A partir da edição que está nas bancas dos Estados Unidos e no site da revista, Angelina Jolie estréia como a nova editora-contribuinte da Time. A primeira matéria é sobre famílias de refugiados do Sudão do Sul. A atriz e ativista é enviada especial do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.
"Quem vem à mente quando você imagina um refugiado? Você provavelmente não imagina um europeu. Mas se você fosse filho da Segunda Guerra Mundial e perguntasse a seus pais o que era um refugiado, eles provavelmente teriam descrito alguém da Europa. Mais de 40 milhões de europeus foram deslocados pela guerra. A Agência de Refugiados da ONU foi criada para eles. Nós esquecemos disso. A atitude de alguns dos líderes que proferem a mais dura retórica contra os refugiados hoje remete ao passado de países que já passaram por experiências trágicas de refugiados e foram ajudados pela comunidade internacional".
Ao primeiro sinal de conflito armado ou perseguição, a resposta humana natural é tentar tirar seus filhos do perigo. Ameaçadas por bombas, estupros em massa ou esquadrões de assassinato, as pessoas juntam o pouco que podem carregar e buscam segurança. Refugiados são pessoas que escolheram deixar um conflito. Eles puxam a si mesmos e suas famílias através da guerra, e freqüentemente ajudam a reconstruir seus países. Estas são qualidades a serem admiradas.
Por que então a palavra refugiado adquiriu conotações tão negativas em nossos tempos? Por que os políticos são eleitos com promessas de fechar as fronteiras e recusar os refugiados?"
Essa é abertura da reportagem de Angelina Jolie. Dá o que pensar nesses tempos de fanatismo neofascista.
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