem questão de mostrar que não gostam dela. Dá para entender. (Foto/reprodução New York Magazine)
Frase da atriz Megan Fox, que ficou conhecida pelo filme Transformers, e é o mais novo sex symbol do planeta: "As garotas acham que eu sou uma vagabunda. Mas eu estou com o mesmo namorado desde que tinha 18 anos. O problema é, se você é bonita, ou é estúpida ou uma vadia ou uma vadia estúpida. O instinto entre as garotas é atacar a jugular”, disse a atriz, que namora o ator Brian Austin Green. Megan, de 23 anos, posou para a New York Magazine usando lingerie retrô, fotografada por Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. Em entrevista à revista, a atriz contou que enquanto os homens idolatram sua beleza as mulheres fazem questão de mostrar que não gostam dela. Dá para entender. (Foto/reprodução New York Magazine)
Que tal um sapo barbudo?
por Eli Halfoun
Não há qualquer exagero quando se diz que o Rio é uma festa: está virando um verdadeiro carnaval a escolha daquele que será o nosso símbolo da Olimpíada 2016. Depois da sugestão de adotar o personagem Zé Carioca, dos estúdios Disney, caiu uma chuva de “idéias”: há quem defenda que o símbolo ideal é o Saci Pererê, a criação de Ziraldo considerada brincalhona e que por isso mesmo reflete o humor do brasileiro. Outro grupo briga para a escolha do Pelezinho, o personagem criado por Maurício de Souza. Ninguém fala em criar nada o que, convenhamos, é um desperdício em um país de tantos e competentes artistas gráficos e plásticos. Há quem garanta que em matéria de Olimpíada o Pelezinho está fora do páreo porque poderá ser mascote da Copa do Mundo de 2014. Já o Saci Pererê de Ziraldo leva a desvantagem de estar sendo utilizado como mascote do Sport Club Internacional, do Rio Grande do Sul, do Social F.C. do interior de Minas e do Sergipe F.C. e ainda como símbolo da cidade de Botucatu, interior de São Paulo. Se bobear o Rio acaba adotando (só para fazer ”média”) um sapo barbudo como símbolo da Olimpíada.
Não há qualquer exagero quando se diz que o Rio é uma festa: está virando um verdadeiro carnaval a escolha daquele que será o nosso símbolo da Olimpíada 2016. Depois da sugestão de adotar o personagem Zé Carioca, dos estúdios Disney, caiu uma chuva de “idéias”: há quem defenda que o símbolo ideal é o Saci Pererê, a criação de Ziraldo considerada brincalhona e que por isso mesmo reflete o humor do brasileiro. Outro grupo briga para a escolha do Pelezinho, o personagem criado por Maurício de Souza. Ninguém fala em criar nada o que, convenhamos, é um desperdício em um país de tantos e competentes artistas gráficos e plásticos. Há quem garanta que em matéria de Olimpíada o Pelezinho está fora do páreo porque poderá ser mascote da Copa do Mundo de 2014. Já o Saci Pererê de Ziraldo leva a desvantagem de estar sendo utilizado como mascote do Sport Club Internacional, do Rio Grande do Sul, do Social F.C. do interior de Minas e do Sergipe F.C. e ainda como símbolo da cidade de Botucatu, interior de São Paulo. Se bobear o Rio acaba adotando (só para fazer ”média”) um sapo barbudo como símbolo da Olimpíada.
Sarney sem ato secreto. Quem diria!
por Eli Halfoun
Parece inacreditável, mas dessa vez não foi necessário nenhum ato secreto para o senador José Sarney decidir o destino do acervo da Fundação José Sarney, que, como muitas outras coisas, fechou as portas por falta de patrocínio e sem apoio (ou seja, grana) é, segundo o senador, “impossível mantê-la em funcionamento”. Nem com todo o seu hoje tanto prestígio o senador conseguiu mexer seus pauzinhos, que é, convenhamos, uma prática muito comum no Brasil. Fechou a Fundação e enviará todo o material para a Fundação Getulio Vargas, no Rio, onde já estão os acervos de Getúlio Vargas, Café Filho, João Goulart, Ernesto Geisel e Tancredo Neves. No “pacote” enviado por Sarney estão documentos, fotos, presentes, recibos e outras recordações da época em que comandou o Palácio do Planalto Sarney só não sabe ainda se destina à Fundação Getulio Vargas as obras de arte. De qualquer maneira todo o material poderá ser visto pelos brasileiros, o que é uma grande vantagem para o discutido senador José Sarney: dessa vez ele não precisará esconder o jogo.
Parece inacreditável, mas dessa vez não foi necessário nenhum ato secreto para o senador José Sarney decidir o destino do acervo da Fundação José Sarney, que, como muitas outras coisas, fechou as portas por falta de patrocínio e sem apoio (ou seja, grana) é, segundo o senador, “impossível mantê-la em funcionamento”. Nem com todo o seu hoje tanto prestígio o senador conseguiu mexer seus pauzinhos, que é, convenhamos, uma prática muito comum no Brasil. Fechou a Fundação e enviará todo o material para a Fundação Getulio Vargas, no Rio, onde já estão os acervos de Getúlio Vargas, Café Filho, João Goulart, Ernesto Geisel e Tancredo Neves. No “pacote” enviado por Sarney estão documentos, fotos, presentes, recibos e outras recordações da época em que comandou o Palácio do Planalto Sarney só não sabe ainda se destina à Fundação Getulio Vargas as obras de arte. De qualquer maneira todo o material poderá ser visto pelos brasileiros, o que é uma grande vantagem para o discutido senador José Sarney: dessa vez ele não precisará esconder o jogo.
Memória vascaína: a garra do artilheiro
Maracanã, 1977: a fome de bola e o coração vascaíno do artilheiro Roberto Dinamite, hoje presidente do Vasco da Gama. (Reprodução Manchete)
Um barquinho sem violão
por Eli Halfoun
Não há quem não se sensibilize diante das imagens do caos instalado na Baixada Fluminense, que virou um verdadeiro rio insalubre. Assim como as promessas políticas a tragédia se repete todos os anos e a televisão nem precisaria r até lá (sempre de helicóptero, que nesse caso, além de mais seguro é a única opção) para uma completa cobertura. Basta repetir imagens dos anos anteriores. Não seria honesto, mas seria verdadeiro: essa história se repete há anos. Qualquer pingo mais grosso mostra que mesmo quando se jura de pés juntos que ali foram feitas obras são evidentemente obras de péssima qualidade (coisas dos “sergiosnayas” da vida). Obras de fachada que servem apenas como maquiagem às vésperas de eleição quando os candidatos prometem qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) só para garantir mais um clique na urna eletrônica. O que se tem visto repetidamente nas áreas mais pobres de toda a Baixada é tão trágico que certamente arranca lágrimas de qualquer cidadão der bem. Menos dos políticos.
Muita incompetência fica evidente diante do caos e deixa também, embora possa parecer brincadeira, uma certeza: barcos e iates são diversão para os ricos. Para os pobres passaram a ser, uma necessidade: melhor ter um barquinho do que um fusquinha velho na garagem no que já foi um quintal.
Não há quem não se sensibilize diante das imagens do caos instalado na Baixada Fluminense, que virou um verdadeiro rio insalubre. Assim como as promessas políticas a tragédia se repete todos os anos e a televisão nem precisaria r até lá (sempre de helicóptero, que nesse caso, além de mais seguro é a única opção) para uma completa cobertura. Basta repetir imagens dos anos anteriores. Não seria honesto, mas seria verdadeiro: essa história se repete há anos. Qualquer pingo mais grosso mostra que mesmo quando se jura de pés juntos que ali foram feitas obras são evidentemente obras de péssima qualidade (coisas dos “sergiosnayas” da vida). Obras de fachada que servem apenas como maquiagem às vésperas de eleição quando os candidatos prometem qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) só para garantir mais um clique na urna eletrônica. O que se tem visto repetidamente nas áreas mais pobres de toda a Baixada é tão trágico que certamente arranca lágrimas de qualquer cidadão der bem. Menos dos políticos.
Muita incompetência fica evidente diante do caos e deixa também, embora possa parecer brincadeira, uma certeza: barcos e iates são diversão para os ricos. Para os pobres passaram a ser, uma necessidade: melhor ter um barquinho do que um fusquinha velho na garagem no que já foi um quintal.
Família Velloso (com Dona Canô) pede desculpas a Lula
por Gonça
Rodrigo Velloso, irmão de Caetano Velloso e Secretário Municipal de Cultura de Santo Amaro, divulgou um pedido de desculpas a Lula. Rodrigo esclarece que família Velloso não tem nada a ver com a recente declaração de Caetano, que chamou o Presidente da República de "analfabeto". Segue a nota: "Venho a público esclarecer que a recente declaração, feita pelo cantor e compositor Caetano Veloso sobre o Presidente Lula, não expressa, em nenhuma hipótese, a opinião da família Velloso. Sua matriarca, Dona Canô, por meu intermédio, deseja se dirigir ao Governador Jaques Wagner, a todos os brasileiros e, principalmente, ao Presidente da República, com um sincero pedido de desculpas’. (Assinado): Rodrigo Velloso.
