quinta-feira, 26 de maio de 2022

Publimemória: já ouviu falar em telegrama fonado?

 

O recado do Pato. Reprodução Machete



por Ed Sá

Manchete publicou esse anúncio nos anos 1970. O mundo era desacelerado, nem sonhava com mensagens imediatas de texto ou de áudio faiscando nos celulares. Os Correios anunciavam uma importante inovação. Você não precisava mais ir às agências "passar" um telegrama. Bastava pegar o telefone, aguardar o sinal (que poderia demorar vários minutos) discar para o número indicado e ditar sua mensagem a ser telegrafada. 

Telegrama da atriz Henriette Morineau para o Teatro do Estudante. 

No destino, um funcionário dos Correios recolhia a fita do telégrafo e colava o texto gomado em um formulário, o telegrama. Finalmente, o carteiro (o nome vem de cartas, também extintas) levava a mensagem ao endereço do destinatário. Um "eu te amo" do Pato Donald podia levar horas, um dia ou dois, para chegar a Margarida. E, sim, Telegram é hoje nome de uma rede social, mas os Correios ainda oferecem dois tipos de comunicação impressa para entregar na casa do destinatário: o telegrama e a e-carta enviados pela internet. 




2 comentários:

J.A.Barros disse...

Essa instituição pública, Correios, respeitada e honrada no mundo inteiro, no brasil é a pior e a mais desmoralizada, prestadora de serviço ao povo. Nas decaídas de 30 e 40, o carteiro - o funcionário que entregava as correspondência, casa por casa, nos bairros - está hoje sem prestígio e sem personalidade, nem cachorro o persegue mais, quando, no portão das casas, tentava entregar a correspondência

J.A.Barros disse...

Correção`..." Nas décadas de 30 e 40..."