quinta-feira, 17 de março de 2022

E o torcedor pensou que SAF era moleza


por Niko Bolontrin

O futebol brasileiro viveu a fase dos mecenas, ricos comerciantes e industriais que botavam dinheiro nos clubes. Teve em seguida a era dos cartolas "izpertos" que se eternizavam nas diretorias, eram apaixonados pelo futebol mas já não tão transparentes no caixa. Passará agora à fase das SAF e dos donos dos times, começando pelos quase falidos como Cruzeiro, Vasco, Botafogo e outros na fila do que imaginam ser o paraíso. Não é. Os compradores de times estão aí para fazer negócio e ganhar dinheiro. Claro que vão querer botar a mão no patrimônio dos clubes, seja o dos contratos dos jogadores, os lucros da formação e venda de atletas, os imóveis, centros de treinamento e estádios, patrocínios, direitos televisivos, prêmio, sedes etc. Querem porteira fechada. É o caso do Ronaldo Fenômeno no Cruzeiro. Começou "fofo", mas começa a jogar duro. E o Cruzeiro com a corda no pescoço dificilmente resistirá ao avanço do investidor. Esse modelo deverá predominar no Botafogo e no Vasco. A SAF não está pra brincadeira. O futuro comprovará.

2 comentários:

Jorjão disse...

Futebol brasileiro está tão atrasado que precisa de mudança. Não sei se a SAF vai resolver. O Vasco já entrou pelo cano em investimento do Bank of América há anos. Palmeiras teve a encrenca da Parmalat. Corinthians quebrou a cara com o tal de Karbichian ou parecido e Flamengo teve o fiasco de uma parceria estrangeira também.

Norões disse...

Essas transações são feitas em segredo. Surpresas vão aparecer em todas. Pros torcedores ninguém liga, mas nem todos os sócios sabem dos detalhes. Vão acabar em processo porque qualqeur sócio pode entrar na justiça. Aguardem