A propósito, ontem, durante um congresso de iniciação ciebntífica em Sãio Paulo, Lula ironizou Caetano e mandou latim pro baiano: “A educação é condição sine qua non para o crescimento. Eu digo sine qua non porque, se o Caetano Veloso fala sine qua non, o Lula também pode falar”. (Na foto de Ricardo Stuckert/Presidência da República, Lula cumprimenta Dona Canô, mãe de Caetano Velloso, durante visita às obras do edifício-sede da Universidade Federal do Recôncavo, em Cachoeiro, BA)
Rodrigo Velloso, irmão de Caetano Velloso e Secretário Municipal de Cultura de Santo Amaro, divulgou um pedido de desculpas a Lula. Rodrigo esclarece que família Velloso não tem nada a ver com a recente declaração de Caetano, que chamou o Presidente da República de "analfabeto". Segue a nota: "Venho a público esclarecer que a recente declaração, feita pelo cantor e compositor Caetano Veloso sobre o Presidente Lula, não expressa, em nenhuma hipótese, a opinião da família Velloso. Sua matriarca, Dona Canô, por meu intermédio, deseja se dirigir ao Governador Jaques Wagner, a todos os brasileiros e, principalmente, ao Presidente da República, com um sincero pedido de desculpas’. (Assinado): Rodrigo Velloso.
A propósito, ontem, durante um congresso de iniciação ciebntífica em Sãio Paulo, Lula ironizou Caetano e mandou latim pro baiano: “A educação é condição sine qua non para o crescimento. Eu digo sine qua non porque, se o Caetano Veloso fala sine qua non, o Lula também pode falar”. (Na foto de Ricardo Stuckert/Presidência da República, Lula cumprimenta Dona Canô, mãe de Caetano Velloso, durante visita às obras do edifício-sede da Universidade Federal do Recôncavo, em Cachoeiro, BA)
Bomba H, ou FH, na Folha de hoje, em reportagem de Monica Bergamo
por Gonça
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu oficializar o reconhecimento do seu filho com a jornalista Mirian Dutra, da TV Globo, com quem teve uma relacionamento amoroso nos anos 90.
Na verdade, essa história circula nas redações há muitos anos. Quando FHC virou presidenciável, em 1993, a jornalista foi imediatamente transferida para a Europa. O temor, então, era que a mídia publicasse a história assim como aconteceu na campanha de 1989 a propósito de Lurian, a filha do Lula. Mas, nessa caso, a imprensa silenciou ou foi silenciada. Apenas a revista Caros Amigos, no número 37, em abril de 2000, abordou claramente o tema proibido.
Diz Monica Bergamo, na Folha de São Paulo, hoje: "Tomas Dutra Schmidt tem hoje 18 anos. O tucano já consultou advogados e viajou na semana passada a Madri,onde vive a jornalista, para cuidar da papelada. A Folha falou com FHC no hotel Palace, na Espanha, onde ele estava hospedado. O ex-presidente negou a informação e não quis se alongar sobre o assunto. Disse que estava na cidade para a reunião do Clube de Madri. Mirian também foi procurada Pela Folha, que a consultou a respeito do reconhecimento oficial de Tomas por FHC. “Quem deve falar sobre este assunto é ele e a família dele. Não sou uma pessoa pública”, afirmou a jornalista.
Segundo a reportagem, Tomas nasceu em 1991. FHC e Mirian decidiram, em comum acordo, manter a história no âmbito privado, já que o ex-presidente era casado com Ruth Cardoso, com quem teve os filhos Luciana, Paulo Henrique e Beatriz.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu oficializar o reconhecimento do seu filho com a jornalista Mirian Dutra, da TV Globo, com quem teve uma relacionamento amoroso nos anos 90.
Na verdade, essa história circula nas redações há muitos anos. Quando FHC virou presidenciável, em 1993, a jornalista foi imediatamente transferida para a Europa. O temor, então, era que a mídia publicasse a história assim como aconteceu na campanha de 1989 a propósito de Lurian, a filha do Lula. Mas, nessa caso, a imprensa silenciou ou foi silenciada. Apenas a revista Caros Amigos, no número 37, em abril de 2000, abordou claramente o tema proibido.
Diz Monica Bergamo, na Folha de São Paulo, hoje: "Tomas Dutra Schmidt tem hoje 18 anos. O tucano já consultou advogados e viajou na semana passada a Madri,onde vive a jornalista, para cuidar da papelada. A Folha falou com FHC no hotel Palace, na Espanha, onde ele estava hospedado. O ex-presidente negou a informação e não quis se alongar sobre o assunto. Disse que estava na cidade para a reunião do Clube de Madri. Mirian também foi procurada Pela Folha, que a consultou a respeito do reconhecimento oficial de Tomas por FHC. “Quem deve falar sobre este assunto é ele e a família dele. Não sou uma pessoa pública”, afirmou a jornalista.
Segundo a reportagem, Tomas nasceu em 1991. FHC e Mirian decidiram, em comum acordo, manter a história no âmbito privado, já que o ex-presidente era casado com Ruth Cardoso, com quem teve os filhos Luciana, Paulo Henrique e Beatriz.
Tava demorando...
O senador Eduardo Suplicy se ofereceu para acompanhar Geisy Arruda na volta às aulas. No dia em que a moça do minivestido entrar no ônibus rumo à Uniban, o pai do Supla vai chegar junto. Os advogados de estudante ainda não se pronunciaram, não sabem se é uma boa. Vão querer checar antes se o Suplicy vai levar a sunga vermelha da Sabrina Sato. E um conselho das autoridades sanitárias: não está na hora da Geisy mandar lavar esse vestido? A gata só circula a bordo do famoso figurino vermelho que, pelas minhas contas, já está na luta há quase um mês. (Geisy na foto menor/Reprodução do site IG. Suplicy no quiosque Quase 9, em Ipanema, no verão passado. Foto: Jussara Razzé).
Já que tudo vira política...
...a culpa do apagão é do Lula do PT e a culpa pela queda do viaduto e por vigas que viraram farofa de cimento é do Serra do PSDB. Certo? E quem foi o gênio que assinou um aditivo ao contrato da construtora autorizando material de menor qualidade para baratear o preço das tais vigas que cairam na cabeça dos usuários da rodovia?
Faltou dizer...
por Gonça
O Globo de hoje descobre que o preço da energia elétrica é, no Brasil, duas vezes mais caro do que em vários países (o jornal cita os Estados Unidos). Faltou dizer que dois fatores contribuíram para isso: a privatização extorsiva, com o governo passado cedendo às exigências dos investidores (venda de bens públicos por moedas podres e contratos lesivos aos consumidores) e a transformação de energia em produdo para especulação em uma polêmica "bolsa" que faz leilões diários de energia. Poucos sabem, mas tem empresários ganhando milhões nesse mercado que fatura com energia elétrica sem dispôr de geradoras ou sequer de linhas de transmissão, apenas em uma salinha com telefone e laptop, coprando e vendendo energia, logicamente embutindo aí a especulação e o lucro que o consumidor é obrigado a pagar. Sabe aquela banana produzida no interior do estado e que até chegar à feira passa por cinco ou seis "atravessadores", cada um embolsando sua parte? Pois é isso que faltou dizer. Olho vivo, o pessoalzinho que fez essas "mágicas" está na pista para decolar rumo ao Planalto e produzir mais ilusionismo.
O Globo de hoje descobre que o preço da energia elétrica é, no Brasil, duas vezes mais caro do que em vários países (o jornal cita os Estados Unidos). Faltou dizer que dois fatores contribuíram para isso: a privatização extorsiva, com o governo passado cedendo às exigências dos investidores (venda de bens públicos por moedas podres e contratos lesivos aos consumidores) e a transformação de energia em produdo para especulação em uma polêmica "bolsa" que faz leilões diários de energia. Poucos sabem, mas tem empresários ganhando milhões nesse mercado que fatura com energia elétrica sem dispôr de geradoras ou sequer de linhas de transmissão, apenas em uma salinha com telefone e laptop, coprando e vendendo energia, logicamente embutindo aí a especulação e o lucro que o consumidor é obrigado a pagar. Sabe aquela banana produzida no interior do estado e que até chegar à feira passa por cinco ou seis "atravessadores", cada um embolsando sua parte? Pois é isso que faltou dizer. Olho vivo, o pessoalzinho que fez essas "mágicas" está na pista para decolar rumo ao Planalto e produzir mais ilusionismo.
