por Niko Bolontrin Os contratos dos clubes brasileiros com as SAF (Sociedades Anônimas do Futebol) têm cláusulas que só virão a público se houver vazamentos, como aconteceu no Cruzeiro no episódio da inclusão posterior de bens imobiliários no contrato. Depois do clube mineiro e do Botafogo, o Vasco é o próximo a virar SAF. Muitos outros clubes estão observando esses três, que testam a transformação em empresas. O Cruzeiro mostrou que mesmo contratos assinados podem ser mudados se os cartolas assim o desejarem. No caso, envolveu passar o complexo Toca da Raposa para Ronaldo Fenômeno e o grupo que ele aparentemente representa. Nem isso está muito claro. O tuíte reproduzido na imagem acima e obviamente uma ironia. Pode-se acrescentar o Flamengo que se passar a empresa um dia se chamaria SAF de Regatas Flamengo. O Palmeiras não mudaria de nome: já é Sociedade Esportiva Palmeiras. E o Corinthians? Ficaria Sport SAF Corinthians Paulista. Em breve poderemos ter o primeiro clássico SAF X SAF, provavelmente Cruzeiro X Vasco na Segundona. Como estão baratinhas, as SAF poderão ser recebidas, caso o investidor tenha prejuízo ou queira botar sua grana em algo mais lucrativo. Um influencer rico, por exemplo, poderá comprar o Botafogo. No futuro, nada impedirá que um político do Centrão poderá adquirir, quem sabe, o Bahia; uma igreja neopentecostal com dinheiro sobrando compre o Bahia; um Rei Arthur faça uma oferta pelo Fluminense; o Veio de Havan transforme o Flamengo em uma das suas empresas. Os times brasileiros, que agora são chamados de "ativos financeiros" (jogadores também), vão mudar muito nos próximos anos. Que seja para melhor, que a bola resista, porque a era romântica já passou |
2 comentários:
O objetivo principal das SAF é ganhar dinheiro com venda de jogadores.
Talvez eu saiba, quem seja esse " Anônimo". Mais umas portagens dele, saberei com certeza quem é o "ANÔNIMO "
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