Molotov |
Na Segunda Guerra, o exército polonês utilizou um dispositivo de ignição por impacto (éter etílico), tornando desnecessária a pré-ignição da arma. Este consistia na adição de ácido sulfúrico à mistura, que iria reagir, após a quebra da garrafa, com uma mistura de clorato de potássio e açúcar, cristalizada sobre um pano enrolado em torno da garrafa.
Em confrontos urbanos e guerrilha urbana são ainda utilizados outros tipos de misturas e dispositivos. O princípio de funcionamento básico da arma reside na dispersão química de líquido inflamável após o impacto num alvo ou no chão. A ignição não é imediata, dando tempo para que uma pequena parte do líquido evapore (éter etílico) o que provocará uma espécie de explosão de fraca potência, que pode ajudar à dispersão do restante líquido sobre uma área maior. O agente adicionado (sabão, detergente ou óleo) aumenta a aderência do combustível ao alvo.
A inovação ucraniana consiste em colocar no interior da garrafa pedacinhos de isopor em meio a óleo e gasolina, para aumentar o potencial incendiário do petardo.
A modelo, influencer e ex-atriz pornô libanesa Mia Khalifa causou polêmica no Twitter ao compartilhar uma ilustração com receita para a produção de um coquetel Molotov. A celebridade de 29 anos – que tem usado suas contas no Twitter e no Instagram para denunciar e criticar o ataque russo à Ucrânia – compartilhou a imagem com as instruções para fabricação da bomba caseira após o Ministério da Defesa da Ucrânia sugerir nas redes sociais que a população local fabrique e utilize coqueteis Molotov para combater o exército russo.
2 comentários:
O coquetel molotov não é eficiente em guerras convencionais. O atirador precisa se aproximar muito do alvo e fica exposto a tiros. É útil em protestos urbanos quando pode atingir veículos militares. É até possível que acertem tanques mas não serão importantes na defesa de Kiev infelizmente
No Rio, na ditadura, coqueteis molotov incendiaram vários carros da polícia, principalmente no mês mais violento da história das manifestações no Brasil, junho de 1968. Eram levados antes e escondidos em bueiros das ruas transversais da Av.Rio Branco.
Postar um comentário