Piratas cara de pau
por Eli Halfoun
Armaram o maior carnaval (como sempre só para mostrar trabalho) com a apreensão de 12 toneladas de produtos piratas vendidos livremente e não é de hoje no Camelódromo do Rio. Nenhuma novidade: milhares de pessoas de todas as classes sociais (rico usa produto pirata, mas anuncia que é verdadeiro porque comprou em Miami) que frequentam aquela concentração de ex--camelos sempre soube que ali o comércio é quase todo de produtos falsificados, única maneira de vender tão barato quanto se quer fazer crer. Não cabe aquela velha desculpa do “compra quem quer”. É diferente: compra quem não pode adquirir os chamados produtos autênticos que mesmo como dólar em crise ainda custam os olhos da cara e mesmo assim também costumam apresentar problemas porque não existe por aqui, nenhum rigoroso controle de qualidade. Nem de quem é estabelecido legalmente pratica o obrigatório e, portanto, fundamental respeito ao consumidor. Combater a pirataria é, sim, uma necessidade, ainda mais quando se quer recolher (fim de ano é assim) mais impostos. Tudo bem: recolheram 12 toneladas de produtos piratas, ou seja, falsificados, mas isso não é absolutamente nada: muitas outras toneladas estão espalhadas nas mãos de vendedores ambulantes em qualquer esquina e nos outros pontos chamados ironicamente de comércio popular. Todo mundo sabe onde esses produtos podem ser adquiridos. Tomando por base só a notícia do recolhimento das 12 toneladas de falsificações (algumas fabricadas em quintais aqui mesmo e por grandes indústrias) uma pergunta se impõe: como é que, contando por baixo, 12 toneladas de contrabando entraram o país? Tem pirataria nessa jogada.
Armaram o maior carnaval (como sempre só para mostrar trabalho) com a apreensão de 12 toneladas de produtos piratas vendidos livremente e não é de hoje no Camelódromo do Rio. Nenhuma novidade: milhares de pessoas de todas as classes sociais (rico usa produto pirata, mas anuncia que é verdadeiro porque comprou em Miami) que frequentam aquela concentração de ex--camelos sempre soube que ali o comércio é quase todo de produtos falsificados, única maneira de vender tão barato quanto se quer fazer crer. Não cabe aquela velha desculpa do “compra quem quer”. É diferente: compra quem não pode adquirir os chamados produtos autênticos que mesmo como dólar em crise ainda custam os olhos da cara e mesmo assim também costumam apresentar problemas porque não existe por aqui, nenhum rigoroso controle de qualidade. Nem de quem é estabelecido legalmente pratica o obrigatório e, portanto, fundamental respeito ao consumidor. Combater a pirataria é, sim, uma necessidade, ainda mais quando se quer recolher (fim de ano é assim) mais impostos. Tudo bem: recolheram 12 toneladas de produtos piratas, ou seja, falsificados, mas isso não é absolutamente nada: muitas outras toneladas estão espalhadas nas mãos de vendedores ambulantes em qualquer esquina e nos outros pontos chamados ironicamente de comércio popular. Todo mundo sabe onde esses produtos podem ser adquiridos. Tomando por base só a notícia do recolhimento das 12 toneladas de falsificações (algumas fabricadas em quintais aqui mesmo e por grandes indústrias) uma pergunta se impõe: como é que, contando por baixo, 12 toneladas de contrabando entraram o país? Tem pirataria nessa jogada.
sábado, 14 de novembro de 2009
Saca essa, Jesus: no morro, ninguém traça Madonna
por Gonça
Comentários dos moradores do Dona Marta anotados por um repórter, ontem, ao acompanhar a visita da Madonna à comunidade.
- "Caraca, que que é é isso? A mulher é esquelética"
- "Mané, como ela é branquela e descascada?"
- "É a mulher do Huck?" (de um garotinho)
- " Muito osso. Alguém come isso?"
Sem entender xongas, Madona acenava, ria, e mandava uns I love Rio!, i love Rio! passando ao lado de umas meninas bem dotadas que a deixavam no chinelo em matéria de curvas e sustança.
Comentários dos moradores do Dona Marta anotados por um repórter, ontem, ao acompanhar a visita da Madonna à comunidade.
- "Caraca, que que é é isso? A mulher é esquelética"
- "Mané, como ela é branquela e descascada?"
- "É a mulher do Huck?" (de um garotinho)
- " Muito osso. Alguém come isso?"
Sem entender xongas, Madona acenava, ria, e mandava uns I love Rio!, i love Rio! passando ao lado de umas meninas bem dotadas que a deixavam no chinelo em matéria de curvas e sustança.
Se Madonna tivesse saco não haveria espaço para tantas mãos...
por Omelete
Vontade de aparecer não tem cura. Há centenas de instituições brasileiras, e instituições honestas, como a Apae, organizações sem fins lucrativos que mantêm hospitais para tratamento de câncer, escolas profissionalizantes que procuram formar menores etc, que há anos buscam ajuda e pedem dinheiro aos ricos. Neca de ajuda. Mas bastou Madonna baixar por aqui para neguinho tirar milhões de dólares do bolso e botar na mão da magrela. Era mais barato comprar uma melancia na feira e pendurar no saco. Ia sair em todos os jornais.
Vontade de aparecer não tem cura. Há centenas de instituições brasileiras, e instituições honestas, como a Apae, organizações sem fins lucrativos que mantêm hospitais para tratamento de câncer, escolas profissionalizantes que procuram formar menores etc, que há anos buscam ajuda e pedem dinheiro aos ricos. Neca de ajuda. Mas bastou Madonna baixar por aqui para neguinho tirar milhões de dólares do bolso e botar na mão da magrela. Era mais barato comprar uma melancia na feira e pendurar no saco. Ia sair em todos os jornais.
Cartilha previne assalto em carros
por Eli Halfoun
No começo andar de carro era um prazer; depois virou uma necessidade imposta pelo corre-corre diário. Agora é um perigo: o constante número de assaltos a motoristas nos sinais de trânsito ou ruas desertas e movimentadas ou criou uma cartilha de prevenção. Como acontece com as doenças é preciso seguir normas para evitar maiores consequências. Andar de carro virou um problema de saúde. De vida. Para especialistas a medida mais segura na guerra urbana que vivenciamos é se “policiar” para diminuir a possibilidade de ser alvo de uma ação criminosa. De carro ou a pé é fundamental evitar o elemento surpresa e por isso mesmo uma das orientações é não usar o celular no carro com os vidros abertos.
Para sair de casa e enfrentar a guerra urbana que por falta de policiamento se instalou no desgovernado estado que adota como política de segurança apenas a invasão das favelas, todo cuidado é pouco. Para sair de carro não basta aprender a dirigir. É preciso aprender também a proteger-se de assaltos nos sinais de trânsito. Exemplo: diminua a velocidade antes do sinal vermelho já que normalmente o assalto ocorre quando o veículo pára ou diminui a velocidade.
Outros cuidados são necessários. Anote:
1) evite permanecer dentro do carro estacionado o parado na rua, principalmente à noite;
2) mantenha os vidros fechados e portas travadas quando estiver dirigindo;
3) ajuste os retrovisores e fique atento no entorno do veículo;
4) nunca deixe objetos de valor e bolsas expostos no interior do veículo;
5) evite trafegar em ruas com pouco movimento;
6) informe-se sobre trajetos alternativos e pontos de apoio (delegacias, quartéis, patrulhas);
7) se achar que está sendo seguido busque ruas e avenidas com trânsito intenso;
8) desconfie de motoqueiros com caronas e mantenha distância do veículo à frente para caso de uma manobra de fuga;
9) ao parar nos sinais evite a primeira fila e as laterais, que são mais visados pelos assaltantes.
Enquanto as autoridades não garantem à população a tranquilidade pela qual paga, telefones de emergência são úteis no Rio: Linha Amarela - 0800242355, Linha vermelha - – 2584-4245, Avenida Brasil, Auto-estrada Lagoa-Barra, Túneis Rebouças e Santa Bárbara, Mergulhão da Praça XV e Avenida Brasil - 2527-2560.
O pior é que os assaltos acontecem na cara das pessoas que nem se surpreendem porque já acreditam que são inevitáveis. Isso também precisa mudar: a minoria não pode continuar vencendo a maioria.
No começo andar de carro era um prazer; depois virou uma necessidade imposta pelo corre-corre diário. Agora é um perigo: o constante número de assaltos a motoristas nos sinais de trânsito ou ruas desertas e movimentadas ou criou uma cartilha de prevenção. Como acontece com as doenças é preciso seguir normas para evitar maiores consequências. Andar de carro virou um problema de saúde. De vida. Para especialistas a medida mais segura na guerra urbana que vivenciamos é se “policiar” para diminuir a possibilidade de ser alvo de uma ação criminosa. De carro ou a pé é fundamental evitar o elemento surpresa e por isso mesmo uma das orientações é não usar o celular no carro com os vidros abertos.
Para sair de casa e enfrentar a guerra urbana que por falta de policiamento se instalou no desgovernado estado que adota como política de segurança apenas a invasão das favelas, todo cuidado é pouco. Para sair de carro não basta aprender a dirigir. É preciso aprender também a proteger-se de assaltos nos sinais de trânsito. Exemplo: diminua a velocidade antes do sinal vermelho já que normalmente o assalto ocorre quando o veículo pára ou diminui a velocidade.
Outros cuidados são necessários. Anote:
1) evite permanecer dentro do carro estacionado o parado na rua, principalmente à noite;
2) mantenha os vidros fechados e portas travadas quando estiver dirigindo;
3) ajuste os retrovisores e fique atento no entorno do veículo;
4) nunca deixe objetos de valor e bolsas expostos no interior do veículo;
5) evite trafegar em ruas com pouco movimento;
6) informe-se sobre trajetos alternativos e pontos de apoio (delegacias, quartéis, patrulhas);
7) se achar que está sendo seguido busque ruas e avenidas com trânsito intenso;
8) desconfie de motoqueiros com caronas e mantenha distância do veículo à frente para caso de uma manobra de fuga;
9) ao parar nos sinais evite a primeira fila e as laterais, que são mais visados pelos assaltantes.
Enquanto as autoridades não garantem à população a tranquilidade pela qual paga, telefones de emergência são úteis no Rio: Linha Amarela - 0800242355, Linha vermelha - – 2584-4245, Avenida Brasil, Auto-estrada Lagoa-Barra, Túneis Rebouças e Santa Bárbara, Mergulhão da Praça XV e Avenida Brasil - 2527-2560.
O pior é que os assaltos acontecem na cara das pessoas que nem se surpreendem porque já acreditam que são inevitáveis. Isso também precisa mudar: a minoria não pode continuar vencendo a maioria.
O pulo do ladrão: foto premiada de Adenilson Nunes.
O fotógrafo Adenilson Nunes ganhou o Prêmio Embratel 2009, na categoria Fotografia, com esta imagem: o flagrante de um "salto olímpico" de um ladrão que tentava fugir da polícia após roubar um celular. Em pleno trânsito, o assaltante salta sobre um carro. A foto foi publicada na capa do jornal Correio da Bahia, em 2008, época das Olimpíadas de Pequim. Adenilson mora em Salvador, atua na imprensa local e é, também, fotógrafo-colaborador da revista Contigo. (Foto Adenilson Nunes/Correio da Bahia)
Microincidente? O assunto está encerrado?
por DeBarros
O que está havendo com o governo daquele "que não se pode dizer o nome"? Nesta semana declarou aos jornais que "O Mensalão nunca existiu. Foi invenção da oposição". Agora, depois desse APAGÃO vergonhoso, causador de um prejuizo monstruoso na sofrida classe média, que teve os seus aparelhos eletrodomésticos queimados e dificilmente vai ser ressarcida, vem os seus Ministros dizerem aos jornais que foram problemas climáticos, como raios, que causaram a queda de energia. O incrivel é que um dos seus Ministros chegou a dizer que o que aconteceu foi um "microincidente". Como? Um incidente da proporção de um "Tsunami", que deixou 18 Estados, às escuras por mais de três horas causando algumas tragédias, pode ser minimizado dessa maneira? Esse Ministro é o mesmo que se recusa a extraditar um criminoso italiano, que no seu país cometeu 4 assasssinatos, politicos ou não, mas foram assassinatos. Se o Brasil tem tratado de extradição com a Itália, que se cumpra esse tratado. Se não tiver , fazer o que?
Imagina, que esse Ministro é da Justiça. Que Partido pobre esse do governo. Não tem um homem à altura para ocupar um cargo tão importante, que exige qualificação cultural, inteligência e de notório saber.
Não bastasse esse comentário infeliz, vem o outro Ministro e esse é o da Energia, dizer que foram raios, que simultâneamente derrubaram as três torres de transmissão causadoras do pane elétrico. Não contente ainda com essa afirmação imbecil, diz agora em cadeia de televisão que o assunto está encerrado e não se fala mais nisso. Me lembrei dos tempos da ditadura militar, que só valiam as afirmações militares e ninguém mais as discutiam, porque corriam o risco de serem presas. Mas, eu nunca tive dúvidas sobre esse aspecto ditatorial do PT e daquele que "Não se pode dizer o nome". Eles tem uma forte tendência ditatorial, sim. Basta acompanhar os passos do seu "doublé" de Ministro de Relações Exteriores, o adorador do ditador da Venezuela, que não cansa de elogiar. Mas, essa incompetência, por demais provada, é a cara do atual governo. Infelizmente e por sorte desse governo não existe oposição, que desnude o rei e o declare realmente nu. Ah!, que saudades do jornalista Carlos Lacerda!
Estou com muita pena deste país. Agora o governo vai maior incentivo a ociosidade e a indolência, dando a eles telefones celurares. Por que não dar a eles educação e condições para eles trabalharem? Talvez seja uma maneira de mantê-los analfabetos e indolentes.
Cigarros não precisam de fumaça
por Eli Halfoun
É uma boa: que tal trocar o tabaco em forma de cigarro por palitos, também em forma de cigarro e embalados em maços, de cenoura? Essa é a proposta da campanha Stereotype, criada pelo designer chinês Daizi Sheng e lançada há dias na Inglaterra. A campanha pretende combater o vício e mudar hábitos alimentares propondo também trocar as batatas fritas por aipo no mesmo formato. Os cigarros de cenoura e outros produtos saudáveis ganharão embalagens idênticas às utilizadas para alimentos fast-food. O projeto foi criado com base em dados da Organização Mundial de Saúde de produtos não saudáveis que estão entre as principais causas de doenças não transmissíveis. Para reforçar a nova campanha antitabagista o Comitê de Medicina da Inglaterra recomenda aos fumantes que pretendem deixar o vício controlar a vontade de fumar segurando palitos não apenas de cenoura como também de frutas e outros vegetais. A Organização Mundial de Saúde condena o tabaco por ser a principal causa de morte evitável no mundo. Estatísticas revelam que o vício do tabaco atinge 16% dos brasileiros. A mesma estatística mostra que um terço (1 bilhão e 200 milhões de pessoas) da população mundial adulta não fuma. Campanhas antitabagista, incluindo as dificuldades impostas os fumantes entre as quais a proibição de “fazer fumaça” em locais fechados (bares, restaurantes) têm obtido bons resultados: pesquisas já mostram que 25,8% de homens pararam de fumar, o quer ocorreu também com 18,6% de mulheres. Acredita-se que os cigarros de cenoura ajudarão mais fumantes a abandonar o vicio. Cigarros de cenoura podem até ajudar a diminuir o número de homens e mulheres que fumam, mas certamente aumentará o número de coelhos viciados.
É uma boa: que tal trocar o tabaco em forma de cigarro por palitos, também em forma de cigarro e embalados em maços, de cenoura? Essa é a proposta da campanha Stereotype, criada pelo designer chinês Daizi Sheng e lançada há dias na Inglaterra. A campanha pretende combater o vício e mudar hábitos alimentares propondo também trocar as batatas fritas por aipo no mesmo formato. Os cigarros de cenoura e outros produtos saudáveis ganharão embalagens idênticas às utilizadas para alimentos fast-food. O projeto foi criado com base em dados da Organização Mundial de Saúde de produtos não saudáveis que estão entre as principais causas de doenças não transmissíveis. Para reforçar a nova campanha antitabagista o Comitê de Medicina da Inglaterra recomenda aos fumantes que pretendem deixar o vício controlar a vontade de fumar segurando palitos não apenas de cenoura como também de frutas e outros vegetais. A Organização Mundial de Saúde condena o tabaco por ser a principal causa de morte evitável no mundo. Estatísticas revelam que o vício do tabaco atinge 16% dos brasileiros. A mesma estatística mostra que um terço (1 bilhão e 200 milhões de pessoas) da população mundial adulta não fuma. Campanhas antitabagista, incluindo as dificuldades impostas os fumantes entre as quais a proibição de “fazer fumaça” em locais fechados (bares, restaurantes) têm obtido bons resultados: pesquisas já mostram que 25,8% de homens pararam de fumar, o quer ocorreu também com 18,6% de mulheres. Acredita-se que os cigarros de cenoura ajudarão mais fumantes a abandonar o vicio. Cigarros de cenoura podem até ajudar a diminuir o número de homens e mulheres que fumam, mas certamente aumentará o número de coelhos viciados.
Casaca, casaca
Por Eli Halfoun
O Vasco é, com méritos incontestáveis, o campão 2009 da série B. Sem essa de segunda divisão porque queiram ou não o Vasco é um time de primeira. Em campo e fora dele. Quando foi rebaixado uma dúvida tomou conta dos dirigentes do clube: qual seria a reação da torcida? Essa torcida fantasticamente apaixonada não mudou de camisa (quem muda de “time” todo o tempo é político interesseiro) e mostrou o forte sentimento vascaíno – o sentimento que não pode parar. O melhor exemplo da força deste sentimento talvez esteja em uma criança: meu neto de 11 anos nasceu e vive em São Paulo, mas não tenho dúvidas em afirmar que é um dos vascaínos mais “doentes” que conheço. Acompanhou todos os jogos do Vasco (a maioria pela televisão, é claro), sabe tudo sobre o time, tem uma invejável coleção de camisas, canetas, agendas, enfim, tudo que estampe a marca vascaína. Quando o Vasco foi fazer uma participação especial na série B achei que perderia um jovem torcedor. Não aconteceu. Até por provocação brinco com ele dizendo que como é paulista acabará torcendo pelo Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, sei lá e argumento que, ele mora em São Paulo, mas a resposta é taxativa: “Vô sou Vasco em qualquer lugar”. Eu também.
Se Jorge Luis Borges tivesse um blog...
"Já se disse que, se o tempo é infinito, o número infinito de vidas, rumo ao passado, é um contradição. Se o número é infinito, como algo infinito pode ter chegado até o presente? Se um tempo é infinito, creio eu, esse tempo infinito tem que abranger todos os presentes e, em todos os presentes, por que não este presente, em Belgrano, na Universidade de Belgrano, vocês comigo, aqui, juntos? Por que não esse tempo também? Se o tempo é infinito, em qualquer instante estamos no centro do tempo. Pascal pensava que, se o universo é infinito, o universo é uma esfera cuja circunferência está em todas as partes e o centro em nenhuma. Por que não dizer que este momento tem atrás de si um passado infinito, um ontem infinito? E por que não pensar que este passado passa também por este presente? Em qualquer momento estamos no centro de uma linha infinita; em qualquer lugar do centro infinito estamos no centro do espaço, já que espaço e tempo são infinitos. Os budistas acreditam que vivemos um número infinito de vidas. Infinito, no sentido de número ilimitado, no sentido estrito da palavra, um número sem princípio nem fim, algo assim como um número transfinito das modernas matemáticas de Kantor. Estamos agora em um centro - todos os momentos são centros - desse tempo infinito. Agora estamos conversando, nós, quanto a vocês, estão pensando no que digo, aprovando ou desaprovando". (De "Cinco Visões Pessoais", de Jorge Luis Borges)
Se Hemingway tivesse um blog...
"Naquele tempo não havia dinheiro para comprar livros. Eu os obtinha no departamento de aluguel da Shakespeare and Company, que era ao mesmo tempo a biblioteca e a livraria de Sylvia Beach, na rue de l'Odéon nº 12. Nessa rua fria, varrida pelo vento, a Shakespeare and Company era um lugar acolhedor e alegre, com um grande fogão aceso no inverno, mesas e estantes de livros, novidades na vitrina e, nas paredes, fotografias de famosos escritores vivos e mortos. Todas as fotografias pareciam instantâneos, e até mesmo os escritores mortos tinham um ar muito vivo. O rosto de Sylvia era animado, de linhas marcantes, com olhos castanhos tão vivos como os de um pequeno animal e tão alegres como os de uma menina; seus cabelos, castanhos e ondulados, ela os usava penteados para trás de sua bela testa e cortados abaixo das orelhas, na altura da gola do blusão de veludo castanho que costuma usar. Tinha lindas pernas, era amável, alegre e participante, e gostava de fazer brincadeiras e contar mexericos. Jamais conheci alguém que tenha sido mais gentil comigo. Eu era muito tímido quando entrei na livraria pela primeira vez, não tendo dinheiro sequer para me inscrever na biblioteca de aluguel. Sylvia me disse que eu podia pagar o depósito quando tivesse dinheiro, preparou o meu cartão e encorajou-se a levar quantos livros quisesse. Não havia motivo para que ela confiasse em mim dessa maneira. Não me conhecia, e o endereço que lhe dei, rue Cardinal Lemoins, nº74, não podia ser mais pobre. Mas ela foi cordial, encantadora e amabilíssima". (De Paris é Uma Festa, de Ernest Hemingway. O escritor estava revendo as provas desse livro quando se suicidou em 2 de junho de 1961. Foi publicado pela Civilização Brasileira em 1964. Na "orelha", o editor Enio Silveira escreve que a obra "mostra o escritor no momento em que está, por assim dizer, fechando o círculo da sua atividade intelectual". O título, em inglês, é A Moveable Feast. Ênio Silveira traduziu o livro e, um dos seus grandes amigos, Carlos Heitor Cony, sugeriu a versão em português: "Paris é uma Festa". Talvez seja este um dos títulos mais copiados por jornais e revista. Quantas vezes já não lemos O Rio é uma Festa, São Paulo é Uma Festa, Paraty é uma Festa, Búzios é uma Festa...?. Na reprodução, Hemingway e Sylvia Beach à porta da Shakespeare, livraria que ela transformou em ponto de encontro de jovens escritores, no anos 20, em Paris.)
Se Pablo Neruda tivesse um blog...
"Aproxima-se o Natal. Cada Natal que passa nos aproxima do ano 2000. Para essa alegria futura, para essa paz de amanhã, para essa justiça universal, para esse sino do ano 2000, nós os poetas desse tempo de agora temos lutado e cantado. Lá pelos anos 30, Sócrates Aguirre, aquele homem sutil e excelente que foi meu chefe no Consulado de Buenos Aires, pediu-me num 24 de dezembro que eu me fantasiasse de São Nicolau ou Papai Noel, em sua casa. Fiz muitas coisas mal em minha vida, mas nada ficou tão mal quanto esse Papái Noel. Caíam os algodões do bigode e me enganei demais na distribuição dos brinquedos. E como disfarçar minha voz que a naturaza do sul do Chile tornou fanhosa, nasalada e inconfundível, desde a minha mais tenra idade? Recorri a um truque: dirigi-me às crianças em inglês, mas elas cravavam em mim vários pares de olhos negros e azuis e mostraram mais desconfiança do que convém a uma infância bem-educada." (De "Confesso que Vivi", livro de memórias do poeta chileno)
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Flavia Maria, Millôr e o leão soltos no Leblon
Um time de craques. A escritora Flavia Maria, em parceria com o jornalista e cartunista Millôr Fernandes, lança, neste sábado (14), às 16h, na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, Maurício, o leão de menino, pela Cosac Naify. Além da dupla de peso, acima, o cartunista Jaguar assina a quarta capa. O livro teve sua primeira edição em 1969 e conta a história de um leão bem diferente, que mora dentro do guarda-roupa de um garoto. O menino nunca o viu, mas, quando se é criança nem é preciso ver para saber que algum bicho muito feroz vive no armário. A nova edição tem projeto gráfico que destaca o amarelo, a cor do leão. No texto, com humor e irreverência, Flávia "conversa" com o leitor. Além da sessão de autógrafos, haverá Contação de Histórias.
Muito além da ficção sexual
Cartaz do Filme: "Do Começo Ao Fim", dirigido por Aluízio Abranches.
Por Eli Halfoun
Se existe um negócio que não para literalmente de crescer é o da chamada indústria do sexo que, aliás, está cada vez mais ousada e, digamos, liberal. Agora mesmo, por exemplo, paulistas e visitantes estão assistindo ao Festival Mix Brasil (espera público superior a 24 mil pessoas) com a exibição de 104 novos filmes sobre diversidade sexual. Apesar da liberdade sexual conquistada nos últimos anos quando muita gente “saiu do armário”, ainda há temas que ruborizam e criam protestos quando exibem e superam os assuntos ainda considerados tabus. Exemplos: em um dos filmes do novo Festival Mix dois irmão gays tem um caso; em outro filme três atletas de nado sincronizado da França vivem felizes e satisfeitos e no mais polêmico é mostrado o relacionamento entre um rabino e um de seus discípulos, tema que a comunidade judaica ortodoxa, classificou como "ficção científica”. Sei não, mas do jeito que caminham as coisas a realidade anda muito mais surpreendente do que qualquer ficção científica. Em todos os setores.
Nudez com currículo
Por Eli Halfoun
O Gonça alertou para nessa sexta-feira, 13, não ler nada (dá um azar danado) sobre a Uniban, mas escrever acho que pode. Era de se esperar: a estudante Geisy Arruda, que criou fama (mas não deitou na cama...) está na mira da revista Playboy e as negociações começaram (na Playboy é tudo na base do quem dá mais). Embora tenha abundância mais do que suficiente para ocupar até página dupla a revista não a quer sozinha no ensaio fotográfico. A ideia de Edson Aran, o competente diretor da revista, é reunir diversas estudantes universitárias, incluindo as que participaram com o corpo nu de recente protesto realizado em Brasília (tomara que a moda não pegue: a possibilidade de ver senadores, deputados e ministros nus com a mão no bolso – no bolso dos outros, é claro - é trágica). Alunas da Uniban também estão sendo convidadas até porque todo dia a publicação recebe fotos de universitárias candidatando-se a ser uma das playmates da revista. Geisy Vestidinho Arruda ainda não disse se aceita a empreitada, mas está certa de que se o fizer a revista esgotará nas bancas em torno da faculdade da qual voltou a ser aluna, agora famosa (por pouco tempo, é verdade) por conta do machismo de alguns e de um vestidinho que não ganharia nem foto 3 X 4 em qualquer revista de moda ou erótica.
O Gonça alertou para nessa sexta-feira, 13, não ler nada (dá um azar danado) sobre a Uniban, mas escrever acho que pode. Era de se esperar: a estudante Geisy Arruda, que criou fama (mas não deitou na cama...) está na mira da revista Playboy e as negociações começaram (na Playboy é tudo na base do quem dá mais). Embora tenha abundância mais do que suficiente para ocupar até página dupla a revista não a quer sozinha no ensaio fotográfico. A ideia de Edson Aran, o competente diretor da revista, é reunir diversas estudantes universitárias, incluindo as que participaram com o corpo nu de recente protesto realizado em Brasília (tomara que a moda não pegue: a possibilidade de ver senadores, deputados e ministros nus com a mão no bolso – no bolso dos outros, é claro - é trágica). Alunas da Uniban também estão sendo convidadas até porque todo dia a publicação recebe fotos de universitárias candidatando-se a ser uma das playmates da revista. Geisy Vestidinho Arruda ainda não disse se aceita a empreitada, mas está certa de que se o fizer a revista esgotará nas bancas em torno da faculdade da qual voltou a ser aluna, agora famosa (por pouco tempo, é verdade) por conta do machismo de alguns e de um vestidinho que não ganharia nem foto 3 X 4 em qualquer revista de moda ou erótica.
Mara Manzan: último "flash"
Comunicado da TV Globo
A TV Globo informa o falecimento da atriz Mara Manzan, na manhã de hoje, dia 13 de novembro, no Hospital Rios D'or, no Rio de Janeiro, em decorrência de falência pulmonar. Mara tinha um câncer de pulmão e estava internada desde a última sexta-feira, dia 06. Há 57 anos, a atriz nasceu em São Paulo, no dia 28 de maio. Um dos trabalhos mais marcantes de Mara foi na novela 'O Clone', em que Dona Odete celebrizou o bordão "Cada mergulho é um flash!" e acompanhava as peripécias de sua filha Karla, interpretada por Juliana Paes. Seu último trabalho foi na novela 'Caminho das Índias', em que viveu Ashima, uma viúva indiana que morava no bairro carioca da Lapa. Em sua trajetória na televisão, também participou das novelas 'Duas Caras' (Amara), 'Cobras & Lagartos' (Marilene), 'Senhora do Destino' (Janice), 'Kubanacan' (Agatha), 'Pecado Capital' (Alzira), 'Salsa e Merengue' (Sexta-feira) e 'A Viagem' (Edméia), além da minissérie 'Hilda Furacão' (Nevita). No cinema, atuou recentemente em "Sexo com Amor?", longa-metragem de 2008, dirigido por Wolf Maya. Sua estreia como atriz, entretanto, foi no teatro. Nascida em uma tradicional família paulistana, Mara era uma criança tímida e jamais imaginou que um dia pudesse seguir a carreira artística. Aos 17 anos, conheceu o Grupo Teatro Oficina e ficou encantada pela companhia que, na época, era dirigida por Luiz Antônio Martinez Correia. Mara ficou amiga da turma e começou a desempenhar as mais variadas tarefas para o grupo: ajudava na bilheteria, comprava sanduíches, colaborava nos bastidores. Sua estreia no palco foi de repente, no dia em que uma atriz se machucou. Como a casa estava cheia e o espetáculo não podia ser cancelado, Mara foi retirada da bilheteria para substituí-la, já que conhecia o texto tão bem quanto os próprios atores. Daquele dia em diante, nunca mais abandonou a arte de atuar e participou de mais de trinta peças. Ao longo da carreira, a atriz também fez aulas de circo e se especializou em pirofagia, a arte de cuspir fogo.
Mara Manzan será velada nesta sexta-feira, a partir das 20h, na capela 01 do cemitério Memorial do Carmo (Rua Monsenhor Manuel Gomes, 287, Caju, Rio de Janeiro. Foto (divulgação): TV Globo/ Renato Rocha Miranda/ Central Globo de Comunicação/ Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2009
Mara Manzan será velada nesta sexta-feira, a partir das 20h, na capela 01 do cemitério Memorial do Carmo (Rua Monsenhor Manuel Gomes, 287, Caju, Rio de Janeiro. Foto (divulgação): TV Globo/ Renato Rocha Miranda/ Central Globo de Comunicação/ Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2009
Sexta-feira, 13
por Omelete
Dê uma olhada no calendário do celular ou do computador (ainda existe calendário impresso, a popular folhinha?), confira a data e evite:
- Ler qualquer notícia sobre a loura da Uniban
- Ler sobre o que não faz Madonna
- Ler sobre o que faz Eike Batista
- Falar sobre o que você fez no apagão
- Entrar no twitter do William Bonner
- Idem, o twitter do Luciano Huck
- Sites que dão notícias como "Chico Buarque cuida da boa forma em caminhada no calçadão", "Carolina Dieckmann faz compras em farmácia no Leblon", "Sasha machucou a perna e anda com proteção ortopédica", "Famosas curtem o sol carioca", "Jesus a caminho da academia", "Luana Piovani e namorado em cenas "calientes", Tais Araújo e Christiane Torloni botam a conversa em dia".
- Ir a show sertanejo na Lapa.
- Fazer curso de cabala
- Usar calças "caguel"
- Falar "entãoooooooo" antes de começar qualquer frase
- Cruzar com políticos, melhor atravessar a rua, mas no sinal
- Candidados à OAB, estão emporcalhando a cidade
- Juízes de futebol
- Gazeteiros da Câmara
- Muro de Berlim
- ler Arnaldo Jabor
- ler Diogo Mainardi
- ver Ana Maria Braga
- ouvir o Chávez falando "la democrácia"
- ouvir o Gilmar Mendes falando qualquer coisa
- o julgamento do Battisti
- a meteorologia, que só anuncia frente fria para os fins de semana
- Michael Jackson, o pai de Michael Jackson, a irmã de Michael Jackson, qualquer programa de TV sobre Michael Jackson
- ver a Fernanda Young na Playboy.
Um alerta do amigo Omelete: tudo isso dá um azar danado. Um bom dia para todos!!!! (na reprodução, o cartaz do filme Sexta-Feira, 13, com Jason, que virou um símbolo da data)
Campanha política 1 (faltou dizer)
por Gonça
Em outros tempos, havia um editor carioca que detalhava a pauta de uma determinada matéria, rascunhava o título e, só então, chamava o repórter e dava a ordem: "quero que você vá para a rua e me traga uma matéria que combine com esta manchete". O jornalistas pegava seu caderninho, botava pilha nova no gravador, e saia em campo para provar a "tese" do editor. Fatos e entrevistados que a contrariassem seriam descartados ou minimizados. A interpretação de números, opiniões e fotos que "sustentassem" a "tese" do editor seriam destacados. Simples assim, a "tese" se comprovava e virava "notícia". Basta ler com certa atenção e isenção os jornais, praticamente qualquer jornal, para identificar técnica semelhante. Este blog já levantou algumas em post anteriores. O recente apagão, coisa séria que atinge milhões de brasileiros, virou mote de campanha política. Esse bate-boca é o caminho que desvia o foco da discussão. Por exemplo, porque o setor elétrico tem que ser entregue a um político que mal sabe acionar um interruptor? No governo Lula, a eletricidade é do PMDB; no governo FHC, foi do DEM. Agora, apagão. Antes, racionamento (lembram-se, os jornais "esqueceram") e apagão. Pena que o consumidor/eleitor também esquece e continua votando nos políticos de sempre, os mesmos que adiam as reformas políticas e transformaram o Congresso em agremiações pessoais. Se o debate tiver como foco os problemas de infraestrutura do país, há muito o que discutir (por acaso, vamos sediar uma Copa e uma Olimpíada e já pensou em uma final ou um pódio a luz de velas?). Há linhas licitadas e privatizadas e não construídas (e o setor privado é responsável hoje por 44% das linhas de transmissão e subestações), há projetos do governo que não sairam do papel, há falta de investimento, questões que deveriam estar acima dos partidos. (registre-se que o apagão e racionamento na era FHC foram motivos de exploração política na campanha eleitoral seguinte mas não na mídia, até porque a mídia estava, como permanece, alinhada com os projetos políticos do clã FHC). Falta dizer, por exemplo, que as regras da privatização impedem que a Eletrobrás invista em lnihas novas. Ela só pode melhorar aquelas de que já dispõe. Para novas linhas, tem que disputar licitação com empresas privadas. Veja um exemplo no jornal de hoje sobre a leitura "conveniente" dos números. O título aí reproduzido focaliza apenas um dos pontos da matéria publicada lá dentro (curiosamente, não analisa o período antes de 2000, quando os investimentos cariam e as estatais foram praticamente sucateadas para a famosa venda em troca de "moedas podres").
Leia a reportagem completa e conclua que não é bem assim: o tal do setor elétrico não sai bem na foto em nenhum dos dois governos. Em tempo, mesmo os números da manchete principal são contestados no texto da reportagem. O apagão, agora, pelo visto e lido, deu-se foi no bom e autêntico jornalismo.
Em outros tempos, havia um editor carioca que detalhava a pauta de uma determinada matéria, rascunhava o título e, só então, chamava o repórter e dava a ordem: "quero que você vá para a rua e me traga uma matéria que combine com esta manchete". O jornalistas pegava seu caderninho, botava pilha nova no gravador, e saia em campo para provar a "tese" do editor. Fatos e entrevistados que a contrariassem seriam descartados ou minimizados. A interpretação de números, opiniões e fotos que "sustentassem" a "tese" do editor seriam destacados. Simples assim, a "tese" se comprovava e virava "notícia". Basta ler com certa atenção e isenção os jornais, praticamente qualquer jornal, para identificar técnica semelhante. Este blog já levantou algumas em post anteriores. O recente apagão, coisa séria que atinge milhões de brasileiros, virou mote de campanha política. Esse bate-boca é o caminho que desvia o foco da discussão. Por exemplo, porque o setor elétrico tem que ser entregue a um político que mal sabe acionar um interruptor? No governo Lula, a eletricidade é do PMDB; no governo FHC, foi do DEM. Agora, apagão. Antes, racionamento (lembram-se, os jornais "esqueceram") e apagão. Pena que o consumidor/eleitor também esquece e continua votando nos políticos de sempre, os mesmos que adiam as reformas políticas e transformaram o Congresso em agremiações pessoais. Se o debate tiver como foco os problemas de infraestrutura do país, há muito o que discutir (por acaso, vamos sediar uma Copa e uma Olimpíada e já pensou em uma final ou um pódio a luz de velas?). Há linhas licitadas e privatizadas e não construídas (e o setor privado é responsável hoje por 44% das linhas de transmissão e subestações), há projetos do governo que não sairam do papel, há falta de investimento, questões que deveriam estar acima dos partidos. (registre-se que o apagão e racionamento na era FHC foram motivos de exploração política na campanha eleitoral seguinte mas não na mídia, até porque a mídia estava, como permanece, alinhada com os projetos políticos do clã FHC). Falta dizer, por exemplo, que as regras da privatização impedem que a Eletrobrás invista em lnihas novas. Ela só pode melhorar aquelas de que já dispõe. Para novas linhas, tem que disputar licitação com empresas privadas. Veja um exemplo no jornal de hoje sobre a leitura "conveniente" dos números. O título aí reproduzido focaliza apenas um dos pontos da matéria publicada lá dentro (curiosamente, não analisa o período antes de 2000, quando os investimentos cariam e as estatais foram praticamente sucateadas para a famosa venda em troca de "moedas podres").
Leia a reportagem completa e conclua que não é bem assim: o tal do setor elétrico não sai bem na foto em nenhum dos dois governos. Em tempo, mesmo os números da manchete principal são contestados no texto da reportagem. O apagão, agora, pelo visto e lido, deu-se foi no bom e autêntico jornalismo.
Campanha política 2
Não vai ser fácil. você duvida que a baixaria vai predominar no ano eleitoral? Candidatos do governo e da oposição trocarão estocadas no baixo-ventre ao invés de discutir programas. Nenhum sinal, este por parte da oposição, poderia ser mais claro e evidente do que esta sequência de notas publicadas hoje no Globo. O conteúdo é improvável e a linguagem de baixo calão inédita. Para preservar a manhã dos amigos deste blog, a reprodução registra apenas parte do conteúdo das notas.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Vamos arrumar a casa antes que a chuva nos leve
por Eli Halfoun
É a velha história de só reforçar a tranca depois da casa arrombada: toda vez que chove repetem-se as desumanas cenas envolvendo gente que já não tem nada ficar com menos ainda porque a casa foi invadida pelas águas, pela lama e, principalmente pela irresponsabilidade do poder público cansado de saber que com qualquer chuvisco o Rio está literalmente ameaçado de transbordar levando em suas águas um punhado de lágrimas de moradores carentes. A chuva que acaba de novamente massacrar a Baixada Fluminense, especialmente Caxias mostrou uma vez mais que a porta continua sem tranca.
Há sempre quem se defenda com a desculpa de que chuva forte é uma fatalidade contra a qual nada se pode fazer. A cidade tem sido vítima constante de chuvas contínuas. Ninguém espera por elas e pede que se fechem as torneiras do céu, mas se é impossível evitar a chuva não é impossível evitar as tragédias que se repetem da mesma forma, como se fossem um festival de reprises de filmes na televisão. É esse filme que desabriga pessoas e as condena a umas pobreza ainda maior, a uma subvida, apavorada a cada trovoada.
As cenas são sempre as mesmas: encostas caem, casas desabam, móveis bóiam em águas sujas, gente morre engolida pela lama. Todo mundo, inclusive as autoridades, sabe que quando a chuva chega maiores serão as tragédias nos locais de sempre. Fica claro, mesmo quando falta luz, que a única solução é partir para prevenção. Não é preciso esperar chover para socorrer as vítimas - vítimas que certamente seriam bem menores se nos períodos ensolarados fossem feitas as fundamentais obras de prevenção e a população, principalmente a carente, estivesse informada de como proteger-se e evitar danos maiores dos que os que ocorrem. Nada se faz simplesmente porque em dia de sol todo mundo quer ir para a praia.
A cada pingo mais forte a Defesa Civil atende centenas de pedidos de ajuda para imóveis com infiltração, desprendimento de esboço/reboco, deslizamento de barreira, queda de muro, inundação/alagamento e outros danos que poderiam ser perfeitamente evitados se necessárias providências fossem tomadas antes da casa arrombada. São medidas urgentes que certamente evitarão maiores estragos e desnecessários prejuízos aos cofres do município e do estado.
É a velha história de só reforçar a tranca depois da casa arrombada: toda vez que chove repetem-se as desumanas cenas envolvendo gente que já não tem nada ficar com menos ainda porque a casa foi invadida pelas águas, pela lama e, principalmente pela irresponsabilidade do poder público cansado de saber que com qualquer chuvisco o Rio está literalmente ameaçado de transbordar levando em suas águas um punhado de lágrimas de moradores carentes. A chuva que acaba de novamente massacrar a Baixada Fluminense, especialmente Caxias mostrou uma vez mais que a porta continua sem tranca.
Há sempre quem se defenda com a desculpa de que chuva forte é uma fatalidade contra a qual nada se pode fazer. A cidade tem sido vítima constante de chuvas contínuas. Ninguém espera por elas e pede que se fechem as torneiras do céu, mas se é impossível evitar a chuva não é impossível evitar as tragédias que se repetem da mesma forma, como se fossem um festival de reprises de filmes na televisão. É esse filme que desabriga pessoas e as condena a umas pobreza ainda maior, a uma subvida, apavorada a cada trovoada.
As cenas são sempre as mesmas: encostas caem, casas desabam, móveis bóiam em águas sujas, gente morre engolida pela lama. Todo mundo, inclusive as autoridades, sabe que quando a chuva chega maiores serão as tragédias nos locais de sempre. Fica claro, mesmo quando falta luz, que a única solução é partir para prevenção. Não é preciso esperar chover para socorrer as vítimas - vítimas que certamente seriam bem menores se nos períodos ensolarados fossem feitas as fundamentais obras de prevenção e a população, principalmente a carente, estivesse informada de como proteger-se e evitar danos maiores dos que os que ocorrem. Nada se faz simplesmente porque em dia de sol todo mundo quer ir para a praia.
A cada pingo mais forte a Defesa Civil atende centenas de pedidos de ajuda para imóveis com infiltração, desprendimento de esboço/reboco, deslizamento de barreira, queda de muro, inundação/alagamento e outros danos que poderiam ser perfeitamente evitados se necessárias providências fossem tomadas antes da casa arrombada. São medidas urgentes que certamente evitarão maiores estragos e desnecessários prejuízos aos cofres do município e do estado.
O incrível pais do diminutivo
por Eli Halfoun
Assim como todos os brasileiros eu só queria entender: embora o governo faça discursos e mais discursos falando em grandeza (econômica, política, etc. etc.) do país toda vez que um problema se apresenta esse mesmo governo tem a incompreensível mania de minimizar as coisas e tratá-las no diminutivo, esquecendo que mínimo no país é o miserável salário do trabalhador. Quando a crise financeira atingiu (ainda atinge) o mundo veio o presidente Lula e disse que no Brasil a crise financeira mundial seria apenas “uma marolinha”. Agora diante do apagão que parou o país e que pelo visto corre o sério risco de se repetir, vem o ministro da Justiça, Tarso Genro e diz com a maior tranqulidade que “isso foi um microproblema” – um micro que deixou pelo menos 80 milhões de brasileiros, agora literalmente às escuras por quatro ou mais horas. Quando será que o Brasil perderá, até nas crises, esse doente complexo de inferioridade e continuará vivendo no diminutivo?
Assim como todos os brasileiros eu só queria entender: embora o governo faça discursos e mais discursos falando em grandeza (econômica, política, etc. etc.) do país toda vez que um problema se apresenta esse mesmo governo tem a incompreensível mania de minimizar as coisas e tratá-las no diminutivo, esquecendo que mínimo no país é o miserável salário do trabalhador. Quando a crise financeira atingiu (ainda atinge) o mundo veio o presidente Lula e disse que no Brasil a crise financeira mundial seria apenas “uma marolinha”. Agora diante do apagão que parou o país e que pelo visto corre o sério risco de se repetir, vem o ministro da Justiça, Tarso Genro e diz com a maior tranqulidade que “isso foi um microproblema” – um micro que deixou pelo menos 80 milhões de brasileiros, agora literalmente às escuras por quatro ou mais horas. Quando será que o Brasil perderá, até nas crises, esse doente complexo de inferioridade e continuará vivendo no diminutivo?
O futuro das revistas
por JJcomunic
Nos últimos anos, especialistas têm lançado dúvidas sobre o futuro das revistas, que estariam com os dias contados. A internet, dizem, vai atropelar as publicações impressas. Durante uma palestra em São Paulo, o jornalista Samir Husni abre uma segunda linha de discussão sobre esse tema: as revistas não estão morrendo e nem vão desaparecer. Ao contrário, a integração com a internet dará nova vida às revistas. Husni alerta que os editores devem esvaziar a cabeça de idéias velhas e abrir espaço para as novidades. "Ao escrever um texto jornalístico, o repórter deve esquecer as fórmulas de construção ensinadas nas universidades. Quando estiver fazendo um lead, por exemplo, é fundamental passar ao leitor as sensações visuais e auditivas, ou seja, o público tem que visualizar e ouvir o que você está contando", explica Husni.
Nos últimos anos, especialistas têm lançado dúvidas sobre o futuro das revistas, que estariam com os dias contados. A internet, dizem, vai atropelar as publicações impressas. Durante uma palestra em São Paulo, o jornalista Samir Husni abre uma segunda linha de discussão sobre esse tema: as revistas não estão morrendo e nem vão desaparecer. Ao contrário, a integração com a internet dará nova vida às revistas. Husni alerta que os editores devem esvaziar a cabeça de idéias velhas e abrir espaço para as novidades. "Ao escrever um texto jornalístico, o repórter deve esquecer as fórmulas de construção ensinadas nas universidades. Quando estiver fazendo um lead, por exemplo, é fundamental passar ao leitor as sensações visuais e auditivas, ou seja, o público tem que visualizar e ouvir o que você está contando", explica Husni.
A grande ilusão do tempo de festa
por Eli Halfoun
Todo fim de ano a gente faz tudo sempre igual: está começando outra vez a corrida para compras de Natal. Parece ser uma época feliz, mas sabemos que não é assim para grande parcela da população sem condições de, como manda a tradição, desfrutar de uma mesa farta (aliás, hábito gastronômico que nada tem a ver com a nossa realidade salarial e o nosso clima e agora também com uma quase imposição médica que proíbe alimentos calóricos e gordurosos). Há um grande entusiasmo dos lojistas (esses sim sorridentes com lucros nesse período festivo). Não é para menos: até dezembro o 13º salário injetará bilhões na economia brasileira.
Especialistas orientam que se gaste apenas 30% do 13º salário nas compras de Natal, mas supostamente vantajosas ofertas comprometem o dinheiro extra que geralmente já chega comprometido com dívidas acumuladas durante o ano - dívidas na maioria das vezes com serviços essenciais como contas de luz, gás, água, telefone e remédios adquiridos com cheques pré-datados: as doenças não esperam por dias financeiramente melhores.
É nesse período que a taxa de desemprego diminui e os governos (federal, estadual e municipal) costumam orgulhar-se como se o mérito fosse de suas administrações e não apenas por conta do período festivo que independe de qualquer interferência governamental. É festa e pronto.
A criação de novos empregos nessa época do ano é apenas mais uma ilusão de Natal. São empregos provisórios que deixam de existir assim que a festa termina. Até quando tudo nesse país terá que ser provisório?
Todo fim de ano a gente faz tudo sempre igual: está começando outra vez a corrida para compras de Natal. Parece ser uma época feliz, mas sabemos que não é assim para grande parcela da população sem condições de, como manda a tradição, desfrutar de uma mesa farta (aliás, hábito gastronômico que nada tem a ver com a nossa realidade salarial e o nosso clima e agora também com uma quase imposição médica que proíbe alimentos calóricos e gordurosos). Há um grande entusiasmo dos lojistas (esses sim sorridentes com lucros nesse período festivo). Não é para menos: até dezembro o 13º salário injetará bilhões na economia brasileira.
Especialistas orientam que se gaste apenas 30% do 13º salário nas compras de Natal, mas supostamente vantajosas ofertas comprometem o dinheiro extra que geralmente já chega comprometido com dívidas acumuladas durante o ano - dívidas na maioria das vezes com serviços essenciais como contas de luz, gás, água, telefone e remédios adquiridos com cheques pré-datados: as doenças não esperam por dias financeiramente melhores.
É nesse período que a taxa de desemprego diminui e os governos (federal, estadual e municipal) costumam orgulhar-se como se o mérito fosse de suas administrações e não apenas por conta do período festivo que independe de qualquer interferência governamental. É festa e pronto.
A criação de novos empregos nessa época do ano é apenas mais uma ilusão de Natal. São empregos provisórios que deixam de existir assim que a festa termina. Até quando tudo nesse país terá que ser provisório?
Sósia da Angelina Jolie
Mais anzol no futebol do "Peixe"
por Eli Halfoun
Todo mundo sabe que independente do que aconteça nas partidas, fora de campo o futebol é um grande e lucrativo negócio, que atrai a atenção até de fortes bancos, pensando sempre nos bons resultados financeiros e não exatamente nos dos jogos. De olho nesse rentável negócio um grupo de empresários paulistas está de olho no Santos. São (ou se dizem) todos torcedores do “peixe” desde os tempos de Pelé. A proposta é criar um fundo de investimento para gerir o clube já a partir do ano que vem quando de saída seria criado também um Departamento de Futebol terceirizado para esse fundo sem nenhuma ingerência da direção do clube nessa área. Os empresários Roberto Setúbal (Itaú) e Fabio Barbosa (Santander) além do senador Aloísio Mercadante já apresentaram o projeto ao atual presidente do Santos, Marcelo Teixeira, que não mordeu a apetitosa isca e descartou a idéia: não quer ver o Santos no banco de jeito nenhum, até porque sabe que assim o peixe será fisgado pelo anzol da fritura econômica. E não quer o Santos frito e mal pago. Nem bem pago também.
Quando a idade é o limite da burrice
por Eli Halfoun
Não é preciso procurar muito para perceber que alguns dos melhores profissionais da Rede Globo, especialmente no elenco de novelas, estão no chamado bloco da terceira idade. Exemplos: Glória Menezes, Regina Duarte, Yoná Magalhães, Tarcísio Meira, Pedro Paulo Rangel, Antonio Fagundes, Stenio Garcia, Lima Duarte e muitos outros. Se nas novelas e em vários outros programas os artistas mais velhos são prestigiados, aplaudidos e respeitados o mesmo não acontece em outros setores. Agora mesmo a garota-propaganda (linda por sinal) Adriana Colin, que é sem dúvida e sem exagero uma das atrações do Domingão do Faustão recebeu cartão vermelho ou bilhete azul, como se dizia antigamente. Adriana, que foi Miss São Paulo em 1989 e segunda colocada no concurso Miss Brasil não dará mais o ar de sua graça no programa porque o Departamento Comercial a considera velha para continuar desempenhando a função de, digamos, “vender” produtos. É burrice: o fato de ser mais velha é um ponto positivo para o trabalho de Adriana, que por conta da idade e da experiência, lhe dá inegavelmente maior credibilidade. Mesmo assim o Departamento Comercial da Rede Globo sugeriu sua “dispensa”, palavra mais gentil para demissão e que desemprega do mesmo jeito. Não se sabe se a Rede Globo adotará a mesma e burra filosofia de trabalho (ou seria de desemprego?) em todos os programas. Se o fizer acabará tendo que exibir “Malhação” o dia inteiro. E aí será uma tortura.
Não é preciso procurar muito para perceber que alguns dos melhores profissionais da Rede Globo, especialmente no elenco de novelas, estão no chamado bloco da terceira idade. Exemplos: Glória Menezes, Regina Duarte, Yoná Magalhães, Tarcísio Meira, Pedro Paulo Rangel, Antonio Fagundes, Stenio Garcia, Lima Duarte e muitos outros. Se nas novelas e em vários outros programas os artistas mais velhos são prestigiados, aplaudidos e respeitados o mesmo não acontece em outros setores. Agora mesmo a garota-propaganda (linda por sinal) Adriana Colin, que é sem dúvida e sem exagero uma das atrações do Domingão do Faustão recebeu cartão vermelho ou bilhete azul, como se dizia antigamente. Adriana, que foi Miss São Paulo em 1989 e segunda colocada no concurso Miss Brasil não dará mais o ar de sua graça no programa porque o Departamento Comercial a considera velha para continuar desempenhando a função de, digamos, “vender” produtos. É burrice: o fato de ser mais velha é um ponto positivo para o trabalho de Adriana, que por conta da idade e da experiência, lhe dá inegavelmente maior credibilidade. Mesmo assim o Departamento Comercial da Rede Globo sugeriu sua “dispensa”, palavra mais gentil para demissão e que desemprega do mesmo jeito. Não se sabe se a Rede Globo adotará a mesma e burra filosofia de trabalho (ou seria de desemprego?) em todos os programas. Se o fizer acabará tendo que exibir “Malhação” o dia inteiro. E aí será uma tortura.
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